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Discplina: Sistema de Transportes Aula 5: Unitilização de cargas e transporte multimodal Apresentação Entenda-se por unitização de cargas, o desenvolvimento de modernos sistemas para sua movimentação, que consiste em acondicionar volumes uniformes em unidades de carga, visando reduzir os custos de viagem e o tempo de permanência dos veículos transportadores nos portos de embarque e desembarque, além de conceder maior segurança à carga, eliminando seu manuseio direto. A unitização consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formato distintos em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação. Fonte: https://portogente.com.br/portopedia/73025-unitizacao-de-cargas <https://portogente.com.br/portopedia/73025-unitizacao-de-cargas> . Acesso em: 17 jul. 2018. Objetivos Reconhecer a importância da unitização de cargas e do transporte multimodal como componentes logísticos fundamentais nas operações das empresas e de um país; Distinguir os fatores que influenciam o desempenho dessas alternativas e suas características. Conhecer características, custos operacionais, vantagens e desvantagens desses modais. Conheça na prática operações do transporte multimodal A multimodalidade é a articulação entre vários modos de transporte, de forma a tornar mais rápidas e eficazes as operações de transbordo. O transporte multimodal é aquele em que serão necessários mais de um tipo de veículo para conduzir a mercadoria até ao seu destino final, deste modo serão utilizados desde caminhões, navios, aviões ou outro tipo de condução necessário para a entrega. Assim para a mercadoria chegar até ao seu destino final, ela necessitará de passar por mais de um tipo de transporte. Pode-se contratar uma empresa que faça essas mudanças, sem que o importador ou exportador se envolva nessas trocas. Unitização de Cargas A finalidade da unitização é agilizar a movimentação, com isso, reduzindo os custos por meio da utilização de modernos equipamentos, além de trazer segurança por causa da proteção oferecida ao produto. Para se realizar a unitização classifica-se as cargas de acordo com a sua natureza: Carga a Granel (Bulk) É líquida ou seca, embarcada diretamente e transportada sem acondicionamento (embalagem), não apresentando marca de identificação e sem contagem de unidades. Por exemplo: farelos e grãos. Carga Geral (General) É embarcada e transportada por meio de embalagens de transportes ou unitizadas, sendo feita a contagem de unidades e tendo marca de identificação. Individual (Breakbulk) Volumes acondicionados sob dimensões e formas diversas. O embarque ocorre de maneira convencional, aumentando o tempo na manipulação, carregamento e descarregamento. Por exemplo: sacarias, fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, veículos, máquinas etc. Agrupada (Unitizada) É o agrupamento da carga, seja a granel ou geral, em uma unidade adequada, constituindo materiais arranjados e acondicionados de modo a possibilitar a movimentação e armazenagem por meios mecanizados como uma única unidade. Por exemplo: cargas containerizadas. 1 Redução dos custos de hora-homem e trabalhistas. 2 Redução da quantidade de volumes manipulados. 3 Menos dispêndio na movimentação e no controle de armazéns e áreas de estocagem. 4 Menor uso de mecanização. 5 Redução no tempo e nos custos de operação de embarque e desembarque. 6 Redução de custo com embalagens. 7 Diminuição das avarias e dos roubos de mercadorias. 8 Incentivo da aplicação do sistema door-to-door (porta a porta). 9 Padronização internacional dos recipientes de unitização. 10 Redução de desperdícios e perdas decorrentes do transporte. Principais padrões de unitilização de cargas Pallet É uma unidade que, na sua forma, assemelha-se a um estrado. Principalmente construído de madeira, podendo também ser de alumínio, aço, plástico, fibra, polipropileno. Também, pode ser descartável, ou seja, construído para ser utilizado em apenas uma viagem, denominado one way, ou para uso constante. Quanto a seu formato, o pallet pode ser quadrado ou retangular. Quanto às faces, para acomodação das cargas, pode ser: – SIMPLES – Possibilita a utilização de apenas a face que possui para o acomodamento. – DUPLO – Tem uma face para receber a carga e a outra para dar suporte. – REVERSÍVEL – Ambas