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1. ENERGIA
Segundo CERVELIN e CAVALIN, energia é tudo aquilo que é capaz de realizar ou produzir trabalho. Todos os movimentos que há no universo, podem gerar forças capazes de transformar energia. É através dos sentidos que conseguimos perceber e sentir os efeitos da energia. A energia tem várias formas: Energia Mecânica, Energia Elétrica, Energia Térmica, entre outras.
Devido ao objetivo desta disciplina estudaremos somente algumas formas de transformação de energia.
1.1 Energia Elétrica
A energia elétrica faz parte do dia a dia das pessoas e conviver sem ela é praticamente impossível. A energia elétrica pode ser transportada a grandes distâncias através de condutores elétricos (fios), desde a geração (usinas) até os centros de consumo: residências, indústrias, comércio, entre outros. A energia elétrica é facilmente transformada em energia térmica, luminosa, sonora, etc.
Energia Térmica: Pode-se transformar em energia térmica tudo aquilo que possui resistência elétrica, tais como: chuveiro, ferro elétrico, secador de cabelo, aquecedor, etc.
Energia Luminosa: Encontra-se energia luminosa nas lâmpadas de diversos modelos.
A forma mais comum da geração de energia elétrica são as USINAS HIDRELÉTRICAS, que transforma energia mecânica (rotação dos eixos das turbinas) em energia elétrica. Geralmente usa-se queda d’ água para movimentar os eixos das turbinas.
Porém, antes de construir uma usina devem-se considerar os fatores ambientais, sociais, econômicos e técnicos. 
2. ESTRUTURA DA MATÉRIA
Tudo que existe é constituído por MATÉRIA, que podem ser representadas de diversas formas. Chamamos a menor parte da matéria de MOLÉCULA. Quando as moléculas perdem suas características dão origem aos ÁTOMOS.
Os ÁTOMOS são constituídos por partículas minúsculas denominadas PRÓTONS, NÊUTRONS e ELÉTRONS. Podemos encontrar os prótons e os nêutrons no núcleo do átomo. Os elétrons são encontrados na elestrofera do átomo.
Segundo NIELS BOHR (1885 – 1962) o átomo pode ser comparado com o sistema solar, onde o núcleo representa o Sol e os eletros giram em volta do núcleo em órbitas planetárias, conforme figura 1.
Figura 1: Referente ao Átomo de Sódio, demonstrando o núcleo e as órbitas.
2.1 Carga Elétrica 
Um corpo tem carga negativa quando possui excesso de elétrons e carga positiva quando possui poucos elétrons em relação ao número de prótons.
A quantidade de carga elétrica de um corpo é determinada pela diferença entre o número de prótons (+) e o número de elétrons (-) que um corpo contém. 
2.2 Materiais Condutores e Isolantes
Existem na Natureza, materiais nos quais o movimento das cargas elétricas ocorre com facilidade: CONDUTORES - a exemplo do cobre, do ferro, do alumínio, da prata, etc., 
Existem também aqueles nos quais o movimento das cargas elétricas é extremamente dificultado em função da sua própria estrutura molecular: Os ISOLANTES - a exemplo da borracha, da porcelana, do vidro, da madeira seca, etc. Os ISOLANTES são também conhecidos como DIELÉTRICOS.
Nos átomos dos materiais CONDUTORES, os elétrons que se movem nas camadas mais distantes do núcleo atômico, são fracamente atraídos pelo núcleo, podendo escapar de um átomo para outro, constituindo-se nos ELÉTRONS LIVRES, abundantes nos metais.
Nos átomos dos materiais ISOLANTES, a forte atração exercida pelo núcleo atômico sobre os elétrons das camadas mais externas do átomo, não possibilitam a existência dos ELÉTRONS LIVRES. 
É conveniente salientar que os ISOLANTES, têm tanta importância na ELETRICIDADE quanto os CONDUTORES. 
Outro aspecto importante a considerar é que não existem condutores perfeitos nem isolantes perfeitos, ou seja, um isolante pode ser interpretado como um mau condutor de eletricidade.
2.2.1 Condutores Elétricos
Os condutores elétricos geralmente são de cobre ou de alumínio. Sob o aspecto construtivo, são classificados como:
Condutores (Fios): elemento metálico e maciço, de comprimento muitas vezes maior que a sua seção transversal.
Cabos: conjunto de fios encordoados (dispostos helicoidalmente), não isolados entre si.
