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Projeto Interdisciplinar Aplicado
ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira
(PROINTER IV) – (PROINTER 3º e 4º Semestre)
 
Relatório Parcial
São João da Boa Vista/SP
2018
Cláudia Roberta Faquieri de La Paz Arias – RA 3078840619
Relatório Parcial
Relatório Parcial apresentado no Projeto 
Interdisciplinar do Curso de Tecnologia em 
Gestão Financeira na Faculdade Anhanguera, 
sob a orientação do Tutor EAD Erick.
São João da Boa Vista/SP
2018
SUMÁRIO
Introdução	00
Revisão teórica sobre Gestão Financeira
– Responsabilidades e importância da Gestão Financeira
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA
CONCEITO
– PROCESSOS ENVOLVIDOS
2.3 – BENEFÍCIOS
– ANÁLISE DE GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FINANCEIRO
Estudo sobre a importância e os critérios de tomada de decisão dos indicadores
Valor Presente Líquido (VPL) referente a determinado investimento
PAYBACK
TIR (Taxa Interna de Retorno)
INTRODUÇÃO
	A empresa vista como um sistema aberto possui uma missão, um modelo de gestão, uma estrutura organizacional, um processo de planejamento e controle e um sistema de informações, que se interrelacionam buscando atingir a eficácia. 
	Entendemos como modelo de gestão os princípios de administração que influenciarão o processo decisório, a estrutura organizacional e o sistema de informações. Tendo sido definido os princípios, a empresa passará a delinear sua estrutura organizacional coerentemente com seu processo de decisão. 
	Para avaliarmos o desempenho dos gestores acreditamos que a empresa deva ser dividida em áreas de responsabilidade. E de acordo com a necessidade, subdivididas em unidades de acumulação (centro de custos, resultados e investimentos). 	
	Para dar suporte ao processo decisório a empresa deve estruturar adequadamente o sistema de informações que, a margem de contribuição, preço de transferência e custo de oportunidade. Dentro deste contexto enfocamos a gestão financeira, pois entendemos que este é um aspecto importante e que, se bem conduzido, poderá contribuir para a eficácia gerencial.
 
Revisão teórica sobre Gestão Financeira
Gestão financeira pode ser definida como a gestão dos fluxos Monetários derivados da atividade operacional da empresa, em termos de suas respectivas ocorrências no tempo. Ela objetiva encontrar o equilíbrio entre a “rentabilidade” (maximização dos retornos dos proprietários da empresa) e a “liquidez” (que se refere à capacidade de a empresa honrar seus compromissos nos prazos contratados). Isto é, está implícita na necessidade da Gestão financeira a busca do equilíbrio entre gerar lucros e manter caixa. 
Assim sendo, pode-se dizer que a gestão financeira esta preocupada com a administração das entradas e saídas de recursos monetários provenientes da atividade operacional da empresa, ou seja, com a administração do fluxo de disponibilidade da empresa. 
Usualmente entende-se que o responsável pelo planejamento, operacionalização e controle do fluxo (receitas, despesas financeiras) é o gestor da área financeira. Entendemos ser esta uma visão simplista e equivocada do problema. Dado que o fluxo caixa nada mais é do que a distribuição no tempo de todas as entradas e saídas de numerário geradas pelas atividades da empresa, conclui-se que o gestor da área financeira absolutamente não pode ser o único responsável por ele. Cada gestor das diversas áreas da empresa divide esta responsabilidade com o gestor financeiro a partir do momento em que cada decisão tomada impacta de alguma forma o fluxo de caixa. 
– Responsabilidades e importância da Gestão Financeira
Uma boa gestão financeira deve prever a melhor margem de lucratividade, equilibrando os gastos e avaliando o saldo atual de contas a pagar e a receber, fazendo-se uso de ferramentas que ajudem a mensurar tais dados. A estrutura da empresa deve ser:
- Descentralizada; 
- O Controle deve ser exercido em cada área de responsabilidade, entendida esta como unidades administrativas, as quais possuem gestores com funções, responsabilidades e autoridades claramente definidas e compatíveis entre si; 
- Em termos de acumulação, deve estar dividida em três tipos de unidades: centros de custo, centros de resultados e centros de investimento, sendo utilizados de acordo com a necessidade de avaliação. 
