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AULA 4 OK! imuno

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IMUNOLOGIA - AULA 04 – COMPLETA – 06/03/2014
Nas aulas passadas o quê que a gente viu? Vimos a ativação desse linfócito, lembrar que linfócito é a única célula capaz de reconhecer de forma específica esses antígenos, tanto os antígenos próprios como os não próprios. Existem várias teorias pra essa seleção clonal. A seleção clonal nada mais é do que... Porque a célula precisa ter certeza, porque as nossas células, os nossos linfócitos, eles precisam reconhecer, mas dependendo da capacidade de reconhecimento, essa célula precisa ser destruída, lisada, então ela não pode também reconhecer de modo muito específico, quando ela faz isso, ela passa a reconhecer um antígeno próprio como sendo um não próprio e aí eu tenho doença autoimune. Então essa teoria da seleção clonal diz que o quê? Que a gente tem duas grandes seleções para essas células, uma seleção primária e uma secundária, uma que acontece no órgão primário (no timo), e outra que acontece nos órgãos secundários (baço principalmente e linfonodos) que diz o seguinte: Quanto mais intenso eu tiver essa... E aí eu não consigo quantificar, a gente não consegue dizer quanto, como... Só se sabe que quanto mais intenso essa célula precisa ser destruída, porque ela vai reconhecer esses antígenos próprios como não próprios e aí eu vou gerar doença autoimune. Então, acredita-se que eu tenha padrões de células que fazem com que esse linfócito que está sendo reconhecido de modo muito específico seja visado. Porque se ele passa por essa seleção clonal, o que eu posso gerar? Doença autoimune. Por exemplo, profª Amália depois de 30 anos, resolveu ter doença autoimune. Por quê? Porque depois de 30 anos essa célula escapou? (por que há escape, há controle pra essas células) e aí ela escapou. Não sei, não consigo dizer. Então, como é a geração dessas doenças autoimune, que fase da vida se dá a geração da sequência autoimune é complicada, porque a gente não tem um padrão. Por exemplo, “Hashimoto só dá com 30 anos.” Não, eu tenho Hashimoto em qualquer período da minha vida, Lúpus eu tenho em qualquer período da minha vida, porque isso é um escape dessas células de auto reconhecimento que escapam dessa seleção e aí vão reconhecer de modo muito específico o que é próprio e não próprio, tudo como sendo não próprio. É dificílimo entender, porque a gente não consegue quantificar, eu não consigo te dizer quanto de reconhecimento que essa célula precisa ter para que reconheça de modo específico e o próprio passa a ser não próprio, eu não consigo te dizer. Só se sabe que células muito intensas na identificação, por exemplo, os linfócitos, linfócito T. Células muito intensas na identificação eu vou ter principalmente TH17, as tregs, principalmente t-regulatórias, que vão dizer assim: “Essa célula está reconhecendo de modo muito específico, com certeza pode gerar doença autoimune”. E aí a gente vai e regula. 
Pergunta inaudível.
Resposta: Não, eu estou falando do próprio, essa seleção são para as células próprias que reconhecem esse próprio de modo muito específico e aí esse próprio passa a ser não próprio e vai destruir. 
Os linfócitos tem que reconhecer o próprio e o não próprio, só que quando ele reconhece de modo muito específico, muito intenso, isso vai gerar doença autoimune. E aí o que é que a treg faz, a célula t-regulatória faz? Ele vai e tira ela de circulação. Só que ela pode escapar dessa primeira seleção e aí ela pode ir pra segunda lá nos órgãos secundários, que também vou ter uma regulação pra essa. E aí viram o seguinte, poxa, eu tenho uma célula t-regulatória...
E ela acaba sendo imunossupressora. Por quê? Porque ela deixa que o linfócito não reconheça os nossos antígenos próprios. Então o pessoal começou a estudar essa célula: por que não usar TREG no transplante? O transplante nada mais é do que os nossos linfócitos reconhecendo antígenos – claro, de outra pessoa, mas são antígenos próprios do ser humano, só que eles reconhecem e destroem. E aí eles começaram com a célula T regulatória que regula essa capacidade de reconhecimento. Por quê que eu não uso ela no transplante? Aí já fazem uso lá em São Paulo, em transplante renal e está dando excelentes resultados. Olha como é melhor: eu tenho uma célula que controla o seu reconhecimento, então praticamente eu não vou utilizar o imunossupressor. Então a questão pro sistema imune aí, quando não uso o imunossupressor, eu tiro isso, porque eu estou usando uma célula própria do cidadão, uma célula T Regulatória própria. Tá dando excelentes resultados. Mas mesmo usando a célula T Regulatória, eles ainda usam o imunossupressor, porque simplesmente o comitê de ética não vai aprovar esse transplante com a T Regulatória. E se não tiver certo?! Mas eles estão conseguindo diminuir a quantidade de imunossupressor, com excelentes resultados. Quem sabe no futuro?
{pergunta inaudível}
Resposta: A própria citometria de fluxo é como se fosse uma hemodiálise: eu separo células. Porque essa máquina, ela separa as células que eu estou querendo pelo tamanho, pelo volume, pelo tipo celular (granulócitos, linfócitos). Então eu tento separar T Regulatória. E eu dou medicamentos que ativem principalmente a proliferação da T Regulatória. Então eu pego essa T Regulatória e dou pro paciente, devolvo pra ele (é próprio dele).
Então só para que vocês possam lembrar, eu tenho tanto receptores de linfócito B, quanto de linfócito T. E esses linfócitos precisam desse reconhecimento para que possam se tornar efetores; para que ele tenha realmente o seu papel de linfócito, de defesa. Não esqueçam disso: eu tenho receptor tanto pra T quanto pra B. A aula hoje tem só figuras do atlas, viu? 
Eu não sei se Themis falou de MHC. MHC de classe 2, MHC de classe 1. MHC de classe 2, eu tenho principalmente Linfócito T e Linfócito CD4. MHC de classe 1, geralmente eu tenho linfócito CD8. Então na hora que se falar em reconhecimento, lembrar: MHC de classe 2, eu reconheço pra CD4 e MHC de classe 1, eu reconheço pra CD8. Não esqueçam disso, é essencial. E como é que acontece isso? Simples: eu tenho, por exemplo, macrófago, uma célula fagocitária, que também é célula apresentadora de antígeno. Então ela vai pegar este microorganismo, se for um microorganismo extracelular, processar e apresentar, via MHC de classe 2, para o linfócito CD4. Então via MHC de classe 2, eu apresento epítopos, que são pequenas partes desse antígeno, que é a parte realmente antigênica, imunológica, de ativação. Eu apresento, esse linfócito CD4 vai se tornar efetor, ele se tornando efetor, não esqueçam que tem aquelas fases de ativação, proliferação, expansão clonal, até ele se tornar realmente efetor e chamar a minha cascata imunológica. 
Aqui eu tenho um exemplo também de ativação de macrófago. A principal citocina envolvida nisso aqui é a interleucina 12 e o interferon. 
