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Personalidade AV2

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JUNG vê a personalidade em 3 dimensões: EGO CONSCIENTE: Jung descreveu o ego como o aspecto mais consciente da personalidade. Nada pode torna-se consciente sem passar pelo ego, que serve como porteiro da consciência. O ego é essencial para um sentimento de identidade pessoal e é também é o centro de nossa vontade. O ego é parte da personalidade, mas não o seu centro. Muitas pessoas se identificam demais com sua consciência, o que Jung chama de inflação do ego. INCONSCIENTE PESSOAL: É o inconsciente de cada indivíduo que se desenvolve a partir de experiências singulares da pessoa. Experiências reprimidas, suprimidas, esquecidas ou então muito fracas para impressionar o consciente; mas para Jung esses conteúdos são acessíveis à consciência. Complexo-> Um grupo de sentimentos, pensamentos, memórias e percepções que existem no inconsciente individual.INCONSCIENTE COLETIVO: É a maior influência do psiquismo e nos transtornos torna-se dominantes, é o depósito da memória ancestral e filogenética, resíduo do processo evolutivo do homem, é uma dimensão universal, o alicerce da espécie herdado, e sobre ele se erguem o Ego e o Inconsciente Pessoal. Ilusões, fobias, sintomas e transtornos resultam de processos inconscientes negligenciados. 
JUNG - ARQUÉTIPOS: Partes estruturais do Inconsciente coletivo. Um arquétipo é uma forma de pensamento universal que contém grande emoção. PERSONA: É um falso self. É o aspecto da realidade que se adapta ao mundo. Reflete os papéis que desempenhamos na sociedade. É o reflexo da imagem do que se espera da pessoa. Se o EGO se identifica com a persona, toda a sua personalidade torna-se superficial e ele se torna dependente de reconhecimento social e perde sua autonomia. SOMBRA: Aspectos da psique que são removidos da consciência pelo ego, por serem incompatíveis com a concepção que a pessoa tem e si mesmo. Aparecem nos comportamentos agressivos e cruéis. A sombra faz mediação entre a consciência e o inconsciente e pode ser considerado o porteiro do inconsciente. Ao mesmo tempo, é o que faz a personalidade se desenvolver e se aprimorar. ANIMA E ANIMUS: Anima é os arquetípicos femininos do homem. E animus, o arquetípico masculino da mulher. São o que possibilitam as identificações, compreensões e as atrações entre os sexos. Ambos inconscientes são projetados nas pessoas do sexo oposto que despertam várias emoções, dependendo da atitude que se tem em relação ao próprio animus ou anima inconscientes. Uma das mais comuns e saudáveis instâncias de projeção do animus ou da anima é a experiência de apaixonar-se. 
JUNG - SELF: É o ponto central da personalidade em torno do qual tudo se organiza e se integra, é a luta pela unidade. O arquetípico da Mandala, é o ponto de equilíbrio pelo qual se luta e que pouco se atinge, busca da integração, para Jung, principalmente através da religião. O arquetípico do SELF só se torna evidente com a maturidade, o ponto de equilíbrio entre consciente e inconsciente.ATITUDE: São as orientações da personalidade; a extroversão dirige a personalidade para o exterior e para o mundo objetivo; e a introversão dirige o ego para dentro e para o mundo subjetivo. Ambas fazem parte da personalidade, mas uma delas é dominante e consciente, e a outra é subordinada e inconsciente.FUNÇÕES: Existem 4 funções fundamentais - Pensamentos (Campo das ideias, da razão, da compreensão), sentimento (Os valos das coisas para o ego, a experiência subjetiva de prazer, dor, raiva, medo, tristeza, alegria e amor), sensação (Percepção da realidade dos fatos concretos) e intuição (Percepção inconsciente, captação da essência da realidade). Uma pessoa terá algumas funções mais desenvolvidas que outras e assim teremos função superior e funções auxiliares.