O processo decisório diz respeito às etapas do ciclo de planejamento e a seleção entre alternativas de curso de ação futura tendo em vista um determinado cenário esperado. 
O planejamento costuma ser dividido em estratégico e operacional. O planejamento estratégico define as diretrizes, definidas planas, políticas e objetivos planejados os gestores necessitam exercer controle. O objetivo do processo de controle é detectar desvios dos planos e, em função disso, viabilizar a implantação de ações corretivas. Todo processo decisório da empresa está apoiado num elemento de fundamental importância, que é o sistema de informação. 
– ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA
– CONCEITO
A administração financeira, assim como a empresa, tem passado por muitas mudanças, com o aumento da competitividade, principalmente quanto a sua função. Além de obter fundos, sua função também era quanto ao uso e à aplicação destes fundos, mas, atualmente, suas preocupações e seu objetivo devem estar caminhando na direção de procedimentos de análise e controle do fluxo de fundos. O principal enfoque da administração financeira, na atualidade, deve ser o processo decisório e as ações que afetam este processo, e seu objetivo deve ser a valorização do negócio da empresa. 
A empresa é criada para a continuidade, e, para garanti-la, ela precisa buscar a otimização de seus resultados e de seus acionistas. A administração financeira está presente nas empresas para orientar, do ponto de vista financeiro, as decisões e para responder como estas decisões devem ser tomadas para maximizar o valor da empresa. Os fundos investidos na empresa não devem parar, devem ser analisados e reavaliados constantemente, e o capital deve ser muito bem administrado, a fim de assegurar a liquidez da empresa para garantir recursos para atender suas necessidades e financiar suas atividades de desenvolvimento e crescimento. A disponibilidade deste capital pode ser um fator estratégico na gestão das atividades da empresa
– PROCESSOS ENVOLVIDOS
A Administração Financeira, no ambiente empresarial, volta-se essencialmente para as seguinte as seguintes funções:
1) Planejamento Financeiro: evidenciar a necessidade de crescimento da organização; identificar problemas e desafios futuros; selecionar ativos rentáveis e condizentes com a empresa; estabelecer rentabilidade mínima dos ativos; 
2) Controle Financeiro ou Controladoria: acompanhar e avaliar o desempenho financeiro da empresa; analisar desvios dos indicadores financeiros (há pelo menos 200 deles), comparando o previsto com o realizado; definir medidas corretivas básicas; implementar medidas corretivas; verificar eficácia;
3) Administração de Ativos: estabelecer a melhor estrutura em termos de risco e retorno dos ativos; acompanhar defasagens entre entradas e saídas (fluxo de caixa, gestão do capital de giro);
4) Administração de Passivos: gerencia estrutura de capital (financiamentos) da organização; garantir a estrutura de capital mais eficaz em termos de liquidez, risco financeiro e redução de custos.
2.3 – BENEFÍCIOS
A Administração Financeira, ao buscar maximizar a riqueza econômica dos acionistas, é perfeitamente coerente com os objetivos das empresas. Uma empresa deve ser lucrativa o suficiente para remunerar adequadamente o capital investido. Ao fazê-lo, a organização garante sua continuidade, eleva suas expectativas de crescimento, gera empregos e trabalhos sociais. 
A administração financeira e orçamentária é uma ferramenta utilizada para controlar de forma mais eficaz a concessão de créditos, o planejamento e a análise de investimentos,as viabilidades financeiras e econômicas das operações e o equilíbrio do fluxo de caixa da companhia, visando sempre o desenvolvimento por meio dos melhores caminhos para a boa condução financeira da empresa, além de evitar os gastos desnecessários e o desperdício de recursos (financeiros e materiais). Sua finalidade principal é o alcance do lucro empresarial, através de um controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros.
