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Práticas contábeis e informatizadas aula 6 a 10

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Práticas contábeis e informatizadas / Aula 6 - Prática Informatizada — Setor Fiscal — Escrituração Fiscal — Operações com Mercadorias e Serviços Prestados
Setor fiscal
Com a classificação e o lançamento das notas fiscais de compras, vendas e prestação de serviços, o Setor Fiscal é responsável por toda a escrituração dos livros fiscais obrigatórios, apuração dos impostos e contribuições, bem como a emissão das respectivas guias de pagamento dentro dos prazos legais.
Também é responsável por atender as exigências do fisco em relação às obrigações acessórias de acordo com a atividade de cada empresa e pela emissão de requerimentos e documentos diversos.
Setor Fiscal — Operações com Mercadorias
Conceitos Básicos (FERRARI, 2013)
COMPRA
Ato pelo qual a empresa comercial adquire a propriedade sobre a mercadoria para revenda;
VENDA
Ato pelo qual uma empresa comercial revende suas mercadorias adquiridas de seus fornecedores, havendo assim transferência de propriedade do fornecedor ao cliente.
DEVOLUÇÃO
Ato pelo qual as mercadorias compradas retornam do cliente ao fornecedor, por estarem em desacordo com o pedido. No ato da devolução, é necessário que o cliente faça uma nota fiscal, a fim de acompanhar as mercadorias, havendo, portanto a incidência do ICMS, caso o comprador seja contribuinte do imposto.
ABATIMENTO
Se o cliente estiver insatisfeito com a mercadoria adquirida, por culpa do fornecedor, e não julgar necessário devolvê-la pode entrar em acordo com o fornecedor e exigir um abatimento, a fim de evitar a devolução.
Os fatos mais comuns que podem levar ao abatimento são:
• deterioração parcial do lote adquirido;
• perda de qualidade;
• divergência de especificações técnicas; 
• e atraso na entrega.
Tendo em vista que tal abatimento é posterior ao ato de venda, o mesmo não esteve e nem estará em nenhuma nota fiscal e, por conseguinte, não há ICMS no abatimento, visto que a mercadoria não circula.
DESCONTO INCONDICIONAL (COMERCIAL)
É aquele dado incondicionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que não depende das condições de pagamento, e sim em função de outros fatores, tais como grande quantidade adquirida, interesse promocional ou cliente preferencial. Tendo em vista que tal desconto é concedido no ato da venda das mercadorias, este aparece na nota fiscal.
Tal desconto não deve ser confundido com o desconto condicional (financeiro), isto é, aquele obtido em função do pagamento da duplicata antecipadamente do cliente ao fornecedor. Esse tipo de desconto, para a empresa que concedeu, é uma Despesa Financeira, e, para a empresa que obteve, uma Receita Financeira.
TRANSFERÊNCIA
É a movimentação de mercadorias entre estabelecimentos componentes da mesma empresa, tais como entre filiais. Visto que, na transferência, há circulação de mercadorias, deve-se fazer também nota fiscal e, consequentemente haverá incidência de ICMS.
NOTA FISCAL
Sempre que houver circulação de mercadorias, a qualquer título (vendas, devoluções, remessas para consignação, transferências etc.), deve ser emitida a nota fiscal.
Também para as empresas prestadoras de serviços, deve ser emitida a nota fiscal de prestação de serviços. No caso de empresas comerciais varejistas, estas, em substituição à nota fiscal, podem emitir o cupom fiscal, através de equipamento adequado, quando a mercadoria for retirada da empresa pelo próprio cliente, como ocorre com farmácias, mercearias, lanchonetes etc.
DUPLICATA
É um título de crédito comercial, usado em vendas a prazo. Recebe este nome (dupli), por possuir os mesmos dados principais da fatura. Quem emite a duplicata é o vendedor ou fornecedor e quem aceita a duplicata é o devedor.
FATURA
Não é um título de crédito, mas é um documento comercial que comprova a venda a prazo efetuada ao cliente, o qual pode englobar uma ou mais notas fiscais. A fatura deve ser emitida pelas empresas que realizam a venda de mercadorias a prazo superior a 30 dias.
Sua principal finalidade é informar ao cliente a relação de notas fiscais, para que o mesmo confira suas compras a prazo, e as datas em que deve realizar os pagamentos.
NOTA FISCAL FATURA
Pode ser usada quando se deseja evitar o trabalho do faturamento após a emissão das notas fiscais. Tal documento é ao mesmo tempo uma nota fiscal e uma fatura.
Fortes Fiscal
Para acessar o módulo de Departamento Fiscal do sistema, ao acessar o Fortes AC, na janela de logon, selecione o Subsistema: Setor Fiscal e, em Empresa: selecione a sua empresa já cadastrada.
Compras Brutas (CB)
Para uma empresa comercial, a formação do valor da compra se dará da seguinte forma:
Existem situações previstas em lei nas quais uma empresa comercial poderá estar sujeita à incidência não cumulativa do PIS/PASEP e da COFINS. Nesse caso, a fórmula anterior passará a ser apresentada assim:
Todos os gastos assumidos pela empresa comercial, para que as mercadorias adquiridas para revenda cheguem ao seu estabelecimento, devem integrar o custo das mercadorias compradas, tais como fretes, seguros e armazenagens.
No caso do frete, independentemente de ser cobrado pelo próprio fornecedor da mercadoria (incluído ou não na nota fiscal) ou por uma empresa transportadora, sobre ele deverá incidir ICMS, no caso em que o transporte seja interestadual ou intermunicipal. Se o transporte for dentro do município incidirá apenas o ISS.
Compras Líquidas (CL)
Deduções
• Devoluções de Compras;
• Abatimentos sobre Compras;
• Descontos Incondicionais (Comerciais) Obtidos.
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
É um documento digital emitido e armazenado eletronicamente, com o objetivo de documentar para fins fiscais uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, sendo validada pela Assinatura Digital do emitente.
Para fins de trânsito de mercadorias, será impressa em uma única via um DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), no qual constará a chave de acesso e um código de barras, que permitirá a qualquer pessoa acessar, via internet, a NF-e no ambiente da RFB ou na SEFAZ.
O contribuinte destinatário, receptor do DANFE, poderá utilizar as informações contidas nesse documento para escrituração da NR-e, e o contribuinte emissor da NF-e realizará a escrituração a partir das NF-e que emitiu.
Entradas
Notas Fiscais Eletrônicas
Clique no menu: Movimentos > Entradas, opção Notas Fiscais Eletrônicas. Após informar o estabelecimento e o período que deseja incluir a movimentação será exibida a tela a seguir:
Clique no botão Novo para incluir um novo lançamento de notas fiscais eletrônicas:
Cadastro de Remetente
Ao clicar em incluir remetente será aberta a tela de Participantes dos Documentos Fiscais:
Clique no botão Novo para incluir o cadastro de um novo participante.
Totais
ICMS e IPI
Vendas Brutas (VB)
O valor das vendas brutas corresponde ao valor original da operação. Assim, por exemplo, se uma empresa vender mercadorias no valor de $1.000, com ICMS de 18%, sendo concedido ao cliente um desconto de 20%, o valor das vendas brutas será de $1.000, sendo este o valor original da operação.
Vendas Líquidas (VL)
O valor das Vendas Líquidas (VL) é igual ao valor das Vendas Brutas (VB) menos as deduções:
VL = VB - Deduções
Deduções de Vendas:
• Vendas Canceladas;
• Abatimento sobre Vendas;
• Descontos Incondicionais Concedidos;
• Impostos s/ Vendas (ICMS / ISS);
• Contribuições Sociais s/ Vendas (PIS e COFINS).
Saídas
Notas Fiscais Eletrônicas.
Clique no menu: Movimentos > Saídas, opção Notas Fiscais Eletrônica. Será exibida a tela a seguir:
Clique no botão Novo para incluir um novo lançamento de notas fiscais eletrônicas:
Cadastro de Destinatário
Ao clicar em incluir destinatário será aberta a tela de Participantes dos Documentos Fiscais.
Clique no notão Novo para incluir o cadastro de um novo Participante.
Totais
Total: Informe o Valor Total da NF
ICMS e IPI
Tributos Federais
Receita Tributável: Preenchimento automático.Serviços Brutos (SB)
O valor dos serviços brutos corresponde ao valor original da operação.