JUNG - TEORIA PSÍQUICA: Energia do trabalho de desenvolvimento da personalidade. Energia de vida, do organismo como sistema biológico, regida pelo princípio da entropia, que busca equilíbrio do sistema. O psiquismo trabalha em busca do equilíbrio. A personalidade se desenvolve nos primeiros anos de vida com uma energia focada na sobrevivência. Em torno dos 5 anos, os valores sexuais aparecem e atingem o auge na puberdade/adolescência. Na juventude, há uma predominância dos instintos básicos e do processo vital, como demonstram o vigor, a impulsividade e a paixão dos jovens. Aos 30 anos, ocorre uma mudança radical, pois os interesses e objetivos da juventude perdem o vigor e são substituídos por valores mais sociais e culturais. Na idade madura, o sujeito torna-se mais introvertido, racional e reflexivo, torna-se mais sábio, espiritual, religioso e cívico (interesse coletivo). Nesse modelo, haveria uma progressão e uma orientação apara o futuro. Na idade madura, na segunda metade da vida, o sujeito torna-se mais introvertido, racional e reflexivo, torna-se mais sábio, espiritual, religioso e cívico, focado no mundo subjetivo. O foco do sobre o consciente deve deslocado para o foco no inconsciente. Nesse modelo, haveria uma progressão e uma orientação para o futuro. A visão de Jung é otimista. Se algo ocorre de muito frustrante, a energia não progride e regressa ao inconsciente e ao subjetivo. Processo de Individuação – Estado de saúde psicológica resultante da integração de todas as facetas conscientes e inconscientes da personalidade – Pessoas da Meia-Idade mudam a natureza dos arquetípicos – destronamento da persona e foco no self genuíno.
ALFRED ADLER- A Natureza humana não mostra pessoas vitimadas por instintos e conflitos; Para ele uma pessoa é basicamente um ser social. A personalidade é moldada pelo ambiente e interações sociais. O consciente é o centro da personalidade e o sexo, embora importante, não é o fundamento. Sentimento de Inferioridade é comum a todos os humanos, é um estado normal e fonte de toda a luta humana. O crescimento individual é resultado da Compensação, como motivação maior de superação das inferioridades reais ou imaginárias e assim lutamos por níveis cada vez mais altos de desenvolvimento. Embora Adler veja isso como comum a todos, ele também defendia que o sentimento de inferioridade é uma função do ambiente, um ambiente de desamparo e dependência dos adultos. Se houver uma incapacidade de compensar esse sentimento de inferioridade, ele se intensifica e leva a um complexo de inferioridade (falta ou falha de compensação) – podem surgir tanto em situações de excesso de mimos (sem recursos para enfrentar as adversidades) ou por negligência e rejeição (baixa autoestima e desconfiança). Complexo de Superioridade – super-compensação – excesso de valorização de si e de seus feitos – vaidade extrema e egocentrismo – humilhação de outros. Luta pela superioridade – fato fundamental da vida, como a ânsia de superação, em busca da perfeição e da completude com metas que regem nossos comportamentos. Cada um desenvolve seu estilo de vida – como práticas próprias dessa busca da superioridade, estabelecendo um padrão de comportamento. Entre esses estilos estão o dominador, o dependente, o esquipo e os socialmente úteis. Esse estilo é determinado pelas relações sociais nos primeiros anos de vida, embora, haja um poder criativo do self, construção criativa do estilo de vida. 
ERICK ERICKSON- Sua teoria compreende que o desenvolvimento da identidade é feito por crises vitais ou estágios psicossociais do desenvolvimento da personalidade. Erickson acreditada que o processo de evolução era regido por um princípio epigenético da maturação – sequência de etapas que dependem da genética e da hereditariedade. As forças sociais e ambientais influenciam a forma pela qual as fases geneticamente predeterminadas se realizam. Há uma predisposição inata para os conflitos com o ambiente, que envolve uma mudança de perspectiva de vida. Os estágios propiciam também sempre uma oportunidade para o desenvolvimento de forças básicas, que são virtudes que surgem quando uma crise é resolvida satisfatoriamente. 1. Estágio Oral Sensorial – de 0 a 1 ano - Crise de Confiança x Desconfiança – a força básica da Esperança. 2. Estágio Muscular-Anal– de 1 a 3 anos - Crise da Autonomia x Dúvida,Vergonha – força básica da Vontade. 3. Estagio Locomotor – Genital – de 3 a 5 anos - Crise da Inciativa x Culpa – força básica da Objetividade, Meta. 4. Latencia - 6 a 11 anos - Crise da Diligência x Inferioridade – força básica da Competência. 5. Adolescência – 12-18 anos -Crise da Coesão da Identidade (Identidade do Ego) x Confusão de papéis – força básica da Fidelidade (integridade e sinceridade) – moratória psicológica necessária para a vida adulta; 6. Jovem Adulto – 18-35 anos Crise da Intimidade (Amizade, Compromisso, Sexualidade) x isolamento (temor à intimidade, ameaça de invasão – força básica do Amor; 7. Adulto – 35-55 anos Crise da Generatividade (preocupação com as próximas gerações) x Estagnação (tédio, empobrecimento afetivo e social) – força básica do Cuidado; 8. Maturidade e Velhice – Mais de 55 anos Crise da Integridade do Ego(aceitação de perdas e ganhos) x Desespero (só se vê perdas e fracassos) – força básica da Sabedoria (e transmissão). 