É a interleucina 12 e o interferon, certo? O que que acontece? No momento da apresentação, citocinas são produzidas, ai eu tenho um macrófago, com interleucina 12, isso é macrófago certo? Com interleucina 12, essa interleucina 12 vai favorecer ao meu linfócito se torne efetor do tipo 1(cascata th1). Então no momento da apresentação, citocinas são produzidas, principal citocina produzida pelo macrófago? Interleucina 12, favorecendo que o meu linfócito saia de naive e passe para efetor. Esse linfócito também vai produzir uma citocina... desse linfócito também vai produzir uma citocina que é o interferon, vocês aprenderam que o interferon ele ativa, e reativa diversas vezes o nosso macrófago, e esse macrófago, ele fagocita mais, apresenta mais, mata mais, quanto mais interferon tiver, mais ele vai apresentar, mais ele vai fagocitar, e mais ele vai matar. 
Também via microorganismo extra celular, eu posso ter linfócito “B”, produzindo anticorpos, e esses anticorpos vão processar esse microorganismo na sua superfície, e apresentar ao linfócito CD4, por isso linfócito B também é célula apresentadora de antígeno, eu não tenho só os anticorpos processando esse microorganismo, além de destruir ele tambémserve como célula apresentadora. Vai processar isso aqui. Porque? Porque ele fazendo isso, linfócito CD4 produzirá mais citocinas e irão ativar mais linfócito B a produzir mais e mais anticorpos.
- pergunta inaudível
- por exemplo, microorganismo foi eliminado, certo? Por isso que, em algumas situações quando ele não consegue que isso pare, isso vira (inaudível), e ai eu faço o uso de medicamentos para poder auxiliar isso aqui. Se você não conseguir destruir, ele fica o tempo todo mandando sinais. É o que acontece com aquelas infecções fulminantes, principalmente com bactérias multirresistentes. Quem produz celular de defesa? Medula, medula começa a receber essas citocinas, e diz: olha, aqui tem que produzir mais, e ai ela começa a produzir mais, mandando mais linfócito para a corrente sanguínea, lembrar só que a escala (inaudível) não consegue completar, e ai ele começa a lançar células muito jovens na corrente sanguínea, e vai ter função? Não vai ter função. Isso só cessa, quando esse microorganismo realmente é destruído. Agora lembrar da função dos antimicrobianos (18:50)
Sete dias, são sete dias, porque? Porque no terceiro dia a gente melhora e não toma mais porque melhorou . Então se são sete dias, sete dias, quatorze dias, quatorze dias e no horário correto. 
Pergunta inaudível
Resposta: Porque é melhor com água, principalmente porque a água não interfere em nada no medicamento e alguns alimentos tem interferência no medicamento, podem interferir em algum mecanismo de absorção desse medicamento.
Pergunta inaudível
Resposta: A questão do MHC (acho que é isso) é um receptor celular certo? Essa bactéria é englobada e ela é processada um parte, só um epíteto do antigene, aquele epíteto que ajuda a ter seu (não consegui entender a palavra) exposto, ta certo? 
Pergunta inaudível
Resposta: Não, o MHC sempre ta nas nossas células, por isso que o HLA, o antígeno leucocitário, isso que é o ponto de inicio do (?) celular. Porque as nossas células possuem o HLA e ai eu tiro isso, identifico o HLA pra fazer o transplante, porque quanto mais compatível o HLA das nossas células com as do doador, menor o risco de rejeição. Porque se eu não tiver compatibilidade a rejeição é certa. 
Pergunta inaudível
Resposta: O que é inflamação? Inflamação nada mais é do que um recrutamento celular, se eu tiver um trauma, se eu tiver uma lesão, se eu tiver um agente infeccioso naquele referido local as citocinas vão agir, principalmente as quimioxinas e ai (pequena parte inaudível), e ai facilitam para que nossas células de defesa cheguem ao local... Então a inflamação nada mais é do que todos esses processo unidos, vai tentar segurar esse processo inflamatório ou tentar pelo menos recuperar essa (?) 
Perguntam algo sobre antiinflamatório
Resposta: não depende, eu tenho “n” antiinflamatórios, bom alguns agem para passar os sintomas, alguns agem na cascata de ocitocinas.. (professora é interrompida) É, é isso ai, a inflamação é bom ate certo ponto, depois é bom evitar. Porque a meta do sistema imune é: Conseguir resolver o problema.
 Nem toda inflamação, algumas se resolvem facilmente, por exemplo, faziam dois que eu tava com a garganta arranhada, bom eu esperei me recuperar fiquei quetinha no meu cantinho, nao tomei nada e esperei meu sistema imune resolver e resolveu. Agora depende, se eu tiver um agente infeccioso na inflamação, não vai, ele vai se estender, porque a bactéria na grande maioria por exemplo, se multiplicam a cada 20 minutos e as nossas células (parte inaudível). Pergunta inaudível. Resposta: A inflamação vem para controlar ela não vem para combater principalmente se for um agente infeccioso, a inflamação é uma resposta inata, ela reconhece isso e não produz resposta especifica, recruta todas as células para tentar debelar, mas elas controlam, e é algo especifico para aquele problema (acho que foi isso que ela disse, muita gente conversando perto do áudio nesse momento e a prof se distanciou pra responder a pergunta). O nosso grande problema é que o nosso sistema sofre várias interferências e ai ao longo do dia que eu sinto a diferença na imunidade, por exemplo: o estresse, a alimentação, se eu passo noites de sono. Esses extras é que faz o nosso sitema imune não ter a capacidade de 100%. Pergunta inaudível, Resposta: porque pra debelar o agente infeccioso eu tenho antimicrobiano e o anti inflamatório não age na bactéria, porque a bactéria precisa agir em algo que é essencial para debelar a bactéria, e os antimicrobianos agem na parede celular, se ela é produtora ou não beta lactamases (β-lactamases são enzimas produzidas por algumas bactérias e são responsáveis por sua resistência a antibióticos beta-lactâmicos como as penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas e carbapenemas. Estes antibióticos têm como elemento comum em suas estruturas moleculares um anel de quatro átomos conhecido como beta-lactama. A enzima lactamase quebra este anel, desativando as propriedades antibacterianas da molécula.)Agora se a inflamação vem inicial, se ela tiver envolvimento de bactéria ou fungo, ela não resolve, a que resolve é a adaptativa e olhe lá, eu tenho que fazer o uso de (parte inaudível) porque o nosso grande problema é que o nosso sistema imune sofre interferência, isso tudo favorece o comprometimento de toda a cascata imunológica.
	Relembrando, os nossos linfócitos são produzidos na medula óssea, os linfócitos T são produzidos na medula óssea e maturados nela mesma, depois ele é armazenado nos órgãos secundários (baço, linfonodos..), o linfócito T é produzido na medula óssea mas é maturado no timo e é armazenado nos órgãos linfoides secundários, e aí se eu tiver o processamento de qualquer antígeno, será apresentado nos órgãos linfoides secundários. A medida que ele é apresentado – sofre expansão clonal -> vai para o local onde será recrutado (através das quimiocinas). E aí pra que esses coestimuladores? Para que haja diferenciação, proliferação dessas células T, nada mais como receptores também, são intensificadores da minha resposta.
