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Desafios de aprendizagem Edilaine Batista Diniz Menezes R. A. 1405902 Polo Iturama/MG Os desafios na aprendizagem são constantes e enfrentados diariamente, porém nem todos conseguem, assim entra a intervenção para que se possa ajudar este aluno em sua caminhada. Levando em conta a necessidade de auxiliar os alunos foi-se pensado em formas de ajuda-lo. Mas para isso devemos observar qual melhor metodologia utilizar neste processo, além de avaliar quais as dificuldades apresentadas por eles, uma vez que a defasagem advém de muitos modos, como ambiente, metodologia, intelectual, emocional, escolar dentre outras. Como dito antes o projeto de intervenção vem para ajudar alunos com baixo rendimento do segundo e terceiro ano no Ensino Fundamental. Uma vez realizado a avaliação inicial foi possível destacar aqueles que necessitavam de uma aprendizagem diferenciada, já que são alunos no fim de um ciclo escolar e sem alcançar os objetivos exigidos pela grade curricular serão retidos no ciclo. A previsão de realização do projeto é de um semestre, já que aprendizagem varia de aluno para aluno. Com o objetivo de verificar quais foram às oportunidades oferecidas pela escola para os educandos com defasagem na aprendizagem se desenvolvessem com criatividade, reflexão, consciência, cooperação e confiança, preparando-os para viver e conviver, através de um ensino sério com qualidade. Para que isso ocorra será necessário passar por etapas, como analisar o nível educacional dentro da leitura e escrita, investigar estratégias de metodologias individuais e em grupos, bem como a prática docente, por fim analisando as avaliações de forma comparativa e qualitativa no decorrer do processo de intervenção. Ao final deste processo poderemos avaliar os educandos de forma qualitativa, uma vez que através de avaliações diagnósticas realizadas durante o processo teremos um parâmetro a se seguir, como forma de promover o ensino do aluno para que este possa prosseguir no campo educacional, bem como em sua vida pessoal, pois a intervenção não só ajuda no campo intelectual mas também nas emoções e no ambiente em que vive. REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, Ester. Educação e cidadania: quem educa o cidadão. São Paulo: Cortez, 1993. THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação (14ªed.) São Paulo: Editora Cortez, 2005. CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1985. VAZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977. UNIVERSIDADE PAULISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA – GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM DEFASAGEM EM APRENDIZAGEM EDILAINE BATISTA DINIZ MENEZES – RA 1405902 Polo Iturama – MG 2017 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................03 1.1 Tema..................................................................................................................................03 1.2 Problema...........................................................................................................................03 1.3 Hipótese.............................................................................................................................03 1.4 Justificativa.......................................................................................................................03 1.5 Objetivo.............................................................................................................................04 1.5.1 Objetivo Geral................................................................................................................05 1.5.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................05 2 REFERENCIAL TEÓRICO ..........................................................................................04 3 METODOLOGIA............................................................................................................05 4 RECURSOS......................................................................................................................05 4.1 Materiais...........................................................................................................................06 4.2 Humanos...........................................................................................................................06 5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.................................................................................06 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................................................06 3 1 INTRODUÇÃO 1.1 Tema Intervenção Pedagógica 1.2 Problema Qual metodologia de intervenção deverá ser aplicada para sanar a defasagem de habilidades e competências (direitos de aprendizagem) nas séries iniciais do Ensino Fundamental? 