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LISTA DE EXERCICIOS ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO P1

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LISTA DE REVISÃO – ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO 
 
O que é um pavimento? 
É uma estrutura construída após a terraplanagem e destinada, em seu conjunto, a: resistir e distribuir ao subleito os esforções verticais produzidos pelo tráfego; melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento.
Camadas:
Camada de regularização: nivela superfície do terreno;
Esforço do subleito: função de dissipar tensão. Espessura constante. Tipicamente um solo argiloso com características superiores a do subleito;
Sub-base: funciona como filtro (camada mais nobre após revestimento);
Base: fornece suporte estrutural. Sua rigidez alivia as tensões no revestimento e distribui as tensões nas camadas inferiores (brita).
Como a escolha de materiais deve ser feita em função deste conceito? 
O material é selecionado em função à tração e compressão, em função da distância de transporte, do volume de tráfego, método de dimensionamento, custo e entre outros.
Em linhas gerais, porque é necessário estabilizar os materiais empregados em camadas de pavimentos? Dê exemplo das principais soluções. 
Porque os materiais disponíveis não atendem as normas.
Ex.: solo-cimento; solo-cal, solo-brita, e etc.
Quais são os tipos de processos utilizados para enquadramento dos materiais disponíveis em campo nas normas regentes? 
Estabilização mecânica (compactação); estabilização química (solo–cal/cimento); estabilização com asfalto (solo-betume); estabilização granulométrica (solo-brita).
Disserte sobre tipos de ligantes asfálticos. 
Cimento asfáltico de petróleo (CAP): proveniente da destilação do petróleo; à temperatura ambiente é preto, grudento, semi-sólido e viscoso; impermeável a agua; resistente à ação de ácidos, bases e sais; quando aquecido, torna-se líquido;
Asfalto diluído: diluição do CAP em derivados de petróleo voláteis para reduzir sua viscosidade e permitir sua utilização à temperatura ambiente;
Emulsão asfáltica: energia mecânica para a formação de glóbulos de asfalto e dispersão do CAP em água com o uso de emulsificante. Quando a emulsão entra em contato com o agregado, inicia-se o processo de ruptura (separação do CAP e da água), com posterior evaporação da água liberada e recobrimento do agregado por uma película de asfalto;
Asfalto oxidado ou soprado: formados pelo borbulhamento de ar no CAP aquecido; menos dúcteis e menos resistentes a variações de temperaturas do que CAP convencionais; usados como impermeabilizantes;
Asfalto modificado: resistência ampliada através do uso de asfaltos naturais, fíleres, fibras, enxofre elementar ou polímeros;
Agentes rejuvenescedores: possibilitam o reuso de agregados e ligante no pavimento; reduzem a viscosidade do ligante.
Por meio de quais ensaios são simuladas as condições de degradação do ligante devido a usinagem?
Ensaios de consistência: penetração (profundidade que uma agulha, de massa padronizada, penetra numa amostra de volume padronizado de cimento asfáltico, por 5 s, à temperatura de 25ºC), viscosidade (medida da consistência do cimento asfáltico por resistência ao escoamento), ponto de amolecimento (medida empírica da temperatura na qual o asfalto amolece quando aquecido e atinge certa condição de escoamento), ductibilidade (capacidade do material de se alongas na forma de um filamento);
Ensaios de durabilidade (envelhecimento): ECA, TFORT, RFORT.
Que tipos de misturas asfálticas usinadas são usadas mais comumente em revestimentos? Fale um pouco das características principais de cada uma. 
Misturas a quente: podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler:
Graduação densa: Concreto asfáltico (CA): mistura asfáltica muito resistente em todos os aspectos, desde que adequadamente selecionados os materiais e dosados convenientemente;
Graduação aberta: Camada Porosa de Atrito (CPA): mantêm uma grande porcentagem de vazios com ar não preenchidos graças às pequenas quantidades de fíler, de agregado miúdo e de ligante asfáltico. Essas misturas asfálticas a quente possuem normalmente entre 18 e 25% de vazios com ar. A CPA é empregada como camada de rolamento com a finalidade funcional de aumento de aderência pneu-pavimento em dias de chuva.