Barras: condutor rígido em forma de tubo ou de seção transversal retangular.
3 GRANDEZAS ELÉTRICAS
3.1 Tensão Elétrica (ddp)
Nos condutores elétricos existem partículas invisíveis que estão em constante movimento de forma desordenada. Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada é necessário ter uma força que os impulsionem. A esta força damos o nome de TENSÃO.
A unidade de medida da TENSÃO é o VOLT (V).
Para termos tensão é necessário haver uma diferença de potencial (ddp). Essa ddp é dada através de dois condutores com polaridades diferentes – fase e neutro. O condutor fase é eletricamente carregado, ou seja, é uma partícula ativa. O condutor neutro não é eletricamente carregado, ou seja, é uma partícula passiva.
Portanto: Tensão elétrica é a força que impulsiona os elétrons.
3.2 Corrente Elétrica
Para termos corrente elétrica CIRCULANDO em um condutor, obrigatoriamente devemos ter tensão e uma carga. Ao aplicarmos uma tensão num determinado condutor o mesmo fará com que os elétrons fiquem de forma ordenada e ao aplicar uma carga (acender uma lâmpada, ligar um chuveiro, etc.) estes elétrons começam a se movimentar criando um fluxo magnético, este movimento damos o nome de CORRENTE ELÉTRICA. 
Portanto: Corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons submetido a uma ddp e a uma carga.
A unidade de medida da CORRENTE ELÉTRICA é o AMPÈRE (A).
3.3 Potência Elétrica
Para termos potência elétrica obrigatoriamente devemos ter tensão e corrente elétrica.
A POTÊNCIA elétrica é o trabalho que o equipamento poderá realizar. Onde determina o quanto uma lâmpada é capaz de emitir luz, o quanto o motor elétrico é capaz de produzir trabalho, o quanto um chuveiro é capaz de aquecer a água, ou o quanto um aquecedor de ambiente é capaz de produzir calor.
A unidade de medida da POTÊNCIA elétrica é o WATT (W)
3.4 Resistência Elétrica
Resistência elétrica é a oposição oferecida por todos os elementos do circuito à passagem da corrente elétrica.
A intensidade da corrente elétrica que passa por uma resistência elétrica é diretamente proporcional à diferença de potencial ou tensão elétrica entre os terminais da resistência.
A unidade de medida da RESISTÊNCIA elétrica é o ohm (Ω).
4. SIMBOLOGIAS
A disciplina de Instalações elétricas é baseada em diagramas para melhor compreensão. Usa-se o diagrama multifilar e o unifilar. 
O diagrama multifilar demonstra a ligação exata dos condutores, ou seja, como se deve fazer a instalação na prática.
O diagrama unifilar é uma linguagem para projetos elétricos, onde consta a mesma ligação, porém com símbolos diferentes. Demonstra o que está passando dentro do eletroduto.
As simbologias de instalações prediais (unifilar) estão de acordo com a norma NBR 5444/86.
As simbologias de diagramas (multifilar) estão de acordo com a norma NBR 5446/80
A figura 2 demonstra as simbologias no diagrama multifilar e unifilar dos dutos e da distribuição.
Figura 2: Referente ao quadro de simbologias de dutos e distribuição.
A figura 3 demonstra as simbologias dos interruptores.
Figura 3: Referente ao quadro de simbologias dos interruptores.
A Figura 4 demonstra as simbologias de tomadas monofásicas.
Figura 4: Referente ao quadro de simbologias de tomadas monofásicas.
A Figura 5 demonstra as simbologias de lâmpadas.
Figura 5: Referente ao quadro de simbologias das lâmpadas.
A figura 6 demonstra as simbologias de equipamentos diversos.
Figura 6: Referente ao quadro de simbologias de diversos equipamentos.
5. TOMADAS
As tomadas têm por função conectar aparelhos ou dispositivos elétricos à geral de alimentação.
A energização de aparelhos elétricos se torna possível, através da conexão entre a tomada e o seu respectivo pino ou plug, sendoeste último ligado diretamente ao aparelho.
De acordo com suas características construtivas e de instalação, as tomadas podem ser classificadas da seguinte maneira:
Quanto à instalação: de embutir ou sobrepor;
Quanto à finalidade: monofásica, bifásica, trifásica e especiais;
As tomadas podem ser representadas em tubulação própria ou na mesma tubulação do interruptor (ver próximo capítulo).