3– ANÁLISE DE GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FINANCEIRO
Para uma boa gestão do capital de giro é preciso entender o ciclo de operações da empresa ou simplesmente ciclo de caixa. Esse ciclo constitui o tempo necessário para que uma aplicação de dinheiro em insumos circule inteiramente, desde a compra de matéria-prima e o pagamento de pessoal até o recebimento pela venda do produto/serviço ao cliente. Como cada empresa tem uma relação de rotação e pagamentos diferentes, o nível de capital de giro para cada empresa será diferente. De uma forma geral, o nível suficiente de capital de giro depende diretamente do grau de liquidez dos ativos operacionais da empresa (duplicatas a receber e estoques). Sintetizando define-se o ciclo de caixa como:
A administração de capital de giro, segundo Chiavenato (1994), tem por objetivo administrar cada um dos ativos circulantes e passivos circulantes da empresa, garantindo um nível aceitável lde capital circulante liquido. A análise do Capital de Giro é de fundamental importância para a sobrevivência das empresas no mercado, pois na maioria das vezes, os recursos aplicados correspondem a mais da metade do capital investido. 
De acordo com Assaf Neto e Silva (2002, p.13) "uma administração inadequada do capital de giro resulta, normalmente, em sérios problemas financeiros, contribuindo para a formação de uma situação de insolvência". Por meio da sincronização, as empresas chegam ao equilíbrio, conseguindo aperfeiçoar seus recursos, não sendo necessário que no futuro haja captação de recursos de terceiros para o financiamento do ciclo operacional. Utilizando o equilíbrio alcançado pela sincronização, a empresa deverá imprimir maior rotação a seu capital de giro. Desta forma seus recursos serão rapidamente transformados em caixa. 
O termo giro refere-se aos recursos correntes, ou seja, de curto prazo da empresa. Eles podem ser identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no período máximo de um ano. Essa delimitação não costuma ser seguida por empresas cujo ciclo operacional produção-venda-produção ultrapasse caracteristicamente este prazo.
 O capital de giro tem por finalidade suprir a empresa de recursos financeiros necessários para a realização das suas operações, ou seja, comprar e vender mercadorias e/ou produtos. Logo, segundo Assaf Neto e Silva (2002, p.15) “o capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante”, isto é, pelas aplicações correntes, identificadas pelas disponibilidades, valores a receber e estoques.
Assim, o capital de giro é o montante de recursos necessário à manutenção das atividades operacionais da empresa, enquanto não ocorre o recebimento das vendas. Logo, quanto maior o ciclo financeiro da empresa, maior será a necessidade de capital de giro.
Quanto maior é o CCL (capital circulante liquido) maior é a imobilização de capital em giro e menor é o risco de insolvência; o resultado obtido, consequentemente, é menor porque há um custo de oportunidade do capital ocioso. No caso de se manter um reduzido volume de capital de giro, ou seja, uma estrutura financeira de menor liquidez aumenta-se o risco de insolvência e ao mesmo tempo eleva-se o retorno do investimento, por ter reduzido o custo de oportunidade. 
Os índices de liquidez normalmente empregados são: Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez Seca e Liquidez Imediata. Para uma análise do capital de giro de curto prazo os índices utilizados serão: Índice de Liquidez Corrente (ILC), o Índice de Liquidez Seca (ILS) e o Índice de Liquidez Imediata (ILM). A simples divisão entre ativo circulante (AC) e passivo circulante (PC) produz o Índice de Liquidez Corrente (ILC), que reflete a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo. Índice de Liquidez Seca (ILS) tem como objetivo apresentar a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo sem levar em conta os estoques, que são considerados como elementos 21 menos líquidos do ativo circulante. Continuando o raciocínio, o Índice de Liquidez Imediata (ILM) elimina também a necessidade do esforço de "cobrança" para honrar as obrigações. A seguir a fórmula para se chegar aos índices de liquidez:
 a) ILC = AC PC
 b) ILS = AC — estoques PC
 c) ILM =disponível 
 Planejar é uma das tarefas mais importantes do gestor. Através do planejamento é que se realiza uma gestão eficaz. Se não planejar suas atividades, o gestor corre o risco de ser surpreendido por imprevistos e colocar a empresa em grandes dificuldades, ou até mesmo levá-la falência. O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas atividades da área financeira.
 O planejamento financeiro determina as diretrizes de mudança numa empresa. É necessário porque:
(1) faz com que sejam estabelecidas as metas da empresa para motivar a organização e gerar marcos de referência para a avaliação de desempenho. 
(2) as decisões de investimento e financiamento da empresa não são independentes, sendo necessário identificar sua interação, e 
(3) num mundo incerto a empresa deve esperar mudanças de condições, bem como surpresas. 
