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Aula 18 Edificações p/ Perito Polícia Federal (Engenharia Civil) - Com videoaulas Professor: Marcus Campiteli 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 1 AULA 18: PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OBRAS SUMÁRIO PÁGINA CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1 1. INTRODUÇÃO 2 2. METODOLOGIAS 9 3. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 21 4. QUESTÕES COMENTADAS 27 5. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS 51 6. GABARITO 60 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 61 E aí pessoal, animados! Essa é a nossa aula que trata do Planejamento, Programação e Controle de Obras. A bibliografia principal adotada nesta aula é o livro Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras, do autor Carl V. Limmer, e o livro Planejamento e Controle de Obras, do autor Aldo Dórea Mattos. Pessoal, a introdução desse assunto é repleta de conceitos de planejamento e controle. Em seguida, entraremos nas metodologias e cronograma, que eu considero mais simples de guardar as informações. Então vamos ao conteúdo que interessa ! Bons estudos ! 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS 1 ± INTRODUÇÃO O projeto pode ser entendido como um conjunto de atividades que resultam na consecução de um objetivo, atendendo-se a parâmetros previamente fixados de prazo, custo, qualidade e risco. As atividades componentes de um projeto devem ser necessárias e inter-relacionadas, caracterizando-se esse inter- relacionamento por uma sequência lógica de execução, que cria uma dependência direta ou indireta de cada atividade em relação às demais. O planejamento de um projeto é feito em nível estratégico e tático para ser, posteriormente, desenvolvido em nível operacional, constituindo-se então em programação. De um modo geral, os projetos industriais são executados obedecendo à seguinte sequência: - Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica1 - desenvolvimento do Projeto de Engenharia Básico - Projeto de Engenharia Detalhado para Execução - Suprimento dos Insumos necessários à materialização do projeto; e - Construção Não há necessidade de se aguardar o fim de uma etapa para iniciar a seguinte, mas sim, ao se atingir certo grau de 1 Avaliação da exeqüibilidade do projeto, considerando recursos tecnológicos disponíveis e a relação custo-benefício a ser obtida quando da utilização do produto resultante do projeto. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 3 desenvolvimento de uma etapa, dela se extraem dados para iniciar a seguinte, ganhando-se com isso no prazo total de execução do empreendimento. Para atingir a produtividade desejada, é preciso que o gerenciamento de um projeto seja feito como um todo, concatenando-se recursos humanos, materiais, equipamentos e também políticos, de forma a obter-se o produto desejado ± a obra construída ± dentro dos parâmetros de prazo, custo, qualidade e risco previamente estabelecidos. Para tanto é necessário planejar e controlar o projeto, visto que planejar e controlar são atividades mutuamente exclusivas: uma não existe sem a outra. Uma não faz sentido sem a outra e podem ser consideradas como atividades de racionalização vinculadas a uma situação de escassez de recursos e à melhor forma de utilizá- los. O controle permite avaliar a qualidade do que foi planejado e programado. Planejar é decidir por antecipação e controlar é conhecer e corrigir os desvios que venham a ocorrer em relação ao planejado. Inicialmente é preciso: - planejar a duração do projeto em todas as suas fases. Para isso se deve conhecer em detalhes cada componente do produto. Definir os tipos de insumos a serem empregados e, cruzando-os com os componentes do projeto, estabelecer um plano de contas; - estabelecer, também, a estrutura organizacional que irá implementar o projeto, definindo logo um responsável para cada componente do produto; - determinar as atividades requeridas para a materialização de cada componente; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 4 - quantificar os recursos necessários à execução e saber como distribuí-los ao longo do tempo, obtendo-se o cronograma físico- financeiro; - a partir dos custos orçados e do cronograma físico-financeiro, estabelecer o multiplicador dos custos (também conhecido como BDI) para chegar-se ao preço de venda; - em paralelo com tudo isso é preciso coletar dados durante a execução do projeto, transformá-los em informações e com elas alimentar o sistema de controle do projeto; - comparar o que foi planejado com os resultados obtidos e, se necessário, corrigir os desvios por meio de ordens de alteração às partes envolvidas. Tais correções de desvios são feitas nos cronogramas como também nos orçamentos planejados, tantas vezes quantas forem necessárias para manter o projeto no rumo desejado. Esse é um processo contínuo, que se desenvolve ao longo de todo o projeto, usando-se técnicas de planejamento para cronogramação (PERT, CPM, Precedência, Linha de Balanço) e para orçamentação (por correlação, por quantificação de insumos e por preços unitários), além de técnicas de controle, como a da aplicação do princípio de execução (o gerenciador só toma conhecimento das exceções) ou da aplicação do princípio de previsão (o gerenciador toma conhecimento de todos os resultados obtidos). Um fator pouco considerado no gerenciamento de projetos (obras) é o risco incorrido em cada decisão gerencial. O risco pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de um evento e as consequências adversas decorrentes desse evento. O empreendimento da construção também se enquadra como uma indústria, a chamada indústria da construção, onde cada empreendimento se caracteriza por ser de duração relativamente curta e com um produto final fixo embora não rotineiro ± cada obra é 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 5 uma obra e é única. Ao contrário da produção fabril tradicional, os insumos se agregam ao produto, deslocando-se em torno dele. Por isso, necessita de uma organização específica no que se refere ao pessoal (mão de obra) que nela atua, da empresa que a promove, da forma de trabalho para a sua execução e de um sistema de informações gerenciais flexível e adaptável às mudanças constantes que ocorrem durante a execução da obra. O planejamento permite: - definir a organização para executar a obra; - tomar decisões; - alocar recursos; - integrar e coordenar esforços de todos os envolvidos; - assegurar boa comunicação entre os participantes da obra; - suscitar a conscientização dos envolvidos para prazos, qualidade e custos; - caracterizar a autoridade do gerente; - estabelecer um referencial para controle; - definir uma diretriz para o empreendimento. Os fracassos mais comuns do planejamento se atribuem a: - ausência de planos formais; - abandono prematuro do plano elaborado; - falta de confiança no plano; - plano elaborado para atender cliente; - visão de curto prazo do gerente; 0155890549901558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 6 - visão limitada do gerente; - modismo. O uso do planejamento formal requer: - análise sistemática; - previsão; - entendimento das atividades e de seus inter-relacionamentos; - uso de técnicas modernas (computadorizadas); - imaginação; - criatividade; - fantasia. Um plano tem que ser flexível. No entanto é preciso entender que mudar só é aconselhável quando o desvio entre o realizado e o planejado for significativo. Não se muda um plano por qualquer motivo. Mas, se o plano teimar em não corresponder àquilo que se está executando, que se verifiquem as premissas adotadas no planejamento, pois elas podem ser falsas. Para gerenciar um projeto é necessário planejá-lo e ao longo de sua execução controlá-lo, sendo preciso, para tanto e antes de tudo, conhecê-lo o melhor possível. Diz-se possível porque, no início, as informações sobre o projeto são escassas, uma vez que este não se encontra ainda cabalmente definido. A fim de conhecê-lo da melhor forma possível, é preciso proceder de maneira metódica, decompondo-o em elementos cada vez mais simples através da análise estruturada de seus componentes. Por outro lado, interessa a quem planeja saber que tipos e quantidades de insumos, como mão de obra, materiais e 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 7 equipamentos, serão gastos na materialização de cada elemento e, por meio da análise dos respectivos