Conforme a norma NBR 5410/90 todas as tomadas deverão possuir aterramento. O condutor NEUTRO deverá ser conectado na extremidade esquerda (vista frontal) da tomada e o condutor FASE deverá ser conectado na extremidade direita (vista frontal) da tomada.
5.1 TOMADA MONOFÁSICA COM ATERRAMENTO (2P + T)
Exemplo 01:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação de 1 tomada monofásica com aterramento em tubulação própria.
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
5.2 TOMADA MONOFÁSICA SEM ATERRAMENTO (2P )
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
6. LÂMPADAS INCANDESCENTES
Segundo HÉLIO, Creder as lâmpadas incandescentes se constituem no aparelho elétrico de iluminação artificial mais simples que existe.
O princípio de funcionamento consiste na passagem da corrente elétrica através de um corpo sólido (filamento) que ao alcançar altas temperaturas, emite radiações, entre elas, a luz.
Na figura 7, são mostrados os componentes básicos da lâmpada incandescente.
Figura 7: Referente a construção da lâmpada incandescente
Quando se aplica uma sobretensão a uma lâmpada, sua eficiência, potência absorvida, fluxo luminoso e corrente, crescem, ao passo que sua vida reduz-se drasticamente, devido à temperatura do filamento. O contrário acontece, quando se alimenta uma lâmpada com subtensão.
7 INTERRUPTORES
A função principal dos interruptores nas instalações elétricas é ligar e desligar uma ou mais lâmpadas.
7.1 INTERRUPTOR SIMPLES DE 1 SEÇÃO
Exemplo:
1) Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 lâmpada incandescente de 100W/220V comandada por 1 interruptor simples de 1 seção:
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
Exercícios:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 2 lâmpadas incandescentes de 2x60W/220V, comandadas por um interruptor simples de 1 seção. Descreva a diferença entre esta instalação em relação ao exemplo 01 dado.
7.2INTERRUPTOR SIMPLES DE 2 SEÇÕES
Exemplo:
1) Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 2 lâmpadas incandescentes de 60W/220V comandadas por 1 interruptor simples de 2 seções:
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
Exercícios:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 3 lâmpadas incandescentes de 40W/220V, 60W/220V e 100W/220V respectivamente, comandadas por 1 interruptor simples de 2 seções, sendo que, a primeira seção deverá comandar 2 lâmpadas incandescentes.
Complete o diagrama multifilar abaixo e faça o diagrama unifilar correspondente:
 DIAGRAMA MULTIFILAR DIAGRAMA UNIFILAR
7.3 INTERRUPTOR SIMPLES DE 3 SEÇÕES
Exemplo:
1) Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 3 lâmpadas incandescentes de 25W/220V comandadas por 1 interruptor simples de 3 seções:
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
Exercícios:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 5 lâmpadas incandescentes de 40W/220V comandadas por 1 interruptor simples de 3 seções, sendo que, a 2ª seção comandará apenas 1 lâmpada. 1 tomada monofásica com aterramento em tubulação própria.
Complete o diagrama unifilar abaixo e faça o diagrama multifilar correspondente:
 DIAGRAMA UNIFILAR DIAGRAMA MULTIFILAR
7.4EXERCÍCIOS DE LABORATÓRIO:
Antes de fazer os exercícios de laboratório é necessário aprendermos a fazer emendas em condutores.
7.4.1 Emendas em Condutores
Dois são os tipos básicos de emendas em condutores elétricos:
Prolongamento em Linha Aberta
Usada para fazer o prolongamento de um condutor, conforme figura 8..
Figura 8: Referente a emenda de prolongamento em linha aberta.
Prolongamento em Linhas Embutidas:
Usada em instalações embutidas, conforme figura 9.
Figura 9: Referente a emenda em linha em instalações embutidas
Emendas em Cabos (condutores som seções maiores), conforme figura 10.
Figura 10: referente a emenda de cabos.
Obs.: Nas emendas em linhas devem ser utilizados condutores de mesma bitola.
Derivação
Usada quando se deseja efetuar uma derivação em um condutor principal, originando assim uma rede elétrica secundária, conforme figura 11 e 12.
Figura 11: referente a emenda de derivação em condutores.
Figura 12: Referente a emenda derivação em cabos.
Como efetuar uma boa emenda.
Retirar a isolação do condutor.
Retirar a camada de óxido que recobre o condutor.
Executar a emenda.
Soldar a emenda, se necessário.