as faces desempenham qualquer uma das funções das faces. Fonte: pngtree.com Deverá ter aberturas nos quatro lados para permitir a entrada dos garfos dos equipamentos, agilizando assim sua movimentação. Os pallets permitem a manipulação e a movimentação da carga unitizada por meio de equipamento mecânico apropriado, tanto em terra quanto nos veículos transportadores, e nos embarques e desembarques. Permite o empilhamento de várias unidades, devidamente unitizadas, caso isto seja necessário. Aplicação de cintas e filmes Para uma amarração rígida dos volumes, a fim de constituir uma carga unitizada, é necessário o emprego de: Cintas Passadas em volta dos pallets de modo que nenhum volume possa ser retirado sem a sua violação, podendo ser de nylon, polipropileno, poliéster, metálicas etc. Filme Shrink Saco termorretrátil, de plástico ou de polietileno, envolvendo a carga e o pallet, impermeabilizando-o, isto é, não permitindo a aproximação direta com os volumes, sendo adequado para cargas instáveis. Filme Stretch Esticável, de polietileno, envolvendo a carga e o pallet, tendo o mesmo efeito de impermeabilização que o shrink, diferenciando-se pelo fato de ser adequado a cargas estáveis. Amarração com filme shrink Amarração com filme stretch Container Consiste em uma caixa de carga construída em aço, alumínio ou fibra criada para o transporte unitizado de mercadorias, dotada de dispositivos de segurança legalmente previstos, bem como suficientemente forte para resistir ao uso constante. A padronização dos containers foi iniciada pela ISO (International Standardization Organization), e pela ASA (American Standard Association). No Brasil, as normas ISO foram adotadas pela ABNT, que em 1971 emitiu as primeiras normas relativas ao container, sua terminologia, classificação, dimensões, especificações etc. As unidades de medida utilizadas para a padronização das dimensões dos containers são pés e polegadas. Elas referem-se sempre a suas medidas externas e o seu tamanho está associado ao seu comprimento, que poderá ser de 20' ou 40'. A largura é a única medida invariável do container, tendo sempre 8' (2.438mm), uma vez que os navios são construídos com larguras padronizadas para seu encaixe. Tipos e finalidades Ao longo do tempo, com a crescente unitização de cargas, muitos tipos de containers foram criados. Há, atualmente, unidades para todos os tipos de mercadorias, seja granel líquido ou sólido, frigorífica ou perigosa. A seguir, a descrição dos tipos mais utilizados: Dry Box É o container adequado para o transporte de grande parte das cargas secas existentes. Totalmente fechado, com portas nos fundos. Indicado para carga geral. Reefer Semelhante ao dry box com dispositivos que mantêm a temperatura controlada. Indicado para embarque de cargas perecíveis congeladas ou resfriadas. Open top container Sem teto, fechado com lonas. Apropriado para cargas que excedam a altura do container ou cargas que apresentam dificuldades para embarque pelas portas dos fundos. Indicado para carga a granel. Flat rack container Sem teto e sem laterais, com cabeceiras fixas ou dobráveis. Adequado para cargas pesadas e de dimensões superiores às do container.Indicado para toras de madeira. Platform Tem apenas o piso, sendo apropriado para mercadorias de grandes dimensões. Indicado para peças de aeronave. Container modo aéreo Algumas aeronaves de grande porte, como, por exemplo, o 747 e o Antonov, capazes de transportar containers marítimos. Os containers aeronáuticos são menores que os marítimos, comportando até quatro toneladas. Estufagem de container Estufar ou ovar é o ato de encher o container com mercadorias, podendo esta ser a granel, embalada ou paletizada; e desovar é o ato de retirar as cargas. Devido ao fato do container estar sujeito a diversas movimentações durante o embarque e desembarque, na estufagem é imprescindível, a fim de evitar problemas e acidentes, considerar o centro de gravidade do container, assim dando o equilíbrio necessário para que ele seja adequadamente manipulado. Na estufagem não se deve deixar espaços vazios. No caso de a carga não ser suficiente para ocupar todo o container, ela precisa ser devidamente amarrada com cordas, cabos, extensores, ou ser escorada, ou ainda ter os espaços preenchidos, o que pode ser feito com madeiras cavaletes, pontaletes, estrados, bolsas