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TRABALHO AV 2 PSICODIAGNÓSTICO.pronto

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INTRODUÇÃO 
 
 
O psicodiagnóstico é um processo científico que tem como objetivo, compreender o 
paciente a partir da escuta clínica, analisando aspectos que surgem como queixa por meio, da 
fala e expressão corporal. O processo estabelece um plano de avaliação, em tempo limitado 
(contratado) entre o paciente (no caso, de menor idade, também é necessário o envolvimento 
dos responsáveis, com adultos que não respondem por si também é necessário comunicar-se 
com terceiros) e o psicólogo. É de suma importância que o profissional possa organizar passo 
a passo a sua intervenção, cada ponto tem sua extrema relevância. 
Os passos do psicodiagnóstico são divididos em: entrevista inicial, acolhida, hipóteses, 
contrato, plano de ação, avaliação, análise de dados e o fechamento que se divide em 
entrevista devolutiva e laudo psicológico. Cada ponto citado anteriormente será comentado a 
partir do estudo de caso proposto como atividade complementar à avaliação II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entrevista inicial 
 Quando os pais de R.R. S me contataram em busca de um psicodiagnóstico, pedi para 
que eles me encontrassem pessoalmente na clínica onde ocorreria o processo. Expliquei que 
gostaria de compreender a história do adolescente pessoalmente. Informei que o momento 
seria meu e deles, que não seria necessário à presença do mesmo envolvido. 
Primeiro momento conforme o combinado, os pais do adolescente compareceram a 
seção onde foi possível conversar sobre o comportamento do filho. Foi esclarecido que o 
adolescente foi adotado logo após seu nascimento. Seu pai adotivo sofre de uma doença que 
acomete a família e o deixou estéril. 
R.R. S é um adolescente de 13 anos, sempre se destacou na escola, seu sonho é ser dentista, 
profissão que os pais adotivos reprovam. Eles acreditam que se o filho estudar informática 
será bem sucedido profissionalmente, afirmam que este “é o caminho mais viável para o 
futuro brilhante do menino”. Os pais de R.R. S expressaram que nunca deixaram que o filho 
se machucasse ou ficasse fora de casa “para não correr riscos desnecessários”. 
Atualmente o adolescente tem mudado o comportamento na escola, os professores relataram 
que o menino está introspectivo, desatento e que não cumpre mais as tarefas escolares como 
antes, está envolvido com colegas desordeiros, e foi suspenso da escola. 
Acolhida 
Quando os pais de R.R. S me trouxe o caso, fiz uma entrevista inicial para que eu 
pudesse compreender a visão deles com relação à personalidade do adolescente e ouvir as 
queixas emergentes. A partir, do esclarecimento dos pontos citados a cima pôde fazer uma 
acolhida coerente à personalidade de R.. R.S 
Fui à recepção cumprimentar os pais que o acompanhara até a clínica, e me apresentei 
para R.R. S identificando meu nome e profissão, o convidei para acompanhar-me até a sala 
onde ocorreria a nossa seção de psicodiagnóstico, chegando ao local, pedi para que o 
adolescente ficasse a vontade para sentar-se onde achasse coerente, e iniciei a conversa 
perguntando, se R.R. S já havia feito algum procedimento com o profissional da psicologia, 
expliquei como acontece o psicodiagnóstico, e após esses esclarecimentos, perguntei se ele 
sabia o porquê de está participando do procedimento. 
Hipóteses 
Na entrevista inicial percebi que a procura de um psicodiagnóstico surgiu a partir de 
queixas da escola, os pais de R.R. S relataram que os professores notaram uma mudança 
extrema no comportamento do adolescente. O mesmo sempre obteve destaque na escola, 
entretanto, desde quando seus pais se manifestaram com a opinião de que a melhor carreira a 
ser seguida pelo filho seria a área da informática, sendo que o desejo do adolescente é cursar 
odontologia, o comportamento do menino obteve mudanças extremas. 
Professores relataram desordem comportamental, apontando as seguintes características: 
introspecção falta de atenção, não realização das atividades propostas pela escola, 
envolvimento com adolescentes desordeiros e suspenção escolar. 
De acordo com o depoimento dos pais do adolescente foi possível considerar 
características que se assemelham ao comportamento de depressão atípica, de acordo com o 
Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais V. Os sintomas que o 
adolescente apresenta são: diminuição da atenção, concentração, irritabilidade e 
hiperatividade. 