Isolar a emenda, se necessário.
Conseqüências de uma emenda mal feita
Contato elétrico ruim.
Aumento da resistência elétrica do condutor.
Aquecimento excessivo.
Perda de potência.
Queda de tensão.
Curto circuito.
Incêndio
�
INTERRUPTORES PARALELOS OU TREE-WAY (TRÊS VIAS)
São usados para comandar uma ou mais lâmpadas de dois pontos diferentes, isto é, não se consegue fazer essa ligação com apenas um interruptor, é necessário possuir dois interruptores iguais.
Esse tipo de interruptor possui três terminais. O terminal central denomina-se: terminal comum, ou seja, o terminal central que irá dar passagem à corrente elétrica de um interruptor a outro.
EXEMPLO:
1) Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 lâmpada incandescente de 100W/220V, comandada por interruptores paralelos:
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
�
INTERRUPTORES INTERMEDIÁRIOS
São usados para comandar uma ou mais lâmpadas por três ou mais pontos diferentes. 
Os interruptores intermediários não devem ser instalados sozinhos, são necessários dois interruptores paralelos para que a instalação funcione. Como o próprio nome já deduz, o interruptor intermediário é instalado entre os interruptores paralelos. Podem-se usar quantos interruptores intermediários achar necessário, não existe quantidade máxima. 
O interruptor intermediário possui quatro terminais, onde cada par dá passagem à corrente elétrica para os interruptores paralelos.
Deve-se tomar cuidado ao instalar o interruptor intermediário para não trocar o par, caso seja trocado a corrente elétrica será interrompida. A ligação depende da posição (vertical ou horizontal) do interruptor.
Abaixo está demonstrada a forma real do interruptor intermediário nas duas posições (vertical e horizontal) para assimilar melhor a forma de ligação do interruptor intermediário.
EXEMPLO:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 lâmpada incandescente de 60W/220V comandada por 3 pontos diferentes.
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
LÂMPADAS FLUORESCENTES
Teoria do funcionamento
A primeira lâmpada fluorescente foi introduzida em 1938.
A lâmpada fluorescente é uma fonte de descarga elétrica que faz uso da energia ultravioleta gerada com alta eficiência, pelo vapor de mercúrio em um gás inerte (argônio, criptônio ou néon), a baixa pressão, para ativar a cobertura de material fluorescente (fósforo) na superfície interna do tubo de vidro. O fósforo simplesmente age como um transformador convertendo o ultravioleta invisível em luz visível.
Reatores
Características gerais
Enquanto que a função mais importante doreator é limitar a corrente, ele também deve fornecer a tensão de partida para a lâmpada e fornecer a baixa tensão para o contínuo aquecimento dos cátodos.
Na maioria dos casos os reatores para lâmpadas fluorescentes incluem um componente indutivo com uma bobina ou um auto-transformador para limitar a corrente.
Todos os reatores produzem um som inerente “zumbido”. Este zumbido varia com o tipo de reator, estes por sua vez, se classificam por nível de ruído, desde “A”, praticamente inaudível até “F”, com ruído bastante elevado.
Devido às perdas dentro do reator, ele consome uma pequena quantidade de potência que deve ser somada á potência de lâmpada para se obter uma potência total do equipamento de iluminação.
O reator consiste basicamente de um núcleo de ferro-silício, colocadas, e de uma bobina de fio de cobre esmaltada. São colocados numa carcaça de chapa de aço que é preenchida de poliéster, constituindo-se num conjunto com isolação de classe “A”. A carcaça é tratada internamente e externamente com base anticorrosiva e seu acabamento externo é feito em tinta esmalte. Na parte superior do reator vem impresso o esquema de ligações.
Reator Convencional
O reator convencional tem a função de limitar a corrente. Como a lâmpada necessita de uma tensão elevada na partida, nestes modelos de reatores deve-se colocar um starter, que tem a única função de fornecer a tensão necessária na partida. Após a partida, pode-se retirar o starter e a lâmpada permanecerá acionada. O acionamento das lâmpadas são mais demorados, devido ao starter. 
EXEMPLO:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 lâmpada fluorescente de 40W/220V (R.C. 1x40W/220V), comandada por um interruptor simples de uma seção.
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
OBS: Na representação da ligação de lâmpadas fluorescentes no diagrama unifilar representa-se a calha.