de ar, ou qualquer estrutura ou objeto que impeça que a carga se movimente dentro do container e seja danificada, bem como danifique o próprio container. Atenção É necessário um cuidado especial com cargas perigosas, congeladas e refrigeradas. Deve-se estufar somente uma classe de carga perigosa por container, seguindo as regulamentações pertinentes dos transportadores e da Organização Marítima Internacional (IMO). Big bag Fonte: pt.pngtree.com Denominado, por muitos autores, como sendo um container flexível. É uma embalagem feita de material sintético (polipropileno), com fundo circular ou quadrado, semelhante a uma grande sacola. Pelo fato de manter as mercadorias mais bem acomodadas e protegidas contra materiais pontiagudos, é utilizado para produtos a granel ou embalados em sacos (sacolas). Permitindo acondicionar cargas de peso entre 800 a 2.000kg. Pode ser armazenado em locais abertos, visto que é confeccionado com material impermeável. Além disso, é reutilizável e dobrável, não ocupando excessivo espaço, por isso adequado para retornar vazio. Barris e tambores Fonte: pt.pngtree.com Recipientes de formato cilíndrico, fabricados em aço, alumínio ou polipropileno comportando até 500 litros. Podendo ser descartáveis ou não. Indicado para o acondicionamento de granéis líquidos e sólidos, fornecendo boas condições de segurança ao produto. Apresenta manuseio mais fácil em locais desprovidos de equipamentos para carga e descarga. Vamos aprender um roteiro a ser seguido para se estabelecer, com eficiência, a melhor escolha para a unitização de cargas. 01 Conhecer as vantagens e desvantagens de cada sistema de unitização de cargas. 02 Conhecer os tipos de acondicionamento de transporte empregados na exportação de diversos produtos por via marítima. 03 Avaliar as compatibilidades físicas das unidades de carga com as embalagens de transporte, os equipamentos de manuseio e transporte e com outras unidades de carga. 04 Otimizar a embalagem de transporte, reduzindo o seu peso próprio, diminuindo os espaços vazios no seu interior e assegurando a integridade física do produto. 05 Selecionar os tipos de unidade de carga possíveis de serem empregados. 06 Otimizar as unidades de carga, obtendo o maior número de embalagens por unidade e o menor número de unidades de carga por embarque. 07 Optando-se pelo transporte marítimo regular de tipo conferenciado, reavaliar a otimização anterior, considerando as prescrições técnicas relativas às unidades de carga para este transporte. 08 Estimar os custos de transporte até o porto ou local de desembarque, relativos às unidades de carga e às embalagens de transporte, considerando as exigências existentes, os fretes promocionais, os descontos e os acréscimos nos valores dos fretes. 09 Proceder à comparação dos custos de transporte estimados para cada opção de acondicionamento do produto e decidir pela mais econômica em termos globais. 10 Caso necessário, procurar negociar com o importador a solução encontrada na etapa anterior. Atividade 1. Assista ao vídeo abaixo, demonstrando as etapas de construção de um processo de unitização de cargas com pallets. Em seguida, cite 5 vantagens nesse processo. SUZANO papel e celulose. Processo de produção do Suzano report®. <https://www.youtube.com/watch?v=HVK__MfMGsc> Transporte Multimodal Fonte: shutterstock A multimodalidade e a intermodalidade são operações que se realizam pelo uso de mais de um modal de transporte. Isto quer dizer transportar uma mercadoria do seu ponto de origem até a entrega no destino final por modalidades diferentes. A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores. Enquanto na multimodalidade, ao contrário, existe a emissão de apenas um documento de transporte, cobrindo o trajeto total da carga, do seu ponto de origem até o ponto de destino. Este documento é emitido pelo Operador de Transporte Multimodal (OTM), que também toma para si a responsabilidade total pela carga sob sua custodia. O transporte multimodal não é caracterizado apenas pela utilização de dois ou mais modais com alto nível de eficiência (de cada modal e respectivas interfaces), mas por seu enfoque sistêmico. As cargas são transportadas desde a origem até seu destino sob a responsabilidade de apenas um operador (com unificação de seguro e conhecimento de transporte), mesmo