 Nesse contexto, planejamento financeiro é o processo formal que conduz a administração da empresa a acompanhar as diretrizes de mudanças e a rever, quando necessário, as metas já estabelecidas. Assim, poderá a administração visualizar com antecedência as possibilidades de investimento, o grau de endividamento e o montante de dinheiro que considere necessário manter em caixa, visando seu crescimento e sua rentabilidade. Nota-se que o planejamento financeiro, além de indicar caminhos que levam a alcançar os objetivos da empresa, tanto a curto como em longo prazo, cria mecanismos de controle que envolve todas as suas atividades operacionais e não operacionais. O planejamento e o controle orçamentário, quando realizado juntamente com o controle financeiro, possibilitam mudanças táticas rápidas para tratar de eventos estranhos ao processo administrativo, o qual coloca em risco o alcance das metas estabelecidas. Aumentos inesperados no índice de inadimplência no recebimento de créditos ou dificuldades na obtenção de recursos de terceiros são rapidamente identificados.
 Com um controle financeiro eficaz, a empresa poderá sempre adotar uma postura proativa em relação a tais eventos. O planejamento financeiro em longo prazo busca conhecer antecipadamente o impacto da implementação de ações projetadas sobre a situação financeira da empresa, indicando ao gestor se haverá excesso ou insuficiência de recursos financeiros. O planejamento financeiro em curto prazo reflete a preocupação de estimar detalhadamente as entradas e saídas de dinheiro geradas pela própria atividade da empresa. E o planejamento operacional destina-se ao controle preciso das disponibilidades, a fim de minimizar os encargos financeiros dos empréstimos e maximizar os rendimentos das aplicações dos excessos. 
 O sucesso e a solvência de uma empresa no podem ser garantidos meramente por projetos rentáveis e pelo aumento das vendas. "A crise de liquidez", isto é, a falta de caixa para pagar as obrigações financeiras sempre põe em perigo uma companhia. A gestão financeira para ser eficaz precisa estar sustentada e orientada por um planejamento de suas disponibilidades. Para isso o gestor precisa de instrumentos confiáveis que o auxiliem a aperfeiçoar os rendimentos dos excessos de caixa ou a estimar as necessidades futuras de financiamentos, para que possa tomar decisões certas e oportunas.4 - Estudo sobre a importância e os critérios de tomada de decisão dos indicadores
 Os indicadores de desempenho dão suporte na gestão estratégica organizacional, pois além de monitorarem a empresa como um todo, auxiliam nas tomadas de decisão e no desenvolvimento dos planos de ação. 
 Além do desenvolvimento de um Planejamento Estratégico, a empresa que pretende ser competitiva no mercado deve ser mais flexível e procurar fazer benchmarking no intuito de atingir melhores práticas. Para isto, torna-se necessário o desenvolvimento de um sistema de avaliação de desempenho, que permita à empresa fazer o acompanhamento do desempenho de seus processos-chave. A medição de desempenho é um dos meios que empresas de diversos setores vêm utilizando para monitorar e controlar o seu atual desempenho frente ao planejado. Os indicadores são essenciais para o planejamento e controle dos processos das organizações, o que possibilita o estabelecimento de metas e o seu desdobramento devido aos resultados serem fundamentais para a análise crítica dos desempenhos, para a tomada de decisões e para o novo ciclo de planejamento. Por sua vez, a tomada de decisão é sobre fazer planos e direcionar decisões para o futuro e este processo pode ser apoiado por técnicas de previsão.
 A implantação dos indicadores tende a oferecer melhorias na gestão organizacional, pois apontaram menores índices para os itens que merecem maior atenção e dedicação dentro da empresa por não estarem muito bem estruturados, fazendo com que a empresa cuide primordialmente desses pontos, utilizando novas estratégias e abrangendo o relacionamento dentro da empresa, fazendo com que haja maior análise organizacional. Também é um importante fator no embasamento das tomadas de decisão e na formulação de novos planos de ação no contexto organizacional. 