custos, determinar o custo do projeto. É ainda necessário, por meio da análise da estrutura operacional que deverá estar à frente da execução do projeto, caracterizar responsabilidades pela materialização de cada elemento do produto no qual se aplicam os diferentes tipos de insumos. A vida de um projeto compõe-se de quatro estágios básicos: concepção, planejamento, execução e finalização. - concepção: identificação da necessidade de um projeto ser implantado. Decidida a implantação, segue-se para a etapa de verificação da viabilidade técnica e econômica do projeto, geralmente definindo um plano preliminar de implantação, um projeto preliminar de engenharia, uma estimativa de custos e um cronograma preliminares, as possíveis condições de financiamento, a identificação de alternativas, a apresentação daquelas de maior atratividade para apreciação do proprietário e, finalmente, a definição da alternativa a ser implementada, bem como a obtenção da componente aprovação e da autorização para prosseguir na implementação do projeto. - planejamento: compreende o desenvolvimento de um plano de projeto que servirá de diretriz para a sua implementação, contendo desenhos, especificações de materiais, de equipamentos e técnicas de execução, cronogramas, orçamentos e diretrizes gerais. - execução: contempla o estabelecimento de uma estrutura organizacional para o gerenciamento e a implementação do projeto, a aquisição de recursos de materiais e mão de obra, a materialização dos componentes físicos do projeto, a garantia de qualidade, a avaliação do desempenho, a análise do progresso alcançado e as modificações de projeto ditadas pela retroalimentação do sistema. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 8 - finalização: visa colocar em operação a obra construída, treinando-se, para isso, operadores; transferir sobras de materiais aos seus legítimos proprietários; documentar resultados; transferir responsabilidades; desmobilizar recursos e realocar a equipe envolvida na execução. O planejamento e o controle de um projeto exigem o conhecimento deste, o mais detalhadamente possível, o que só pode ser alcançado por meio da análise dos elementos que o compõem, sendo, portanto, o primeiro passo para bem planejá-lo. O caminho mais simples e imediato é o da análise dos componentes do projeto, procedendo-se à sua partição a partir do todo, até atingir-se um componente de porte adequado ao planejamento e controle de sua materialização. /LPPHU� FLWD� 3DVFDO� QR� WUHFKR�� ³DFKR� LPSRVVtYHO� FRQKHFHU� DV� partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer SDUWLFXODUPHQWH�DV�SDUWHV�´ Para chegar ao conhecimento do todo, é necessário: - analisar, de maneira detalhada e sistemática, todos os documentos (desenhos, especificações etc.) e demais informações disponíveis sobre o projeto, de forma a caracterizar, de maneira inequívoca, cada um dos elementos componentes do projeto; - estabelecer critérios de análise do projeto em função de objetivos a serem alcançados, tais como: - obtenção de elementos para o planejamento do projeto, o mais completo possível, em termos de prazos e custos; - a tipologia dos insumos a serem aplicados, orçados e controlados; 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 9 - a definição de responsabilidade pela aplicação correta dos insumso. 2 - METODOLODIAS 2.1 ± Estrutura Analítica do Projeto ou Estrutura Analítica de Partição do Projeto (EAP) A EAP é uma das ferramentas mais importantes do gerente de projeto, pois objetiva dividir o projeto em componentes de tamanho adequado e, assim, permitir que seja conhecido em todos os seus detalhes. Além disso, ela permite metodizar a elaboração de estimativas de recursos, incluindo-se nestas a estimativa de custos, propiciando uma estimativa de custo com maior precisão. Ela também metodiza o planejamento do projeto através de uma visão global do mesmo e serve como ferramenta de controle. De acordo com Mattos (2010), a maneira mais prática de identificar as atividades é por meio da elaboração da Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que é uma estrutura hierárquica, em níveis, mediante a qual se decompõe a totalidade da obra em pacotes de trabalho progressivamente menores. A EAP tem a vantagem de organizar o processo de desdobramento do trabalho, permitindo que o rol de atividades seja facilmente checado e corrigido. Segundo o mesmo autor, para se planejar uma obra é preciso subdividi-la em partes menores. Esse processo é chamado decomposição. Por meio da decomposição, o todo ² que é a obra em seu escopo integral ² é progressivamente desmembrado em unidades menores e mais simples de manejar. Os grandes blocos são sucessivamente esmiuçados, destrinchados na forma de pacotes de trabalho menores, até que se chegue a um grau de detalhe que 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 10 facilite o planejamento no tocante à estipulação da duração da atividade, aos recursos requeridos e à atribuição de responsáveis. No planejamento e no controle de um projeto, a informação é elementos essencial. A EAP funciona como elemento de comunicação, constituindo-se em verdadeiro dicionário do projeto para o entendimento preciso e uniforme de seus componentes por todos os envolvidos na sua concretização. Ainda de acordo com Limmer, a EAP pode conter qualquer número de níveis de partição ou de desdobramento, não se devendo passar de 6 níveis, pois o detalhamento torna-se muito grande, sendo 4 o número recomendável de níveis. A EAP, também denominada de Estrutura de Elementos de Trabalho (EET),pode ser considerada como o primeiro passo para produzir uma estimativa de custos de um projeto, visto que ela proporciona um arcabouço sólido sobre o qual a estimativa pode ser erguida. Além da estimativa de custos, a EAP ou EET serve de base para o planejamento da duração do projeto. Uma das mais significativas técnicas de partição é o uso de grupos de atividades ou pacotes de trabalho na codificação das contas de custo. Pacotes de trabalho são grupos selecionados de atividades de acordo com a estruturação do projeto. Eles caracterizam os tipos e as quantidades de serviços gerenciáveis para fins de planejamento (compreendida a orçamentação), de programação e de controle, com horizonte de duração facilmente discernível e que, preferencialmente, represente uma parte ou componente acabado do projeto ou da obra após sua execução. Seguem algumas propriedades da EAP, segundo Mattos (2010): 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 11 - cada nível representa um refinamento do nível imediatamente superior; - as subtarefas representam 100% do escopo da tarefa do nível imediatamente superior (regra dos 100%), ou seja, se um pacote de trabalho é desmembrado em três atividades, elas representam a totalidade do alcance do pacote de trabalho; - a soma do custo dos elementos de cada nível è igual a 100% do nível imediatamente superior; - o custo de cada elemento da estrutura equivale à soma dos custos dos elementos subordinados; - juntas, as atividades de nível mais baixo nos diversos ramos da EAP representam o escopo total do projeto; - uma mesma atividade não pode estar em mais de um ramo; - duas atividades são mutuamente excludentes: não pode haver sobreposição de trabalho entre elas (seria uma redundância desnecessária); - atividades não incluídas na EAP não tomam parte do projeto; - as atividades são relacionadas em ordem lógica de associação de idéias, não em ordem cronológica; - as atividades de nível mais baixo são mensuráveis e podem ser atribuídas a um responsável (pessoa ou equipe). De acordo com o mesmo autor, a EAP pode ser apresentada em 3 diferentes configurações - árvore, analítica (ou sintética) e mapa mental, conforme os exemplos da figura a seguir: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 12 a) EAP analítica A EAP na forma de listagem analítica ou sintética é a que os principais softwares de planejamento trabalham. Cada novo nível da EAP é "indentado" em relação ao anterior, isto é, as atividades são alinhadas mais internamente. Tarefas de um mesmo nível têm o mesmo alinhamento. Quanto mais indentadas as atividades, menor o nível a que pertencem, conforme a figura acima. A EAP analítica geralmente vem associada a uma numeração lógica, segundo a qual cada novo nível ganha um dígito a mais. Por isso, ela é mais indicada para relatórios, conforme a seguir: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 13 b) EAP como mapa mental Um mapa mental é um diagrama utilizado para representar ideias, que são organizadas radialmente a partir de um conceito central, conforme o item c da figura acima. A estrutura do mapa mental é de árvore, com ramos divididos em ramos menores, como na árvore de blocos. A diferença é que o mapa permite a criação da EAP de maneira que fixa mais a Imagem, centralizando a ideia central e o espírito de decomposição progressiva das idéias. Em relação à EAP por blocos, o mapa mental tem a vantagem de mostrar toda a decomposição do projeto em uma tela única. 