Serviços Líquidos (SL)
O valor dos Serviços Líquidos (SL) é igual ao valor dos Serviços Brutos (SB) menos as deduções:
Deduções de Serviços
• Serviços Cancelados;
• Descontos Incondicionais Concedidos;
• Impostos s/ Serviços (ISS);
• Contribuições Sociais s/ Serviços (PIS e COFINS).
Serviços prestados
Cadastros
Atividade (ISS)
Clique no menu Cadastros, opção Atividade (ISS), para que seja exibida a figura a seguir:
Clique no botão Novo para incluir o cadastro de uma nova atividade ISS.
Ao realizar esse cadastro, devemos atentar para as informações:
Código Padrão: Código da atividade do serviço de acordo com o cadastro da prefeitura. Caso esteja com uma numeração diferente, não será possível a importação das notas de serviços eletrônicas;
Serviço (Simples Nacional): Caso a atividade participe do Simples Nacional, selecione o anexo referente;
Apuração PIS/COFINS: Informar somente quando no cadastro do histórico da empresa a opção “PIS/COFINS Cumulativo e Não Cumulativo” estiver selecionada;
Indicador de Contribuição Previdenciária: Caso a atividade faça parte da Desoneração da Folha de pagamentos conforme a Lei 12546/2011, informe o código referente para que essa informação possa ser gerada no arquivo do SPED Contribuições;
Serviços (ISS)
Clique no menu Cadastros, opção Serviços (ISS), para que seja exibida a figura a seguir:
Clique no botão Novo para incluir o cadastro de um novo Serviço de ISS.
Esse cadastro serve para que, posteriormente, possamos escriturar os documentos de serviços tomados (entradas) e prestados (saídas).
Nesse cadastro, deve-se atentar para os campos:
Apuração PIS/COFINS: Informar somente quando no cadastro do histórico da empresa a opção “PIS/COFINS Cumulativo e Não Cumulativo” estiver selecionada;
Indicador de Contribuição Previdenciária: Caso a atividade faça parte da Desoneração da Folha de pagamentos conforme a Lei 12546/2011, informe o código referente para que essa informação possa ser gerada no arquivo do SPED Contribuições;
Detalhamento das Receitas - Pessoas Jurídicas referenciadas: Caso a empresa seja uma entidade financeira ou equiparada, informar o código da receita referente ao serviço prestado;
CST Padrão (Saídas): Informar o CST referente a PIS/COFINS para que seja preenchido na importação das notas de serviços eletrônicas via XML.
CST Padrão (Entradas): Informar o CST referente a PIS/COFINS para que seja preenchido na importação das notas de serviços eletrônicas via XML.
Notas Fiscais de Serviço Eletrônico
Clique no menu: Movimentos > Saídas, opção Notas Fiscais de Serviço Eletrônico. Será exibida a tela a seguir:
Clique no botão Novo para incluir um novo lançamento de notas fiscais eletrônicas:
Cadastro de Tomador
Ao clicar em incluir tomador será aberta a tela de Participantes dos Documentos Fiscais.
Clique no botão Novo para incluir o cadastro de um novo Participante.
ISS
Serviço: Informar o código do serviço que deverá estar cadastrado no menu de Cadastros — Serviços (ISS);
Código da Obra: Somente habilitado à atividade da empresa fora do ramo de construção civil;
Tributação: Informe a tributação do ISS para que seja calculado ou não o imposto. A tributação será habilitada conforme a necessidade de cada município;
Alíq. %: Será habilitada de acordo com a tributação selecionada;
ISS: O sistema calculará o valor do imposto automaticamente;
CST (COFINS/PIS): No lançamento de um documento de saída, o campo CST será habilitado quando a tributação da mesma for Cumulativa ou Não Cumulativa;
Natureza da Receita PIS/COFINS: Informar a natureza da receita, quando utilizado o CST 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, ou 09.
Tributos Federais
Relatórios
Os Livros fiscais são aqueles exigidos pelo fisco, para controle de tributos, através de legislação específica.
Livro de Entrada de Mercadorias — Modelo 1 ou 1A
O Livro de Registro de Entradas é obrigatório para todas as empresas comerciais e industriais, com o objetivo de registrar as notas fiscais de entradas, destacando-se o ICMS incidente, a qualquer título, de produtos e mercadorias do estabelecimento.
As empresas comerciais irão utilizar o modelo 1A e as industriais o modelo 1, com destaque do IPI e ICMS sobre as entradas no mesmo livro.
Registro de Entradas
Clique no menu Relatórios > Livros Fiscais, opção Registro de Entradas, para que seja exibida a figura a seguir:
Atenção
Clique e veja um exemplo de registro.
Livro Registro de Saídas — Modelo 2 ou 2A
O Livro Registro de Saídas é obrigatório para todas as empresas comerciais e industriais, com o objetivo de registrar as notas fiscais de saídas, destacando-se o ICMS incidente pelas saídas, a qualquer título, de produtos e mercadorias do estabelecimento.
As empresas comerciais irão utilizar o modelo 2A e as industriais o modelo 2, com destaque do IPI e ICMS sobre as saídas no mesmo livro.
Registro de Saídas
Clique no menu Relatórios > Livros Fiscais, opção Registro de Saídas, para que seja exibida a figura a seguir:
Atenção
Clique e veja um exemplo de registro.
Registro de Apuração do ICMS
Clique no menu Relatórios > Livros Fiscais, opção Registro de Apuração do ICMS, para que seja exibida a figura a seguir:
Atenção
Clique e veja um exemplo de registro.
Livro Registro dos Serviços Prestados
O Livro Registro dos Serviços Prestados é destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS.
Registro de Prestação de Serviços
Clique no menu Relatórios > Livros Fiscais, opção Registro de Prestação de Serviços, para que seja exibida a figura a seguir:
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 7 - Prática Informatizada — Setor Fiscal – escrituração (apuração dos tributos municipais, estaduais e federais)
Tributos municipais
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) – de competência dos Municípios – está previsto no artigo 156, inciso III, da Constituição Federal e na Lei Complementar nº 116/2003.
Seu fato gerador é a prestação de serviços, cujo contribuinte é aquele que os realiza (prestador).
O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou – na falta deste – no lugar de seu domicílio, EXCETO nas hipóteses previstas nos itens I a XXII do artigo 3º da Lei Complementar nº 116/2003, quando o imposto será devido no local da prestação do serviço.
A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo artigo 8º, inciso II, da mesma lei.
A imagem a seguir apresenta o demonstrativo de cálculo desse imposto:
Guia de pagamento (ISS)
O recolhimento do ISS é feito para a Prefeitura Municipal por meio de guia específica.
No caso de empresas que optam pelo Simples Nacional, o ISS é recolhido na própria guia – Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) – junto com os demais tributos.
Atualmente, a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é uma realidade e, em quase todos os municípios, já se tornou obrigatória.
O recolhimento do ISS referente às NFS-e deve ser feito exclusivamente por meio de documento de arrecadação emitido pelo site da NFS-e do município. Assim, a partir da emissão da primeira NFS-e, a guia ficará disponível para expedição.
Exemplo:
Tributos estaduais
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – de competência dos Estados – está previsto no artigo 155, inciso II, da Constituição Federal e na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir) – alterada, posteriormente, pelas Leis Complementares.
A partir dessa lei geral, cada estado institui o tributo por alíquota, que é regulamentada via decreto, denominado regulamento do ICMS.
O principal fato gerador para a incidência do ICMS é a circulação de mercadorias, mesmo que se tenha iniciado no exterior.
O contribuinte é qualquer pessoa (Física ou Jurídica) que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial,operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, e de comunicação.
O imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação, com o montante cobrado nas operações de entradas pelo mesmo ou por outro estado.
Demonstrativo de cálculo (ICMS Normal)
Para apresentar este demonstrativo, clique no menu Relatórios > ICMS e escolha a opção ICMS Normal (Demonstrativo de Cálculo).
Logo, esta tela será exibida:
Em seguida, preencha os campos, a saber:
 Estabelecimento – informe-o;
 Mês/Ano – indique a data a ser visualizada;
 Período – este é preenchido automaticamente, conforme a apuração informada no Histórico do Estabelecimento.
Exemplo:
Impostos não cumulativos
Atualmente, pela Constituição Federal, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o ICMS são os únicos impostos não cumulativos por essência, ou seja, o montante cobrado nas operações de vendas é compensado pelas operações de compra.