Reator Eletrônico
Estes reatores têm a função de limitar a corrente e fornecer a tensão necessária para a partida da lâmpada. Não é necessário colocar starter, pois já vem embutido no próprio reator. O acionamento da lâmpada é praticamente instantâneo. Comparado com o reator convencional, sua manutenção é menor.
EXEMPLO:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 2 lâmpadas fluorescentes de 20W/220V (R.E. 2x20W/220v) comandadas por um interruptor simples de uma seção.
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
OBS: No diagrama unifilar representa-se somente a calha.
 CAMPAINHA
As campainhas são aparelhos de sinalização, que se destinam a dar maior comodidade aos usuários, evitando com que visitas, vendedores tenham que bater palmas para solicitar a presença do proprietário da residência, apartamento a fim de atendê-lo.
Nas residências é necessário instalar a campainha, conectando o condutor neutro no pulsador para não correr riscos de choque elétrico quando o pulsador for acionado, devido o mesmo, geralmente, ficar ao ar livre
As campainhas também são usadas nas indústrias, mais precisamente em almoxarifado, pois são cercados por máquinas que emitem ruídos e para solicitar a presença do almoxarife é necessário um aviso sonoro (campainha) e um aviso visual (lâmpada). Portanto em almoxarifado as campainhas são instaladas com lâmpadas.
Na indústria a campainha deve ser instalada conectando o condutor neutro na campainha e na lâmpada, já que o mesmo não fica ao ar livre.
 Funcionamento
As campainhas são aparelhos que funcionam baseados nos princípios eletromagnéticos.
Quando ligamos o pulsador, o eletroímã atrai a peça móvel que está ligada ao martelo, ocasionando o golpe na campainha. Ao mesmo tempo se interrompe o contato e o circuito volta a ficar aberto, cessando o campo magnético. A mola faz o conjunto de o martelo voltar ao à posição inicial, estabelecendo-se novamente o contato e dando origem a um novo ciclo, que repete enquanto mantivermos ligado o pulsador, conforme figura abaixo.
Figura referente ao funcionamento da campainha.
EXEMPLO:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 campainha comandada por 1 pulsador. Modo residencial.
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 campainha, 1 lâmpada de 100W/220V comandadas por 1 pulsador. Modo industrial.
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
�
RELÉ FOTOELÉTRICO (FOTOCÉLULA)
O relê fotoelétrico é ideal para acionamento de pontos luminosos e outras cargas. Mantém acesas luminárias na ausência de luz natural e é insensível a variações bruscas de luminosidade, como relâmpagos e faróis. Economiza energia e pode ser usado com qualquer tipo de lâmpada.
A Fotocélula é regulável, através da janela, localizada na parte externa da abertura do sensor. Quanto mais aberta ela estiver mais tarde ela vai acender e mais cedo vai desligar.
A fotocélula deve ser instalada com o sensor dirigido para o ponto de maior iluminação natural. A luminosidade da lâmpada, reflexão da parede ou do globo não pode incidir sobre o sensor, pois pode provocar o efeito pisca-pisca.
Funcionamento:
A corrente alternada passa do terminal fase da resistência através da resistência e da fotocélula, em série, até o terminal neutro.
Esta corrente que passa através de resistência, vai aquecer indiretamente o bimetal e desligar o contato (NF).
A corrente que passa através da resistência é controlada pela resistência da fotocélula e está relacionada com a intensidade luminosa que age sobre a mesma.
À medida que a intensidade luminosa que está incidindo na fotocélula Diminui, a atingir um ponto em que o contato se fecha (LÂMPADA ACESA	).
À medida que a intensidade luminosa cresce, a corrente aumenta até atingir um ponto em que o contato de abre (LÂMPADA APAGA). Verificar figura abaixo.
Figura Referente ao esquema de funcionamento da fotocélula.
Obs.: o relê fotoelétrico deverá ser instalado com o centro da janela virado para o SUL, e de modo que a luz da lâmpada não incida diretamente sobre ela.
EXEMPLO:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 lâmpada incandescente de 25W/220V comandada por uma fotocélula. 
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
14 MINUTERIA
A minuteria é um dispositivo que comanda o acendimento de um conjunto de lâmpadas durante um intervalo de tempo pré-determinado.
Esta opção de comando para circuitos de iluminação é utilizada com frequência em escadas e corredores de edifícios, garagens e demais dependências que necessitam de iluminação durante um certo tempo. Deve-se destacar que neste caso, o acendimento temporário das lâmpadas contribui ainda para a redução do consumo de energia elétrica na instalação.