GORDON ALLPORT- "Personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, dos sistemas psicofísicos que determinam comportamento e pensamento característicos"A personalidade está sempre mudando e crescendo, mas de forma organizada e orgânica, onde mente e corpo atuam juntos como uma unidade. Todas as facetas da personalidade ativam e orientam comportamentos e pensamentos que são característicos daquela pessoa, daquela pessoa singular e única. Há uma interação da hereditariedade e do ambiente. A hereditariedade fornece a matéria-prima da personalidade (o físico, a inteligência, o temperamento) que vai sendo moldada na interação com o ambiente. Há uma combinação de genética e aprendizagem. E assim, não pode haver duas pessoas iguais. A Psicologia tem que lidar com o caso individual. Traços = predisposições a responder aos estímulos; formas constantes e duradouras de reagir ao ambiente. Características diferenciadoras que regem o comportamento. São medidos em um tempo contínuo e são influenciados por forças sociais, ambientais e culturais. Padrões. Traços de personalidade são reais e existem em cada um; Traços determinam os comportamentos = são respostas pessoais a estímulos; Traços podem ser demonstrados empiricamente, na repetição do tipo de resposta ao longo do tempo; Traços estão inter-relacionados, ex. agressividade e hostilidade são traços diferentes mas estão relacionados e são observados sempre juntos em uma pessoa; Traços variam de acordo com a situação; são flexíveis e não rígidos. Há traços compartilhados que são comuns a uma cultural = traços comuns; Disposições pessoais que são peculiares à pessoa; traços cardinais, são como paixões dominantes, traços fortes que dominam o comportamento, traços mais difundidos e poderosos, ex. sadismo, masoquismo, exibicionismo. os traços centrais, são cinco a dez temas que mais definem e se repetem e que descrevem uma pessoa. Traços secundários, sã0 características individuais menos influentes ou determinantes.
ALLPORT- Eu corporal – construção gradativa da autonomia corporal. Diferenciação entre Eu x Ambiente. Autoidentidade – apesar das mudanças há uma continuidade do eu. Autoestima – aprendizado do orgulho de si e de suas realizações. Extensão do Eu – Reconhecimento gradativo do mundo, pessoas e objetos e se relacionam com o mundo a sua volta. Entre 4 e 6 anos. Autoimagem – imagem real / imagem idealizada de si e ficam cientes de serem reconhecidos e valorizados pelos pais. O self como uma solução racional – Entre 6 e 12 anos – São mais racionais, lógicos e conscientes de si mesmo; Luta pela autonomia – Adolescência – os jovens começam a traçar metas e seus planos. Na Idade Adulta – os adultos normais são funcionalmente autônomos, independente dos motivos da infância – e criam seu próprio estilo de vida. As novas motivações dirigem-se para o futuro e separam-se da infância. Para isso, as necessidades infantis de afeto e segurança tiverem sido garantidas. Seis características da personalidade adulta saudável:1. Estende o seu sendo de self para outras pessoas e atividades;2. Mantém relações carinhosas, cuidadoras, intimas, com compaixão e tolerância;3. Auto aceitação que leva à segurança emocional;4. Tem percepção realista, compromisso com o trabalho e desenvolve suas habilidades;5. Conserva o senso de humor, capacidade de realização e insight do próprio self;6. Filosofia de vida unificadora, integrada, em conexão de seus projetos de futuro.