2.2. Curva S A curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como um todo, em termos de homens-hora ou de moedas necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. O ritmo é definido pelo coeficiente angular da curva. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 14 2.3. Curva ABC A curva ABC decorre da classificação dos itens em ordem decrescente de importância relativa, expressa de forma percentual. 3HVVRDO�� R� OLYUR� ³3ODQHMDPHQWR�� 2UoDPHQWDomR� H� &RQWUROH� GH� 3URMHWRV� H� 2EUDV´� GR� DXWRU� &DUO� /LPPHU� WUD]� XPD� H[SOLFDomR� detalhada acerca de Curva ABC, que vale trazer aqui para vocês, com a seleção de alguns trechos reproduzidos nos parágrafos seguintes. De acordo com LIMMER (2009), para distinguir os itens mais importantes dos de menor importância, pode-se lançar mão do princípio de Pareto�� WDPEpP�FRQKHFLGR�FRPR�SULQFtSLR�GRV�³SRXFR� significativos e muitos insignificanWHV´� Baseando nesse princípio, F. Dixie criou a classificação ABC, aplicada ao controle de estoques nos processos industriais de produção. Essa classificação compõe-se de três faixas: a faixa A, que abrange cerca de 10% do total de todos os itens considerados e corresponde a cerca de 70% do valor total desses itens; a faixa B, 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 15 com cerca de 30% dos itens, correspondendo a cerca de 25% do valor total, e a faixa C, com aproximadamente 60% dos itens, equivalendo a apenas cerca de 5% dos itens totais. Pessoal, esses valores percentuais citados por Carl Limmer variam caso a caso. Por exemplo, em auditoria, para análise dos custos de uma obra pública, costuma-se considerar como faixa A o grupo de itens que representam 80% do valor total. Mas o que vale aqui é entender o que é classificação ABC e a correspondente curva ABC. Retornando ao livro do LIMMER (2009), os itens do conjunto devem ser ordenados por sua importância relativa, determinando-se o peso do valor de cada um em relação ao valor do conjunto, calculando-se em seguida os valores acumulados desses pesos. O número de ordem do item e o respectivo valor acumulado definem um ponto e, com uma série de pontos, a classificação ABC pode ser representada de forma gráfica, conforme figura a seguir: A classe A reflete os itens mais importantes e que merecem tratamento especial por parte do gerenciamento da obra, em termos de acompanhamento e controle. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 16 No caso de obras de construção civil, o processo da curva ABC pode ser aplicada tanto para os itens de serviço como para os itens de insumos (materiais, mão de obra e equipamentos). Tranquilo curva ABC, não é pessoal? 2.4 ± Método da Linha de Balanço ou do Tempo-Caminho Na construção civil as atividades têm, em geral, repetitividade muito baixa. O mesmo não ocorre em obras lineares, como a construção de rodovias, ferrovias, tubovias, conjuntos habitacionais, a até alguns tipos de edifícios em que, à exceção do térreo e da cobertura, os demais pavimentos são padronizados. Obras executadas com pré-moldados também se encaixam nesse critério. Nas obras com baixa repetitividade o método usual de planejamento do tempo é o PERT/CPM, o diagrama de Roy ou de precedência e o cronograma de barras ou de Gantt. Já nas obras com atividadesrepetitivas, pode-se usar no seu planejamento a técnica da linha de balanço (line of balance), também conhecida como técnica do tempo-caminho. Essa técnica consiste basicamente em traçar, referidas a par de eixos cartesianos, linhas que representam, cada uma delas, uma atividade e seu respectivo andamento. No eixo das abscissas marca- se o tempo e, no das ordenadas, os valores acumulados do andamento planejado para cada unidade do conjunto. 2.5 ± Análise de Valor Agregado (Mattos, 2010) A análise do valor agregado ou EVA (earned value analysis) é uma técnica adotada para a avaliação de desempenho de empreendimentos, que permite ao planejador ter uma clara noção da situação atual do projeto e fazer análises de variância e tendências a 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 17 partir de resultados precisos obtidos a partir da integração de dados reais de tempo e custo. O método EVA compara o valor do trabalho planejado com o do trabalho realmente concluído para avaliar se os desempenhos de custo e programação do empreendimento estão de acordo com o planejado, por meio de indicadores de desempenho, que permitem antever o resultado provável do projeto em termos de custo e prazo. O ponto de partida para a implementação do EVA é o cronograma físico-financeiro. Este se baseia em uma EAP e gera como subproduto a curva S de custos, conforme a figura a seguir. A curva S serve de parâmetro para a análise da relação entre o valor agregado e o valor planejado do trabalho em um dado período. O tripé de comparação envolve as seguintes grandezas: - Valor previsto (VP): é o custo que deveria ter sido incorrido no período de aferição. Ele corresponde ao custo orçado do trabalho agendado (ou planejado), ou seja, calculado de acordo com o orçamento/planejamento da obra. O VP não tem nada a ver com o que foi fisicamente realizado. Ele corresponde á linha de base. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 18 - Valor agregado (VA): o custo orçado do trabalho realizado. O VA refere-se ao custo orçado e não se relaciona com o custo real, ou seja, é o custo do que foi executado com base nos preços planilhados e não nos preços de mercado atualizados. - Custo real (CR): é o custo real do trabalho realizado, que representa quanto custou o que foi executado. O CR refere-se à realidade física e não se relaciona com o planejamento prévio da obra. As diferenças entre essas 3 dimensões de custo denominam-se variações (ou variâncias), que podem ser: - variação de custo (VC): é dada pela diferença entre o valor agregado e o custo real. VC = VA ± CR. - variação de progresso ou de prazo (VPr): é dada pela diferença entre o valor agregado e o valor previsto. VPr = VA ± VP. Representa o desvio entre quanto trabalho foi produzido até a data de aferição e quanto deveria ter sido produzido de acordo com o planejado. Portanto, se VPr > VP, significa que houve execução maior que a prevista. O quadro abaixo mostra a interpretação para as possíveis combinações de VC e VPr (sinal positivo ou negativo): Há também o Índice de Desempenho de Custo (IDC), que é dado pelo quociente entre o valor agregado (VA) e o custo real (CR). O IDC mostra qual percentual do custo real o valor agregado representa, isto é, a que taxa o projeto tem conseguido converter o CR em VA. Segue o significado dos resultados desse índice: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 19 E o índice de desempenho de prazo (IDP), que é dado pelo quociente entre o valor agregado (VA) e o valor previsto (VP). O IDP mostra qual percentual do valor previsto o valor agregado representa, isto é, a que taxa o projeto vem conseguindo converter o VP em VA: A estimativa no término (ENT) é uma previsão que se faz para o custo total do projeto até sua conclusão. A variação no término (VNT) é a diferença entre o custo total orçado (ONT) e o custo final projetado (ENT). A VNT representa o quanto acima ou abaixo do orçamento vamos estar ao final do projeto. E há o índice de desempenho de custos de recuperação (IDCR), também conhecido pela sigla TCPl, que é um parâmetro de projeção do EVA, é um indicador com foco no desempenho futuro, com o intuito de se encontrar o IDC do trabalho restante para que 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 20 não haja estouro de orçamento, ou seja, serve para dar uma ideia do esforço que custa para recolocar o projeto nos eixos. Matematicamente, o IDCR é dado pelo quociente entre o trabalho restante e os fundos restantes: Os parâmetros do método do valor agregado estão representados com relação à curva S do projeto, na figura a seguir: Fonte: Mattos (2010) 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 21 A curva S feita no início do projeto representa a linha de base (baseline), que é a referência com a qual se compara o progresso realizado. 