Contrato de trabalho 
Esclarecida as questões iniciais e definidas as hipóteses e o objetivo, o psicólogo tem 
condições de saber qual o tipo de exame será adequado para chegar às conclusões e 
consequentemente pode prever o tempo necessário para realizá-lo. No contrato de trabalho 
apresentarei os procedimentos que serão realizados no processo do psicodiagnóstico, o 
paciente terá que assinar o termo de resposponsabilidade do contrato que deve conter as 
informações como: descrição do processo e dos papeis, obrigação, responsabilidades de 
ambas as partes, número de sessões estabelecidas, duração, data, formas de pagamento, tempo 
para elaboração de documento, contato com outros profissionais também será considerado, 
faltas e situações diversas, havendo uma flexibilidade no contrato. 
É importante estabelecer uma disponibilidade de horário com os pais, já que o contrato 
envolve um compromisso de ambas as partes, que existem regras a serem cumpridas, pois 
evita desacordo e problemas durante o processo de psicodiagnóstico. Como em todo 
procedimento clínico, tem um cuidado especial com o enquadre: no início do processo, 
definem o objetivo; os papéis de cada um (psicólogo, paciente, pais e/ou família); a duração 
(em média quatro ou cinco sessões, que podem ser ampliadas ou reduzidas, de acordo com a 
necessidade); local, horário e tempo das entrevistas; honorários e forma de pagamento. 
Plana avaliação 
 O plano de avaliação o terceiro momento pode ser considerado como um 
processo pelo qual se procura identificar recursos que deem a possibilidade de estabelecer 
uma relação entre as perguntas iniciais e as possíveis respostas do paciente, verificando as 
hipóteses levantadas, para serem definidas quais as técnicas e testes serão usados, levando em 
conta o sujeito com toda a particularidade, como idade, seu estado emocional, se faz uso de 
algum tipo de medicamento, fatores situacionais, seus comportamentos recentemente 
modificados radicalmente por causa da sua orientação profissional já que ele tem o sonho de 
ser dentista, mas tem a reprovação dos pais, pois deseja que ele trabalhe na área de 
informática pelas condições financeiras. 
 O paciente veio acompanhado pelos pais, um fato que podem impactar no processo de 
psicodiagnóstico. Via de regra, somente após um contato com os fatos, o clinico poderá 
definir com mais precisão as perguntas iniciais e os objetivos do psicodiagnóstico, isto é após 
complementar e confrontar os dados do encaminhamento com informações subjetivas e 
objetivas sobre o caso. 
Aplicação de teste e técnicas 
 Quanto aos teste, eles são as expressões utilizadas para designar um conjunto de 
técnicas, que podem variar entre cinco ou mais instrumento, sendo incluídos nos processos de 
psicodiagnóstico com intuito de fornecer subsídios que possibilitem confirmar ou refutar 
hipótese iniciais, atentando o objetivo da avaliação. E referente ao paciente o foco não é 
apenas os testes, mas sim o sujeito. Sendo importante estabelecer o rapport, para adquirir a 
confiança do paciente, esta familiarizando com os instrumentos, que irão ser utilizada, saber 
manusear os matérias pertinentes e ter em mente os objetivos a que se propõe para 
administração de cada instrumentos. E necessário vê todas as particularidades do paciente,em 
referência ao ambiente ele deve oferecer conforto ao paciente, assim sendo a sala agradável e 
com temperatura adequada. 
 No Caso R.R. S o próximo processo seria traçar a personalidade e a cognição dele, 
para tentar descobrir as causas das mudanças repentina de comportamento, após a entrevista 
com os pais, o paciente e até a professora, deverão ser utilizados testes de personalidade 
(projetivos e psicométricos), já que as técnicas projetivas permitem ser feitas uma análise 
qualitativas de seus conflitos, impulsos e, principalmente estados que era estudioso e 
passaram a ser disperso e desatento, outro teste que poderá ser utilizado é o HTP para 
verificar a interação do sujeito com o ambiente e desenho da família que serviria para 
identificar atitudes e sentimentos do sujeito face a família, já que o pai não concorda com sua 
profissão escolhida, como o paciente se ver dentro do contexto familiar. 
