Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEIOSE Biologia – Setor B – Apostila 8 Prof. Paula Wronski MOD 23 – MEIOSE Divisão celular relacionada com a produção de gametas nos animais e de esporos nos vegetais. Divisão reducional, pois uma célula diplóide (2n) origina quatro novas células haplóides (n). Por meio da meiose e da fecundação, é garantido o ciclo de variação da ploidia entre células somáticas e gametas nas espécies de reprodução sexuada. Reprodução REPRODUÇÃO ASSEXUADA A mutações são as únicas fontes de variabilidade genéticas. Modificações nos organismos demoram a acontecer. REPRODUÇÃO SEXUADA Origina menor número de descendentes e há uma dispêndio maior de energia. Nos animais, para cada filho gerado, o machos têm que produzir milhares e milhões de gametas, os espermatozóides. A produção dos gametas ocorre por meiose. Fases da Meiose Meiose I Reducional Meiose II Equacional MEIOSE I – Prófase I Leptóteno: condensação da cromatina. Zigóteno: emparelhamento dos cromossomos. Paquíteno: bivalente e tétrade, e crossing-over. Bivalente: 2 cromossomos homólogos emparelhados. Tétrade: existência de 4 cromátides. Diplóteno: quiasmas, regiões em que houve trocas de pedaços entre as cromátides homólogas. Diacinese: centríolos migram para lados opostos da célula. 5 Subfases Permutação ou crossing-over Permutação (ou crossing-over) é uma troca de material genético entre os cromossomos homólogos. A variabilidade genética existente entre os organismos das diferentes espécies é muito importante para a ocorrência da evolução biológica. Sobre essa variabilidade é que atua a seleção natural, favorecendo a sobrevivência de indivíduos dotados de características genéticas adaptadas ao meio. Quanto maior a variabilidade gerada na meiose, por meio do crossing-over, maiores as chances para a ação seletiva do meio. MEIOSE I – Metáfase I Cromossomos posicionadas na região equatorial da célula, e atingem o grau máximo de condensação. MEIOSE I – Anáfase I Os cromossomos homólogos, tracionados pelas fibras do fuso acromático, são separados e encaminham-se para os lados opostos da célula. MEIOSE I – Telófase I Descondensação dos cromossomos. Reaparecimento da carioteca. Desaparecimento do fuso acromático. Citocinese: divisão do citoplasma. As células resultantes da meiose I são haplóides, isto é, possuem a metade do número de cromossomos da célula-mãe. MEIOSE II Prófase II: A carioteca se fragmenta e os centríolos duplicam-se. Surge o fuso acromático. Metáfase II: Os cromossomos bastante condensados, estão na região equatorial, ligados às fibras do fuso. Anáfase II: Ocorre a separação dos centrômeros e as cromátides-irmãs se separem, tracionadas pelas fibras do fuso em direção aos polos. Telófase II: A carioteca se reorganiza, os nucléolos reaparecem e o citoplasma se divide. Surgem quatro células-filhas haploides. A meiose como fonte de variabilidade genética CROSSING-OVER A recombinação (crossing-over) aumenta a variação genética. Ela é a permuta de partes de cromossomos homólogos, envolvendo o rearranjo de genes presentes nesses cromossomos. SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE A separação dos homólogos durante a meiose permite a formação de gametas com conjuntos aleatórios de genes. A combinação de gametas levando diferentes genes cria uma grande variação genotípica e fenotípica. MEIOSE I MEIOSE II
Compartilhar