Em outras palavras, as empresas contribuintes dos referidos impostos tornam-se devedoras do Estado (no caso do ICMS) ou da União (no caso do IPI).
Além disso, ao adquirirem mercadorias para revenda (empresas comerciais) ou matérias-primas para a fabricação de produtos (empresas industriais), elas obtêm crédito contra o Estado (no caso do ICMS) ou contra a União (no caso do IPI).
Vamos entender melhor a questão?
Suponhamos que uma empresa comercial realize as seguintes operações no mesmo mês:
 Venda de mercadorias
 Cobrança para os clientes = R$ 9.500 de ICMS (ICMS a recolher);
 Compra de mercadorias
 Pagamento aos fornecedores = R$ 5.700 de ICMS (ICMS a recuperar).
Nesse caso, a empresa terá com o Estado um débito de R$ 3.800 (ICMS a recolher). Esse valor deve ser recolhido no mês subsequente.
Agora, vamos imaginar o contrário – a mesma empresa realiza as seguintes operações:
 Venda de mercadorias
 Cobrança para os clientes = R$ 5.800 de ICMS (ICMS a recolher);
 Compra de mercadorias
 Pagamento aos fornecedores = R$ 6.200 de ICMS (ICMS a recuperar).
Se não houver saldo do mês anterior a compensar, a empresa terá um saldo de R$ 400 (ICMS a recuperar – crédito contra o Estado). Esse valor deve ser compensado com o ICMS a recolher no mês subsequente.
Pela legislação atual, o ICMS é um imposto por dentro e o IPI, por fora. Afinal, o primeiro já está embutido no valor da operação, mas o segundo não.
Vejamos...
Exemplo:
Suponhamos que uma empresa realize a operação de compra de mercadorias para revenda, onde:
        Valor de compra = R$ 30.000;
 ICMS = 19% → R$ 5.700 já embutidos no valor de compra;
 IPI = 10% → R$ 3.000 não embutidos no valor de compra;
 Total da Nota Fiscal (NF) = R$ 33.000.
Como a empresa comercial cobra apenas ICMS na venda de suas mercadorias, ela é contribuinte desse imposto, mas não do IPI. Dessa forma, a empresa só recuperará o ICMS (ICMS a recuperar = R$ 5.700). O IPI não recuperável se tornará um custo da mercadoria comprada.
Guia de pagamento (ICMS)
O recolhimento do ICMS é feito para a Secretaria de Fazenda Estadual por meio de guia específica.
No caso de empresas que optam pelo Simples Nacional, o ICMS é recolhido na própria guia (DAS) junto com os demais tributos.
Com o objetivo de otimizar a forma de preenchimento do documento de arrecadação, as Secretarias de Fazenda dos estados têm desenvolvido portais de pagamentos para emissão online da guia nos próprios sites.
Exemplo:
Tributos federais
Entre estes tributos, estão o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP), e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) – cumulativos e não cumulativos.
Excluídas as exceções, por regra geral, somente as Pessoas Jurídicas tributadas pelo LUCRO REAL (anual ou trimestral) estão sujeitas à incidência do PIS/PASEP e da COFINS não cumulativos.
Em outras palavras, as Pessoas Jurídicas que optam pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Presumido sempre estarão sujeitas ao recolhimento dos referidos tributos com base no regime cumulativo.
Regime cumulativo
Este é o regime em que não há valor a recuperar dos tributos – somente a recolher. A alíquota incide sobre a receita bruta, que, atualmente, é interpretada como aquela auferida na atividade-fim de uma empresa.
Dessa forma, as receitas tributáveis são aquelas decorrentes das operações normais do negócio (atividades-fim).
Vamos entender melhor esse regime?
Exemplo:
Suponhamos que uma empresa comercial tenha obtido em determinado mês as seguintes receitas:
 Vendas de mercadorias → receita = R$ 50.000;
 Serviços → receita = R$ 10.000;
 Aluguéis → receita = R$ 30.000;
 Valor da base de cálculo = R$ 60.000.
Havendo descontos incondicionais, vendas canceladas, devoluções de vendas e abatimentos sobre vendas, esses itens devem ser excluídos da receita bruta para fins de cálculo do PIS/PASEP e, também, da COFINS.
Regime não cumulativo
Este é o regime em que pode haver valores a recuperar dos tributos sobre compras e serviços contratados, os quais serão compensados com os valores a recolher dos tributos.
A alíquota também incide sobre a receita bruta, excluídas desta as mesmas deduções descritas no regime cumulativo, quais sejam:
 Descontos incondicionais;
 Vendas canceladas;
 Devoluções de vendas;
 Abatimentos sobre vendas.
A tabela a seguir apresenta as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS:
No sistema não cumulativo, tais tributos podem gerar créditos a compensar em relação a:
 Bens adquiridos para revenda;
 Bens e serviços utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção de bens ou produtos destinados à venda;
 Energia elétrica consumida pelo estabelecimento;
 Aluguéis pagos a Pessoas Jurídicas utilizados na atividade da empresa;
 Depreciação ou amortização de máquinas, de equipamentos, de imóveis e de outros bens adquiridos para a produção ou prestação de serviços.
O crédito será determinado pela aplicação da alíquota de 1,65% (no caso do PIS/PASEP) e de 7,6% (no caso da COFINS).
Vejamos...
Exemplo:
Suponhamos que uma empresa comercial – sujeita à tributação do PIS e da COFINS pelo regime não cumulativo – adquira, a prazo e para revenda, mercadorias de uma empresa industrial, onde:
 Valor de compra = R$ 30.000,00;
 ICMS = 19%;
 IPI = 10%;
 PIS = 1,65%;
 COFINS = 7,6%.
Nesse caso, a empresa comercial terá os seguintes valores a compensar:
Perceba que, por se tratar de uma empresa comercial, o valor do IPI passa a compor o custo das mercadorias adquiridas, fazendo parte, portanto, da base de cálculo dos créditos de PIS e de COFINS.
Agora, vamos imaginar que essa empresa realiza no mesmo mês:
 Vendas → valor = R$ 50.000;
 Prestação de serviços → valor = R$ 10.000.
Nesse caso, ela terá os seguintes valores a recolher:
Retenções sobre a prestação de serviços
O artigo 30 da lei nº 10.833/2003 determina que os pagamentos efetuados pelas Pessoas Jurídicas a outras Pessoas Jurídicas de direito privado – devido à prestação de alguns serviços e à remuneração de serviços profissionais – estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP.
O valor dessas contribuições – de que trata o dispositivo em questão – será definido mediante a aplicação, sobre o montante a ser pago, do percentual correspondente à soma de suas alíquotas, ou seja:
Vamos entender melhor esse cálculo...
Exemplo:
Se uma empresa presta serviços no valor de R$ 10.000, sofrerá as seguintes retenções:
 CSLL a recuperar = R$ 100;
 COFINS a recuperar = R$ 300;
 PIS a recuperar = R$ 65.
Demonstrativo de cálculo (COFINS, PIS, CSLL, IRPJ)
Para apresentar este demonstrativo, clique no menu Relatórios > Tributos Federais e escolha as opções COFINS, PIS, CSL, IRPJ (Demonstrativo de Cálculo).
Logo, esta tela será exibida:
Atenção
Clique para ver um exemplo.
Guia de pagamento (DARF)
Osrecolhimentos dos tributos federais ocorrem por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).
Para realizá-los, clique no menu Relatórios > DARF e escolha a opção DARF. Logo, esta tela será exibida:
Em seguida, preencha os campos, a saber:
 Data Final do Período-Base – informe-a;
 Tributos – selecione os tributos que deseja emitir.
Na tela seguinte, indique a data do vencimento e do pagamento dos tributos, e selecione o botão Avançar para que o sistema possa emitir os DARF’s.
Todos os dados desses documentos são preenchidos, de forma automática, pelo sistema, com base no cadastro e na apuração dos tributos devidamente informados anteriormente.
Atenção
Clique para ver uns exemplos.
Atividades
1. O tributo de competência dos Municípios, que tem como fato gerador a prestação de serviços, é denominado:
Programa de Integração Social (PIS)
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
Corrigir
2. O tributo de competência dos Estados, cujo principal fato gerador é a circulação de mercadorias, é denominado:
Programa de Integração Social (PIS)
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
Corrigir
3. Considere que uma empresa comercial contribuinte do ICMS tenha realizado no mesmo mês:
Compras
   Valor = R$ 10.000,00;
   ICMS = R$ 1.800,00.