Eu preciso que existam os meus co-estimuladores. E receptores também, que intensificam, são intensificadores dessa resposta. E aí, dentre os meus estimulares e intensificadores eu tenho principalmente o B7 que se liga a CD28 do linfócito. O B7 vai se ligar ao CD28, vai intensificar, favorecer que essa apresentação ocorra. Essa apresentação ocorrendo, não esqueçam, quem favorece a expansão clonal é a interleucina II. Professora, e essa XII aqui?! Essa 12 é só um exemplo da cascata TH1, onde a medida que eu intensifico esse reconhecimento eu tenho produção de interleucina XII. Essa XII faz com que meu linfócitoNaïve virgem se torne efetor do tipo I, T helper 1 (Th1). E esse T helper vai fazer o que? Vai ativar toda a minha cascata imunológica, tem ela aqui completa! Não esqueçam!!! Se faltar MHC, se faltar estimuladores, eu não tenho resposta de linfócitos. Eu preciso ter a presença de todos para que eu tenha resposta de linfócitos. Aí aqui é onde entra os mecanismos de defesas lá das células tumorais. Elas deixam de expressar os co-estimuladores. E se não expressa, não tem reconhecimento. Por isso que algumas pessoas tem câncer silencioso, já ouviram falar?! Preocupem-se com esses nódulos que a gente diz não sentir nada, porque ele provavelmente está usando de mecanismo para driblar o nosso sistema imune. E vai ter reconhecimento? Não!! 
Pergunta: Professora, qual a diferença entre MHC e co-estimulador?
O MHC é o principal receptor, certo?! Ele tem que tá presente. OS co-estimuladores é pra intensificar essa resposta, mas o principal reconhecimento é do MHC. Agora, por exemplo, eu tenho só MHC e não tenho co-estimulador, vai acontecer minha resposta? Não, eu preciso de todos juntos. Caso contrário, eu não tenho resposta!!! 
HLA é a mesma coisa que MHC!!! Na resposta eu preciso dos co-estimuladores, de linfócitos, células apresentadoras e de antígeno! 
Só pra mostrar cada vez mais pra vocês, porque lá na aula de imunologia tumoral vocês vão ver, falta estimulador,falta MHC, falta antígeno e não tem reconhecimento. Para o reconhecimento dos nossos linfócitos que tem resposta específica, eles precisam de co-estimuladores. Aí eu tenho outro co-estimulador, o CD40R. Ele vai intensificar ainda mais essas respostas!
Os principais estimuladores para que haja produção de citocinas e expansão clonal das células são o B7 com o CD28 e o CD40 com o CD40L. Teoricamente parece ser muito simples, mas lembrem que as células neoplásicas utilizam esse mecanismo para não serem reconhecidas pelo sistema imune. Só pra mostrar mais uma vez a intensificação desses co-estimuladores. eu tenho uma infinidade deles e aí seria um módulo todinho só de co-estimuladores. 
Os principais CD40 com CD40L e B7 com CD28, mas eu tenho uma infinidade, certo? Então tudo isso é co-estimulador.
P – Professora, esse CD40L ele favorece a ligação do B7 com o CD28?
R – Favorece a ligação do B7 com CD28. 
Lembrar, além daquela afinidade que eu tenho com os co-estimuladores, com os intensificadores e MHC e antígeno... Eu vou ter também a expansão clonal, através disso. E eu tenho essa expansão clonal através da interleucina dois (IL2). Eu tenho geralmente as células naives/virgens, elas tem receptores de interleucina 2 de baixa afinidade, todas elas possuem, certo? Todos os nossos linfócitos possuem, porque eles se expandem clonalmente: linfócitos B, NK e T. Todos eles tem receptores de interleucina 2 de baixa afinidade.
No momento da apresentação onde eu tenho os intensificadores, co-estimuladores, o MHC e o antígeno, favorecem que eu tenha um aumento desses receptores de alta afinidade de interleucina 2. E aí esse receptor de interleucina 2 com a produção de interleucina 2 que ocorre na hora da apresentação, eu vou favorecer o que? Expansão clonal. Se falou em interleucina 2, professora interleucina 2 é sempre expansão clonal. Interleucina 2 é sempre expansão clonal de T, B e NK. Eu expando clonalmente todos os meus linfócitos através de interleucina 2, mas ela é produzida quando? No momento da apresentação. E isso se intensifica e eu consigo favorecer essa expansão clonal.
E aí, as ações biológicas dessa interleucina 2... Sempre, sempre a expansão clonal. Falou em interleucina 2, falou em expansão clonal, porque na medida que eu tenho expansão clonal, eu estou tendo apresentação e se eu estou tendo apresentação, eu vou ter a introdução de outras citocinas, certo? E aí entra interleucina 4, eu tenho interferon, eu tenho produção de anticorpos e tenho proliferação de NK. Se eu estou aumentando NK, número de natural killer que aumenta o que? A citotoxicidade. 
Então eu vou ter mais células NK favorecendo a citotoxicidade. Faltou uma aqui, faltou quem aqui? NK eu tenho, tenho B e tenho T. Faltou diferenciar o T, porque o T é expansão clonal tanto de CD4, quanto de CD8. Então o livro não trouxe a diferenciação do CD8, mas a interleucina 2 favorece a proliferação/expansão clonal de T CD4, T CD8, B e NK. Então, eu estou ou não intensificando minha resposta imune? Cada vez mais eu intensifico essa resposta imune, à medida que ocorrem essas apresentações mais e mais eu intensifico essa resposta.
Aí agora entenderam porque, por exemplo, no hemograma inicialmente eu tenho a maior quantidade de neutrófilos, mas depois isso vira? À medida que o tempo vai passando isso vai virando, por quê? Porque a única célula capaz de proliferar é linfócitos, então o hemograma vai virar sim. E aí neutrófilo (parte inaudível) ele fagocita, mata e morre... E linfócito não, além de eu ter a medula óssea produzindo, eu tenho ele também se expandindo.
Pra que eu (inaudível) diferenciação nas respostas vocês vão ver que a gente tem resposta do tipo: TH1, TH2, TH17 e tenho resposta Treg. Treg nada mais é do que T regulatória. Então a gente tem essas quatro cascatas imunológicas. Vamos para TH1.
...mais uma vez célula apresentadora vai processar esse microorganismo e vai apresentar para meu linfócito T virgem/naive, que não tem função, a medida que ele apresenta eu vou ter produção de citocinas, principal citocina produzida pelo macrófago? Interleucina 12, que favorece que meu linfócito naive se torne efetor e o interferon vai fazer com que meu macrófago seja ativado, e macrófago ativado fagocita mais, mata mais e apresenta mais, é ou não um ciclo? Então à medida que o interferon é produzido, vai ativar cada vez mais macrófago. E aí, a indústria farmacêutica disse o seguinte: lá nas hepatites, principalmente a C, se eu der interferon pra esse paciente, será que eu consigo ativar macrófago/ células de Kupffer? Sim, conseguiu ativar macrófago, e meu macrófago vai ativar linfócito T CD4, que vai produzir mais interferon, mas só que ele também vai chamar toda a minha cascata imunológica, principalmente quem? CD8, porque esta é a célula responsável por matar/lisar as células infectadas, então dependendo do estágio que eu me encontro, eu posso ter a cura da doença, certo? Porque eu tenho macrófagos/células de kupfferfagocitando e apresentando e eu tenho também ativação de CD8 via CD4, que aí CD8 vai lá debelar a célula infectada, tá certo?
*Pergunta inaudível*
Prof.: É, tem que ser no início, certo? Mas assim, eles já estão utilizando na fase crônica também, pra tentar favorecer esse sistema imune, agora a lesão que ocorreu no fígado não volta mais, tá certo? Mas na fase crônica eu nunca vi cura, cura mesmo só na fase aguda.