que este responsável venha a subcontratar operações físicas de terceiros, ou seja, diferenciam-se quanto ao documento de transporte e a responsabilidade do transportador. Evolução para a multimodalidade Fase 1 Movimentação caracterizada apenas pelo uso de mais de um modal. Fase 2 Melhoria da eficiência na integração entre modais. A utilização de contêineres, de equipamentos de movimentação em terminais e de outros instrumentos especializados na transferência de carga de um modal para outro, possibilita a melhoria do desempenho no transbordo da carga. Fase 3 Integração total da cadeia de transporte, de modo a permitir um gerenciamento integrado de todos os modais utilizados, bem como das operações de transferência, caracterizando uma movimentação porta a porta com a aplicação de um único documento. Conheça também alternativas do intermodalismo Uma das principais técnicas utilizadas no intermodalismo, principalmente nos Estados Unidos, está relacionada ao acoplamento entre modais. Focando a integração entre o modal rodoviário e o ferroviário. Segundo Ballou (1993) este tipo de abordagem pode ser classificada da seguinte forma: Container on flatcar Container on flatcar (COFC) Caracteriza-se pela colocação de um contêiner sobre um vagão ferroviário. Também existe a possibilidade de posicionar dois contêineres sobre um vagão (doublestack) para aumentar a produtividade da ferrovia. Nos Estados Unidos e na Europa este tipo de operação é comum. No Brasil, para muitos trechos seria inviável, principalmente devido às restrições de altura em túneis. Trailer on flatcar Trailer on flatcar (TOFC) Também conhecido como piggyback, teve origem nos primórdios da ferrovia norte-americana. Consiste em colocar uma carreta (semirreboque) sobre um vagão plataforma. Esta operação tem como principal benefício reduzir custos e tempo com transbordo da carga entre os modais, evitando com isso, investimentos em equipamentos de movimentação em terminais rodoferroviários. Car less ou road railler Car less ou road railler Como o próprio nome sugere é uma tecnologia que não utiliza o vagão ferroviário convencional.Consiste na adaptação de uma carreta acoplada a um vagão ferroviário igualmente adaptado, conhecido como truck ferroviário. Nos Estados Unidos, são utilizados 5 tipos no transporte intermodal utilizando a ferrovia e rodovia. Fonte: Golden Sikorka / shutterstock Fonte: Golden Sikorka / shutterstock 01 A ferrovia por meio de um vagão plataforma movimenta a carreta do transportador rodoviário responsável pela carga. 02 A ferrovia é responsável pela movimentação da carga. Tanto a carreta, quanto o vagão são de propriedade da ferrovia. Existem variações deste tipo no que diz respeito à coleta e entrega. Existe a possibilidade do próprio embarcador ser o responsável por estas atividades. 03 O embarcador/cliente fornece a carreta, e a ferrovia é responsável pela movimentação. 04 Diferencia-se do Tipo 3 apenas quanto à propriedade do vagão, que neste caso é do embarcador. 05 Caracteriza-se pela joint venture entre transportador rodoviário e ferroviário. Um dos dois pode ser o responsável pela movimentação da carga. Vantagens e desvantagens do modal de transporte multimodal Vantagens Pode transportar grandes volumes de carga; Pode percorrer longas distâncias; Otimiza a eficiência energética; Contratos mais adequados; Melhor otimização da Matriz de Transportes; Utilização de combinações mais eficientes energeticamente; Ganhos de escala e negociações do transporte; Melhor utilização da infraestrutura de transportes; Melhor utilização das atividades de apoio; Redução de custos. Desvantagens Inexistência de uma alíquota de ICMS única; Falta de infraestrutura necessária; Falta de investimentos nos demais modais; Falta de investimentos em equipamentos de transferência de cargas. Fonte: Logística para todos. 