Do ponto de vista de construção e princípio de funcionamento, as minuterias são de tipo pneumática e eletrônica, sendo esta última mais utilizada atualmente devido ás facilidades de instalação e operação mais confiável.
O esquema de ligação da minuteria eletrônico será mostrado na figura abaixo, onde se verifica que o acionamento das lâmpadas é feito através de pulsadores.
Figura referente ao esquema de ligação da minuteria eletrônica a 4 fios.
EXEMPLO:
Represente em diagrama multifilar e unifilar a instalação elétrica de 1 minuteria, 1lâmpada incandescente de 60W/220V comandadas por 1 pulsador.
DIAGRAMA MULTIFILAR 
(MINUTERIA A QUATRO FIOS)
DIAGRAMA UNIFILAR
(MINUTERIA A QUATRO FIOS)
seção dos condutores
A Norma vigente, a NBR 5410/97 só admite nas instalações elétricas residenciais, o uso de condutores de cobre, salvo para os casos de condutores de aterramento e proteção, que têm especificações próprias. Em caso de dúvidas, deve-se consultar esta Norma.3.3.1 - Seção Mínima e Identificação dos Condutores de Cobre. As seções mínimas dos condutoresde cobre para a Fase, o Neutro e para o condutor de Proteção (PE), definas pela Norma NBR 5410/97, deverão ser:
a) Condutor Fase
- Circuito de Iluminação: 1,5 mm2
- Circuito de Força - Tomadas de Uso Geral ou Específico: 2,5 mm2
Observações:
	Nos cordões flexíveis para ligação de aparelhos eletrodomésticos, abajures, lustres e aparelhos semelhantes, poderão ser usados, o condutor de 0,75 mm2; 
A seção correta do condutor de cobre, deverá ser calculada.
b) Condutor Neutro – este condutor, deve possuir a mesma seção (mm2) que o condutor Fase, nos seguintes casos:- Em circuitos monofásicos a 2 e 3 condutores e bifásicos a 3 condutores,
qualquer que seja a seção (mm2);
- Em circuitos trifásicos, quando a seção dos condutores Fase for inferior a 25 mm2;
- Em circuitos trifásicos, quando for prevista a presença de harmônicas, qualquer que seja a seção (mm2).
Observação:
 A Norma vigente, a NBR 5410/97, estabelece também, outro modo para o dimensionamento do condutor Neutro, que não se aplica nesse Manual. Em caso de dúvidas, deve-se consultar a Norma NBR 5410/97.
c) Condutor de Proteção (PE) – este condutor, deverá ser dimensionado de acordo com a Tabela a seguir
A identificação dos condutores Fase, Neutro e Proteção, é feita através de cores padronizadas da Isolação, com o objetivo de facilitar a execução e/ou manutenção/ reforma na instalação elétrica, bem como, aumenta a segurança da pessoa que está lidando com a instalação elétrica. A Norma NBR 5410/97 determina que os condutores isolados devem ser identificados pela cor da Isolação, conforme a sua função:
Condutor Neutro: a isolação deve ser sempre na cor azul claro;
Condutor de Proteção (PE): a isolação deve ser na cor dupla verde amarela. Na falta da dupla coloração, admite-se o uso da cor verde;
Condutor Fase: a isolação deverá ser de cores diferentes dos condutores,
Neutro e o de Proteção (PE). Por exemplo: usar isolação de cores vermelha e/ou preta. Nota: Em nenhuma hipótese, podem ser trocadas essas cores. Exemplo os cabos com isolação verde-amarela não podem ser utilizados como condutor Fase.
�
Dimensionamento da Fiação e da Proteção
Cálculo da Corrente dos Circuitos Terminais
 A fórmula P= U x I permite o cálculo da corrente, desde que os valores da potência e da tensão sejam conhecidos. 
	 Substituindo na fórmula as letras correspondentes à potência e tensão pelos seus valores conhecidos
	P = U x I 635 = 127 x ?
	 Para achar o valor da corrente basta dividir os valores conhecidos, ou seja, o valor da potência pela tensão.
	I = ?