Aluno: O fígado está inflamado, então se você estimular mais ainda não vai piorar a resposta imune?
Prof.: Não é que ele piore a resposta imune, não é isso, ele vai intensificar essa resposta imune pra tentar melhorar pelo menos *parte inaudível*; porque imagina, você vai para um transplante, o vírus está ou não está lá no paciente? Está! Vai infectar de novo. Então o grande problema está aí, porque é um paciente que vai pra fila do transplante, consegue fazer o transplante daqui a alguns anos está lá de novo com a doença; então ele tem que pelo menos melhorar essa carga viral. 
Vocês viram agora a resposta do HIV em recém-nascidos? Logo que elas nasceram eles iniciaram o tratamento e aí eles conseguiram uma redução da carga viral, o paciente tá com um ano que não tem carga viral nenhuma.
Aluno: Professora, então eu tenho que na resposta sempre há ativação primeiro do CD4?
Resposta: isso! Porque quando acontece a ativação da resposta imune eu já tenho memoria imunológica. Então, inicialmente eu tenho ativação da resposta via CD4. Agora é lembrar que se eu tiver um MHC de classe 1 terei ativação de CD8. Então eu posso ativar CD8 diretamente via MHC de classe 1 ou eu posso ativar diretamente via CD4. Então eu tenho 2 vertentes para CD8. 
Começa a cascata de CD4: tenho apresentação via CD4, ai vou ter interleucina 2 favorecendo a expansão clonal, ai vou ter também a produção de interleucina 12 que ira favorecer o linfócito T HELPER 1. O linfócito T HELPER 1 ira produzir interferon que ira ativar cada vez mais macrófagos. O macrófago ativado mata mais e apresenta mais.
Também de produção de que? Do fator de necrose tumoral, que recruta, principalmente, neutrófilo para a cascata imunológica. E o neutrófilo fagocita muito bem.
O próprio interferon, além de ativar o macrófago, ativa o linfócito B a produzir anticorpos. Lembrar que a produção de anticorpos também serve na opsonização. Por que? Para facilitar que o meu macrófago fagocite. Como ele faz? Ele se fixa ao microrganismo também ao receptor Fc, e assim facilita a opsonização, a apresentação desse antígeno. 
O meu interferon juntamente com a minha interleucina 2 favorecem o meu linfócito CD8, o linfócito citotóxico. Querem que eu repita?
 Mais uma vez. Eu tenho 4 tipos de cascatas: Th1, Th2, Th17 e Trag (a T regulatória). Vamos para a cascata do tipo Th1. Como acontece todas essas cascatas? Com a apresentação. E na apresentação eu preciso ter o MHC, os co-estimuladores, o antígeno, linfócito e a célula apresentadora. Preciso que trabalhem em conjunto, senão não tem ativação. No momento da apresentação, as citocinas são produzidas. A interleucina12 favorece que o meu linfócito saia naive (virgem) para HELPER 1 (Th1). O interferon favorece que o meu macrófago se reative, e ele ativa ele irafagocita mais, apresentar mais e matar mais. Só que eu tenho uma interleucina que favorece que o meu linfócito se expanda clonalmente, a interleucina 2. Todas as vezes que eu falar de expansão clonal eu estou falando de interleucina 2. Além desse linfócito produzir o interferon, que vai ativar esse macrófago, o próprio interferon também ativa linfócito B a produzir anticorpos. E os anticorpos não vão só se fixar e destruir esse microrganismo, como também irão participar da opsonização, ou seja, irão facilitar o reconhecimento desse antígeno pelo macrófago. E o macrófago vai la e fagocita. 
Além desse interferon ativar macrófago e ativar linfócito B, ele também, juntamente com a interleucina 2 vai favorecer a ativação do meu linfócito CD8.
TCD8 Que é o linfócito citotóxico, que é o que reconhece células infectadas. Além disso a imunidade inata vai ser ativada pelo FNT (fator de necrose tumoral) que chama os neutrófilos para trabalhar. Lembrar que neutrófilo é uma excelente célula para fagocitar e matar. FNT vai agir na imunidade inata e também vai chamar NK pra trabalhar.
P: Professora essa ligação do LT e do LB, pelo interferon, eles fazem opsonização? 
R: Não o interferon vai fazer com que esses LB produzam plasmócitos. Ai o anticorpo vai ter duas funções: 1º se junta ao antígeno que vai debelar, mas ele também vai participar da opsonização. Ou seja uma fagocitose facilitada. 
Qual é a função da interleucina 2? Expansão clonal. E da inteleucina 12? Ela vai favorecer que todos os meus linfócitos tenham uma função. Por exemplo: no CD4 vai fazer que ele saia de naive para T helper 1, que vai favorecer a produção de interferon. Que ativa o macrófago. A interleucina 12 favorece que minha célula NK também produza interferon ativando o macrófago. A interleucina 12 também favorece que o meu CD8 também produza interferon ativando o meu macrófago. Além disso já que minha interleucina 12 favorece a maturação das minhas células como CD4, NK e CD8. Ai eu aumento a citotoxicidade dessas células.
Resumindo a interleucina 12 favorece a produção de interferon pelos meus linfócitos e favorece a maturação dessas células tornando-as efetoras. Saindo de naive para efetora. 
P: O que vai fazer com que o Linfócito naive se torne T helper 1?
R: O antígeno. 
	Essa cascata aqui é voltada para microrganismos intracelulares. Bactéria, fungo eu tenho essa cascata. Agora se eu tiver uma verminose ou uma alergia ai já é outra cascata.
P: Essa cascata é só pra microrganismos intracelulares?
R: Principalmente, mas eu também tenho ela sendo ativada para microrganismos extracelulares. 
Quem é que favorece essas cascatas, professora? Eu tenho patógenos extracelulares, alergia, asma, verminoses na cascata TH2. Na cascata TH1, eu tenho principalmente patógenos intracelulares, a autoimunidade. E na cascata TH17 eu tenho patógenos extracelulares, inflamação e autominuidade também. Assim, dependendo de qual seja o patógeno ele vai agir em uma dessas cascatas. Professora, e a T regulatória? A T regulatória é autoimunidade. Não esqueçam disso. 
Então, eu aprendi que a função biológica da interleucina-2 é expansão clonal. E a interleucina-12, além de torna efetores os meus linfócitos, tanto o CD4, como o NK e o CD8, eu vou ter também a produção de interferon que vai ativar o meu macrófago. E a ação biológica do meu interferon? O interferon, além de ativar o meu macrófago, eu vou ter aumento da atividade microbicida, ou seja, o macrófago vai fagocitar mais e vai matar mais; ele também aumenta a expressão de MHC, ou seja, ele vai apresentar mais; eu também tenho o interferon favorecendo essa célula TH1; e aqui no meu macrófago eu posso ter mudança de isotipos para anticorpos opsonizados. O que são mudanças nesses isotipo? A medida que eu tenho IgM eu vou favorecer a memória para IgG. Quem favorece a mudança de isotipo (mudança de conformação no linfócito) de IgM para IgG? Interferon.
Na toxoplasmose, porque eu não tenho um interferon favorecendo a mudança de isotipo de IgM para IgG? Porque não há produção de um interferon para mudança desse isotipo. 