2011. Ampliada pelo autor. O papel do Operador de Transporte Multimodal (OTM) A regulamentação do Operador de Transporte Multimodal (OTM) ocorreu por meio da lei de nº 9.611/98 artigo 5º: Art. 5º O Operador de Transporte Multimodal é a pessoa jurídica contratada como principal para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Parágrafo único O Operador de Transporte Multimodal poderá ser transportador ou não transportador. A Lei nº 9.611, de 19/2/98, que dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas também define o âmbito de atuação, se nacional ou internacional, e cria a figura do OTM como pessoa jurídica contratada como principal, para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. Assim, o OTM, assume a responsabilidade pela execução desses contratos, pelos prejuízos resultantes dos danos ou das avarias às cargas sob sua custódia, assim como por àqueles decorrentes de atraso em quando houver prazo acordado. Além dos transportes inclui os serviços de coleta, unitização, desunitização, movimentação, armazenagem e entrega da carga ao destinatário. A habilitação do OTM é o que pretende, por intermédio de um único responsável por todo o processo, permitir uma operação mais econômica obtida por uma melhor utilização: Da capacidade disponível. Da utilização de combinações de modais mais eficientes. Da melhor utilização das tecnologias de informação e do manuseio de cargas. De ganhos de escala em negociações do transporte. Da melhor utilização da infraestrutura para as atividades de apoio, tais como armazenagem e terminais e ainda, do aproveitamento da experiência internacional tanto do transporte como dos procedimentos burocráticos e comerciais, e a redução de custos indiretos. Os benefícios proporcionados por OTMs são: 1 Diminuição dos custos do transporte com um único pagamento de frete. 2 Redução de custos em relação à intermodalidade, onde existe a divisão de responsabilidades. 3 Praticidade, agilidade e segurança da carga, maximizando o rendimento operacional com entregas mais rápidas. 4 Deixa o usuário com mais tempo para cuidar da produção e comercialização dos bens por ter a responsabilidade com um número pequeno de intervenientes. 5 Reduz os eventuais problemas operacionais com as cargas transportadas. 6 Aumenta a competitividade da transportadora no mercado por garantir uma qualidade maior com a exigência dos operadores responsáveis e serviços de transportes eficientes. Atividade 2. Assista ao vídeo animado sobre o tema Transporte Multimodal. Em seguida, cite cinco benefícios que esse transporte oferece. BILL bird production. Vídeo animado de Operacion de Transporte Multimodal. <https://www.youtube.com/watch? v=EZmStSieTJE> >Na próxima aula, apreenderemos que o transporte tem um papel preponderante na qualidade dos serviços logísticos, pois impacta diretamente no tempo de entrega, na confiabilidade e na segurança dos produtos. 3. No Brasil, com vasto território, a necessidade da utilização de integração e multimodalidade de modais justifica-se pela(s): a) Variações climáticas no território, associadas à interiorização da produção. b) Grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte. c) Formação geológica do país, que impede o uso de um único modal. d) Proximidade entre a área de produção agrícola intensiva e os portos. e) Diminuição dos fluxos materiais em detrimento de fluxos de informações. 4. A Lei Nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas e dá outras providências. De acordo com esta lei, é correto afirmar que: a) O Operador de Transporte Multimodal (OTM) é o transportador contratado como principal para a realização do Transporte Multimodal de Cargas, da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. b) O Transporte Multimodal de Cargas é aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal (OTM). c) O Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC) evidencia o contrato de transporte multimodal e rege toda a operação de transporte, desde o recebimento da carga até a sua entrega no destino, podendo ser negociável ou não negociável, a critério do expedidor. d) A emissão do Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC) e o recebimento da carga pelo Operador de Transporte Multimodal (OTM) dão eficácia ao contrato de transporte multimodal. e) O Ministério dos Transportes é o órgão responsável pela política de Transporte Multimodal de Cargas nos segmentos nacional e internacional, ressalvada a legislação vigente e os acordos, tratados e as convenções internacionais. 