1.3 Hipótese Este tipo de defasagem no processo ensino aprendizagem pode advir de vários fatores como: ambiente social, cultural, familiar, intelectual, emocional, escolar, metodologias pedagógicas dentre outras. 1.4 Justificativa O interesse pela pesquisa se deu devido o baixo rendimento, apresentado pelos alunos, na leitura e escrita da Escola Municipal José Lúcio de Sampaio, na cidade de União de Minas. E propus verificar como ocorreu o processo de Intervenção Pedagógica. Sabendo pela supervisora desta escola que a equipe pedagógica e docente, necessitou elaborar e executar ações voltadas para minimizar a situação, passando inicialmente a elaboração de um projeto que veio propor e adotar medidas interventivas para assegurar qualidade na leitura e escrita dos alunos nas séries iniciais. A pesquisa irá verificar as metodologias trabalhadas pelos professores e especialistas neste processo e sua atuação prática pedagógica. Resgatando o educando guiando – o pelo caminho a ser percorrido, sendo os olhos daqueles que não conseguem enxergar o rumo a ser tomado para a plenitude. Mostrar que defasagem de aprendizagem não deve ser tratada apenas como culpa do aluno. Este tipo de dificuldades advém de vários fatores. Neste projeto de pesquisa pretende- 4 se responder as indagações advindas desta temática e contribuir com os educadores que atuam neste nível de escolaridade. 1.5 Objetivos 1.5.1 Objetivo Geral: Verificar quais foram às oportunidades oferecidas pela escola para os educandos com defasagem/dificuldades na aprendizagem se desenvolvessem com criatividade, reflexão, consciência, cooperação e confiança, preparando-os para viver e conviver, através de um ensino sério com qualidade. 1.5.2 Objetivos Específicos: - Analisar o nível de aprendizagem dos alunos na leitura e na escrita. - Investigar as estratégias práticas utilizadas pelos docentes para o educando aprender e se desenvolver em processo permanente de construção de si mesmo, no trato com a alteridade, com a partilha, com a comunhão dosdesejos, esperanças, necessidades, práticas e ações concretas que organizam a sua história; - Ferramentas pedagógicas utilizadas pelos docentes para desenvolver nos alunos as capacidades intelectuais, o pensamento autônomo, a construção da própria identidade e a consciência critica, para que possam compreender e participar ativamente da vida social dando continuidade aos seus estudos; - Analisar com os docentes a prática pedagógica para a estimulação dos educandos com dificuldades de aprendizagem nas áreas cognitivas, motoras e emocionais para sanar a defasagem de aprendizagem em tempo hábil, através de agrupamentos conforme o grau de dificuldades. - Investigar os docentes como desenvolvem na prática a intervenção individualizada. - Analise comparativa e qualitativa das avaliações diagnósticas aplicadas no decorrer do processo interventivo. 5 2. REFERENCIAL TEÓRICO O Projeto-intervenção, tal como o proposto, deve ser compreendido e desenvolvido como ação conjunta, partilhada entre o diretor e o coletivo da escola. Logo, não se trata da elaboração solidária de um projeto para, posteriormente, outros executarem. Trata-se, ao contrário, de um projeto que desde sua proposição, passando pela elaboração e desenvolvimento, ocorre no e com o coletivo da escola. Desse modo, podemos criar formas e modos de concretizar/vivenciar os princípios da gestão democrática na escola não como intenção proclamada, mas como prática criadora. E conforme proposto no objetivo geral a pesquisa irá verificar quais foram às oportunidades oferecidas pela escola para os educandos com defasagem/dificuldades na aprendizagem se desenvolvessem com criatividade, reflexão, consciência, cooperação e confiança, preparando-os para viver e conviver, através de um ensino