Mas na grande maioria tem. Aqui só pra vocês verem: ativação de macrófagos pelos linfícitos T. Então a medida que eu tenho a célula CD4, eu tenho o meu macrófago. Eu tenho via MHC e tenho também os coestimuladores. No caso aqui, eu tenho CD40 com CD40L, certo? Lembrar que a medida que eu tenho a intensificação do CD40 com o CD40L, eu tenho também o B7 com o CD28. Então, a medida que isso acontece, eu vou tento um aumento na atividade do macrófago , porque eu vou ter produção de interferon, e o meu macrófago tem receptor de interferon. O interferon se acopla no receptor, estimulando essa resposta. Alem disso, vou ter aumento da expessão dos coestimuladores (B7), morte de microorganismos, secreção de citocinas (TNF, IL-1, IL-12) que vão favorecer mais e mais que o meu linfócito T saia do Naive para o linfócito TH1. Il-1 é pra efeito pirogenico. E eu vou ter aumento da expressão do MHC, ou seja, vou apresentar mais. Por isso que se diz que o interferon favorece uma supercelula. Uma super célula incide em: ela vai fagocitar mais, ela vai apresentar mais e ela vai matar mais. Então o padrão de citocinas para a resposta TH1 eu vou ter interferon, Il-1,IL-12, TNF, eu vou ter esse padrão de citocinas que vão recrutar minha imunidade inata, favorecer que o meu linfócito CD4 vire TH1. Eu vou estimular mais, apresentar mais, matar mais. 
Dúvida do aluno: inaudível.
Professora: não, todas as nossas células elas se expressam (acho) aos nossos antígenos, que são nossos antígenos próprios. Então a célula tumoral (inaudível)... (a professora estava longe, não deu para entender nada). Todas as nossas células possuem um antígeno próprio de reconhecimento celular. A célula tumoral utiliza mecanismo para não expressar, ou pode até expressar, mas deixa de expressar o mhc, deixa de de expressar o coestimlador, ou produzem citocinas que são imunosupressoras. 
Pergunta : Essa é expressão é no MHC ou tem várias?
Resposta: A expressão do epítopo é sempre via MHC.
Pergunta: E se ele não expressar nenhum, ou seja, se ele deixar de expressar, como será tratado?
Resposta: Para exercer sua função o linfócito tem que reconhecer. Se não tiver como reconhecer é como se aquilo não existisse para ela. Para que ela se torne efetora. 
	Eu não tenho microorganismo intracelular, eu tenho, por exemplo, uma verminose ou alergia aí o padrão da cascata é uma só. Por isso que, em um hemograma eu não consigo diferenciar, porque a cascata é a mesma, então eu recorro a outro método diagnóstico para diferenciar uma da outra. Eu vou ter, do mesmo jeito, a apresentação. O meu linfócito CD-4 vai se tornar agora TH-2 e a citocina envolvida é a IL-4. Eu tinha IL-12 na TH-1. Agora eu tenho Interleucina (IL) 4 que irá favorecer que meu linfócito se torne TH-2. Além da IL-4 continuo tendo IL-2, devido eu continuar tendo expansão clonal. A própria IL-4 irá favorecer o linfócito T a produzir anticorpos. Aí eu irei ter produção de IgG e IgM, que irá se ligar a esse antígeno e vai degranular o mastócito. Lembrar que isso aqui é dose dependente. 
	Por exemplo, quando você toma Dipirona a vida toda e nunca teve um processo alérgico, mas, de repente você desenvolve um processo alérgico contra a Dipirona, porque é dose dependente. Você irá sensibilizando seu mastócito, até o dia que ele irá degranular. Por isso que eu faço uma dessensibilização para tentar evitar essa alergia a dipirona. Então, mais uma vez eu tenho a ativação de linfócitos B que irá produzir Imunoglobulinas, principal padrão de Imunoglobulinas é IgE. Pode fazer verminose, alergia etc e sempre estará lá a IgE. E essa IgE consegue fixar o patógeno e consegue fixar essa célula ao mastócito e vai liberar a histamina, substâncias vasoativas. 
	Além da Interleucina 4, o que vocês acham do macrófago? Ele não terá funções nem nasverminoses nem nas alergias. Na cascata TH-2 ele não tem função imunológica, então ele precisa ser suprimido, para isso tem a IL-4 e a IL-10. Ele não tem função pois seu padrão de citocinas não vai favorecer que as células recrutadas irão agir ou na verminose ou alergia, então ele precisa ser suprimido. Porque se não, o que aconteceria? Ele teria um padrão da cascata TH-1 e iria chamar mais células que acabariam prejudicando a resposta da cascata TH-2. 
Prejudicando a resposta da cascata TH2 (não tenho certeza se é isso), então ele é o que? Suprimido, porque ele não tem função nesse tipo, então esse padrão de citocinas é via TH1(?). A Interleucina 10 e a interleucina 4 suprimem esse macófago, então esse macrófago não vai ter função na cascata TH2(?), então esse padrão de citocinas é padrão de cascata 1. E quem mais vai ter função? Eosinófilo, via interleucina 5, eosinófilo ativado... qual o tipo de padrão celular do eosinófilo?...eosinófilo ativado professora vai ativar também a destruição desse o que? Desse antígeno, porque ela tem esses grânulos e são grânulos enzimáticos acidófilos que vão favorecer ó: destruição desse antígeno. Então basófilo, mastócito, linfócito B... eles são patrão TH2, linfócito B produzindo IG tipo IGG e do tipo IGE, o IgE se liga a esse mastócito e degranula ele, facilitando que esse mastócito faça a liberação de histamina, IgE ativa o eosinófilo e vai ó, é como se fosse uma opsonização, certo? Fixa a imunoglobulina a ele e ele consegue matar esse microrganismo. Macrófago tem função na cascata, na alergia? Não tem, porque o seu padrão te citocinas é o padrão TH1,então ele precisa ser suprimido, tá certo? 
E aí as funções da interleucina 4: Troca de isotipo também, macrófago vai ser suprimido, e eu vou ter o desenvolvimento de células do padrão TH2, então a interleucina 4 serve pra que:
-Mudança de isotipo;
-Inibição da atividade de macrófagos (padrão de cascata TH1);
-Desenvolvimento das células de padrão de cascata TH2;
Quanto a ativação da cascata TH2, eu ativo mais linfócito B para produzir mais imunoglobulinas, do tipo IGE e IGG, IGE vai se fixar ao mastócito e vai degranular ele e vai estimular a produção de basófilo, por isso que no hemograma, uma verminose, uma alergia você vê um aumento do numero de basófilos. quando você tem Eosinófilos altos, você tem uma eosinifilia, e aí você só olhando pro hemograma vai dizer: ou é uma verminose ou é uma alergia, como eu não consigo distinguir porque a cascata é uma só (TH2) eu vou ter que partir para a clínica e aí por exemplo.... Parasitológico de fezes, dosar, IGE... para tentar trazer o diagnóstico. 
-PERGUNTA INAUDÍVEL
-Alguma parte, por exemplo, minha cunhada ela tem a casca do camarão, engraçado né? Alguma substancia de lá provoca o desenvolvimento dessa cascata TH2 e aí vou ter desde os mastócitos a liberação da histamina.
-PERGUNTA INAUDIVEL
-Não, principalmente eu tenho o que? Tenho a histamina, ela favorece o que? É uma substancia vasoativa, vasodilatadora.