 Por outro lado, é difícil a inserção dos indicadores na empresa, visto a resistência da alta gerência. O modelo organizacional centralizado dificulta o acesso às informações de diversos setores. Além disso, por não estar na cultura da empresa o uso de medidas de desempenho, os custos de mão-de-obra para desenvolvimento e difusão dos indicadores não estão previstos no planejamento anual, dificultando a alocação de recursos humanos para tal função. Por meio do trabalho realizado junto à empresa, verificou-se necessidade de um sistema de medição de desempenho completo para as várias áreas presentes, pois tais técnicas auxiliarão no desenvolvimento da empresa, em sua produtividade e na melhoria de seu desempenho organizacional frete à concorrência. Verificou-se que para tal implantação, a empresa necessitaria passar por algumas mudanças de paradigmas, além da reflexão da alta gerência sobre as técnicas aqui apresentadas, visando à continuidade do processo para que haja uma melhora significativa em todos os setores envolvidos, visto que essas etapas apresentadas são apenas o começo da implantação. 
 Para facilitar a análise foram estabelecidos quatro critérios:
 (a) definição dos indicadores, 
(b) alinhamento das medidas com as estratégias, 
(c) incorporação das medidas na rotina organizacional e 
(d) aprendizagem através do uso das medidas.
 Os critérios foram desdobrados em variáveis para facilitar a mensuração, tendo sido os mesmos definidos com base na revisão bibliográfica, principalmente, em requisitos básicos para concepção, implementação e uso dos sistemas de indicadores (ver quadro 1). O item a seguir descreve cada um dos critérios.
Quadro 1: Critérios para Análise Crítica de Sistemas de Indicadores de Desempenho
Valor Presente Líquido (VPL) referente a determinado investimento
Também chamado de Valor Líquido Atual, o Valor Presente Líquido é um método que consiste em trazer para a data zero todos os fluxos de caixa de um projeto de investimento e somá-los ao valor do investimento inicial, usando como taxa de desconto a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa ou projeto.
Exemplo Prático:
 Vamos imaginar uma empresa que esteja pensando em investir em cota de fundo imobiliário que paga 0,7% ao mês por 2 anos. O valor dessa cota é de R$ 15.000,00.
#01 – Como primeiro passo, definimos o fluxo de caixa:
#02 – Feito isso, vamos definir a taxa de desconto, ou taxa mínima de atratividade. Como fundos imobiliários oferecem mais risco quando comparados aos títulos de governo, utilizaremos uma taxa de 12,1% ao ano.
#03 – Em seguida, calcularemos o valor presente de cada um dos fluxos:
#04 – Por fim, conforme a fórmula apresentada, somaremos os valores. No nosso exemplo, teremos que:
 
PAYBACK
 Payback significa retorno. Ele pode ser considerado um método de engenharia econômica e, por meio dele, podemos analisar se um investimento é viável ou não em termos de tempo (meses ou anos, geralmente). Para se obter essa resposta, primeiramente é preciso definir o tempo necessário (ou esperado) para a recuperação de um investimento inicial. Isso pode demorar semanas, meses ou anos.
 Sua regra básica é a seguinte: quanto mais tempo a empresa precisar esperar para recuperar o investimento, maior a possibilidade de perda. Por outro lado, quanto menor for o período de payback, menor será a exposição da empresa aos riscos.
 Sua principal desvantagem é a de não considerar o valor do dinheiro no tempo, ou seja, não descontar os valores futuros do fluxo de caixa, sendo simplesmente um período de tempo máximo aceitável, determinado subjetivamente, através das entradas de caixa no momento em que ocorrem e quando o fluxo alcança o ponto de equilíbrio (as entradas se igualam ao investimento). Outra desvantagem é que o payback não reconhece os fluxos de caixa que ocorrem após o período de recuperação do capital, portanto, ignora todo o retorno projetado para o projeto.
TIR (Taxa Interna de Retorno)
 Determina o rendimento proporcionado pelo negócio por determinado período (mensal ou anual). É considerada a técnica sofisticada mais usada para a avaliação de alternativas de investimentos.
 O critério usado para a definição da aceitação ou não do projeto é a seguinte: se a TIR for maior que o custo de capital (investimento no mercado financeiro), se aceita o projeto; se for menor, rejeita-se o projeto. Este critério garante que a empresa esteja obtendo, pelo menos, sua taxa requerida de retorno.

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