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Avaliação Discursiva Prática Profissional Laboratório de Ensino Aprendizagem de História (1)

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18/10/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/90784/novo/1 1/5
PROVA DISCURSIVA REGULAR - UTA TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA - B 2016 - FASE II
PROTOCOLO: 201608231210963B6E9A9ELISANDRO TADEU CARVALHO DE MATOS - RU: 1210963 Nota: 100
Disciplina(s):
Prática Profissional - Laboratório de Ensino Aprendizagem de História
História da Arte
Data de início: 23/08/2016 17:08
Prazo máximo entrega: 23/08/2016 18:23
Data de entrega: 23/08/2016 17:47
Questão 1/3
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Os  defensores  da  História  Oral  como  técnica  interessam­se  pelas  experiências  com  gravações,  transcrições  e
conservação de entrevistas e o aparato que as cerca. Aqueles que lhe atribuem um status de disciplina, baseiam­se em
argumentos complexos e, às vezes, contraditórios. Todos, entretanto, parecem basear­se em uma ideia fundamental: a
História Oral inaugurou técnicas específicas de pesquisa, procedimentos metodológicos singulares e um conjunto próprio
de conceitos. Esse conjunto, por sua vez, norteia as duas outras  instâncias, conferindo­lhes significado e emprestando
unidade ao novo campo de conhecimento”. 
 
A utilização da História Oral tanto na realização de pesquisas quanto nos processos de ensino tem se mostrado cada vez
mais valiosa, pois possibilita uma variedade de conexões, como com o espaço  físico, com a contemporaneidade, com
outras  disciplinas  e  fontes.  Acerca  disso  e  tendo  como  base  o  texto Calçando  os  sapatos  do  outro:  um  relato  de
experiência  com  história  oral  no  ensino  fundamental,  analise  as  contribuições  da  História  Oral  nos  pontos
mencionados, enfatizando os benefícios do uso dessa técnica.
Nota: 33.3
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMES, Almiralva Ferraz; SANTANA, Weslei Gusmão Piau. A história oral
na análise organizacional: a possível e promissora conversa entre a história e a administração. Cadernos EBAPE. BR, v. 8, n. 1, artigo 1, Rio de Janeiro, mar.
2010, p. 4.
18/10/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/90784/novo/1 2/5
Resposta:
A utilização da técnica de História Oral tem se mostrado cada vez mais recheada de benefícios para o aprendizado em 
sala de aula, principalmente no Ensino Fundamental. Isso acontece porque possibilita estimular os alunos ao 
interesse, à curiosidade e a busca por lgo além daquilo que se recebe mediado pelo professor, ou seja, o aluno recebe 
o estímulo, reflete, interpreta e, por meio da interrogação e concentração transforma isso tudo em conhecimento. No 
caso do texto sobre os "sapatos do outro",os alunos discutiram sobre o aprendizado que tiveram em grupo e, 
posteriormente passaram a compreender e a ouvir mais os relatos d experiências e histórias de pessoas ao seu redor. 
É como se estivesse valorizando todo o meio em que vive. Conforme o texto, "Educar a escuta e o olhar" foi entendido 
como fundamental para praticar a história oral na escola,para que professores e alunos se despojassem de seus 
preconceitos quanto à linguagem e à gestualidade do outro, para que estivessem atentos ao diferente, a que não é 
considerado comum, à performance diferenciada de cada narrador. A história oral de vida estimulou a expressão de 
memórias, experiêias e trajetórias a fim de que os estudantes compreendam o mundo e as pessoas ao seu redor, que, 
ao mesmo modo que são iguais (seres humanos), são completamente diferentes, com histórias de vida diferentes.
Questão 2/3
Analise a citação a seguir:
“Dessa forma, a história do Ocidente, marcada pela utilização da razão para buscar a verdade do ser, personificada num
eu logocêntrico, atingiu, por assim dizer, seu ápice numa confirmação da primazia desse eu. Consolidou­se o processo de
anulação do outro em sua alteridade, praticado sistematicamente pela cultura ocidental ao desconsiderar as diferenças.
As inúmeras guerras, as formas de colonização, a organização de sistemas ideológicos de cunho político, religioso e/ou
científico,  que na maioria  das  vezes  visaram à dominação,  à  exploração e  destruição da alteridade,  comprovam essa
afirmação”. 
 
