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definições fundamentos da adm financeira

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Nichos de mercado
 São segmentos ou públicos cujas necessidades particulares são pouco exploradas ou inexistentes. A estratégia de aproveitamento de nichos está justamente na identificação das bases de segmentação que, quando explorados, representam o diferencial ou vantagem competitiva à empresa (ou pessoa
Commodity
Produtos que funcionam como matéria –prima, produzidas em escala e que podem ser estocadas sem perda ou qualidade. 
Fundos
Conjunto de recursos movimentados ou à disposição de uma empresa, pessoa ou entidade qualquer. A forma de agregação pode variar, como fundos representando dinheiro em mãos ou representando capital de giro, por exemplo.
Dividendos
Remuneração cabível ao acionista, proporcional a sua participação no capital de empresas. Após apurar o lucro no exercício, a empresa costuma declarar e pagar uma parcela desse resultado. Há também a figura do dividendo em ações.
Juros
Do ponto de vista da captação de recursos, é o valor monetário ou a taxa de rendimento ofertada pelo governo, pelos bancos e pelas empresas que emitem títulos.
Do ponto de vista da concessão de crédito, é o valor monetário ou a taxa requerida pelo credor nos empréstimos e nos financiamentos a tomadores de recursos.
Principal
Termo de múltiplos significados. Mais comumente, refere-se ao valor-base de um empréstimo, a ser amortizado em certas datas. Em outros contextos, pode designar os sócios ou os proprietários de uma empresa, em sua relação com os profissionais que a administram e que se intitulam agentes.
Estrutura de capital
Em finanças, a expressão se refere a uma dada combinação de recursos próprios e recursos de terceiros, mantida por uma empresa e que influencia, diretamente, a apuração de seu custo de capital médio ponderado.
Essa combinação de recursos reflete o grau de endividamento relativo da empresa.
Balanço Patrimonial – BP
Importante demonstrativo contábil, formado pelos grupos do ativo, do passivo e do patrimônio líquido. O BP tem como objetivo informar a situação patrimonial e financeira da empresa em determinado momento, segundo as normas e os princípios contábeis.
Estoques
Importante item do ativo das empresas que compreende bens prontos para comercialização, tais como mercadorias diversas, bens produzidos e acabados, bens em fase intermediária de acabamento e matérias-primas.
No caso das indústrias, conforme o tipo de estoque, são chamados de estoque de produtos acabados, estoque de produtos semiacabados e estoque de matérias-primas.
Debêntures
 É um título de dívida em que seu investimento é um empréstimo para determinada empresa que não seja uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. Assim o investidor se torna um credor da empresa em questão e recebe juros fixos ou variáveis ao final do período pactuado.
Ativo
Em sentido geral, expressa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa, passíveis de serem mensurados em moeda e que representam benefícios atuais ou futuros para ela. Tradicionalmente, ativos eram itens de propriedade de alguém, mas tem havido uma tendência a se admitir que a posse ou o controle também sejam válidos para caracterizá-los.
São exemplos de ativo:
o próprio dinheiro disponível;
os valores aplicados em títulos;
as contas a receber;
os itens em estoque;
os bens móveis e imóveis;
os valores intangíveis, como marcas e patentes.
O grupo do ativo é demonstrado no lado esquerdo do balanço patrimonial, em ordem decrescente de liquidez.
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Passivo
Conjunto de itens representativo das dívidas ou das obrigações a pagar de uma pessoa ou de uma empresa. Em sentido contábil, contrapõe-se ao ativo, e figura do lado direito do balanço patrimonial.
As dívidas podem ser:
em curto ou em longo prazo;
a vencer ou vencidas;
referentes a uma ou a diversas datas.
Os respectivos credores incluem:
empregados – salários a pagar;
fornecedores – títulos a pagar;
bancos – empréstimos a pagar;
governo – impostos a recolher.
Patrimônio líquido
Em sentido contábil, expressa o valor líquido pertencente aos acionistas ou aos proprietários da empresa. Algebricamente, resulta de ativo menos passivo.
O patrimônio líquido é demonstrado no lado direito do balanço patrimonial e compõe-se, basicamente, de capital social e reservas.
Capital social
Em um balanço patrimonial, trata-se de importante elemento do patrimônio líquido que expressa o valor aportado pelos sócios ou pelos acionistas da empresa, com caráter de investimento permanente. Para começar um empreendimento, define-se seu capital inicial, conforme o Contrato Social ou o Estatuto, o qual será subscrito e integralizado pelos sócios ou pelos acionistas. Posteriormente, novos aportes poderão ser feitos.