Vendas
   Valor = R$ 15.000,00;
   ICMS = R$ 2.700,00.
Se no mês anterior, essa empresa apresentava um saldo de ICMS a recuperar de R$ 200,00, o saldo de ICMS para o mêsserá de:
R$ 900,00 a recolher.
R$ 700,00 a recolher.
R$ 900,00 a recuperar.
R$ 700,00 a recuperar.
R$ 1.000,00 a recolher.
Corrigir
4. De acordo com a legislação vigente em relação à incidência do PIS e da COFINS não cumulativos, podemos afirmar que:
As Pessoas Jurídicas que optam pelo Lucro Real sempre estarão sujeitas ao recolhimento dos referidos tributos com base no regime cumulativo.
As Pessoas Jurídicas tributadas pelo Simples Nacional poderão optar pelo recolhimento dos referidos tributos com base no regime não cumulativo ou cumulativo.
Somente as Pessoas Jurídicas tributadas pelo Lucro Presumido poderão optar pelo recolhimento dos referidos tributos com base no regime não cumulativo ou cumulativo.
As Pessoas Jurídicas que optam pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Presumido estarão sujeitas ao recolhimento dos referidos tributos com base no regime não cumulativo.
Somente as Pessoas Jurídicas tributadas pelo Lucro Real (anual ou trimestral) estão sujeitas à incidência do PIS/PASEP e da COFINS não cumulativos.
Corrigir
5. Uma empresa que opta pelo Lucro Real anual realizou em determinado mês:
Compras de mercadorias para revenda → valor = R$ 10.000,00;
Vendas de mercadorias → valor = R$ 15.000,00.
Sabendo que as alíquotas de PIS e de COFINS são, respectivamente, 1,65% e 7,6%, podemos afirmar que, para o referido mês, a empresa terá o saldo de:
R$ 82,50 de PIS a recolher.
R$ 247,50 de PIS a recolher.
R$ 82,50 de PIS a recuperar.
R$ 380,00 de COFINS a recuperar.
R$ 1.140,00 de COFINS a recolher.
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 8 - Setor Contábil – elaboração do plano de contas
Função do setor Contábil
A função do setor Contábil é classificar e escriturar todos os fatos administrativos realizados pelas empresas – entre eles as operações feitas pelos Departamentos Pessoal e Fiscal.
Por meio desses lançamentos, elaboramos as demonstrações contábeis – consideradas de suma importância não só pela exigência legal, mas, principalmente, para a tomada de decisões.
De acordo com a legislação:
Código Civil
“Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.”
Decreto-lei nº 486/1969
“Art. 1º Todo comerciante [Pessoa Jurídica] é obrigado a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados [...].”
Com o passar dos anos, a Contabilidade tem sofrido mudanças significativas não só quanto aos aspectos legais mas também em suas práticas. Afinal, não se admitem mais os antigos métodos de escrituração contábil – aqueles realizados à mão.
Essa evolução advém da própria necessidade do mercado de receber informações cada vez mais íntegras e tempestivas para a tomada de decisões.
De forma progressiva, as empresas lançam mão da tecnologia para auxiliar seus gestores no processo decisório e na elaboração de planos estratégicos. Entre várias alterações, vimos, claramente, a necessidade de utilização dos sistemas informatizados de contabilidade.
Além disso, basicamente, todas as obrigações acessórias das entidades podem ser cumpridas por meio de programas de processamento de dados, que tratam as informações e as remetem ao órgão competente.
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) já é uma realidade e começa a ocorrer em grande escala, levando à substituição gradual do papel pela informação eletrônica, por meio da Escrituração Contábil Digital (ECD) e da Escrituração Fiscal Digital (EFD), com a inclusão do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-LALUR), por exemplo.
Fortes Contábil
Conecte-se com o Fortes AC e acesse o módulo de Departamento Contábil do sistema. Para isso, siga estes passos:
1. Na janela de logon – selecione o subsistema Setor Contábil;
2. Em Empresa – selecione uma entidade já cadastrada.
Lançamento contábil
Este é o meio pelo qual se processa a escrituração contábil, mediante documentos que comprovem a legitimidade da operação – Notas Fiscais, contratos etc.
Seus elementos essenciais são:
1. Local e data da ocorrência do fato;
2. Conta a ser debitada;
3. Conta a ser creditada;
4. Histórico;
5. Valor.
Vejamos alguns exemplos de lançamentos contábeis...
Exemplo 1 (escrituração manual)
• Local e data → Niterói, 9 de junho de 2016;
• Conta devedora → Veículos;
• Conta credora → Caixa;
• Histórico → NF 1978 da WF Comercial Ltda. referente a um automóvel da marca WBF (ano 2016)
• Valor = R$ 100.000,00.
Exemplo 2 (sistema informatizado)
Observe que os cinco elementos essenciais estão presentes em ambos os exemplos, mas, no lançamento do sistema informatizado de contabilidade, utilizamos um código numérico no lugar da descrição das contas devedora e credora.
Esse código faz parte do que chamamos de plano de contas.
Exemplo
1.01.01.01 Caixa
De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, em sua resolução CFC nº 1.418/2012:
“O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado considerando-se as especificidades e natureza das operações realizadas, bem como deve contemplar as necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais”.
Esse plano de contas deve conter, no mínimo, quatro níveis:
• 1º dígito – grupo do sistema patrimonial ou de resultado;
• 2º dígito – grupo do sistema a que pertence;
• 3º dígito – subgrupo;
• 4º dígito – conta principal.
Assim, teríamos:
1. Ativo                                      →      Nível 1 – conta sintética
1.01 Ativo Circulante              →      Nível 2 – conta sintética
1.01.01 Disponibilidades       →      Nível 3 – conta sintética
1.01.01.01 Caixa                     →      Nível 4 – conta analítica
1.01.01.02 Banco A                →      Nível 4 – conta analítica
Atenção
Clique para ver um exemplo.
Classificação das contas
As contas contábeis dividem-se em dois grandes grupos:
As contas do ativo e do passivo, por sua vez, são subdivididas da seguinte forma:
Cada empresa deve elaborarseu próprio plano de contas, de acordo com seu porte, seu ramo de atividade e suas particularidades.
Para ilustrar, na elaboração do plano de contas de uma empresa comercial, há apenas o estoque de mercadorias para revenda.
Já em uma empresa industrial, o plano de contas deve apresentar:
• Estoques de matéria-prima;
• Produtos em elaboração;
• Produtos acabados.
Por mais que exista uma padronização estrutural dos planos de contas dentro de grupos de empresas da mesma atividade, há planos distintos em cada uma delas.
As indústrias, por exemplo, podem conter planos de contas com alguma semelhança em termos de estrutura, mas, quando comparados, verificamos que tais planos são diferentes entre si em muitos aspectos.
Basicamente, o que determina a maior ou menor quantidade de dados em um plano de contas é a necessidade de informação de seus usuários.
Plano de Contas (Fortes Contábil)
Nesta ferramenta, é possível cadastrar o plano de contas que contém todas aquelas utilizadas nos lançamentos, obedecendo à hierarquia das contas mais sintéticas para as analíticas.
Para isso, clique no menu Cadastros e selecione a opção Plano de Contas. Logo, aparecerá a seguinte tela:
Já para criar uma nova conta no plano de contas (Plano de Contas [inclusão]), basta clicar em Novo. Logo, abrirá este submenu:
Preencha seus campos da seguinte forma:
Atenção
Para saber mais sobre o cadastro do plano de contas, assista ao vídeo da Fortes Informática.
Plano de Contas Referencial
Vimos que cada empresa adota seu plano de contas de acordo com suas necessidades.
Com a finalidade de padronizar em um único modelo os vários planos de contas utilizados pelas empresas no Brasil, a Receita Federal criou, por meio do SPED, um plano de contas padrão: Plano de Contas Referencial.
Assim, ao receber os dados pelas empresas com base na ECD e na ECF, a Receita Federal poderá ter acesso às informações contábeis e fiscais dentro de um mesmo padrão.
O Plano de Contas Referencial tem como objetivo estabelecer uma relação (DE > PARA) entre as contas analíticas do plano de contas da empresa e um modelo.
