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* ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ESTOMIZADO Prof ªEnfª Débora Rinaldi Nogueira * Definição Abertura cirúrgica para comunicação de um órgão com o exterior Estoma Origem grega stóma Boca * * Histórico 300 a.C.- Praxágoras, abertura do íleo para limpeza em casos de trauma; Século XVI – anus artificial(citado por Zampiere e Jatobá) 1710-Alex Littré, pai da colostomia, idealizou mesmo sem confeccioná-la; 1750 – relato da primeira ostomia em uma mulher com hérnia encarcerada * Histórico 1883 – colostomia em alça com bastão, por Maydl 1892 – colostomia em duas bocas, Block 1879 – primeira ileostomia, por Baum, paciente com câncer. * Histórico 1930 – primeira tentativa de confeccionar a primeira bolsa de colostomia, Alfred A. Strauss e melhorado por um estudante de engenharia, Koenig. 1940 – ficou conhecida como Bolsa de Strauss Koenig Rutzen, era de látex 1950 – grande revolução, técnica cirúrgica e cuidados com os pacientes. * 1952 pó de Karaya por Turnbull. Goma com poder absorvente, extraída de uma árvore na índia Sterculia. A Karaya foi a primeira barreira protetora de pele. Norma Gill – primeira estomaterapeuta * 1972 - primeiro protetor de pele periestoma com hidrocolóide. 1980 – HOLLISTER se instalou no Brasil. * Histórico 1950 - Associações de Estomizados http://www.ostomizados.com/index.html * Tipos de Estomas DIGESTIVAS Faringostomia Esofagostomia Gastrostomia Jejunostomia Ieleostomia Colostomia RESPIRATÓRIAS Traqueostomias pleurostomias URINÁRIAS Nefrostomias Pielostomia Ureterostomia Cistomias vesicostomia * * OSTOMIA Uma abertura entre uma estrutura interna do organismo e a pele. As ostomias intestinais mais comuns são a ILEOSTOMIA, abertura do intestino delgado distal, e a COLOSTOMIA, abertura do cólon. A matéria fecal é eliminada através de um ESTOMA. * * Quando indicar? Muitas vezes uma decisão difícil * INTESTINO DELGADO * INTESTINO GROSSO * Colostomias e ileostomias Procedimentos cirúrgicos destinados a promover o desvio do trânsito fecal, Mediante construção de um ânus artificial na parede do abdômen, para permitir eliminação de fezes e gases Definitivas Temporárias * ABORDAGEM TERAPÊUTICA COLOSTOMIA ILEOSTOMIA UROSTOMIA Câncer colorretal Doença diverticular Doença inflamatória intestinal Incontinência anal Colite isquêmica Polipose adenomatosa familiar Trauma Magacólon Infecções perineais graves Doenças congênitas * Polipose adenomatosa familiar * CLASSIFICAÇÃO DA ESTOMIA TEMPORÁRIA Obstrução Intestinal Aguda Diverticulite Volvo (torção intestinal) Paralisia Congênita Intestinal Fístulas Traumas Cólon esquerdo Megacólon congênito Anomalia anoretal * DEFINITIVO Tumores de Reto e/ou Anal Trauma Irreversível Prolapso Retal Paralisia do Esfíncter Anal CLASSIFICAÇÃO DA ESTOMIA * Ileostomia definitiva - Técnica Exteriorização do íleo Eversão sobre si mesmo Fixação * TIPOS DE ESTOMIAS INTESTINAIS Terminal Em Duas Bocas Em Alça * COLOSTOMIA TERMINAL Com boca proximal funcionante e a distal sepultada Conhecida como “Hartmann” * * COLOSTOMIA EM DUAS BOCAS Com a boca proximal funcionante e a distal não funcionante (fístula mucosa) * * COLOSTOMIA “EM ALÇA” Quando há secção na parede anterior do intestino A boca distal não é excluída do trânsito * * * ESTOMAS INTESTINAIS TIPOS DE EFLUENTES Efluente: líquido Efluente: semi- líquido Efluente: semi - sólido Efluente: sólido * * * Lado esquerdo Colostomia IDENTIFICANDO UMA ESTOMIA * ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ESTOMIZADO O Cuidar * O processo de cuidar O CUIDADO é demonstrado e praticado de modo interpessoal; O CUIDADO consiste de fatores que resultam na satisfação de certas necessidades humanas; O CUIDADO eficaz promove o crescimento individual e familiar; Os RESULTADOS do cuidado aceitam uma pessoa como ela é, assim como ela virá a ser; O MEIO AMBIENTE do cuidado promove o desenvolvimento do potencial da pessoa, ao mesmo tempo que permite escolher a melhor ação para si em um tempo dado; O CUIDADO enfoca mais saúde do que cura; A prática do CUIDAR é fundamental à enfermagem. Watson por Santos,2005 * O processo do cuidar DIVIDE-SE EM: ELABORAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AO ESTOMIZADO ASSISTÊNCIA DIRETA AO ESTOMIZADO GESTORES ASSOCIAÇÕES EQUIPE DE SAÚDE (ENFERMEIRO) * ELABORAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AO ESTOMIZADO GESTORES ASSOCIAÇÕES Gestão dos recursos Previsão de dispositivos e adjuvantes de qualidade levando em consideração as necessidades individuais Elaboração de protocolos de assistência supervisão O processo do cuidar * ASSISTÊNCIA DIRETA AO ESTOMIZADO EQUIPE DE SAÚDE (ENFERMEIRO) Consulta de enfermagem Conhecimento acerca dos dispositivos disponíveis no mercado e cuidado específicos Educação permanente: comunidade, estomizado e família Participação nos grupos de apoio como associações O processo do cuidar * O processo de cuidar ENVOLVE: Período pré-operatório Período trans-operatório Pós-operatório * PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO Momento da indicação da cirurgia até a entrada na sala de cirurgia Plano de orientação com base em sua individualidade Santos,2005 ABORDAGEM Física Psicológica Social OBJETIVO Preparar física e emocionalmente; Identificar fatores desfavoráveis; Reintegração social * PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO Conhecimento do indivíduo acerca do diagnóstico; Antecedentes familiares; Hábitos de eleminação; Medicamentos; Atividades sociais; Estado emocional; Padrão cultural Escolaridade; Estado nutricional Habilidades psicomotoras; Condição de pele; * PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO CONSISTE EM: TESTE DE SENSIBILIDADE PREPARO COLÔNICO DEMARCAÇÃO * Demarcação É a determinação ou delimitação dos limites por meio de marcas, que tem como objetivo favorecer, durante o atocirúrgico a confecção adequada do estoma para que permita uma adaptação adequada dos dispositivos. FONTE: CD INTERATIVO CONVATEC Meirelles * Demarcação 4 á 5 cm da cicatriz umbilical e outras, rebordo costal,crista íliaca, linhas da cintura; Fácil visualização; Tipo de estoma; Músculo reto abdominal; Espaço para aderência do dispositivo; Avaliar todas as posições; * Conhecer o dispositivo FONTE: CD INTERATIVO CONVATEC * * PERÍODO TRANSOPERATÓRIO Visita pré-operatória do enfermeiro do centro cirúrgico AUMENTO DA CONFIABILIDADE DO PACIENTE Obter informações acerca do paciente e do sistema coletor apropriado para instalação no transoperatório Acompanhar o cirurgião na exteriorização do estoma e evolução da cirurgia * PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO Atendimento as necessidades biológicas e psicossociais do estomizado Precoce, sistematizada e individualizada: Ajudar a desenvolver o autocuidado/treinar um cuidador; Suporte emocional – equipe interdisciplinar; Prevenir/detectar complicações estomais e periestomais; Proporcionar reabilitação Consulta ambulatorial após 15 dias da alta Encaminhar para o pólo de distribuição; Acompanhar evolução da doença. * CARACTERÍSTICAS DO ESTOMA SAUDÁVEL COLORAÇÃO VERMELHO VIVO PROTRUI OU ENCONTRA-SE NO MESMO PLANO DA PELE MUCOSA ÚMIDA INDOLOR À PALPAÇÃO LOCALIZAÇÃO ADEQUADA FUNCIONANTE – eliminação normal das fezes * Complicações Sepsi periestomal Necrose Retração Hemorragia Evisceração Oclusão Complicações precoces Complicações tardias Fístula Eventración periestomal Estenose Prolapso Afecções cutâneas * Em Joinville temos 242 estomizados cadastrados. O atendimento diário é de 6 a 10 pacientes. PAC Estomizados, 2011 PAM Boa Vista Rua: Helmuth Falgather, 321 – Boa Vista Fone: 3433-6625 / 3433-0130 / 3423-0347 Horário de atendimento: 13hs às 19hs de segunda à sexta Coordenação: Enfª Dagmar A. Bohn Nunes ASSISTÊNCIA AOS ESTOMIZADOS * "Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior." (Roberto Simonsen) * * * * * Via de regra, as derivações temporárias são construídas em alça a fim de possibilitar o restabelecimento do trânsito pelo fechamento do estoma sem necessidade de laparotomia. * Via de regra, as derivações temporárias são construídas em alça a fim de possibilitar o restabelecimento do trânsito pelo fechamento do estoma sem necessidade de laparotomia. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * CREMA, Eduardo; SILVA, Rosemary. ESTOMAS: Uma Abordagem Interdisciplinar. 1ª ed. Uberaba: Editora Pinti, 1997. * Solicite que faça movimentos de inclinação do corpo, sente-se, ande etc, para que tenha a sensação do equipamento posicionado e para que a equipe de tratamento certifique-se se o local demarcado está adequado.
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