sério com qualidade. O Projeto-intervenção, como o próprio título alude, fundamenta-se nos pressupostos de pesquisa-ação. Tem como base a idéia de uma relação dialética entre pesquisa e ação, supondo ainda que a pesquisa deve ter como função a transformação da realidade. Portanto a metodologia utilizada será qualitativa e se configura num estudo de caso. No campo educacional, essa modalidade de pesquisa é bastante enfatizada, devido à relevância de seu caráter pedagógico: os sujeitos, ao pesquisarem sua própria prática, produzem novos conhecimentos e, ao fazê-lo, apropriam-se e re-significam sua prática, produzindo novos compromissos, de cunho crítico, com a realidade em que atuam. Nesse tipo de pesquisa, a prática é compreendida como práxis 1 . Tanto pesquisador como pesquisado estão diretamente envolvidos em uma perspectiva de mudança. De acordo com Thiollent(2005): Pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (p.16) 1práxis é o processo pelo qual uma teoria, lição ou habilidade é executada ou praticada, se convertendo em parte da experiência vivida. 6 Ainda de acordo com o autor, o que qualifica uma pesquisa como sendo “pesquisa- ação” é a presença efetiva de uma ação por parte das pessoas ou grupos implicados no problema proposto como alvo de intervenção. Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores desempenham um papel ativo na resolução dos problemas identificados, no acompanhamento e na avaliação das ações desenvolvidas para sua realização. Dois objetivos são atribuídos à pesquisa-ação: a) objetivo prático: relacionado ao tipo de problema que a pesquisa pretende resolver ou contribuir para sua resolução e b) objetivo de conhecimento: obter informações, aumentar o conhecimento sobre determinado tipo de problemática. Em síntese, para Thiollent (2005, p.18), a pesquisa-ação se caracteriza: a) Por uma ampla e explícita interação entre pesquisadores e pessoas implicadas na situação investigada; b) Desta interação resulta a ordem de problemas a serem pesquisados e das soluções a serem encaminhadas sob forma de ação concreta; c) O objeto de investigação não é constituído pelas pessoas e sim pela situação social e pelos problemas de diferentes naturezas encontradas nessa situação; d) O objetivo da pesquisa-ação consiste em resolver ou, pelo menos em esclarecer os problemas da situação observada; e) Há, durante o processo, um acompanhamento das decisões, das ações e de toda a atividade intencional dos atores da situação; f) A pesquisa-ação não se limita a uma forma de ação (risco de ativismo). Pretende-se aumentar o conhecimento dos pesquisadores e o conhecimento, ou o nível de consciência, das pessoas e dos grupos considerados. Estes pressupostos da pesquisa-ação fundamentam o que aqui designamos como Projeto-intervenção. Uma pesquisa centrada na realidade da Escola Municipal José Lúcio de Sampaio, envolvendo sua comunidade, com vista a uma transformação pedagógica a partir de fevereiro de 2014. É importante ressaltar que esta pesquisa se faz presente também através de referenciais bibliográficos e autores renomados que trabalham essa temática. Para González Rey (1998, p. 42), “a investigação qualitativa substituiu a resposta pela construção, a verificação pela elaboração e a neutralidade pela participação”. O investigador 7 entra no campo com o que lhe interessa investigar, no qual não supõe o encerramento no desenho metodológico com somente aquelas informações diretamente relacionadas ao problema explicito a priori no projeto, pois a investigação implica na emergência do novo nas ideias do investigador, processo em que o marco teórico e a realidade se integram e se contradizem de formas diversas no curso da produção teórica. A pesquisa qualitativa busca capturar a perspectiva dos participantes e considera os diferentes pontos de vista dos mesmos. Dessa forma, justifica-se a escolha uma vez que os sujeitos desse estudo são crianças com defasagem na aprendizagem, professores do ensino fundamental das séries iniciais, especialistas da educação e gestora escolar, de uma escola pública municipal de União de Minas-MG, que fornecerão os elementos da investigação. Assim, o Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola pressupõe a intervenção na realidade proporcionada por essa pesquisa. Trata-se de uma elaboração a ser