Na verdade, a Receita Federal instituiu Planos de Contas Referenciais segregados, de acordo com o tipo de entidade – Pessoas Jurídicas em geral, instituições financeiras ou entidades imunes/isentas – e com o regime de tributação.
Para facilitar o entendimento, veja, a seguir, alguns exemplos de relacionamentos de contas:
1. Conta do plano de contas da empresa e conta do plano referencial
Observe que este é o caso mais simples, em que há apenas uma conta da empresa relacionada com uma conta da Receita Federal.
2. Várias contas do plano de contas da empresa e conta do plano referencial
Neste caso, há mais de uma conta do plano empresarial relacionada com apenas uma conta do plano referencial. Essa situação também é bastante comum, uma vez que o Plano de Contas Referencial da RFB apresenta menor detalhamento de contas.
Exercícios
1. Com o passar dos anos, a contabilidade tem sofrido mudanças significativas, não só quanto aos aspectos legais, mas também em suas práticas. Em relação a Escrituração Contábil podemos dizer que:
De acordo com o Código Civil as micro empresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) estão dispensadas da escrituração contábil, pois para empresas deste porte não há necessidade de informação contábil.
Por não existirem dispositivos legais que determinem a obrigatoriedade de elaboração da escrituração contábil, esta se torna facultativa por parte das empresas independente do porte, enquadramento tributário ou situação fiscal.
A obrigatoriedade de escrituração contábil regular irá depender do porte, enquadramento tributário ou situação fiscal da entidade, uma vez que o objetivo da escrituração é apenas atender ao Fisco.
O Sped - Sistema Público de Escrituração Digital já é uma realidade e começa a ocorrer em grande escala, levando à substituição gradual do papel pela informação eletrônica.
Apesar da necessidade do mercado em receber informações cada vez mais integras e tempestivas para a tomada de decisões, a contabilidade nos dias atuais, não carece de sistemas informatizados para atender a essa demanda dos seus usuários.
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2. O Lançamento é o meio pelo qual se processa a escrituração contábil, mediante documentos que comprovem a legitimidade da operação. São elementos essenciais para realização do lançamento contábil:
Data, Conta Devedora, Conta Credora, Histórico e Valor.
Apenas a Data, Conta Devedora e Conta Credora.
Data, Conta Devedora, Conta Credora, Histórico, Valor em moeda nacional e Valor em moeda estrangeira.
Data, Conta Devedora, Conta Credora, Valor em moeda nacional e Valor em moeda estrangeira.
Apenas Conta Devedora, Conta Credora e Valor.
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3. Todos os acontecimentos que fazem parte do dia a dia da empresa são registrados pela contabilidade por meio de contas. Observe o trecho da estrutura de um plano de contas com 5 níveis e responda:
1 Ativo
1.01 Ativo Circulante
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa
1.01.01.01 Caixa Geral
1.01.01.01.01 Caixa
São contas sintéticas e, portanto não recebem lançamentos:
Ativo / Ativo Circulante / Caixa e Equivalentes de Caixa / Caixa
Ativo / Ativo Circulante / Caixa e Equivalentes de Caixa / Caixa Geral
Ativo Circulante / Caixa e Equivalentes de Caixa / Caixa Geral / Caixa
Caixa e Equivalentes de Caixa / Caixa Geral / Caixa
Caixa Geral / Caixa
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4. Todos os acontecimentos que fazem parte do dia a dia da empresa são registrados pela contabilidade por meio de contas. Observe o trecho da estrutura de um plano de contas com 5 níveis e responda:
1 Ativo
1.01 Ativo Circulante
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa
1.01.01.01 Caixa Geral
1.01.01.01.01 Caixa
Apenas as contas analíticas recebem lançamentos. De acordo com o trecho do plano de contas acima a conta analítica é a conta:
do Nível 1: Ativo
do Nível 2: Ativo Circulante
do Nível 3: Caixa e Equivalentes de Caixa
do Nível 4: Caixa Geral
do Nível 5: Caixa
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5. As contas de um plano de contas devem ser agrupadas de acordo com a estrutura estabelecida pela Lei 6.404/1976 e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Assinale a afirmativa correta quanto à classificação das contas do plano de contas conforme essas normas:
As contas patrimoniais atenderão a estrutura do Balanço Patrimonial, sendo assim os códigos de classificação das contas do Ativo iniciarão com o número 2.
As contas patrimoniais atenderão a estrutura do Balanço Patrimonial, sendo assim os códigos de classificação das contas do Passivo iniciarão com o número 1.
Atendendo a estrutura do Balanço Patrimonial as contas do Ativo serão divididas em dois grupos: Ativo Circulante com o código de classificação 1.01 e Ativo Não-Circulante com o código de classificação 1.02.
Atendendo a estrutura do Balanço Patrimonial as contas do Passivo serão divididas em três grupos: Passivo Circulante com o código de classificação 1.01, Passivo Não-Circulante com o código de classificação 1.02 e Patrimônio Líquido com o código de classificação 1.03.
Visando atender as necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais o plano de contas deverá conter no mínimo 3(três) níveis.
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Práticas contábeis e informatizadas / Aula 9 - Setor Contábil – classificação e escrituração
Lançamentos contábeis de constituição de uma empresa
Capital social
O investimento efetuado na companhia pelos acionistas é representado pelo capital social.
Este abrange não só as parcelas entregues pelos acionistas como também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, se incorporam ao capital social, representando uma espécie de renúncia a sua distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens. [Lucros a que os sócios renunciaram e incorporaram como capital]. (MARTINS; GELBCKE; IUDÍCIBUS, 2013)
O artigo 997, inciso III, do Código Civil estabelece que o Contrato Social devaobrigatoriamente ser formado por um capital social determinado, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Contudo, não existe nenhuma previsão legal de forma geral de um capital social mínimo para a constituição da sociedade, isso porque vai depender da atividade exercida por cada sociedade, cabendo aos sócios sua estipulação, desde que o capital social seja condizente com a atividade desenvolvida.
Tanto na constituição da sociedade como em posteriores aumentos de capital, pode haver integralização de capital mediante a entrega de bens de qualquer espécie (móveis e imóveis, corpóreos e incorpóreos), desde que possam ser avaliados em dinheiro. Isso porque, o valor do capital social no Contrato Social deve ser expresso em moeda corrente.
Vale destacar, que, enquanto a transferência de bens móveis ao capital social da empresa completa-se pela simples tradição (entrega), na transferência de bens imóveis, a lei exige, como substância do ato, a transcrição do título no Registro de Imóveis.
Capital realizado
O valor que deve constar do Patrimônio Líquido no subgrupo de capital é o do capital realizado, ou seja, o total efetivamente integralizado pelos acionistas.
O artigo 182 da lei nº 6.404/1976 estabelece que “a conta do capital social discriminará o montante subscrito, e, por dedução, a parcela ainda não realizada”.
Capital subscrito
O capital subscrito é o valor de todas as ações ou quotas do capital fixado no estatuto ou Contrato Social em que os acionistas ou sócios assumiram o compromisso de realizar. A subscrição é o ato através do qual o interessado formaliza a sua vontade de adquirir um valor mobiliário.
Dessa forma, empresa deve ter a conta de capital subscrito e a conta devedora de capital a integralizar, sendo que o líquido entre ambas representa o capital realizado.
O esquema de contabilização deve ser, portanto, como segue:
Na subscrição feita pelos sócios ou acionistas...
Na integralização pelos sócios ou acionistas, que pode ser em dinheiro ou em bens...
Nesse exemplo, a classificação no Balanço é como segue:
O documento que servirá de base para o lançamento contábil de subscrição e integralização do capital social é o Contrato Social ou Estatuto Social (S/A) em sua cláusula específica.
Atenção
Clique para ver um exemplo.
Despesas pré-operacionais
Caracterizam-se como despesas pré-operacionais as despesas necessárias, consideradas indispensáveis à implantação e organização, pagas ou incorridas pela pessoa jurídica anteriormente ao início de suas operações sociais.
As despesas de organização compreendem, apenas, aqueles custos e gastos incorridos para a formação da entidade, isto é, para que a entidade esteja jurídica e efetivamente em condições de existir.
Normalmente, essas despesas incluem itens, tais como honorários profissionais para a elaboração dos contratos ou estatutos, despesas de legalização desses documentos e custos dos primeiros registros oficiais da empresa e respectiva legalização.