3. CRONOGRAMAS FÍSICO E FÍSICO-FINANCEIRO Cronograma é uma representação gráfica da execução de um projeto, indicando os prazos em que deverão ser executadas as atividades necessárias, mostradas de forma lógica, para que o projeto termine dentro de condições previamente estabelecidas. Pode ser apresentado como rede (gráficos PERT/CPM ou Roy) ou como gráfico de barras (gráfico de Gantt), sendo estes mais utilizados para mostrar partes detalhadas daqueles. O cronograma físico-financeiro de uma obra pode ser entendido como a representação gráfica do andamento previsto para a obra ou serviço, em relação ao tempo e respectivos desembolsos financeiros. O acompanhamento do cronograma físico permite aferir o cumprimento dos prazos e identificar e prevenir possíveis atrasos e o acompanhamento do cronograma financeiro permite informar os recursos necessários ao andamento da obra. No planejamento e no controle de projetos são usados dois tipos básicos de cronogramas: o cronograma em rede e o cronograma em barras. 3.1 ± Cronogramas em Redes As redes podem ser representadas de duas maneiras: com as atividades em setas (AES) e as atividades em nós (AEN). a) Redes de Atividades em Setas (AES) 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 22 Para a elaboração de uma rede AES são utilizadas correntemente duas técnicas de origem diversa: a PERT e a CPM. A técnica PERT (Program Evaluation and Review Technique ± Técnica de Avaliação e Revisão de Programas) é muito utilizado no planejamento, revisão e avaliação de projetos, sendo uma técnica que utiliza três estimativas de tempo para cada atividade da rede. A técnica PERT foi desenvolvida em 1957 para uso no Departamento de Defesa dos Estados Unidos na execução do Polaris, um míssil lançado de um submarino, projeto que envolveu 250 empreiteiros, cerca de 9.000 subempreiteiros e a fabricação de 70.000 componentes, muitos dos quais nunca antes produzidos em série. O prazo inicialmente previsto era de 5 anos mas, por razões políticas, objetivou-sereduzi-lo para 3 anos. Como não havia experiência com relação aos prazos de fabricação de cada componente, perguntou-se aos fabricantes que prazos máximo, normal e mínimo seriam necessários para produzir cada peça. Assim, se forem estimados o prazo mínimo ³D´�� R� SUD]R� Pi[LPR� ³E´� H� R� SUD]R� QRUPDO� ³P´�� SRGH-se, através de tratamento estatístico, determinar o tempo esperado como sendo: ݐ௦ௗ ൌ � ܽ ?݉ ܾ ? Em função desse tratamento estatístico, a técnica PERT é chamada de probabilística. A técnica CPM (Critical Path Method ± Método do Caminho Crítico), foi desenvolvida também em 1957 pela E. I. Dupont de Neymours, uma empresa de produtos químicos que, ao expandir seu parque fabril, resolveu planejar suas obras por meio da técnica de redes, considerando para as atividades as durações obtidas em projetos muito semelhantes executados por ela anteriormente. Assim, para uma dada atividade, a Dupont possuía em seus arquivos o registro do prazo e das condições em que fora executada, 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 23 possibilitando a elaboração da rede com uma única determinação de prazo para cada atividade. Como para cada atividade é feita uma única determinação de prazo de duração, baseada em experiência pregressa, o CPM é chamado determinístico. Com o tempo, as duas técnicas foram se fundindo, passando-se a usar a denominação PERT/CPM para esse tipo de redes onde as atividades são representadas por setas. A seta que representa a atividade caracteriza-se por um nó inicial ³L´��GHQRPLQDGR�HYHQWR�GH�LQtFLR��H�SRU�XP�Qy�ILQDO�³M´��FKDPDGR�GH� evHQWR�GH�ILP��e�RULHQWDGD�GH�³L´�SDUD�³M´�SRU�PHLR�GH�XPD�FDEHoD�GH� seta e leva em cima a designação da atividade e embaixo a sua duração, conforme figura a seguir: Duas ou mais atividades podem ser sucessivas ou paralelas, sendo que estas podem ter ou as mesmas datas (eventos) de início, ou as mesmas datas de fim, ou as mesmas datas de início e de fim. Em atividades paralelas, quando representadas graficamente, as respectivas setas se superpõem, tornando-se difícil distingui-las. Para diferenciá-las, usa-se uma atividade fantasma (AF) ou atividade de conveniência, muda ou virtual, conforme figura a seguir: Em contraposição à atividade fantasma tem-se a atividade de espera, cuja característica é consumir apenas tempo e nenhum outro recurso. É o caso, por exemplo, do tempo gasto na cura do concreto após o seu lançamento e adensamento. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 24 O caminho crítico é aquele que demanda o menor tempo possível para a realização do projeto. Em uma rede pode haver mais de um caminho crítico. b) Redes de Atividades em Nós (AEN) A técnica de redes com as atividades representadas por meio de nós, conhecida também como Neopert ou Rede de Precedências, foi desenvolvida pelo francês Roy. Os tempos de duração das atividades podem ser determinados de forma probabilística, como no PERT, ou de forma determinística, como no CPM, sendo as atividades ilustradas por retângulos, conforme figura a seguir: Na rede Roy não existe atividade fantasma, uma vez que as atividades paralelas, como B e C, na figura a seguir, são interligadas de maneira clara à atividade antecessora. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 25 3.2 ± Cronogramas de Barras Também é denominado Gráfico de Gantt. O cronograma de barras é a representação dos serviços programados numa escala cronológica de períodos expressos em dias corridos, semanas, ou meses, mostrando o que deve ser feito em cada período. Ele é construído listando-se as atividades de um projeto em uma coluna e as respectivas durações, representadas por barras horizontais, em colunas adjacentes, com extensão de acordo com a unidade de tempo adotada no projeto, de acordo com a figura a seguir: O cronograma de barras tem, entretanto, a desvantagem de não mostrar com clareza a interdependência das atividades. Às vezes, indica-se essa interdependência por meio de setas pontilhadas, constituídas por linhas retas ou curvas, o que acaba tornando extremamente complexa uma figura que se pretende simples. Outra desvantagem é que as datas de início e de fim de uma 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 26 atividade, assim como as folgas, devem ser definidas antes de se desenhar o cronograma. Apresenta como vantagem a facilidade de aplicação e de entendimento, além da possibilidade de seu emprego como complemento de outras técnicas de programação. Ele é perfeitamente aplicável quando se lida com um número não muito grande de atividades e de durações relativamente curtas, como é o caso do detalhamento de pacotes de trabalho. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 27 4. QUESTÕES COMENTADAS 1) (89 ± TRT-9/2007 ± Cespe) O cronograma em rede de atividades compreende a rede PERT/CPM. De acordo com Limmer (1997), as redes podem ser representadas de duas maneiras: com as atividades em setas (AES) e as atividades em nós (AEN). Para a elaboração de uma rede AES são utilizadas correntemente duas técnicas de origem diversa: a PERT e a CPM. A técnica PERT é chamada de probabilística. A técnica CPM (Critical Path Method ± Método do Caminho Crítico) é chamada determinística. Com o tempo, as duas técnicas foram se fundindo, passando-se a usar a denominação PERT/CPM para esse tipo de redes onde as atividades são representadas por setas. A seta que representa a atividade caracteriza-se por um nó inicial ³L´��GHQRPLQDGR�HYHQWR�GH�LQtFLR��H�SRU�XP�Qy�ILQDO�³M´��FKDPDGR�GH� HYHQWR�GH�ILP��e�RULHQWDGD�GH�³L´�SDUD�³M´�SRU�PHLR�GH�XPD�FDEHoD�GH� seta e leva em cima a designação da atividade e embaixo a sua duração, conforme figura a seguir: Gabarito: Correta . 2) (66 ± ANTAQ/2009 ± Cespe) Em uma rede PERT/CPM, só pode existir um caminho crítico. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 28 Em uma rede pode haver mais de um caminho crítico (Limmer, 1997). O caminho crítico é aquele que demanda o menor tempo possível para a realização do projeto. Gabarito: Errada. 3) (105 ± ANA/2006 ± Cespe) Se houver atraso em uma das atividades críticas, a duração de todo o projeto atrasará necessariamente. O caminho crítico é aquele que não apresenta folga. Logo, se houver atraso em uma atividade, todas as subseqüentes atrasarão. Gabarito correto (Hemobras/2009 ± Cespe) Considerando a figura acima, que mostra um esquema de um trecho de uma rede PERT/CPM, julgue os itens a seguir. 