Graduação descontínua: Stone Matrix Asphalt (SMA): concebido para maximizar o contato entre os agregados graúdos, aumentando a interação grão/grão; a mistura se caracteriza por conter uma elevada porcentagem de agregados graúdos e, devido a essa particular graduação, forma-se um grande volume de vazios entre os agregados graúdos; mistura sem agregados de certa graduação (gap-graded): faixa granulométrica especial que resulta em macrotextura superficial aberta ou rugosa, mas não em teor de vazios elevado. Algumas utilizações dessa faixa vêm sendo realizadas com asfalto-borracha.
Misturas asfálticas usinadas a frio: misturas usinadas de agregados graúdos, miúdos e de enchimento, misturados com emulsão asfáltica de petróleo (EAP) à temperatura ambiente. Pode ser usado como revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego, ou ainda como camada intermediária e em operações de conservação e manutenção.
- Lama asfáltica: consistem basicamente de uma associação, em consistência fluida, de agregados minerais, material de enchimento ou fíler, emulsão asfáltica e água, uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra, à temperatura ambiente. Tem sua aplicação principal em manutenção de pavimentos, especialmente nos revestimentos com desgaste superficial e pequeno grau de trincamento, sendo nesse caso um elemento de impermeabilização e rejuvenescimento da condição funcional do pavimento. Aplica-se especialmente em ruas e vias secundárias.
- Microrrevestimento asfáltico: mistura fluida de emulsão asfáltica modificada por polímero e processada em usina especial móvel. Usado em: recuperação funcional de pavimentos deteriorados; revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego; camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de reforço estrutural.
Que tipo de mistura asfáltica feita em pista é mais comumente utilizada? Descreva sucintamente o processo de campo. 
Tratamento superficial: aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação, que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes.
Principais funções:
Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de alta resistência contra desgaste;
Impermeabilizar o pavimento;
Proteger a infra-estrutura do pavimento;
Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infraestrutura.
Etapas da construção de um tratamento superficial:
aplicação do ligante asfáltico: sobre a base imprimada, curada e isenta de material solto, aplica-se um banho de ligante com carro-tanque provido de barra espargidora;
espalhamento do agregado: após a aplicação do ligante, efetua-se o espalhamento do agregado, de preferência com caminhões basculantes dotados de dispositivos distribuidores;
compactação: após o espalhamento do agregado, é iniciada a compressão do mesmo sobre o ligante, com rolo liso ou pneumático.
Fale o que você entende sobre reciclagem de misturas asfálticas fazendo a associação com tipos e elementos essenciais para torná-la efetiva e viável. 
Processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas, aproveitando os agregados e ligantes remanescentes, através de fresagem, com acréscimo de agentes rejuvenescedores, espuma de asfalto, CAP ou EAP novos, quando necessários. 
A reciclagem pode ser efetuada: a quente = CAP, AR e fresados aquecidos; a frio = EAP, ARE e fresados a temperatura ambiente;
Qual a importância da classificação so solo para geotécnica rodoviária?
A diversidade e a enorme diferença de comportamento apresentada pelos diversos solos perante as solicitações da engenharia levou ao seu naturalagrupamento em conjunto distintos. A importância da classificação dos solos, do ponto de vista da engenharia, é o de poder estimar o provável comportamento do solo ou, pelo menos, o de orientar o programa de investigação necessário para permitir a adequada análise de um problema.
Descreva sucintamente a classificação MCT e explique porque ela foi desenvolvida. 
A classificação dos solos com uso da Metodologia MCT foi desenvolvida especialmente para o estudo de solos tropicais e está baseada em propriedades mecânicas e hídricas obtidas de corpos de prova (CP) compactados com dimensões reduzidas. A MCT possibilita separar os solos tropicais em duas grandes classes: os de comportamento laterítico e os de comportamento não laterítico. Esse ensaio foi desenvolvido diante da necessidade de melhor caracterizar e classificar os solos tropicais e das limitações dos procedimentos tradicionais.

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