I = P : U
I = 635 :127
I = 5A
	Para o cálculo da corrente
	I = P:U
 
Cálculo da Corrente dos Circuitos de Distribuição
	Fatores de demanda para iluminação e tomadas de uso geral (TUG's)
	Potência (W)
	Fator de demanda
	0 A 1000
	0,86
	1001 A 2000
	0,75
	2001 A 3000
	0,66
	3001 A 4000
	0,59
	4001 A 5000
	0,52
	5001 A 6000
	0,45
	6001 A 7000
	0,40
	7001 A 8000
	0,35
	8001 A 9000
	0,31
	9001 A 10000
	0,27
	Acima de 10000
	0,24
Potência ativa de iluminação e TUG's = 6840W
 fator de demanda: 0,40
 6840W x 0,40 = 2736W
Tabela de Fatores de Agrupamento
	Fatores de agrupamento (f)
	Nº de circuitos agrupados
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	1,00
	0,8
	0,7
	0,65
	0,6
	0,56
	0,55
 
Tabela de Capacidade de Condução de Corrente
	Capacidade de condução de corrente
	Seção (mm²)
	Corrente Máxima (A)
	1
	12,0
	1,5
	15,5
	2,5
	21,0
	4
	28,0
	6
	36,0
	10
	50,0
	16
	68,0
	25
	89,0
	35
	111,0
	50
	134,0
	70
	171,0
 
Tabela de Seção Mínima dos Condutores
	Seção mínima de condutores
	Tipo de circuito
	Seção mínima (mm²)
	iluminação
	1,5
	força(TUG's, TUE)
	2,5
 Tabela de Dimensionamento do Ramal de Entrada segundo NTU 21/07/2000.
Dimensionamento dos Eletrodutos
Recomendações
 Para dimensionar os eletrodutos de um projeto elétrico, é necessário ter: 
a planta com a representação gráfica da fiação com as seções dos
 condutores indicadas; 
e a tabela específica que fornece o tamanho do eletroduto.
 Como proceder:
 Na planta do projeto, para cada trecho de eletroduto deve-se: 
Contar o número de condutores contidos no trecho; 
Verificar qual é a maior seção destes condutores.
 De posse destes dados, deve-se:
 Consultar a tabela específica para se obter o tamanho nominal do eletroduto adequado a este trecho. 
Exemplos de indicação na planta
Tabela de Dimensionamento de Eletrodutos
	
	Número de condutores no eletroduto
	
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	
	Tamanho nominal do eletroduto (mm)
	1,5
	16
	16
	16
	16
	16
	16
	20
	20
	20
	2,5
	16
	16
	16
	20
	20
	20
	20
	25
	25
	4
	16
	16
	20
	20
	20
	25
	25
	25
	25
	6
	16
	20
	20
	25
	25
	25
	25
	32
	32
	10
	20
	20
	25
	25
	32
	32
	32
	40
	40
	16
	20
	25
	25
	32
	32
	40
	40
	40
	40
	25
	25
	32
	32
	40
	40
	40
	50
	50
	50
	35
	25
	32
	40
	40
	50
	50
	50
	50
	60
	50
	32
	40
	40
	50
	50
	60
	60
	60
	75
	70
	40
	40
	50
	60
	60
	60
	75
	75
	75
	95
	40
	50
	60
	60
	75
	75
	75
	85
	85
	120
	50
	50
	60
	75
	75
	75
	85
	85
	-
	150
	50
	60
	75
	75
	85
	85
	-
	-
	-
	185
	50
	75
	75
	85
	85
	-
	-
	-
	-
	240
	60
	75
	85
	-
	-
	-
	-
	-
	-
_1179597522.dwg
_1179993108.dwg
_1180076054.dwg
_1180093294.dwg
_1180100002.dwg
_1225383772/ole-[42, 4D, 26, 66, 02, 00, 00, 00]
_1278920291/–“�
_1225383701/ole-[42, 4D, 4A, CC, 04, 00, 00, 00]
_1180099142.dwg
_1180076201.dwg
_1180077634.dwg
_1180077761.dwg
_1180076142.dwg
_1180004749.dwg
_1180075943.dwg
_1180004600.dwg
_1179605487.dwg
_1179990468.dwg
_1179992806.dwg
_1179607046.dwg
_1179601592.dwg
_1179605195.dwg
_1179600482.dwg
_1179387831.dwg
_1179595214.dwg
_1179596650.dwg
_1179398400.dwg
_1179399936.dwg
_1179400700.dwg
_1179398341.dwg
_1179139561/ole-[42, 4D, F6, F6, 03, 00, 00, 00]
_1179387388.dwg
_1179138326.dwg
_1138024819.dwg

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