P – Mas essa degranulação ela faz o que com o antígeno? Ela acaba com o antígeno? É essa a intenção?
R –Não! Principalmente, eu tenho o que? Histamina. A histamina favorece o que? Substância vasoativa, ela é vasodilatadora. Então, teoricamente, ela não tem função nenhuma para isso. Então, para matar, ela é só prejudicial. É só prejudicial. Mas função no microrganismo, no epítopo, na parte antigênica de ação, ela não tem. Quem tem é o eosinófilo, ai eu tenho uma eosinofilia, que ele vai tentar segurar isso aqui. Ai, teoricamente, essa histamina serve também. Mas tem outro lado positivo, é substância vasoativa, vai facilitar que meus eosinófilos sejam recrutados e cheguem no local que eu estou precisando.
P – Mas aí o choque anafilático é só histamínico? É só por causa da histamina?
R – Não, tem n fatores o choque anafilático, mas principalmente histamina em excesso, e aí eu tenho, principalmente, produção de IgE e aí aquela cascata fica prejudicada.
Lembrar que eu tenho tanto cascata TH2 pra esses patógenos extracelulares, mas eu ainda tenho alergia e asma aqui, que vocês irão ter uma aula só de alergia e asma, a gente vai conseguir diferenciar os 4 subtipos. Eu tenho uma cascata T helper 17, que ela serve tanto pra patógenos extracelulares, quanto ela está (inaudível) na inflamação de autoimunidade. E hoje se acredita bastante que ela tem função nas infecções fúngicas, estão padronizando ela pras infecções fúngicas. E a cascata TH1, onde eu tenho pra patógenos intracelulares e eu tenho também inflamação e autoimunidade.
Professora e os padrões de citocinas? Interleucina 4 pra TH2, interleucina 23 pra TH17 e interleucina 12 na TH1. À medida que isso aqui se torna efetor, qual é o padrão então agora? É IL4, IL5 e IL13 também. Padrão da TH17 é interleucina 17, por isso o nome da cascata, porque se viu padrão apenas de IL17. Professora e na TH1 é o interferon.
P – E essa IL13 faz o que? Recruta?
R – Também recruta a imunidade inata pra trabalhar, tá certo? Agora mais envolvimento na cascata TH2, eu tenho IL4 e a IL5. A IL13 tenta trabalhar com imunidade inata.
P – Professora, o aumento de eosinófilos pode ser pelo tratamento eficaz, mas antibiótico você vê isso? Se você pegar um hemograma.
R – Não, por exemplo, na infecção bacteriana como o eosinófilo não tem função, isso a gente não vê em livros, na prática que a gente vê. O eosinófilo não tem função pras infecções bacterianas e microrganismos intracelulares de uma maneira geral, certo? Então à medida que eu tenho expansão clonal, eu vou ver mais quem? Linfócitos, neutrófilo, o padrão de TH1. O eosinófilo, não é que ele seja destruído, mas como ele não tem função ele não sofre nada, ele fica lá paradinho. Então no meio daquela quantidade de células ele fica lá solto. Então, na grande maioria, eu não consigo visualizar o eosinófilo na lâmina, por quê? Porque o meu padrão celular mudou e eu estou tendo expansão clonal dos linfócitos. Aí institui o medicamento, aí a cascata não volta, não começa a voltar ao normal? A imunidade começa a resolver o problema e começa a se restabelecer. Aí eu começo a ver que o eosinófilo voltou pro meu hemograma, quando eu começo a ver que ele voltou pro meu hemograma, posso comemorar, porque meu tratamento está sendo eficaz. 
 Então, na grande maioria eu não consigo visualizar o eosinófilo. (Parte inaudível) Aí eu começo a ver que o eosinófilo voltou pro hemograma. Quando eu começo a ver que o eosinófilo voltou pra o hemograma, aí eu posso comemorar. 
Pergunta inaudível
Resposta: Antimicrobiano. O antimicrobiano ele (Palavra Inaudível) bactéria. Por exemplo um grupo com escherichia coli palavra (inaudível) e vou identificá-lo. Aí lembrar: antibiótico profilaxia é diferente de antibiótico terapia. A antibiótico profilaxia geralmente eu uso em cirurgias, cirurgias potencialmente contaminadas (parte inaudível) onde a cavidade que eu vou trabalhar é cavidade que eu tenho essas bactérias. E é assim que a manipulação dessa bactéria vou favorecer que ela faça “conjovação” bacteriana, ou seja, ela vai sair do local que estava e passa para a corrente sanguínea, aí eu faço antibiótico terapia na impunção anestésica. Se eu continuar 24,48,72 horas isso gera antibiótico terapia. 
 Na grande maioria das vezes, por exemplo, você tem um paciente que você vê que é uma infecção bacteriana no seu hemograma vai constando isso. Aquele paciente esta tendo febre. Então você olha infecção bacteriana. Mas você só vai ter a certeza da infecção bacteriana, o tipo de bactéria se você fizer o “inaudível”. Então você vai esperar o resultado de cultura para estabelecer o diagnóstico? Jamais. Por que ela está se reproduzindo. Se eu for esperar o resultado. Em 5 dias o resultado já saiu. Em 5 dias o paciente vai a óbito. Mas no hospital é mais fácil do que o paciente em casa, diariamente, eu vejo a evolução desse paciente. Alguns antimicrobianos eles agem nos três primeiros dias e pronto e quando chega no quarto, quinto dia o paciente começa a induzir resistênciae não saiu ainda, digamos o seu hemograma, a sua cultura. Mas o foco, o local da infecção, ele pode também te dizer o tipo de bactéria, se é gram-positiva ou se é gram-negativa. Por que pelo foco da infecção eu consigo mais ou menos estabelecer um amplo que peguem essas bactérias. O nosso grande problema são aqueles focos que você não consegue visualizar. Que são focos as vezes pequenos que você não consegue visualizar. E aí vocês têm que usar aquele de amplo espectro. E ai o que foi que aconteceu ao longo do tempo? E ai as bactérias começaram a produzir o que? Resistência. E aí a própria “inaudível” surgiram, que era a salvação, mas hoje não é mais. Por que, pra mim, se chegava no hospital se instituía o que? Carbapemeno. E agora água tá resolvendo o problema. Então, você consegue instituir aquele foco. Mas você vai deixar de pedir cultura? Não. Peça cultura. Por que se você tiver o laudo de cultura você vai saber trata-la de forma correta, sabendo quem é a bactéria. Se não for necessário, ótimo. Você teve a infecção a visão, por exemplo de gram-negativa e você instituiu antibiticoterapia para gram-negativa. Mas se precisar mudar, mude com consciência. Paciente internado é mais fácil. Paciente de ambulatório não faz cultura. Raras as exceções que ele faz cultura. É muito difícil você pedir cultura, ele toma o remédio e fica por si só.