A  escolha  do  trabalho  com  história  oral  para  desenvolver  os  conceitos  e  as  práticas  de  respeito  e  empatia  partiu  da
compreensão de que esse procedimento pode representar uma nova abordagem não apenas para ensinar história, mas para
estimular  o  diálogo entre  as  diferentes  disciplinas  acerca de projetos  coletivos. Além de expandir  a  noção de documento –
consequentemente,  a  de  construção  de  conhecimento  –,  a  história  oral  contribui  para  o  desenvolvimento  de  uma  ética  da
escuta  e  do  olhar.  Isso  pode  representar  uma  discussão mais  significativa  com  os  alunos  a  respeito  de  temas  do  tempo
presente,  levando­os à reflexão sobre a própria experiência pessoal, a partir de narrativas de outras pessoas. Também pode
colaborar  para  o  entendimento  qualitativo  da  história  local  –  da  escola,  do  bairro,  das  associações,  dos  moradores,  dos
migrantes, das diferentes profissões e entidades – em sua relação com a chamada macro­história, muitas vezes vista como
algo distante dos alunos.
No  caso  da  disciplina  de  história,  o  trato  com  fontes  orais  promove  o  desenvolvimento  da  crítica  com  relação  às  lacunas,
exceções, desvios, deficiências e discrepâncias nas versões dos acontecimentos que constam nos  livros didáticos ou nos
registros escritos. Pode enriquecer a evidência material e valorizar documentos de família ou mesmo de grupos profissionais,
como  fotografias,  diários,  cartas,  anotações  pessoais  e  objetos  biográficos.  Mas  não  só  isso.  No  caso  aqui  tratado,  da
experiência na disciplina de filosofia, pode estimular sentidos e valores, qualificando relações. (p. 87) 
Abrangência – Estímulo à interdisciplinaridade (25%). 
Profundidade – História local (25%). 
Desenvolvimento – História regional (25%). 
Abordagem – Complementação de outras fontes (25%).

Após  esta  avaliação,  caso  queira  ler  o  texto  integralmente,  ele  está  disponível  em:  ESTEVAM,  José  Geraldo.  O  reconhecimento  da  alteridade  como
possibilidade de construção de um novo paradigma na cultura ocidental em Joel Birman e Emmanuel Lévinas. Horizonte, Belo Horizonte, v. 6, n. 12, p.169­179,
jun. 2008. p. 171.
18/10/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/90784/novo/1 3/5
O exercício da conivência e do respeito ao que é diferente de nós é uma prática que ainda precisa ser muito desenvolvida
na  sociedade  contemporânea,  apesar  de  toda  a  informação  existente.  Quanto  a  isso  e  tendo  como  base  o  texto
Calçando os sapatos do outro: um relato de experiência com história oral no ensino fundamental, discorra sobre a
necessidade de se aprimorar a capacidade de interagir com o outro no contexto atual, enfatizando a educação como uma
possibilidade de transformação.
Nota: 33.3
Resposta:
Hoje, com o rápido avanço da tecnologia, muitas pessoas tornam­se "presas" ao mundo virtual e deixam um pouco de 
lado a vida real, a convivência com outras pessoas, o diálogo, a simpatia, a importância do contato físico e humano 
para ampliar suas relações com o mundo. O texto Calçando os sapatos do outro: um relato de experiência com história 
oral no ensino fundamental surge para "quebrar" essa barreira e resgatar a importância de saber ouvir o outro e 
conhecer a essência das pessoas, por meio de seus relatos e experiências vividas. Esse formato de trabalho para a 
sala de aula não tem por objetivo discutir produções a análises de fontes como documento de pesquisa, mas sim, 
dscobrir emoções, significações e experiências, ou seja, "educarsensibilidades", desenvolvendo a aprendizagem do 
olhar e da escuta de pessoas tão diferentes e, ao mesmo tempo semelhantes em meio há toda a humanidade. A 
história oral abre um leque de possibilidades, e uma delas é a transformação na formação de cada educando, 
colaborando para sua postura como ouvinte, como ser que dialoga e ser aberto à experiências para um bom convívio 
social.
Questão 3/3
Observe a imagem a seguir:
O  filósofo espanhol  Josep Maria Esquirol  (2009) afirmou que vivemos num  “mundo de  indiferentes”, uma vez que estamos
submersos numa corrente de  informações e de hiperconsumo; perdemos a  capacidade de prestar  atenção,  de  “olhar  duas
vezes”, de encantarmo­nos com a possibilidade de ver, ouvir e compreender aquilo que nos parece estranho, indecifrável ou
incômodo. Não temos tempo para o olhar cuidadoso e o ouvido atento; somos incapazes, muitas vezes, de nos enxergarmos
nas experiências do outro, nas suas alegrias e, principalmente, nos seus medos e dores.
Compreender alguém diferente de nós requer atenção, o que não significa somente intensificar a nossa percepção e a nossa
capacidade de conhecer, mas realizar uma vigília do nosso sentido moral e ético. A atenção faz parte do que Esquirol define
como respeito, palavra derivada do verbo latino respicere (olhar atrás, tornar a olhar), o que demanda tempo para concentração
e  reflexão.  Numa  sociedade  marcada  pelo  excesso  de  informações  e  por  uma  ciência  muitas  vezes  desumanizada,
perguntamo­nos sobre o papel que a educação pode exercer para evitar a indiferença e a apatia. A apatia diante da vida não
pode ser explicada pela falta de dados sobre a realidade circundante, e sim pelo excesso banalizador e isento de reflexão. A
recepção acelerada de  informações substitui a memória, criando confiança no  imediato e  legitimando as mídias no  lugar da
elaboração do conhecimento e dos valores éticos. (p. 85) 
Abrangência – Contexto social (20%). 
Profundidade – Acesso à informação (20%). 
Desenvolvimento – Papel da educação (30%). 
Abordagem – Convivência com o diferente (30%).