O HTP não deve ser considerado como um instrumento único em um processo diagnóstico 
que vise avaliar aspectos da personalidade de um indivíduo. No que se refere ao protocolo de 
interpretação, trata-se de uma tentativa de sistematizar a aplicação e criar critérios para a 
interpretação dos desenhos. Conforme propõe o manual, o protocolo configura-se como um 
recurso útil para a apreensão das características relevantes, visando a interpretação adequada 
dos desenhos (Buck, 2003). O que se observa, contudo, é a característica patologizante e 
reducionista do protocolo, na medida em que vincula as características dos desenhos a 
indicadores psicopatológicos muito específicos, sem considerar outras variáveis envolvidas e 
que não podem ser apreendidas através da aplicação de um único instrumento A proposta 
atual do HTP sugere uma avaliação menos detalhada e mais global do desenho quando 
comparada, por exemplo, aos antigos manuais (ver Retondo,2000). Tal proposta tende a evitar 
interpretações pouco consistentes, calcadas na análise simplista do item pelo item. A análise 
global dos elementos dos desenhos tem-se apresentado apropriada para compreensão dos 
aspectos psicopatológicos e das características gerais da personalidade, sobretudo quando 
Comparada às análises de itens específicos dos desenhos (Engle & Suppes, 1970; Yama, 
1990). Não podendo esquecer a observação, pois ela é fundamental por permite identificação 
de alguns fenômenos que por acaso não foram apresentadas na forma de avaliação. 
Interpretação dos dados diagnostica e prognostica e comunicação dos resultados. 
O quinto passo é o momento da análise e integração dos dados levantados. É o estudo 
conjunto do material apreendido nas entrevistas, nos testes e na história clínica, para obter 
uma compreensão global do caso. Essa fase exige do profissional domínio teórico-
metodológico e grande capacidade analítica, a de identiïficar as recorrências e convergências 
entre os dados, assim como os aspectos mais relevantes dentro do material, que possibilitam 
uma compreensão ampla da personalidade do indivíduo e/ou da dinâmica familiar Nem 
sempre o psicólogo precisam chegar, obrigatoriamente, ao nível mais elevado de interferência 
para obter uma hipótese diagnostica ou diagnóstico mais provável. Principalmente em caso 
mais graves, frequentemente apenas o quadro mais sintomático e a história clinica contém 
informações suficientes para que o profissional possa enquadrar o transtorno numa categoria 
nosológica. 
Após analisar os dados coletados o psicólogo deve fazer um diagnóstico diferencial e, 
para chegar a ele, deve tomar uma série de decisões, pelo exame de várias alternativas, que 
geralmente pressupõem um modelo estatístico e se baseiam, frequentemente em estudos 
epidemiológicos. Independentemente das informações dos teste, nesse momento, o psicólogo 
já possui um acervo de observações que constitui uma amostra do comportamento do paciente 
durante a várias sessões em que transcorreu o processo diagnóstico, desde o contato inicial até 
a última técnica utilizada. 
 Nosso ultimo passo é conclusão dos dados e os resultados que chegou, a comunicação 
deverá ser oralmente ou por escrito. É direito do paciente, receber uma devolutiva (feedback), 
como estava acordado contrato, devendo o psicólogo oferecer orientações em função do 
resultado obtido se for necessário sugerir sobre o projeto terapêutico. A elaboração do laudo é 
um aspecto importante do processo, pois, quando malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez 
de ajudá-lo. 
Voltando para R.R.S que veio acompanhado pelos pais, o mesmo deverá receber uma 
devolutiva do caso, e se tivesse sido encaminhado por um médico, também receberia um 
envio do laudo psicológico, com as conclusões do paciente gerado pelo processo de avaliação 
psicológica, A elaboração do laudo é um aspecto importante do processo, pois, quando 
malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo. Sobre as interversões o diagnóstico e 
o prognóstico e evolução do caso, mas limitando a fornecer somente as informações 
necessária relacionada a demanda. O resultado ao paciente R.R. S é feita de forma oral, com 
linguagem acessível, para que o mesmo possa entender tudo de forma clara e objetiva. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Lieberknecht Wathier, Josiane, Dalbosco Dell’Aglio, Débora, Ruschel Bandeira, Denise, ANÁLISE 
FATORIAL DO INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO INFANTIL (CDI) EM AMOSTRA DE JOVENS 
BRASILEIROS. Avaliação Psicológica [en linea] 2008, 7 (Abril-Sin mes): [Ficha de consulta: 23 de 
maio de 2018] OCAMPO, M. L. S. 
CUNHA, J.A.e cols. Psicodiagnóstico. 5ª edição Porto Alegre: Artes medicas Sul, 2000ª; 
Araújo, Maria de Fátima, Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica. Psicologia: Teoria e 
Prática [en linea] 2007, 9 (Sin mes): [Fecha de consulta: 24 de mayo de 2018] Disponible 
en:<http://www.redalyc.org/articulo. oa?id=193818620008> ISSN 1516-3687 
Callegaro Borsa, Juliane, CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DO TESTE DA CASA-ÁRVORE-
PESSOA - HTP. Avaliação Psicológica [en linea] 2010, 9 (Abril): [Fecha de 
consulta:25demayode2018]Disponible 
em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=335027281016> ISSN 1677-0471

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