...Mas a principal célula da cascata do h2 é linfócito t, mastócito, e eosinófilo. Vou mostrar pra vocês agora a questão do CD8, que é fácil demais. Antes você vu o CD8 sendo ativado pelo CD4 né (MHC classe 2). Agora a ativação via CD8 mesmo, vai ser pelo MHC de classe 1. Essa célula apresentadora agora vai apresentar quem pra CD8? À medida em que eu tenho a intensificação dessa resposta, a interleucina 2 vai favorecer a expansão clonal, se tornando efetora e induzindo a morte da célula que estava infectada (vai se acoplar à célula pelos receptores de MHC a partir de seus coestimuladores – granzimas e perfurinas – que vão lisar a célula infectada). Então é o linfócito citotóxico. Então aqui está a célula neoplásica, ela deixa de expressar o coestimulador ou ela deixa de expressar simplesmente, olha isso aqui, o epítopo, que nada mais é do que a sua propriedade, o seu reconhecimento. Ele deixa de expressar aqui. Se ele não tem expressão, vou deixar de ter o reconhecimento também. A interleucina 2 está nos linfócitos, e todos os linfócitos tem L2, em baixa afinidade, na hora em que as células de estimulação que são os coestimuladores em que o MHC se acopla, se intensifica, essa interleucina 2 aumenta sua afinidade favorecendo a expansão clonal. (pergunta: mas o macrófago..?) Resposta: Também produz, na th1, mas a expansão clonal independente de macrófagos que estão nos meus linfócitos, todos possuem de L2, enquanto na ive?? ele esta em baixa afinidade, ai no momento da apresentação, a citocina aumenta, o receptor aumenta a afinidade e ela passa a ser produzida. O macrófago vai facilitar ainda mais essa intensificação e essa expansão clonal porque ele também apresenta L2. Mas os linfócitos já possuem.
Na hora que há apresentação, e essas células co-estimuladores, e o MHC, isso se acopla, se intensifica, essa interleucina 2, aumenta sua afinidade favorecendo a expansão clonal. 
- pergunta inaudível
- resposta: ai, a expansão clonal independente de macrófago eu tenho o meu linfócito, enquanto naive ele esta em baixa afinidade, no momento da apresentação, essa citocina aumenta esse afinidade, e ela passa a ser produzido, macrófago vai facilitar ainda mais essa expansão.
- pergunta inaudível
- Amália: professora, mas tem ligante? Todo mundo esquece, que é o sem vergonha da historia, e que a célula tumoral utiliza também. A gente tem dois ligantes, que chamamos de “FAS”, que são os ligantes de FAS, o nosso linfócito ele expressa o FAS L, que é o “fas ligante”, ou ligante de faz, certo? As nossas células, expressam o fas, quando à medida que isso aqui reconhece, eu tenho morte celular, ai digamos que eu tenho uma célula tumoral, o que ela faz? Expressa o fas L também, ai à medida que eu tenho fas L e fas L, a morte não é da célula tumoral, é do linfócito. 
Mais uma vez, linfócito CD8 expressa o fas ligantes, as nossas células expressam um fas, na medida em que ocorrem as mutações ao invés de expressar um fas ela expressa também o fas L, e ai quando eu tenho fas L com fas L, a morte não é da célula neoplásica, é de quem? Do linfócito. Esse é mais um mecanismo que a célula tumoral utiliza para burlar o sistema imune.
Então eu tenho perfurinas e transminas mudando completamente a conformação gerando apoptose, porque eu tenho a ativação de caspases, mas eu tenho também a apoptose via fas L, fas ligante. A célula neoplásica é que pode gerar fas L com fas L gerando a morte do linfócito, certo? É mais um mecanismo. 
E aqui eu trouxe um caso para vocês, imagina que esse paciente, E.D, era um engenheiro químico, 28 anos, que se sentiu bem durante toda a sua vida, numa manha durante o banho, ele notou um caroço na sua virilha esquerda, não era doloroso, e a pele sobre ele tinha aspecto normal, após umas poucas semanas, ED começou a se preocupar, pois o caroço não desapareceu, finalmente marcou uma consulta após 2 meses, no exame físico o medico notou um nódulo subcutâneo móvel, duro, com cerca de 3 cm de diâmetro, na região inguinal esquerda, o médico perguntou a ED ... 
No exame físico, o médico notou um nódulo subcutâneo, duro, liso, com certe de 3 cm de diâmetro mais ou menos na região inguinal esquerda. O médico perguntou a E.D. se ele havia notado recentemente alguma infecção em sua perna ou pé esquerdo. Por que o médico fez essa pergunta? Expansão clonal, ativação da imunidade adaptativa com essa expansão clonal, e aí eu poderia ter o quê? Um aumento de linfonodos. O médico também encontrou alguns linfonodos levemente aumentados no pescoço de E.D. a direita. Fora isso, o exame físico foi normal. O médico explicou que o nódulo provavelmente era um linfonodo que estava aumentado devido a uma reação a uma infecção. Até o momento, tudo bem. Entretanto, aconselhou E.D. a procurar um cirurgião que ia remover o linfonodo para que o patologista pudesse examinar para ter certeza que não era maligno. Então, poderia sim ser reativo a uma infecção? Poderia. Mas, para descartar, por que aqui não traz o hemograma, ele não traz nada, só diz que estava tudo normal. Então para descartar malignidade, vamos retirar linfonodo e analisar. O linfonodo foi removido, o exame histológico revelou, isso aqui no final da disciplina vocês vão aprender todos os marcadores, imunopatologia dos marcadores, tá certo? Vocês vão ver na patologia imunohistoquímica onde ela marca os marcadores com corantes e eu vou ter lá na imuno a citometria de fluxo que é no sangue. O linfonodo foi removido, o exame histológico revelou uma expansão do nódulo com estruturas foliculares compostas por coleções (não escutei a palavra, arrastaram uma cadeira) de células aumentadas, ativadas, linfoblastóides, a imunohistoquímica revelou que essas células revelavam moléculas de superfície de linfócitoS D. Então eles foram ver o que? Os CDs. Além disso, a análise da reação em cadeia da polimerase do DNA do linfonodo mostrou um rearranjo clonal do gene de imunoglobulina de cadeia pesada. Com isso foi feito o diagnóstico de linfoma folicular. Toda essa questão do linfonodo, inicialmente pensou-se numa infecção, mas como todos os exames dele estavam normais, melhor fazer a retirada de linfonodo para analisar. Analisando principalmente através de imunohistoquímica, porque a imunohistoquímica vai conseguir me dizer o tipo de linfócito que está alí, o tipo de célula que está envolvida. No caso aqui, foi um linfócito do tipo B (inaudível) um tratamento para esse linfoma. Visão geral agora da aula. Três aulas que eu dei. Eu trouxe um slide aqui pra vocês que eu prometi, o nosso padrão normal de células, o neutrófilos ele fica em torno de 50 a 70%, linfócitos de 20 a 40%, eosinófilos, basófilos, isso vai descendo, mas opadrão inicial nosso é neutrófilo, imunidade inata. Com o tempo isso vai modificando, aí eu vou ter uma inversão aqui. Não é normal na infecção inicial eu já ter aumento de linfócitos. O padrão normal é ter neutrófilos. Qual a célula da imunidade inata? Neutrófilo. Até porque, temos em maior quantidade. A medida que o tempo vai passando é que eu tenho linfócitos. Porque a imunidade adaptativa vai sendo chamado e ele vai sofrer expansão clonal. Se eu vejo Linfócito inicialmente já me dá medo. Faz quantos dias de infecção? Ontem começou com uma febre e aí meu padrão de hemograma já foi totalmente para linfócitos e mais
...Às vezes eu tenho células muito jovens na corrente sanguínea. Eu tenho linfócitos muito jovens, atipia celular...ele fica como se fosse pegasse ele e jogasse na parede...