4) 92 - Os números nos círculos indicam o grau de dificuldade de execução de cada etapa da rede. Os círculos representam os eventos de início e de fim das atividades, as quais são representadas pelas setas. Gabarito: Errada 5) 93 - As letras indicam as atividades a serem realizadas. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoriae Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 29 Exato, as setas representam as atividades. Gabarito: Correta 6) 94 - A seta tracejada indica a etapa que consome maior quantidade de recursos financeiros. Errado, a linha tracejada representa atividade fantasma. Em atividades paralelas, quando representadas graficamente, as respectivas setas se superpõem, tornando-se difícil distingui-las. Para diferenciá-las, usa-se uma atividade fantasma (AF) ou atividade de conveniência, muda ou virtual, conforme figura a seguir: Em contraposição à atividade fantasma tem-se a atividade de espera, cuja característica é consumir apenas tempo e nenhum outro recurso. É o caso, por exemplo, do tempo gasto na cura do concreto após o seu lançamento e adensamento. Gabarito: Errada 7) (41 ± MPU/2004 ± ESAF) Diversas ferramentas de planejamento podem ser utilizadas para a montagem de um cronograma físico para execução de obras. Com relação às ferramentas utilizadas para planejamento de obras, é incorreto afirmar que: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 30 a) a aplicação do método da Linha de Balanço se restringe a projetos de construção com serviços não repetitivos. b) os métodos PERT e CPM fundamentam-se na montagem de uma rede de trabalho que retrate o projeto real. c) o caminho crítico representa a seqüência de atividades que definem o prazo mínimo para realização de uma obra. d) o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que permite a visualização direta das datas de início e término das atividades previstas. e) a apresentação do planejamento PERT pode ser feita com o uso de diagramas de flechas ou de diagramas de blocos. De acordo com Limmer (1997), na construção civil as atividades têm, em geral, repetitividade muito baixa. O mesmo não ocorre em obras lineares, como a construção de rodovias, ferrovias, tubovias, conjuntos habitacionais, a até alguns tipos de edifícios em que, à exceção do térreo e da cobertura, os demais pavimentos são padronizados. Obras executadas com pré-moldados também se encaixam nesse critério. Nas obras com baixa repetitividade o método usual de planejamento do tempo é o PERT/CPM, o diagrama de Roy ou de precedência e o cronograma de barras ou de Gantt. Já nas obras com atividades repetitivas, pode-se usar no seu planejamento a técnica da linha de balanço (line of balance), também conhecida como técnica do tempo-caminho. 3RUWDQWR��R�LWHP�³D´�HVWi�LQFRUUHWR�H�RV�GHPDLV�HVWmR�FRUUHWRV, podendo ser considerados didáticos. Gabarito: A 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 31 8) (102 - CGE-PI/2015 - CESPE) Com referência aos métodos de planejamento, o PERT/CPM é recomendado para obras que não apresentem atividades repetitivas; a linha de balanço é indicada para obras cujas atividades sejam repetitivas. Exato, conforme Limmer (2009), nas obras com baixa repetitividade o método usual de planejamento do tempo é o PERT/CPM, o diagrama de Roy ou de precedência e o cronograma de barras ou de Gantt. Já nas obras com atividades repetitivas, pode-se usar no seu planejamento a técnica da linha de balanço (line of balance), também conhecida como técnica do tempo-caminho. Gabarito: Correta (INSS/2008) O resumo das atividades previstas para o primeiro período da construção de um edifício, cujo planejamento global inclui uma área total de construção igual a 5.000 m2 distribuídos em um terreno com 40.000 m2 de área, é apresentado na figura e na tabela seguintes. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 32 Tendo em vista esse resumo de atividades e sua composição usual nas obras de engenharia, julgue os itens que se seguem, relativos ao planejamento das atividades para acompanhamento da obra em questão. 9) 114 - A execução de fundações com estacas pré- fabricadas tem como evento de início o nó 3 e depende do término das atividades de instalação provisória e de drenagem. Exato, o evento de início é o nó 3 e o evento de fim é o nó 5. E pelo sentido das setas verifica-se que a atividade E só pode iniciar após o término das atividades B e D. Gabarito: Correta 10) 115 - A duração total do projeto com evento de início no nó 1 e com evento de término no nó 5 é de 60 unidades de tempo. Na rede apresentada teremos as seguintes durações: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 33 - 1 ± 2 ± 4 ± 5: 20 + 50 + 50 = 120 - 1 ± 2 ± 3 ± 5: 20 + 20 + 30 = 70 - 1 ± 3 ± 5: 30 + 30 = 60 Portanto, a duração total do projeto será de 120 dias, pois é o tempo necessário até a finalização da atividade F. Gabarito: Errada 11) (80 ± PF Adm/2014 ± CESPE) Por meio da metodologia PERT-CPM, é possível, na programação de uma obra, que se identifiquem as folgas em atividades inerentes à execução do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico. De acordo com Matos (2010), os diagramas PERT/COM permitem que sejam indicadas as relações lógicas de precedência (inter-relacionamento) entre as inúmeras atividades do projeto e que seja determinado o caminho crítico, isto é, a sequência de atividades que, se sofrer atraso em alguma de suas componentes, vai transmiti- lo ao término do projeto. Cálculos numéricos permitem saber as datas mais cedo e mais tarde em que cada atividade pode ser iniciada, assim como a folga de que elas dispõem. O caminho crítico reúne aquelas atividades cujo atraso se comunica diretamente com prazo total do projeto. As atividades não críticas possuem alguma margem de tempo que lhes garante determinada flexibilidade. Essa margem é a folga total (ou apenas folga). A folga livre é, portanto, a quantidade de dias que uma atividade pode atrasar sem afetar o início mais cedo de suas sucessoras. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 34 Portanto, a identificação das atividades que apresentam folga livre permitem ajustes em suas datas de início sem comprometer o início de atividades sucessoras e sem atrasar o empreendimento. Gabarito: Correta (MS/2013 ± Cespe) Considerando que a figura acima representa a rede PERT-CPM de um projeto cujas atividades A, B, C e D tenham duração igual a cinco dias, julgue os itens a seguir. 12) 68 ± As atividades representadas por setas tracejadas denominam-se atividades fantasmas. Exato, as atividades-fantasma são representadas por linhas tracejadas. De acordo com Matos (2010), a atividade-fantasma, também chamada de fictícia, muda ou virtual ou pelo termo em inglês dummy activity (atividade muda), surge para resolver problemas de numeração ou de lógica. Não se trata de uma tarefa física, algo que precise ser realizado no projeto ± ela é apenas um recurso necessário de diagramação, com valor lógico, mas sem tradução no mundo real. No diagrama da questão, as atividades-fantasmas foram inseridas para evitar que as atividades A e B, assim como C e D 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteliʹ Aula 18 35 possuam os mesmos eventos de início e fim, prejudicando a sua identificação. Gabarito: Correta 13) 69 ± A duração desse projeto é de 20 dias. Na verdade a duração desse projeto é de 10 dias, as atividades A e B são paralelas, assim como C e D, sendo que cada atividade apresenta duração de 5 dias. Gabarito: Errada 14) 70 ± A atividade B é finalizada antes da atividade A. Ambas as atividades ocorrem paralelamente. Gabarito: Errada 15) 71 ± Todos os caminhos entre o início e o fim do projeto são críticos. Todos os caminhos possíveis: 1-3-5, 1-2-3-5, 1-3-4-5, 1-2-3-4- 5 não apresentam folga livre, sendo, portanto, críticos. Gabarito: Correta (MJ/2013 ± Cespe) Com relação ao planejamento e programação de obras, julgue os itens a seguir. 