Em conformidade com a lei nº 11.638/2007 e com a Medida Provisória (MP) nº 449/2008, as empresas devem, a partir de 05/12/08, realizar os registros contábeis dos referidos gastos, em contas de resultado como despesa do período.
Como a grande maioria desses gastos ocorrem antes da empresa estar em funcionamento, os pagamentos são realizados com recursos dos sócios.
Após a integralização do capital tendo a empresa recursos próprios, efetua-se a prestação de contas do valor total reembolsado, devolvendo ao sócio, por meio de cheque nominal ou pagamento em dinheiro.
Sendo assim, o registro contábil a ser realizado pelo reconhecimento das despesas pré-operacionais na data do reembolso são como segue:
Lançamentos contábeis da folha de pagamentos
A contabilização da folha de pagamento de salários deve ser feita observando-se o regime de competência, ou seja, os salários devem ser contabilizados no último dia de cada mês a que se referem, ainda que o seu pagamento seja efetuado no mês seguinte.
A maioria dos sistemas informatizados permite a parametrização dos eventos da folha de pagamentos com os lançamentos contábeis, ou seja, a folha de pagamentos poderá ser contabilizada automaticamente a partir da configuração e importação das informações para o módulo contábil. Quanto à importação dos dados não é permitida, utilizam-se os relatórios gerados pelo sistema para realização manual dos lançamentos.
Atenção
Clique para ver um exemplo.
A contabilização se dará pelo total geral da folha e os lançamentos contábeis poderão ocorrer de duas formas distintas, como a seguir.
1 - Apenas com lançamentos de 1ª fórmula:
2 - Com um único lançamento de 4ª fórmula:
Lançamentos dos encargos sociais sobre a folha de pagamentos
INSS
Sabemos que o valor total do INSS a Recolher é formado por dois tipos de contribuições: a contribuição dos empregados, e a contribuição patronal.
Como a contribuição dos empregados já foi contabilizada pelo lançamento do desconto na folha de pagamento, resta realizar o lançamento da contribuição patronal, que compreende um custo ou uma despesa da empresa.
Atenção
Clique para ver um exemplo.
Observando o regime de competência, realizaremos a apropriação do INSS no último dia de cada mês a que se refere à contribuição, somando os valores referentes a parte Empresa (693,80) e Outras Entidades (182,91), como segue:
Assim, o saldo da conta INSS a Recolher (1.223,61) será formado pelos valores retidos dos funcionários (346,90) e o valor patronal (876,81).
FGTS
Sabemos que o valor do FGTS a ser depositado em conta vinculada do empregado através do recolhimento da GFIP é de 8% sobre o salário bruto, representando, portanto, uma despesa ou custo exclusivamente da empresa. (3.153,64 x 8% = 252,29)
Observando o regime de competência, realizaremos a apropriação do FGTS no último dia de cada mês a que se refere à contribuição, como segue:
Apropriação de férias e 13º salário
Férias
O empregado adquire o direito às férias no período subsequente a 12 meses trabalhados (artigo 130 da CLT). Esse período de 12 meses trabalhados na empresa até adquirir o direito às férias é chamado PERÍODO AQUISITIVO.
Após isso, a empresa tem o período de 1 ano para lhe conceder férias, a contar da data em que adquiriu o direito às férias, tempo esse chamado de PERÍODO CONCESSIVO. (FERRARI, 2013)
Além do direito ao recebimento das férias integrais, ou proporcionais, existe o chamado “terço constitucional”. Assim, o empregado receberá o valor das férias acrescido de 1/3.
Ao final de cada mês, em obediência ao regime de competência, deve-se realizar a apropriação de 1/12 do valor bruto da folha de pagamentos mais 1/3 desse valor para efeito da contabilização das férias a pagar.
Devendo ser contabilizados também os encargos sociais sobre o valor da apropriação, cujo ônus cabe à empresa, e que incidirão por ocasião da concessão das férias.
Atenção
Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) atestou que o abono de férias (1/3 de férias) não possui natureza remuneratória, mas sim compensatória ou indenizatória. Nesse caso, o INSS só teria incidência sobre as férias, não incidindo sobre o terço constitucional.
Esse entendimento não está explícito na legislação trabalhista, mas é corroborado pelo STJ, o qual entende que o adicional de férias (1/3) tem como objetivo dar um acréscimo financeiro ao trabalhador relativamente à sua remuneração mensal para que possa usufruir de forma plena o direito constitucional ao descanso remunerado, portanto não sendo parcela integrante do salário de contribuição.
Lançamentos contábeis
13º salário
O 13º Salário, também conhecido como “gratificação natalina”, foi instituído pela lei nº 4.090/1962 e posteriormente regulado pelo decreto nº 57.155/1965, sendo um direito de todos os empregados urbanos, rurais e domésticos, correspondendo a 1/12 da sua remuneração integral a cada mês trabalhado, no mínimo 15 dias, sendo a obrigaçãodo seu pagamento, bem como dos encargos sociais incidentes, contabilizados ao final de cada mês, em obediência ao princípio da competência. (FERRARI, 2013)
Salário bruto: 3.153,64
Apropriação mensal (1/12) = 262,80 (3.153,64 / 12)
INSS: 73,06 (262,80 x 27,8%)
FGTS: 21,02 (262,80 x 8%)
Lançamentos contábeis
Lançamentos contábeis das operações de compra, venda e prestação de serviços
A maioria dos sistemas informatizados permite a parametrização dos movimentos realizados pelo melo módulo fiscal com os lançamentos contábeis.
Em outras palavras, os lançamentos de entrada e saída de notas fiscais poderão ser contabilizados automaticamente a partir da configuração e importação das informações para o módulo contábil.
Quanto à importação dos dados não é permitida, utilizam-se os relatórios gerados pelo sistema para realização manual dos lançamentos.
A título de exemplo, utilizaremos os relatórios gerados pelo sistema fiscal para contabilização, iniciando com o registro de entradas para contabilizar as compras de mercadorias:
Compras
Sendo assim, considerando uma empresa optante pelo lucro real e, portanto, sujeita ao PIS e COFINS não cumulativos, teríamos os seguintes lançamentos:
Atenção
Clique para ver um exemplo.
Apuração do CMV
Considerando que o estoque de mercadorias no início do período era nulo e que foram compradas 15 unidades e vendidas 10 unidades das mercadorias adquiridas, temos a seguinte movimentação no Estoque de Mercadorias para Revenda:
Compras (30.000 + 3.000 - 5.700 - 544,50 - 2.508,00) = 24.247,50
Custo Unitário: 24.247,50 / 15 = 1.616,50
Serviços prestados
Apuração dos impostos
Na apuração dos impostos a recolher, iremos realizar os seguintes lançamentos:
Fortes Contábil – lançamentos
Para cadastrar um novo Lançamento, proceda da seguinte maneira:
Clique no menu Movimentos, opção Lançamentos, e o sistema irá apresentar a tela de Opções de Contexto. Essa opção servirá para filtrar os lançamentos de acordo com o período que deseje visualizar.
Em Opções de Contexto (Opcional), se não colocar nenhuma data e clicar em OK o sistema irá apresentar a tela de lançamentos:
Lançamentos Inclusão
Clicando na opção Novo. Abrirá a seguinte tela:
No campo Data, informar a data do fato contábil de acordo com o documento contábil. É importante que tenha atenção ao preencher o campo, pois o mesmo é imprescindível para a análise dos relatórios.
O campo Chave, trata-se de um campo preenchido automaticamente pelo sistema com o intuito de criar uma numeração “chave” para cada fato contábil existente dentro do banco de dados. O principal objetivo é uma segurança interna no sistema com relação aos lançamentos contábeis.
Marcando a opção Vários Débitos, o sistema irá alterar a fórmula do lançamento, tendo que informar mais de um débito.
No campo Conta Devedora, clique para selecionar uma conta do plano de contas ou digite o código da conta.
Marcando a opção Vários Créditos, o sistema irá alterar a fórmula do lançamento tendo que informar mais de um crédito.
No campo Conta Credora, clique para selecionar uma conta do plano de contas ou digite o código da conta.
No campo Histórico, será selecionado o histórico padrão cadastrado.
No campo Complemento, caso não queira colocar um histórico padrão, pode colocar o histórico manualmente.
No campo Valor, será informado o valor dos lançamentos.
