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diário de campo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Dayze Maria Carlet - 1397732
PORTFÓLIO
UTA A 2018
MÓDULO A – FASE I
São Miguel do Oeste - SC
2018
UM MENINO MUITO ESPECIAL!
Através da observação do aluno portador de necessidades especiais da E.E.B. Santa Rita- São Miguel do Oeste - SC; pude perceber o quanto ele é feliz com a permanência e a convivência na escola.
Os colegas o tratam com carinho e respeito, assegurando as condições de igualdade e liberdade dentro do ambiente escolar. O adolescente participa do 2º ANO do PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR – PROEMI da escola, ou seja, está totalmente habituado ao ritmo de Ensino Médio Integral da escola. Por esse motivo, ele possui 2 (duas) segundas professoras que o acompanham, sendo 1 no período matutino (todas as manhãs) e a outra durante 3 tardes.
É um adolescente curioso, risonho e brincalhão, sendo muito divertido em muitas situações. Gosta da escola, porém não consome o alimento oferecido pela mesma, pois só come o que a mãe faz ou manda para a escola.
Possui síndrome de down, o que limita consideravelmente seu aprendizado, porém, não limita a convivência, coisa que é bastante significativa com o adolescente em questão, pois, participa ativamente dos diferentes momentos da escola, como educação física, teatros, apresentações, entre outras.
Gosta de se sentir útil. É ativo e não se incomoda em realizar trabalhos em grupo. Também os demais colegas não o ignoram no grupo, sempre oferendo algo que ele possa realizar no trabalho. Por isso, essencial a participação da segunda professora. É ela que auxilia no manejo do trabalho do aluno.
Observando a convivência, e sabendo que o referido frequenta a escola regular desde os 11 anos, percebo que nesse caso, assegurou-se o direito inclusivo previsto em Lei.
 Sabe-se também, que existem outros casos, em que os pais devam procurar auxílio legal para que a Lei seja cumprida. Nessa mesma escola, pública, existem outros casos de alunos com deficiências, garantido o direito de inclusão e outros ainda não, onde a comunidade escolar tenta de todas as formas garantir o aprendizado, nem sempre alcançando êxito.
Nem sempre os profissionais da escola estão preparados para atender e auxiliar os alunos ditos especiais, mas percebo que na grande maioria dos casos estão dispostos a auxilia-los, o que já é um grande avanço na educação.
Há muito se fala em inclusão, mas ela só acontece na prática, quando a escola consegue de fato transformar a convivência do incluído com os ditos ‘normais’. Se esses não aceitarem o aluno incluído, a inclusão é inválida. O aluno especial deve de fato se sentir especial, amado, querido e incluído no ambiente escolar. Não deve perceber que é diferente. Ele está lá na escola para realizar o que a escola propõe. E esta, deverá se adequar também a existência dele.
Nosso aluno é amado. Percebem a sua falta e o incluem nas atividades da escola!

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