16) 76 ± O caminho crítico de um diagrama PERT/CPM corresponde à sequência que une os eventos cujos tempos mais cedo são superiores aos eventos de tempos mais tarde. Conforme ensina Matos (1997), os eventos cujos Tempos Mais Cedo e Mais Tarde são idênticos são chamados de eventos 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 36 críticos. A sequência de atividades que unem os eventos críticos é aquela que define o prazo total do projeto. A essas atividades se dá o nome de atividades críticas e o caminho que as une constitui o caminho crítico. Gabarito: Errada 17) 77 ± Ao final de uma obra construída, os custos de execução de cada projeto, quando ordenados sistematicamente, formam o orçamento do produto. Esse orçamento, de forma indireta, engloba o orçamento empresarial, haja vista que, com a venda do produto, são cobertos todos os custos diretos e indiretos que constituem os custos de produção. De acordo com Limmer (1997), os custos de execução de cada projeto, ao final do qual se tem a obra construída, quando ordenados sistematicamente, formam o orçamento do produto, sendo que este, de forma indireta, engloba o orçamento empresarial, pois é com a venda do produto que são cobertos todos os custos, diretos e indiretos, incorridos na produção e que constituem os custos de produção. Ainda de acordo com o mesmo autor, os custos indiretos empresariais relacionam-se com as atividades necessárias ao funcionamento da empresa como um todo, custos esses que deverão ser rateados entre todas as obras que a empresa tem em andamento. Portanto, estes custos referem-se à Administração Central. Gabarito: Correta 18) (90 ± TRT-9/2007 ± Cespe) No cronograma de barras, cada barra representa uma etapa da construção. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 37 O cronograma de barras é a representação dos serviços programados numa escala cronológica de períodos expressos em dias corridos, semanas, ou meses, mostrando o que deve ser feito em cada período. Ele é construído listando-se as atividades de um projeto em uma coluna e as respectivas durações, representadas por barras horizontais, em colunas adjacentes, com extensão de acordo com a unidade de tempo adotada no projeto, de acordo com a figura a seguir: Portanto, as barras representam as durações das atividades. Gabarito: Errada 19) (193 ± TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo. O princípio que se relaciona com a classificação ABC é o princípio GH�3DUHWR��WDPEpP�FRQKHFLGR�FRPR�SULQFtSLR�GRV�³SRXFR�VLJQLILFDWLYRV� H�PXLWRV�LQVLJQLILFDQWHV´�� 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 38 Gabarito: Errada 20) (67 ± PF Regional/2004) A curva ABC é um instrumento de planejamento e controle exclusivo da mão-de-obra e fornece preços em ordem decrescente. A curva ABC decorre da classificação dos itens em ordem decrescente de importância relativa, expressa de forma percentual. %DVHDGR� QR� SULQFtSLR� GH� 3DUHWR�� RX� SULQFtSLR� GRV� ³SRXFR� VLJQLILFDWLYRV� H� PXLWRV� LQVLJQLILFDQWHV´�� )�� 'L[LH� FULRX� D� FODVVLILFDomR� ABC, aplicada ao controle de estoques nos processos industriais de produção. Essa classificação compõe-se de três faixas: a faixa A, que abrange cerca de 10% do total de todos os itens considerados e corresponde a cerca de 70% do valor total desses itens; a faixa B, com cerca de 30% dos itens, correspondendo a cerca de 25% do valor total, e a faixa C, com aproximadamente 60% dos itens, equivalendo a apenas cerca de 5% dos itens totais. Pessoal, em auditoria, para análise dos custos de uma obra pública, costuma-se considerar como faixa A o grupo de itens que representam 80% do valor total. De acordo com Limmer (1997), os itens do conjunto devem ser ordenados por sua importância relativa, determinando-se o peso do valor de cada um em relação ao valor do conjunto, calculando-se em seguida os valores acumulados desses pesos. O número de ordem do item e o respectivo valor acumulado definem um ponto e, com uma série de pontos, a classificação ABC pode ser representada de forma gráfica, conforme figura a seguir: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 39 A classe A reflete os itens mais importantes e que merecem tratamento especial por parte do gerenciamento da obra, em termos de acompanhamento e controle. No caso de obras de construção civil, o processo da curva ABC pode ser aplicada tanto para os itens de serviço como para os itens de insumos (materiais, mão de obra e equipamentos). Gabarito: Errada 21) (68 ± PF Regional/2004) O diagrama de Pareto, sobre o qual se baseia a curva ABC, é uma ferramenta estrutural e, portanto, não-estatística. O diagrama de Pareto ou princípio de Pareto é uma ferramenta estatística. Gabarito: Errada (TCU/2007) Planejamento e controle são etapas importantes no acompanhamento de edificações, principalmente no que se refere a elaboração e acompanhamento de orçamentos. Para 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 40 tanto, são utilizadas técnicas e conceitos que permitem certa homogeneidade nos resultados. Com relação a análise orçamentária, julgue os itens subseqüentes. 22) 192 - A representação de um recurso, como mão-de- obra, pela curva S, mostra a distribuição desse recurso de forma cumulativa. De acordo com Limmer (1997), a curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como um todo, em termos de homens-hora ou de moedas necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. O ritmo é definido pelo coeficiente angular da curva. Gabarito: Correta 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 41 23) (43 ± MPU/2004 ± ESAF) A curva S é uma ferramenta gráfica utilizada para controle da aplicação e consumo de recursos ao longo da execução de um empreendimento. Com relação a esta ferramenta, é incorreto afirmar que a) a curva S depende da existência deum planejamento adequado para o consumo de recursos durante a execução da obra. b) a curva S pode ser utilizada como ferramenta no controle do consumo de concreto durante a execução da obra. c) a curva S caracteriza os recursos a serem utilizados apenas em termos monetários, relacionando-os às datas previstas de utilização. d) a curva S pode ser utilizada na avaliação do progresso físico da obra em função do custo apropriado. e) a curva S apresenta sempre o consumo acumulado de recursos ao longo do tempo de construção. De acordo com Limmer (1997), a curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como um todo, em termos de homens-hora ou de moedas necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. Portanto, o item C está incorreto ao restringir o uso da curva S apenas para os recursos em termos monetários. Os demais itens acabam sendo didáticos, por estarem corretos. Gabarito: C 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 42 24) (193 ± TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo. A curva ABC se baseia no Princípio de Pareto em vez de Princípio de Pitágoras. Gabarito: Errada 25) (156 ± TCU/2005) A curva ABC é elaborada para determinação do impacto das despesas indiretas no preço da obra. A curva ABC é uma ferramenta de controle estatística que permite distinguir os insumos ou serviços de uma obra mais significativos. Gabarito: Errada 26) (19 ± CGU/2008 ± ESAF) A curva ABC representa os insumos em ordem decrescente de preço de um determinado serviço ou serviços de uma obra. Assinale a opção incorreta. a) A curva ABC é baseada no princípio de Pareto. b) O princípio de Pareto, no qual a curva ABC se baseia, indica que poucas causas usualmente concorrem para a maioria dos resultados. c) Apesar do nome, a curva ABC é um relatório, podendo ser representada graficamente. d) Em um gráfico hipotético da curva ABC, a tangente deve ser maior no início da curva. e) A curva ABC permite avaliar as variações significativas de custo em função da variação de preços de insumos. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 43 O gabarito preliminar forneceu o item D como incorreto, contudo esta questão foi anulada. Limmer (1997) apresenta um exemplo de gráfico hipotético da curva ABC, conforme a seguir: A curva ABC advém do custo total de cada item, em ordem decrescente de valor. As ordenadas correspondem ao valor acumulado desses custos. Logo, as primeiras ordenadas corresponderão a acréscimos maiores de valores, acréscimos estes que vão decrescendo item a item (abscissa). Logo, a tangente à curva vai reduzindo de um máximo inicial até um mínimo final. Logo, não consegui visualizar de que forma a tangente não seria maior no início da curva. Gabarito: Anulada 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 44 (MS/2013 ± Cespe) Considerando a tabela acima, que apresenta o cronograma físico-financeiro de uma obra cujas atividades são indicadas pelas letras A, B, C e D, e que os valores apresentados nessa tabela sejam dados em reais, julgue os próximos itens, relativos a acompanhamento e controle de obras. 