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7 Sistema de Ensino Presencial Conectado superio de tecnologia em gestão pública POLLYANA TORRES a prática das licitações e suas implicações Brasília 2015 POLLYANA TORRES a prática das licitações e suas implicações Trabalho de Superior de Tecnologia em Gestão Pública apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Direito Público, Administração Pública, Licitações, Contratos e Terceirização, Metodologia Científica , Seminário I . Orientador: Prof . Janaina Vargas Testa, Prof. Carla Ramos, Prof. Isis Vicente, Prof. Fábio Luiz Zanardi Coltro . Brasília 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS 7 INTRODUÇÃO A lei nº 8.666, de 21 junho de 1993, Lei de Licitações e Contratos Administrativos e a Lei nº 10.520, de 17 julho de 2002, Lei do Pregão, constituem a legislação básica sobre licitações e contratos para a Administração Pública. Procedimento administrativo, composto de atos sequenciais, ordenados e interdependentes, mediante os quais a Administração Pública selecionar a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, devendo ser conduzida em estrita conformidade com os princípios constitucionais e aqueles que lhes são correlatos. A licitação é uma atividade meio. Esse procedimento é feito tendo em vista a celebração de um futuro contrato. Assim sendo, a administração deve como regra, antes de celebrar qualquer contrato, proceder à devida licitação. Existe, portanto, grande distinção entre a forma administrativa de agir e a dos particulares. Também a Lei nº 9.784/1999, no seu art. 2º, afirma que a Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos seguintes princípios: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse publico e eficiência. Ao longo do trabalho irei abordar diversos aspectos, sobre as formas de licitações e suas prerrogativas. DESENVOLVIMENTO Licitação é um procedimento administrativo formal, isonômico, de observância obrigatória pelos órgãos entidades governamentais, realizado anteriormente à contratação, que, obedecendo à igualdade entre os participantes interessados, visa escolher a proposta mais vantajosa à Administração, com base em parâmetros e critérios antecipadamente definidos em ato próprio (instrumento Convocatório). Ao fim do procedimento, a Administração em regra celebrará um contrato administrativo com o particular vencedor da disputa, para a realização de obras, serviços, concessões, permissões, compras, alienações ou locações. O procedimento administrativo licitatório é integrado por atos e fatos da administração e dos licitantes que se propõem a participar da competição. Exemplo destes atos e fatos por parte da Administração: o edital ou convite, o recebimento das propostas, a habilitação, a classificação, a adjudicação, o julgamento de recursos interpostos pelos interessados, a revogação, a anulação, os projetos, as publicações, anúncios, atas, etc. Por parte dos particulares licitantes, podem ser citadas: a retirada do edital, a proposta, a desistência, a prestação de garantia, a apresentação de recursos e as impugnações. O art. 7º, § 2º, da Lei nº 8.666/1993, enumera condições a serem obedecidas para a contratação de obras e serviços: Existir projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório; Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; Haver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma; e O produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da CF, quando for o caso. Trata-se A fim de ampliar o acesso a informações relativas ao contrato a ser firmado com a Administração, a Lei 8.666/1993, em seu art. 39. Estabelece a obrigatoriedade de realização de uma audiência pública previa à publicação do edital nas licitações de valores mais elevados. O dispositivo citado prevê a realização da audiência pública, com antecedência mínima de 15 dias úteis da data prevista para a publicação do edital e divulgada com a antecedência mínima de 10 dias úteis de sua realização, sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais). Uma das características marcantes do contrato administrativo reside na possibilidade de a Administração Pública alterar unilateralmente o conteúdo pactuado. Tal fato deriva da supremacia do interesse público sobre o particular. Quando a Administração alterar unilateralmente as clausulas contratuais, desde que não afete o equilíbrio econômico - financeiro de outra parte. Se por um lado, existe o dogma da legalidade, como garantia do administrado no controle da atuação administrativa, por outro, existem Princípios como o da Moralidade administrativa, o da Supremacia do Interesse Público e o da Indisponibilidade dos interesses tutelados pelo poder publico, que também precisam ser preservados pela Administração. Se qualquer deles estiver em conflito, exige-se do hermaneuta e do aplicador do direito a solução que melhor resultado traga à harmonia do sistema normativo. A ausência de norma especifica não pode impor à Administração um atuar em desconformidade com o Principio da Moralidade Administrativa, muito menos exigir-lhe o sacrifício dos interesse publico que estão sob sua gama. A comissão de licitação é criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos a licitações públicas nas modalidades concorrência, tomada de preços e convite. Podem ser permanente ou especial. Será permanente quando a designação abranger a realização de licitações por período determinado e especial quando for o caso de licitações especificas. É constituída por, no mínimo, três membros, sendo menos dois deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsável pela licitação. Membros de comissão de licitação respondem solidariamente pelos atos praticados, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata da reunião em que tiver sido tomada a decisão. Assinatura, firma ou rubrica em documentos e processos devera estar seguida da repetição completa de nome do signatário e da indicação da respectiva função ou cargo, por meio de carimbo. Conclusão O processo de licitação já passou por diversas modificações, sempre procurando minimizar ou acabar com as formas de fraudes, mas o que vemos é que infelizmente não chegamos a nos proteger de tal pratica. O que poderia ser feito para a diminuição de fraudes em licitações, seria a proibições de parlamentares ou seus parentes e assemelhados próximos, laterais, em linha reta não pudessem disputar processos para prestação de serviços e venda de produtos ou assemelhados para a administração. Entende-se que para um processo licitatório seja fidedigno não é preciso apenas a vontade da administração e sim cumpra seu dever social, cultural e respeito com a população que é o principal interessado. Este trabalho enriqueceu meu conhecimento, e criou base teóricas para que possa se aplicada no setor público. Assim a abordagem do tema remete importância da aplicação da licitação no setor publico visando o desenvolvimento da instituição e seus interessados diretos e indiretamente. REFERÊNCIAS Alexandrino, Paulo, Marcelo, Vincente. Direito Administrativo descomplicado. 17ºEdição. Rio de janeiro: METODO, 2009. Justem Filho, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos, 10ª Ed: São Paulo: Dialética, 2004. Di Pietro, Maria Sylvia Zanella: Direito Administrativo/ Maria Sylvia Zanella Di Pietro.17ª Ed. São Paulo ; Atlas, 2004.
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