18/10/2016 AVA UNIVIRTUS
http://univirtus­277877701.sa­east­1.elb.amazonaws.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuarioHistorico/90784/novo/1 4/5
 
 
A fotografia é utilizada para diversos fins, seja como forma de registro de atos oficiais, na divulgação de notícias ou de
momentos triviais tanto de pessoas famosas quanto de pessoas comuns. Dessa forma, tendo como base o texto Através
da imagem: fotografia e história, aponte os principais usos da fotografia no cotidiano e algumas das reações que elas
costumam causar nas pessoas.
Nota: 33.3
Resposta:
Os principais usos da fotografia no cotidiano tem os seguintes aspectos: de lembrança ­ quando se fotografa para 
guardar boas recordações de momentos e pessoas; de uso documental/jornalístico ­ quando retrata momentos 
históricos, fatos ocorridos no cotidiano que poderão futuramente beneficiar as futuras gerações com informações 
importantes da história; a fotografia artística e profissional ­ quando alguém se dedica a olhar a fotografia com outros 
aspectos e produz arte através da composição de ambientes, pessoas, efeitos, cores e objetos; e, por fim, o aspecto 
publicitário ­ quando se cria uma fotografia de determinado produto com fins lucrativos, de ampliação de vendas e 
consumo da sociedade. A fotografia costuma causar reações diversas no homem. Ela pode impactar por meio da 
emoção, da sensibilizadade, do humor, da beleza, do terror e da memória. Por isso, a fotografia tem importância 
fundamental na história.
Após esta avaliação, caso queira  ver  a  imagem  integralmente,  ela  está  em: Princesa Diana,  uma das  personalidades mais  populares  do  século XX,  e  seus
filhos, Reino Unido, 1985. Disponível em: <http://caras.uol.com.br/realeza/hino­do­funeral­de­diana­no­casorio­real>. Acesso em: 18 jun. 2016.
É,  justamente, por considerar  todos esses aspectos, que as  fotografias nos  impressionam, nos comovem, nos  incomodam,
enfim imprimem em nosso espírito sentimentos diferentes. Quotidianamente, consumimos imagens fotográficas em jornais e
revistas  que,  com o  seu  poder  de  comunicação,  tornam­se  emblemas  de  acontecimentos,  como aquela  já  famosa  foto  do
bombeiro carregando o corpo inerte de uma criança no atentado do edifício em Oklahoma, em abril de 1995. A simples menção
da foto  já nos remete aos fatos e aos seus resultados. Por outro  lado, também faz parte da nossa prática de vida fotografar
nossos  filhos,  nossos momentos  importantes e  os não  tão  significativos. Um elenco de  temas que  vai  desde os  rituais  de
passagem até os fragmentos do dia­a­dia no crescimento das crianças. Apreciamos fotografias, as colecionamos, organizamos
álbuns  fotográficos,  onde  narrativas  engendram  memórias.  Em  ambos  os  casos  é  a  marca  da  existência  das  pessoas
conhecidas e dos fatos ocorridos, que salta aos olhos e nos faz indicar na foto recém­chegada da revelação: “Olha só como ele
cresceu!”. Desde a sua descoberta até os dias de hoje a fotografia vem acompanhando o mundo contemporâneo, registrando
sua  história  numa  linguagem  de  imagens.  Uma  história  múltipla,  constituída  por  grandes  e  pequenos  eventos,  por
personalidades  mundiais  e  por  gente  anônima,  por  lugares  distantes  e  exóticos  e  pela  intimidade  doméstica,  pelas
sensibilidades coletivas e pelas ideologias oficiais. (p. 5) 
Abrangência – Imagens nos meios de comunicação (25%). 
Profundidade – Registros familiares/pessoais (25%). 
Desenvolvimento – Personalidades mundiais (25%). 
Abordagem – Reações á fotografia (25%).

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