01
02
Lançamentos Alterações
Após a inclusão dos lançamentos a tela Lançamentos irá se apresentar da seguinte forma:
No caso de equívoco ao realizar o lançamento contábil pode-se realizar alterações selecionando o lançamento e clicando em Editar, ou, se for o caso, Excluir.
Clicando no botão Documentos, servirá para anexar um documento ao Lançamento. Dessa forma, poderá ter o documento fiscal anexado ao lançamento contábil.
Clicando no botão Marcar todos, poderá marcar todos os lançamentos existentes na tela de lançamentos. Essa opção é utilizada principalmente quando se deseja excluir vários lançamentos de uma só vez.
Clicando no botão Alterar data, poderá alterar a data do lançamento selecionado, no caso de equívoco na hora de realizar o lançamento contábil, conforme figura:
Exercícios
1. Suponha que uma empresa apresenta em seu Contrato Social os seguintes termos: O capital social é de R$ 100.000,00 (cem mil Reais), dividido em 100.000 (cem mil) quotas, no valor nominal de R$ 1,00 (um Real) cada uma.
O capital foi parcialmente integralizado pelos sócios da seguinte forma: no ato da subscrição, o “Sócio A” integralizou R$ 60.000,00 (sessenta mil Reais) em moeda corrente e o “Sócio B” integralizou 20.000,00 (vinte mil Reais) em moeda corrente.
Em relação do capital social da referida empresa, podemos afirmar que:
O valor do capital subscrito é de R$ 80.000,00.
O valor do capital realizado é de R$ 100.000,00.
O valor do capital a integralizar é de R$ 80.000,00.
O valor do capital realizado é de R$ 80.000,00.
O valor do capital a integralizar é de R$ 30.000,00.
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2. Suponha uma empresa com o total do salário bruto da folha de pagamentos do mês no valor de R$ 9.000,00, sabendo que o total de descontos com INSS sobre os salários dos funcionários foi de R$ 990,00 e que o total de alíquotas incidentes (Empresa/SAT/Terceiros) referentes ao INSS patronal para a empresa é de 27,8%.
Assinale a opção correta quanto à apuração do INSS.
O total de despesa com INSS a ser contabilizado pela empresa será de R$ 3.492,00.
O valor total da guia de INSS será de R$ 2.502,00.
O total de despesa com INSS a ser contabilizado pela empresa será de R$ 2.502,00.
O valor total da guia de INSS será de R$ 990,00.
O total de despesa com INSS a ser contabilizado pela empresa será de R$ 990,00.
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3. O funcionário de uma empresa foi admitido em 19 de junho com salário de R$ 2.400,00. Considerando a legislação trabalhista em relação ao pagamento do 13º salário, ao final daquele ano, o funcionário terá direito a receber, a título de 13º, o valor de:
R$ 1.400,00
R$ 1.200,00
R$ 2.400,00
R$ 1.500,00
R$ 1.300,00
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4. Considerando uma empresa contribuinte do ICMS e optante pelo lucro real, portanto sujeita ao regime não cumulativo do PIS e da COFINS cujas alíquotas são respectivamente de 1,65% e 7,6%, que realizou compras de mercadorias no valor de R$ 12.000,00.
Sabendo-se que a alíquota do ICMS no estado é de 18%, o valor a ser contabilizado na conta de estoque de mercadorias para revenda será de:
R$ 8.730,00
R$ 9.840,00
R$ 10.890,00
R$ 11.802,00
R$ 11.088,00
Corrigir
5. A empresa comercial WF realizou em determinado mês, compras de mercadorias para revenda no valor de R$ 15.000,00 e vendas de mercadorias no valor de R$ 10.000,00.
Assinale a opção correta quanto à apuração do ICMS no mês, considerando que a alíquota de ICMS para o Estado é de 18% e que não havia saldos a recuperar de períodos anteriores:
A empresa terá R$ 900,00 de ICMS a recolher.
A empresa terá R$ 2.700,00 de ICMS a recolher.
A empresa terá R$ 1.800,00 de ICMS a recuperar.
O saldo da conta de ICMS a recuperar é nulo.
A empresa terá R$ 900,00 de ICMS a recuperar.
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 10 - Prática Informatizada - Setor Contábil – Balancete de Verificação / Encerramento do Exercício / Elaboração do BP e DRE
Balancete De Verificação
O Balancete de Verificação, ou simplesmente Balancete, é uma relação de contas extraídas do Livro Razão (ou de Razonetes), com seus respectivos saldos, devedores ou credores.
É um relatório que apresenta todas as contas que foram movimentadas, servindo como base para conciliação e análise das contas para futura elaboração das demonstrações contábeis.
No Balancete, a soma da coluna do saldo Devedor tem que ser igual à soma da coluna do saldo credor, isso porque os fatos administrativos são registrados no Livro Diário pelo método das partidas dobradas, cujo princípio fundamental estabelece que, na escrituração, cada débito deve correspondera um crédito de igual valor.
Os elementos mínimos que devem constar no balancete são:
Se o Balancete se destinar a fins externos, deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e número de registro no CRC.
Balancete — Fortes Contábil
Clique no menu Relatórios, opção Balancete, e em seguida Contábil, conforme tela a seguir:
Em Período de: informe o período do Balancete;
Em Conta(s): serão registrados os movimentos das contas informadas. Para apresentar os movimentos de todas elas, deixe o campo em branco;
Em Estabelecimento(s): serão registrados os movimentos dos estabelecimentos informados. Para apresentar esses movimentos de todos os estabelecimentos, deixe o campo em branco;
Em Centro(s) de Resultados: serão registrados os movimentos dos centros de resultados informados. Para apresentar os movimentos de todos os centros de resultados, deixe o campo em branco;
Em Nível: serão registradas as contas cujo nível seja menor ou igual ao informado;
Na subcoluna Configuração, existem filtros a serem selecionados para visualização do Balancete Contábil.
Conciliação e análise de contas
A conciliação e análise de contas é um controle interno realizado pela contabilidade, onde serão checados os saldos existentes no Balancete com saldos apresentados em relatórios gerenciais e financeiros. A conciliação é essencial à manutenção de boas práticas e imprescindível para a elaboração de demonstrações contábeis mais precisas.
É importante manter atualizadas as conciliações de todas as contas, principalmente das patrimoniais, sendo as mais comuns:
Para realizar a conciliação e análise de contas iremos utilizar os relatórios gerados e confrontar com os saldos do balancete verificando se os saldos estão de acordo com os relatórios.
Atenção
Clique aqui para ver um exemplo.
Apuração do IRPJ e CSLL
Vamos realizar a apuração do IRPJ e CSLL do mês com base no resultado levantado no Balancete de Verificação.
Lucro Apurado: R$ 23.957,36
IRPJ = 15% (R$ 3.953,60)
Adicional do IRPJ = 10% sobre o que exceder a R$ 20.000,00 no mês
3.957,36 x 10% = (R$ 395,74)
CSLL = 9% (2.156,16)
Lançamentos:
Encerramento do exercício
Para o encerramento do exercício, temos que realizar, exatamente, os seguintes passos:
Encerramento das Receitas e Despesas contra a conta de Apuração do Resultado do Exercício e após sua transferência para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Vale destacar que, em caso de haver Lucros Acumulados, para as Sociedades Anônimas, todo o lucro apurado deverá ser destinado a Reservas e pagamento de Dividendos, ficando a conta de Lucros Acumulados também zerada, havendo prejuízo o mesmo permanecerá em conta de Prejuízos Acumulados.
Encerramento do Exercício — Fortes Contábil
Clique no menu Movimentos, opção Encerramento do Exercício, conforme a figura.
O objetivo dessa ferramenta é gerar de forma automática os lançamentos de encerramento de todas as contas de resultado, transferindo o resultado final para a conta patrimonial de apuração.
Encerramento do exercício [inclusão]
Clicando na opção, Novo abrirá a seguinte tela:
Data Encerramento: Informar a data de encerramento do exercício. O encerramento poderá ser anual, trimestral ou semestral, de acordo com a necessidade do usuário.
Resultado do Exercício:
• Conta: Informe a conta que será utilizada para apuração do resultado exercício;
• Histórico: Informe o histórico para o lançamento de resultado do exercício. Ao marcar a opção Transferir resultado para Patrimônio Líquido o sistema transferirá o resultado para a conta de lucro ou prejuízos acumulados.