ALLPORT dedicou-se à avaliação da personalidade, (Padrão e Crescimento em Personalidade), dizia que a personalidade era muito complexa e, portanto, tem-se que ter várias técnicas. Por ex. diagnóstico constitucional e fisiológico, cenário cultural, integração e papel; documentos pessoais, estudo de casos; autoavaliação; análise de conduta; testes e escalas, técnicas projetivas; comportamento expressivo.Dedicou-se muito a desenvolver a técnica do documento pessoal como método de avaliação dos registros escritos ou falados de uma pessoa. Estudos de casos e biografias, em busca de traços culturais, centrais e secundários. No estudo de valores, pois via nos valores a base da integração pessoal e do estilo de vida. Valores são traços que representam interesses e motivações. Existem vários mas um ou dois vão predominar. Ex. valores intelectuais e racionais, valores econômicos, valores estéticos, valores sociais, valores políticos e valores religiosos. Comportamento Expressivo – que expressa os traços de personalidade, espontâneo e aparentemente sem propósito e sem consciência plena, automatizados. Suas pesquisas propuseram que os traços da personalidade emoções podem ser avaliados por meio das expressões faciais.Comportamento Instrumental – comportamento consciente, planejado para lidar com as situações com a finalidade de provocar mudanças.
GEORGE KELLY E SKINNER – Teoria do Constructo Pessoal – os processos cognitivos que interpretam comportamentos e experiências e são capazes de prever o comportamento de outras pessoas. Conjunto de constructos cognitivos sobre o ambiente, criando um sistema ou padrão. Com base nesse padrão, fazemos previsões sobre nós mesmos e sobre as outras pessoas – construção de percepção individual do mundo e de si mesmo. Os constructos são sempre baseados em dicotomias: honestidade x desonestidade; alto x baixo; frio x quente; certo x errado. Possibilitam escolhas de alternativas melhores. Estamos sempre testando esses constructos nos eventos da vida e podem ser modificados (flexibilidade); são individuais, mas socialmente compartilhados, são preditivos. A Patologia surge quando há incoerência e desorganização desses padrões gerando ansiedade. A abordagem comportamental é representada principalmente pelo trabalho de B.F.Skinner (1904-1990), seguindo a tradição inaugurada por J. Watson. Rejeita qualquer mentalismo ou forças internas. Ênfase apenas no Comportamento Observável diante de Estímulos Externos/Ambientais. Criou técnicas de mudança de comportamentos. Pesquisas utilizavam ratos e pombos. Comportamentos humanos eram mais complexos, mas era apenas uma questão de intensidade. O Comportamento pode ser controlado por suas consequências, ou seja, efeitos que o acompanham. Qualquer um pode então ser treinado para desempenhar qualquer papel ou ação. Esse treinamento deveria estar ligado ao tipo de reforço. O reforço é o responsável pelo condicionamento de um comportamento. Embora com foco nas pesquisas sobre o comportamento, Skinner propõe que a personalidade é composta por três variáveis: filogênese (espécie), ontogênese (hereditariedade e aprendizagens pessoais) e cultura (estímulos ambientais) 
Para Skinner há dois tipos de comportamentos: Comportamentos Respondentes que envolve uma resposta produzida por um estímulo específico; é um comportamento reflexo, ocorre automaticamente e involuntariamente. Não há treinamento. No condicionamento respondente, há um aprendizado, pois o estímulo principal se associa a um estímulo secundário. Há a substituição dos estímulos. Esse treinamento éfeito com REFORÇO, onde se soma uma recompensa à ação adequada, fortalecendo-a e aumentando a probabilidade da repetição da mesma. Ou por EXTINÇÃO, que é o processo de eliminação de um comportamento pela retirado do REFORÇO. Comportamentos Operantes – Comportamentos espontâneos e voluntários que atuam para operar alguma mudança no ambiente. O reforço se dá no efeito da boa resposta, que recompensa que acompanha essa resposta/comportamento. Condicionamento Operante – é quando, por meio de uma mudança nos efeitos de uma resposta afeta a repetição da mesma. Aproximação Sucessiva ou Modelagem do Comportamento – a recompensa só adivirá quando estiver correto – ex. fala. A palavra precisa ser correta para comunicar o que se quer e receber uma resposta adequada. Autocontrole – capacidade de controlar as variáveis que determinam o comportamento. Punição – aplicação de estimulo aversivo, visando a diminuir a repetição de uma resposta;Reforço Negativo – Fortalecimento de uma resposta por meio da remoção de um estímulo aversivo. (a reprovação, estímulo aversivo) pode ser estimulada pela mudança de um comportamento, ex. fumar)

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