(pergunta inaudível)
A basofilia geralmente...porque a basofilia em si eu não esse aumento tão grande de basófilo para determinar infecção bacteriana, fúngica... Porque basófilo geralmente eu tenho 2 na corrente sanguínea. Quando eu tenho 3, 4 eu tenho outras células já... (não completou a frase). Quando eu tenho ela em quantidade em relação as outras células não é uma basofilia não passa de 2, 3 , 4 aí não vai influenciar muita coisa não sabe.Principal célula que eu quero vê que a gente precisa identificar é linfócito e neutrófilo até eosinófilo porque eu tenho uma cascata específica para ele, mas basófilo ele não tem um aumento específico que vá me dizer eita uma basofilia... a gente acaba nem olhando. O que a gente quer linfócito, neutrófilo a gente vai atrás disso aí. Basófilo tem mas ele quer o que 1,2,3,4,...no normal a gente às vezes nem consegue vê basófilo.
Preste atenção: eu tenho o desvio a esquerda que o nome correto era para ser desvio a direita, mas eu tenho desvio a esquerda quando eu tenho padrão de células imaturas na corrente sanguínea, células muito jovens na corrente sanguínea. Então eu tenho desvio a esquerda. Desvio a direita são células jovens completaram seu padrão de maturação. São células jovens efetoras que completaram seu processo de maturação. O que a gente falou foi de desvio a esquerda...desvio a esquerda é o que? Professora eu tenho bastões, eu tenho linfoblastos, enfim eu tenho células muito jovens na corrente sanguínea. Elas não estão completando seu processo de maturação e já estão na corrente sanguínea isso é desvio a esquerda ta certo? Eu tenho desvio a esquerda na infecções generalizadas que nada mais que a medula ta produzindo células que não ta completando sua escala de maturação.E se não completa joga células jovens e aí eu tenho um falsa reação leucemóide... uma falsa leucemia que ao invés da gente ter um padrão de neutrófilo a gente tem de linfócito. A gente tem padrão de linfócitos nas leucemias e nas reações leucemóides.A diferenciação é mais pelo grânulo9s que ela produz, daí eu consigo diferenciar.
Ferreirinha um dia antes de falecer o hemograma de Ferreirinha ele tinha o que? Quase 60 mil leucócitos e desses 60 mil leucócitos a grande maioria era de linfócitos só que muito jovens. Eu tinha 30% de bastões, tinha até pro-mielócitos. Tem na escala lá em cima de maturação celular. Então tudo isso aqui é só para mostrar o nosso hemograma normal.
(parte inaudível)
Professor as únicas células capazes de reconhecer e produzir respostas específica são linfócitos, mas que para isso qconteça ele precisa ter reconhecimento...
... as únicas células capazes de reconhecer e de produzir resposta específica são os linfócitos, mas para que isto aconteça ele precisa ter reconhecimento.		Na imunidade inata a principal célula é neutrófilo, inclusive no nosso hemograma normal quem está em maior percentual é neutrófilo, porque é a principal célula do sistema imune inato, é uma célula fagocitária. E aí eu tenho três mecanismos para essa imunidade inata, eu tenho: fagocitose, quimiotaxia e citotoxicidade. Fagocitose o meu neutrófilo e macrófago fazem bem, citotoxicidade é natural killer, e quimiotaxia é realizada pelas minhas quimiocinas, as minhas citocinas, e o principal padrão de citocina da imunidade inata é IL1 e Fator de Necrose Tumonal, IL1 ainda tem efeito progênico, ativa centro da temperatura. Principal elo de ligação entre a inata e a adaptativa é macrófago que fagocita e apresenta, porque se eu não tiver apresentação eu não tenho linfócito, eu não vou ter resposta específica. E aí a inata vai continuar funcionando, mas a resposta será específica? Não. Porque os receptores da imunidade inata são os PAMPs e os receptores padrões(PRR).	Eu tenho MHC e coestimuladores? Não, quem tem isso é linfócito. A medida que eu tenho apresentação ocorre expansão clonal, produção de citocinas e quem determina esse padrão de citocinas é o patógeno. Se for um microoganismo intracelular eu tenho principalmente a cascata do tipo TH1, se eu tiver um extracelular eu tenho a TH17, se eu tiver uma asma, alergia, verminose, eu vou ter a TH2, e se eu tiver a autoimunidade mesmo eu trenho a Treg. Então isso é que determina o tipo de resposta. Se eu quero uma resposta do tipo TH1 o meu padrão de citocinas é interleucina 12 e intérferon, que favorece ativação de macrófago e inaterleucina 12 favorece o desenvolvimento dos meus linfócitos, porque eles vão produzir mais interferon e vira uma bola de neve, porque intérferon ativa macrófago que apresenta mais, fagocita mais e mata mais. Mas se o meu padrão for uma verminose, uma alergia, o meu macrófago não vai ter função, porque a sua função são citocinas da cascata TH1 e essa cascata não tem função nenhuma na alergia, eu terei que deixar ele suprimido, então eu uso IL 4 e IL10. O principal padrão de citocina na cascata TH2 é IL4 e IL10, na TH1 é IL12. IL4 também favorece que o linfócito B produza imunoglobulinas, o principal padrão de imunoglobulinas é IgE que determina mastócitos, essa interleucina também favorece IL5 que faz com que os eosinófilos sejam chamados, é a principal célula de defesa. TH17 meu padrão é microorganismo extracelular, quem é o principal? Linfócito B que produz os meus anticorpos, mas também tem macrófagos. 
E na Treg nada mais é do que uma célula T Regulatória, é ela que vai continuar essa questão da afinidade celular, temos que ter afinidade celular? Temos, mas chega um padrão que gente se intensificar de mais essa resposta ele passa a reconhecer o próprio com o não próprio e vai debelar. Então a célula que vai evitar que isso aconteça é a Treg é ela que vai regular seu padrão de resposta, intensificar a resposta. E aí, hoje ela está sendo usada, experimental ainda, lá no transplante de renal, pra ver se a gente deixa de utilizar o imunossupressor. Imunossupressor, hoje em dia, excelente, mas ele afeta a minha cascata imunológica. E imagina um paciente que fez um transplante e afete a sua cascata imunológica, ele fica susceptível a o que? As infecções, certo? Outra coisa, os principais marcadores desses linfócitos, e aí eu tenho os cluster differentiation, os grupos de diferenciação, a patologia adora esses grupos de diferenciação porque ela trabalha com isso, na imuno-histoquímica, ela consegue identificar o tipo de célula envolvida, a citometria de fluxo, que é sangue e aí eu também consigo usar o padrão característico, agora lembrar, tanto pra um como pra outro, citometria como imuno-histoquímica não é barato também e aí a gente precisa começar a pedir primeiro a lâmina, olhar a lâmina para poder ir pra o outro exame. Outra coisa que vocês não podem esquecer a questão disso, linfonodos edemaciados, não necessariamente eu vou ter um linfonodo palpável e vou dizer “olha, é um linfoma”, eu posso ter sim um infecção, você palpa e fala “será que uma infecção?”, você vai pro hemograma, você vai pros outros exames e pra clínica do paciente. No hemograma normal, o paciente tá normal, não tem nada, não tem febre, não tem nada, vamos pra patologia, porque aí tem algo estranho.

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