27) 72 ± O cronograma físico-financeiro acima apresenta todas as informações necessárias para se gerar a curva S do valor planejado. De acordo com Limmer (1997), a curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como um todo, em termos de homens-hora ou de moedas necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. Matos (2010) apresenta o seguinte exemplo: 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 45 Portanto, verifica-se que o cronograma físico-financeiro apresentado no comando da questão apresenta todos os dados necessários para a curva S: o custo acumulado ao longo do tempo. Gabarito: Correta 28) 73 ± O custo final da obra será de R$ 120.000,00. Verifica-se que o custo final da obra é o custo acumulado total, de R$ 500.000,00. Gabarito: Errada 29) 74 ± No mês de março, o custo orçado dos serviços estimados (COSE) é de R$ 60.000,00. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 46 De acordo com Limmer (1997), o COSE resulta do somatório do produto do custo unitário estimado de cada serviço que compõe as atividades do projeto, pela respectiva quantidade estimada. O COSE é determinado para cada período do projeto, em função das atividades que nele ocorrem, sendo acumulado período a período, a fim de traçar a curva S correspondente. Portanto, o COSE no mês de março corresponde ao custo estimado acumulado, de R$ 60.000,00. Gabarito: Correta 30) 75 ± Se a realização da atividade B atrasar um mês, o custo real dos serviços realizados (CRSR) em fevereiro será de R$ 10.000,00. O CRSR, segundo Limmer (1997), é o resultado do somatório do produto do custo unitário real apurado durante o período de sua execução, pela respectiva quantidade real executada no período. Os dados do cronograma físico-financeiro correspondem a valores estimados, portanto, conforme vimos na questão anterior, o COSE é que será de R$ 10.000,00. Gabarito: Errada 31) 76 ± O cronograma físico-financeiro acima permite identificar a relação de dependência entre as atividades. Seria necessária a representação do cronograma PERT/CPM para que fosse possível a visualização das interdependências entre as atividades. Gabarito: Errada 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 47 (FUB-UNB/2015 - CESPE) A tabela apresentada mostra um cronograma físico-financeiro parcial de determinada obra pública até o quarto mês de execução. Considerando que a última linha da tabela representa os valores medidos em cada mês de execução e que todos os valores são expressos em reais, julgue os itens seguintes. 32) 51 - No terceiro mês de obra, houve superfaturamento. O superfaturamento questionado refere-se à ocorrência de valor medido acima do valor correspondente aos serviços e quantidades executados. No terceiro mês foram medidos R$ 45.000,00 enquanto o valor previsto para este mês seria de R$ 40.000,00. Não há dados sobre o total executado. De qualquer forma, no mês anterior, houve medição de R$ 5.000,00 a menos que o total previsto. Com isso, pode ter ocorrido aceleração da obra no terceiro mês de forma a compensar um suposto atraso no mês anterior, não se verificando superfaturamento por medição a maior que o executado. Gabarito Definitivo: Errada 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 48 33) 52 - De acordo com o cronograma físico-financeiroapresentado, conclui-se que os custos da obra estão abaixo do planejado. De acordo com o cronograma físico-financeiro, verifica-se atraso da obra até o quarto mês. Gabarito: Errada 34) 53 - No segundo mês, a obra encontrava-se atrasada. Sim, verifica-se atraso correspondente a R$ 5.000,00. Gabarito: Correta (ANAC/2012 - CESPE) Com relação ao planejamento e ao gerenciamento de projetos e obras de engenharia, julgue os itens a seguir. 35) 86 - O método de Monte Carlo, realizando uma simulação, determina o risco do não cumprimento dos prazos estimados, podendo ser aplicado à gestão de projetos. De acordo com Limmer (2009), o método PERT considera a existência de um caminho crítico, havendo, entretanto, casos nos quais ocorre mais de um caminho crítico. Mas, uma vez estabelecido esse caminho crítico ou esses caminhos críticos, não se leva em consideração se, por alteração da respectiva duração, atividades não- críticas possam tornar-se críticas, modificando a duração do projeto e aumentando o risco de não-cumprimento do prazo inicialmente estabelecido. Em outras palavras, no PERT somente são consideradas atividades críticas de maior grau de criticalidade, desconhecendo-se 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 49 as demais atividades que, eventualmente, em função de suas folgas limitadas, possam vir a integrar o caminho crítico. O método de simulação de Monte Carlo permite uma solução para este problema e consiste em gerar durações aleatórias para cada atividade a partir dos valores iniciais dos parâmetros estimados. Ainda segundo Limmer (2009), o método de Monte Carlo é também aplicado no planejamento de projetos para a determinação do risco em não se cumprir prazos estimados para um dado projeto. O método PERT, no qual se usa o cálculo probabilístico para a determinação do tempo de duração de um projeto, pode ser substituído com vantagem pelo método de Monte Carlo. Gabarito: Correta 36) 87 - Tratando-se de custo de mão de obra, os percentuais de encargos sociais dos mensalistas e dos horistas são os mesmos, havendo diferenciação de custos apenas no valor do salário. Conforme vimos na aula de Análise Orçamentária, para os mensalistas não incide nos encargos o repouso semanal remunerado, feriados, auxílio-enfermidade, licença-paternidade e outros. Com isso, os encargos sociais dos mensalistas são menores que os dos horistas. Gabarito: Errada 37) 88 - Em uma rede de atividades, a folga livre é representada pela diferença entre a última data de término e a primeira data de término de uma atividade. Primeiramente, cabe recapitularmos as definições apresentadas por Limmer (2009): 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 50 - Última Data de Término ou Tarde de Fim de uma atividade: é a data-limite na qual ela deverá ser terminada a fim de não atrasar o início das atividades que a sucedem. - Primeira Data de Término ou Cedo do Fim de uma atividade: é a data de término de uma atividade iniciada na Primeira Data de Início e cuja duração prevista tenha sido obedecida. - Folga Livre de uma atividade: é o tempo que se dispõe para realizá-la de modo a não afetar a Primeira Data de Início das atividades que lhe sejam imediatamente sucessoras. A Folga Livre resulta da diferença entre a Primeira Data de Término menos a Primeira Data de Início menos a duração da atividade. Gabarito: Errada 38) 89 - O objetivo da gestão de projetos é executar o que foi disposto no escopo do projeto, de acordo com os parâmetros de custo, o prazo e a qualidade estipulados. De acordo com Limmer, o projeto pode ser entendido como um conjunto de atividades que resultam na consecução de um objetivo, atendendo-se a parâmetros previamente fixados de prazo, custo, qualidade e risco. Gabarito: Correta 39) 90 - Uma das vantagens do emprego da estrutura analítica de projetos é a facilidade de identificação dos riscos. De acordo com Mattos (2010), a maneira mais prática de identificar as atividades é por meio da elaboração da Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que é uma estrutura hierárquica, em níveis, mediante a qual se decompõe a totalidade da obra em pacotes de trabalho progressivamente menores. A EAP tem a vantagem de 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 51 organizar o processo de desdobramento do trabalho, permitindo que o rol de atividades seja facilmente checado e corrigido. Gabarito: Correta 40) (112 - FUB-UNB/2015 - CESPE) O método de Monte Carlo pode ser aplicado no planejamento de projetos para determinação do risco de não se cumprir prazos ou custos estimados, por meio de simulação probabilística de determinado fenômeno. De acordo com Limmer (2009), o método de Monte Carlo é também aplicado no planejamento de projetos para a determinação do risco em não se cumprir prazos estimados para um dado projeto. Gabarito: Correta 5 ± LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 1) (89 ± TRT-9/2007 ± Cespe) O cronograma em rede de atividades compreende a rede PERT/CPM. 2) (66 ± ANTAQ/2009 ± Cespe) Em uma rede PERT/CPM, só pode existir um caminho crítico. 