5. A melhoria da eficiência do deslocamento dos produtos, da movimentação de cargas e mercadorias ou do manuseio dos materiais desenvolve-se ao longo da cadeia de suprimentos. Escolha quatro variáveis fundamentais. Quais são elas? a) A unitização da carga, o leiaute do espaço, a escolha do equipamento de estocagem e a escolha do equipamento de movimentação. b) A individualidade dos produtos, a altura do armazém, o treinamento da equipe de estocagem e a produtividade da equipe de movimentação. c) A iluminação do armazém, a distância de transporte, a capacidade de armazenagem e o volume dos meios de transporte. d) A largura dos corredores, a redução de cruzamentos, o tamanho dos equipamentos de manuseio e a evolução tecnológica dos equipamentos. e) A distância entre a produção e o armazém, a fragilidade dos produtos, a uniformidade de equipamentos de movimentação e a competência da equipe de armazenagem. 6. São utilizados engradados como suportes de cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo a permitir o encaixe dos equipamentos de movimentação,gerando, desta forma, uma otimização do manuseio da carga. Qual o dispositivo de unitização sobre o qual acabamos de descrever algumas de suas especificações? a) Contêiner b) Tambor c) Pallet d) Big-Bag e) Tambor plástico Notas Menos dispêndio além de facilidades no controle de entradas e saídas e lançamento de volume e pedidos; Referências ANDRADE, Marcia de e LENDZION, Eloá. Apostila de sistemas de transporte. Universidade do Paraná, 2013. CONFEDERAÇÃO Nacional do Transporte (CNT). Boletim estatístico. Disponível em: http://www.cnt.org.br/Boletim/boletim-estatistico-cnt <http://www.cnt.org.br/Boletim/boletim-estatistico-cnt> . Acesso em: 26 de maio de 2018. FERREIRA, Marco Antonio. Tipos de modais. Disponível em: http://www.ietec.com.br/imprensa/tipos-de-modais-2/ <http://www.ietec.com.br/imprensa/tipos-de-modais-2/> . Acesso em: 31 maio 2018. KAWAMOTO, E. Análise de sistemas de transportes. 2. ed. São Paulo, 2002. KEEDI, Samir. ABC do comércio exterior: abrindo as primeiras páginas. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2011. MENDONÇA, P. C. C. e KEEDI, S. Transportes e seguros no comércio exterior. São Paulo: Aduaneiras, 1997. NAZÁRIO, Paulo. Intermodalidade: importância para a logística e estágio atual no Brasil. Disponível em: http://www.ilos.com.br/web/intermodalidade- importancia-para-a-logistica-e-estagio-atual-no-brasil/ <http://www.ilos.com.br/web/intermodalidade-importancia-para-a- logistica-e-estagio-atual-no-brasil/> . Acesso em: 18 jul. 2018. PIGOZZI, Bianca Teixeira. VIEIRA, Priscila Mendes. OLIVEIRA, Patricia de. Tipos de modais: vantagens, desvantagens e aplicabilidade. In: Revista Conexão Eletrônica. v. 13, n. 1, 2016. PRESTEX – Entregas Expressas. Modais de transporte de carga no Brasil – Conheça os 5 principais. Disponível em: https://www.prestex.com.br/blog/modais-de-transporte-de-carga-no- brasil-conheca-os-5-principais/ <https://www.prestex.com.br/blog/modais-de-transporte-de-carga-no- brasil-conheca-os-5-principais/> . Acesso em: 31 maio 2018. RECK, G. Notas de Aula de Planejamento de Transportes. Universidade Federal do Paraná, 2011. ROCHA, Cristine Fursel. O transporte de cargas no Brasil e sua importância para a economia. Tese de Mestrado. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, 2015. Próximos Passos Critérios de decisões sobre a escolha de modais. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Você pode ampliar seus conhecimentos assistindo aos vídeos a seguir e, também, pode verificar a importância da unitização da carga: ABB no Brasil. Aplicação: célula de paletização para produtos de longa vida. <https://www.youtube.com/watch?v=z56QJai4b8k> CYKLOP Embalagem. CYKLOP - CS 300/7. <https://www.cyklop.com.br> Envolver e proteger cargas paletizadas com filme estirável, assegurando estabilidade e protegendo contra água e poeira. <https://www.youtube.com/watch?v=wEE2jEYExsg> NEGÓCIOS da terra. Produtores de grãos estão usando containers para exportação. <https://www.youtube.com/watch?v=PWqYRxeVbVE> Você pode acessar os endereços abaixo e pesquisar os temas de sua preferência, colocando uma palavra-chave: https://scholar.google.com.br/ <https://scholar.google.com.br/> https://www.abepro.org.br/publicacoes/ <https://www.abepro.org.br/publicacoes/> https://www.anpad.org.br/rac <https://www.anpad.org.br/rac> https://www.fae.edu <https://www.fae.edu> https://www.ilos.com.br/web/ <https://www.ilos.com.br/web/> https://www.scielo.org/php/index.php <https://www.scielo.org/php/index.php>
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