feita no primeiro e segundo semestre de 2014, que deve contemplar subsídios teóricos para a discussão da problemática anunciada, apontar para uma possibilidade de produção didático-pedagógica a ser utilizada como uma das estratégias de implementação na escola. A pesquisa configura-se num estudo de caso, cuja opção decorre da investigação daquilo que é único e particular de cada sujeito pesquisado, e de conforme Lücke e André (1986, p. 17), segundo os quais, “quando queremos estudar algo singular, que tenha valor em si mesmo, devemos escolher o estudo de caso”. Por isso, a opção pelo estudo de caso denota uma decisão correta uma vez que o foco de atenção e investigação centra-se na defasagem dos alunos que passam pelo projeto de intervenção e as metodologias aplicadas pelos seus docentes e sob a orientação do especialista da educação e da gestão da escola. Participaram da pesquisa os alunos do segundo e terceiro ano que estão inseridos nas salas de intervenção por amostragem do turno matutino e vespertino num total de 14, os quais participaram da pesquisa de forma anônima. Assim, participaram da pesquisa 02 alunos de cada sala de intervenção que serãoidentificados neste trabalho pelas seguintes siglas: Participantes do 2º Ano B – Matutino = 2Bm/1; 2Bm/2. Participantes do 2º Ano C – Matutino = 2Cm/1; 2Cm/2. Participantes do 3º Ano B – Matutino = 3Bm/1; 3Bm/2. Participantes do 2º Ano E – Vespertino = 2Ev/1; 2Ev/2. Participantes do 3 º Ano D – Vespertino = 3Dv/1; 3Dv/2. 8 Participantes do 3 º Ano E – Vespertino = 3Ev/1;3Ev/2. Participantes do 3 º Ano F – Vespertino = 3Fv/1; 3Fv/2. Pautando nesta pesquisa com a equipe pedagógica da Escola Municipal José Lúcio de Sampaio, buscar-se-á verificar a necessidade de elaborar e executar ações voltadas para minimizar a situação, passando inicialmente a elaboração deste projeto que vem propor estudos metodológicos para possivelmente ajudar escolas e professores através de medidas interventivas para assegurar qualidade na leitura e escrita dos alunos nas séries iniciais. 3. Metodologia A pesquisa é de natureza qualitativa, o procedimentos utilizados será a pesquisa-ação, estudo de caso, utilizando entrevistas semi-estruturadas e análise das avaliações diagnósticas aplicadas aos alunos da intervenção no decorrer do ano de 2014. Será utilizado o termo de livre esclarecimento e a autorização para realização da pesquisa na Escola Municipal José Lúcio de Sampaio e a declaração do direito de imagem dos sujeitos da pesquisa. 4. RECURSOS 4.1 Materiais Livros; Internet e sites; Gravador; Computador; Impressora; Folhas de sulfite. 4.2 Humanos Alunos do ensino fundamental do 2º e 3º ano; Especialista da Educação (supervisora Escolar); Gestão escolar 9 5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Atividades previstas Fever. Março Abril Maio Junho Julho 1. Desenvolvimento X X 2. Introdução/Resumo/ Abstract X 3. Conclusão X 4. Referências X 5. Anexos X 6. Apresentação Banca X 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Luciana Barros de. Dificuldades de aprendizagem atingem cerca de 5% da população escolar. Portal Brasil, 15 jul. 2014. Educação. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/07/dificuldades-de-aprendizagem-atingem-cerca- de-5-da-populacao-escolar> Acesso em 14 maio 2015. ARROYO, Miguel. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, Ester. Educação e cidadania: quem educa o cidadão. São Paulo: Cortez, 1993. CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1985. DEMO, Pedro. É errando que a gente aprende. Revista Nova Escola. São Paulo:Editora Abril, Ano XVI, Nº 144, Ago. 2001 p.49-51. EDUCAÇÃO, Ministério da. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/o-pacto> Acesso em: 19 maio 2015. ESTRELA, Maria Teresa (org.). Viver e Construir a profissão docente. Portugal, Ed. Porto, 1997. FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. 6. ed.. São Paulo - SP: Cortez, V. 2. 1997. V.2(102p.). THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação (14ªed.) São Paulo: Editora Cortez, 2005. VAZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977. 10 GONZÁLEZ REY, F. La investigación cualitativa en psicología: rumbos y desafios. São Paulo: Educ, 1998. LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
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