3) (105 ± ANA/2006 ± Cespe) Se houver atraso em uma das atividades críticas, a duração de todo o projeto atrasará necessariamente. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 52 (Hemobras/2009 ± Cespe) Considerando a figura acima, que mostra um esquema de um trecho de uma rede PERT/CPM, julgue os itens a seguir. 4) 92 - Os números nos círculos indicam o grau de dificuldade de execução de cada etapa da rede. 5) 93 - As letras indicam as atividades a serem realizadas. 6) 94 - A seta tracejada indica a etapa que consome maior quantidade de recursos financeiros. 7) (41 ± MPU/2004 ± ESAF) Diversas ferramentas de planejamento podem ser utilizadas para a montagem de um cronograma físico para execução de obras. Com relação às ferramentas utilizadas para planejamento de obras, é incorreto afirmar que: a) a aplicação do método da Linha de Balanço se restringe a projetos de construção com serviços não repetitivos. b) os métodos PERT e CPM fundamentam-se na montagem de uma rede de trabalho que retrate o projeto real. c) o caminho crítico representa a seqüência de atividades que definem o prazo mínimo para realização de uma obra. d) o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que permite a visualização direta das datas de início e término das atividades previstas. e) a apresentação do planejamento PERT pode ser feita com o uso de diagramas de flechas ou de diagramas de blocos. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 53 8) (102 - CGE-PI/2015 - CESPE) Com referência aos métodos de planejamento, o PERT/CPM é recomendado para obras que não apresentem atividades repetitivas; a linha de balanço é indicada para obras cujas atividades sejam repetitivas. (INSS/2008) O resumo das atividades previstas para o primeiro período da construção de um edifício, cujo planejamento global inclui uma área totalde construção igual a 5.000 m2 distribuídos em um terreno com 40.000 m2 de área, é apresentado na figura e na tabela seguintes. Tendo em vista esse resumo de atividades e sua composição usual nas obras de engenharia, julgue os itens que se seguem, relativos ao planejamento das atividades para acompanhamento da obra em questão. 9) 114 - A execução de fundações com estacas pré- fabricadas tem como evento de início o nó 3 e depende do 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 54 término das atividades de instalação provisória e de drenagem. 10) 115 - A duração total do projeto com evento de início no nó 1 e com evento de término no nó 5 é de 60 unidades de tempo. 11) (80 ± PF Adm/2014 ± CESPE) Por meio da metodologia PERT-CPM, é possível, na programação de uma obra, que se identifiquem as folgas em atividades inerentes à execução do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico. (MS/2013 ± Cespe) Considerando que a figura acima representa a rede PERT-CPM de um projeto cujas atividades A, B, C e D tenham duração igual a cinco dias, julgue os itens a seguir. 12) 68 ± As atividades representadas por setas tracejadas denominam-se atividades fantasmas. 13) 69 ± A duração desse projeto é de 20 dias. 14) 70 ± A atividade B é finalizada antes da atividade A. 15) 71 ± Todos os caminhos entre o início e o fim do projeto são críticos. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 55 (MJ/2013 ± Cespe) Com relação ao planejamento e programação de obras, julgue os itens a seguir. 16) 76 ± O caminho crítico de um diagrama PERT/CPM corresponde à sequência que une os eventos cujos tempos mais cedo são superiores aos eventos de tempos mais tarde. 17) 77 ± Ao final de uma obra construída, os custos de execução de cada projeto, quando ordenados sistematicamente, formam o orçamento do produto. Esse orçamento, de forma indireta, engloba o orçamento empresarial, haja vista que, com a venda do produto, são cobertos todos os custos diretos e indiretos que constituem os custos de produção. 18) (90 ± TRT-9/2007 ± Cespe) No cronograma de barras, cada barra representa uma etapa da construção. 19) (193 ± TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo. 20) (67 ± PF Regional/2004) A curva ABC é um instrumento de planejamento e controle exclusivo da mão-de-obra e fornece preços em ordem decrescente. 21) (68 ± PF Regional/2004) O diagrama de Pareto, sobre o qual se baseia a curva ABC, é uma ferramenta estrutural e, portanto, não-estatística. (TCU/2007) Planejamento e controle são etapas importantes no acompanhamento de edificações, principalmente no que se refere a elaboração e acompanhamento de orçamentos. Para 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 56 tanto, são utilizadas técnicas e conceitos que permitem certa homogeneidade nos resultados. Com relação a análise orçamentária, julgue os itens subseqüentes. 22) 192 - A representação de um recurso, como mão-de- obra, pela curva S, mostra a distribuição desse recurso de forma cumulativa. 23) (43 ± MPU/2004 ± ESAF) A curva S é uma ferramenta gráfica utilizada para controle da aplicação e consumo de recursos ao longo da execução de um empreendimento. Com relação a esta ferramenta, é incorreto afirmar que a) a curva S depende da existência de um planejamento adequado para o consumo de recursos durante a execução da obra. b) a curva S pode ser utilizada como ferramenta no controle do consumo de concreto durante a execução da obra. c) a curva S caracteriza os recursos a serem utilizados apenas em termos monetários, relacionando-os às datas previstas de utilização. d) a curva S pode ser utilizada na avaliação do progresso físico da obra em função do custo apropriado. e) a curva S apresenta sempre o consumo acumulado de recursos ao longo do tempo de construção. 24) (193 ± TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 57 25) (156 ± TCU/2005) A curva ABC é elaborada para determinação do impacto das despesas indiretas no preço da obra. 26) (19 ± CGU/2008 ± ESAF) A curva ABC representa os insumos em ordem decrescente de preço de um determinado serviço ou serviços de uma obra. Assinale a opção incorreta. a) A curva ABC é baseada no princípio de Pareto. b) O princípio de Pareto, no qual a curva ABC se baseia, indica que poucas causas usualmente concorrem para a maioria dos resultados. c) Apesar do nome, a curva ABC é um relatório, podendo ser representada graficamente. d) Em um gráfico hipotético da curva ABC, a tangente deve ser maior no início da curva. e) A curva ABC permite avaliar as variações significativas de custo em função da variação de preços de insumos. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 58 (MS/2013 ± Cespe) Considerando a tabela acima, que apresenta o cronograma físico-financeiro de uma obra cujas atividades são indicadas pelas letras A, B, C e D, e que os valores apresentados nessa tabela sejam dados em reais, julgue os próximos itens, relativos a acompanhamento e controle de obras. 27) 72 ± O cronograma físico-financeiro acima apresenta todas as informações necessárias para se gerar a curva S do valor planejado. 28) 73 ± O custo final da obra será de R$ 120.000,00. 29) 74 ± No mês de março, o custo orçado dos serviços estimados (COSE) é de R$ 60.000,00. 30) 75 ± Se a realização da atividade B atrasar um mês, o custo real dos serviços realizados (CRSR) em fevereiro será de R$ 10.000,00. 31) 76 ± O cronograma físico-financeiro acima permite identificar a relação de dependência entre as atividades. 01558905499 01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior Edificações ʹ PF/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 59 (FUB-UNB/2015 - CESPE) A tabela apresentada mostra um cronograma físico-financeiro parcial de determinada obra pública até o quarto mês de execução. Considerando que a última linha da tabela representa os valores medidos em cada mês de execução e que todos os valores são expressos em reais, julgue os itens seguintes. 32) 51 - No terceiro mês de obra, houve superfaturamento. 33) 52 - De acordo com o cronograma físico-financeiro apresentado, conclui-se que os custos da obra estão abaixo do planejado. 34) 53 - No segundo mês, a obra encontrava-se atrasada. (ANAC/2012 - CESPE) Com relação ao planejamento e ao gerenciamento de projetos e obras de engenharia, julgue os itens a seguir. 35) 86 - O método de Monte Carlo, realizando uma simulação, determina o risco do não cumprimento dos prazos estimados, podendo ser aplicado à gestão de projetos. 36) 87 - Tratando-se de custo de mão de obra, os percentuais de encargos sociais dos
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