Lucro:
• Conta: Informar a conta utilizada para a apuração do Lucro;
• Histórico: Informar o histórico para o lançamento da conta de lucro.
Prejuízo:
• Conta: Informar a conta utilizada para a apuração do Prejuízo;
• Histórico: Informar o histórico para o lançamento da conta de prejuízo.
Balanço patrimonial (BP)
O Balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto, uma posição estática.
Conforme o art. 178, da Lei 6.404/1976, "no Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia".
Visando atender a esse objetivo, a Lei 6.404/76, por meio dos arts. 178 a 182 definiu como deve ser a disposição de tais contas, seguindo, para o Ativo, a classificação em ordem decrescente de grau de liquidez e, para o Passivo, em ordem decrescente de prioridade de pagamento das exigibilidades, ou seja:
No Ativo, são apresentadas, em primeiro lugar, as contas mais rapidamente conversíveis em disponibilidades, iniciando com o Disponível (caixa e bancos), Contas a Receber, Estoques, e assim sucessivamente;
No Passivo, classificam-se em primeiro lugar as contas cuja exigibilidade ocorre antes.
Dentro desse conceito geral, os § 1º e § 2º do art. 178 determinam a segregação do Ativo e do Passivo nos seguintes grupos:
Balanço Patrimonial — Fortes Contábil
Clique no menu Relatórios, opção Balanço Patrimonial, conforme a tela, a seguir:
Informar Data para o período de visualização;
Clique em + Adicionar, para adicionar a data;
Na subcoluna Configuração: existem filtros a serem selecionados para visualização do Balanço Patrimonial
Atenção
Clique aqui para ver o balanço patrimonial.
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período, incluindo o que se denomina de receitas e despesas realizadas.
O art. 187, da Lei das Sociedades por Ações, estabelece a ordem de apresentação das receitas, dos custos e das despesas, na Demonstração do Resultado do Exercício, para fins de publicação.
Critérios Básicos de Apresentação (MARTINS, GELBCKE e IUDÍCIBUS, 2013)
A Demonstração é iniciada com o valor total da receita apurada em suas operações bem como as deduções, os abatimentos e os impostos incidentes, apurando-se a receita líquida, da qual é deduzido o custo total correspondente, apurando-se a margem bruta, ou seja, o lucro bruto.
São, então, apresentadas as despesas operacionais segregadas por subtotais, conforme sua função.
Assim, deduzindo-se as despesas operacionais totais do lucro bruto, apresenta-se o lucro operacional, outro dado importante na análise das operações da empresa.
Após o lucro operacional, apresentam-se as receitas e despesas financeiras, apurando-se então o resultado antes dos tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro).
Deduz-se, a seguir, imposto de renda e contribuição social a pagar e, finalmente, as participações de terceiros, não na forma de acionistas, calculáveis sobre o lucro, tais como empregados, administradores, partes beneficiarias, debêntures e contribuições para fundos de benefícios a empregados, chegando-se, assim, ao lucro (ou prejuízo) líquido do exercício, que é o valor final da Demonstração.
Fonte: Shutterstock
Atenção
Clique aqui para ver a determinação legal.
Configurar DRE — Fortes Contábil
Clique no menu Movimentos, opção DRE / Apurações Diversas, conforme figura a seguir:
O objetivo dessa ferramenta é a possibilidade de criar, de forma rápida, a Demonstração do Resultado do Exercício com os valores sendo trazidos da própria movimentação feita nas contas de resultado.
Clicando na opção Criar, abrirá a seguinte figura:
Descrição: Colocar a nomenclatura para a DRE;
Ao marcar a opção Copiar estrutura de outra DRE, ela copiará todo o cadastrado da DRE selecionada;
Clicando na opção Ok, abrirá a seguinte tela:
Ao clicar em, Incluir Col. o sistema permitirá que seja incluída uma nova coluna de valores dentro da DRE.
Em Período coloque o período de referência da DRE.
DRE [inclusão de contas]
Ao clicarna opção Novo, abrirá a seguinte tela:
Informe o Código para a criação da conta na DRE;
Informe a Descrição para a descrição da conta;
Cálculo
Sintética (Soma das contas filhas): Marcar a opção indicará que a conta será sintética;
Vinculada à conta(s) do balancete: Marcar a opção indicará que a conta será vinculada à do balancete;
Resultado das operações da D.R.E: Marcar a opção indicará que a conta será o resultado da operação.
Valor informado manualmente
Não sugerir valor: Marcar a opção fará com que informe o valor manualmente;
Sugerir IR: Marcar a opção sugerirá o valor do IR;
Sugerir CSLL: Marcar a opção sugerirá o valor do CSLL.
Sinal
Mais (+): Indica o sinal de soma;
Menos (-): Indica o sinal de diminuição;
Igual (=): Indica o sinal de igualdade.
Natureza
Não importa: Indica que a conta ficará com a natureza da conta;
Devedora: Indica que a conta ficará com natureza devedora;
Credora: Indica que a conta ficará com a natureza credora;
DRE — Fortes Contábil
Clique no menu Relatórios, opção DRE, conforme a tela a seguir:
Em DRE, selecione a DRE que foi criada;
Exercícios
1. O Resultado do Exercício, após as deduções, quando positivo, denomina-se Lucro do Exercício e, quando for negativo, denomina-se Prejuízo do Exercício. Para conhecer o Lucro Líquido do Exercício ou o Prejuízo do Exercício, basta apurar o saldo da conta Resultado do Exercício. Após apurar o resultado do exercício, o procedimento será:
Se o resultado do exercício corresponder a Prejuízo bastará debitar a conta Resultado do Exercício e creditar a conta Prejuízos Acumulados.
Se o resultado do exercício corresponder a Lucro bastará debitar a conta Lucros Acumulados e creditar a conta Resultado do Exercício.
Depois de calculadas as reservas, a contabilização de constituição será feita debitando-se as contas das respectivas reservas e creditando-se a conta de Lucros Acumulados.
Se o resultado do exercício corresponder a Lucro, o saldo desta conta, antes da transferência para Lucros Acumulados, será devedor, indicando que a empresa tem mais receitas do que custos e despesas.
Antes de dar destinação ao lucro líquido, o saldo credor da conta Resultado do Exercício será transferido para conta de Lucros Acumulados.
Corrigir
2. Considere os seguintes dados referentes às contas de resultado de uma empresa e assinale a afirmativa correta:
TOTAL DE AÇÕES: 1.000
RECEITA BRUTA: $ 200.000
RECEITAS FINANCEIRAS: $ 500
CMV: $ 100.000
IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS: $ 50.000
DESPESAS FINANCEIRAS: $ 1.500
DESPESAS ADMINISTRATIVAS: $ 15.000
PREJUÍZO EM OPERAÇÕES DESCONTINUADAS: $ 1.000
IRPJ E CSLL: $ 8.000
O valor da RECEITA LÍQUIDA é R$ 100.000
O valor do LUCRO BRUTO é R$ 50.000
O valor do LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO é R$ 34.000
O valor do LUCRO por AÇÃO é de R$ 34
O valor do LUCRO antes do IR e CS é R$ 25.000
Corrigir
3. As contas do Ativo devem observar a ordem decrescente de grau de liquidez. Sendo assim, as contas do Balanço Patrimonial deverão ser apresentadas na seguinte ordem:
Máquinas e Equipamentos, Estoques, Clientes, Bancos e Caixa.
Caixa, Bancos, Estoques, Clientes e Veículos.
Caixa, Bancos, Clientes, Estoques e Máquinas e Equipamentos.
Caixa, Bancos, Imóveis, Estoques e Marcas e Patentes.
Aplicações Financeiras, Caixa, Estoques, Clientes e Imóveis.
Corrigir
4. O objetivo principal das Demonstrações Contábeis é de fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral.
Muitos usuários não podem requerer que as entidades prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nas Demonstrações Contábeis, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam. Sendo assim, são usuários primários das Demonstrações contábeis:
os Administradores
os Usuários Internos
os Usuários Externos
os Gestores
os Diretores
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5. De acordo com a Res. CFC 1.185/09 / CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
BP, DRE, DRA, DMPL, DOAR, DVA
BP, DRE, DLPA, DFC, DVA
BP, DRE, DRA, DMPL, DFC, DVA
BP, DRE, DLPA, DFC, NE
BP, DRE, DRA, DMPL, DFC

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