Reservas
Item do patrimônio líquido das empresas, podendo representar lucros retidos ou outras formas. Junto com o capital, as reservas formam a base do capital próprio das empresas.
Fluxo de caixa
Movimentação de dinheiro, tanto pela entrada como pela saída. Daí a expressão fluxo líquido de caixa para designar o saldo resultante.
Aquisição
Situação em que uma empresa adquire outra e a substitui. Nesse sentido, difere da fusão, onde há combinação de empresas para formar uma terceira.
Valor presente líquido do projeto – VPL
Em análise de investimentos de capital, o valor presente líquido – VPL – expressa a diferença monetária entre o valor inicial investido e o valor presente dos fluxos de caixa esperados do projeto. Quando positivo, o VPL indica que o projeto poderá ser aprovado; quando negativo, o VPL indica que o projeto deverá ser rejeitado.
Custo do capital de terceiros
Fonte importante de financiamento às empresas. O seu custo corresponde à taxa de juros de empréstimos e financiamentos contraídos, bem como à remuneração oferecida nas emissões de títulos de dívida – debêntures, por exemplo.
Custo médio ponderado de capital
Taxa de custo do capital de uma empresa, considerando as duas fontes básicas a sua disposição – o capital de terceiros e o capital próprio.
O capital de terceiros tem custo explícito, revelado pela taxa de juros de empréstimos e financiamentos contraídos, bem como pela remuneração oferecida nas emissões de títulos de dívida – debêntures, por exemplo.  O capital próprio tem custo implícito, refletido pela taxa requerida de retorno dos acionistas – um custo de oportunidade. O custo médio ponderado de capital – CMPC – é dado pela média das taxas citadas, ponderada pela participação relativa de cada fonte no total.
Taxa de desconto
Nome que se dá à taxa utilizada para trazer a valor presente uma série de fluxos de caixa.
Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC
Criado em 1979, o SELIC é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e, nessa condição, processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia dos títulos. Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica.
O SELIC é gerido pelo Banco Central do Brasil e operado em parceria com a Anbima. Tem seus centros operacionais localizados na cidade do Rio de Janeiro. Participam do sistema, na qualidade de titular de conta de custódia, além do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil, bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários e diversas outras instituições.
Desconto de títulos
Operação pela qual uma empresa entrega duplicatas a receber a um banco e este adianta-lhe o dinheiro, após deduzir os juros. Com isso, ela consegue suprir suas necessidades imediatas de capital de giro, com rapidez e taxas de juros convenientes.
No desconto de títulos, a empresa não está repassando os títulos ao banco, mas apenas usando-os como garantia, de modo que, em caso de não pagamento por parte do cliente, a responsabilidade permanece com ela.
Créditos rotativos
Em caso de não pagamento integral da fatura do cartão de crédito, osaldo que não foi quitado será automaticamente financiado. A esse financiamento dá-se o nome de crédito rotativo. O valor do saldo é corrigido proporcionalmente até que ocorra o pagamento integral. Os juros cobrados no crédito rotativo são denominados juros rotativos e podem variar muito dependendo do perfil do titular do cartão e do banco emissor.
Há ainda o crédito rotativo com lastro em duplicatas ou outras garantias – cheques, cartões e etc. –, ofertado por instituições financeiras, no qual se estabelece um limite de crédito para empresas, a ser utilizado de acordo com suas necessidades. Os juros são calculados sobre o saldo devedor diário e cobrados mensalmente.
Hot Money
Operação bancária de empréstimo a curtíssimo prazo, que visa atender às necessidades imediatas de caixa de seus clientes e tem como referencial a taxa CDI, acrescida de um spread mais impostos. Geralmente, são as grandes empresas que recorrem a esse tipo de instrumento.
Vendor
Modalidade de crédito que permite ao fornecedor financiar a venda de seus produtos aos compradores, utilizando recursos bancários. Criada para viabilizar negociações entre a empresa – que quer receber à vista –  e seus clientes – que desejam maior prazo de pagamento. O banco credita o fornecedor à vista e recebe do comprador a prazo, dentro do limite de crédito aberto em nome do fornecedor.
Adiantamentos de Contratos de Câmbio – ACC
Operação de crédito por meio da qual o banco, comprador da moeda estrangeira, adianta o valor da moeda nacional ao exportador, total ou parcial, quando da contratação do câmbio anterior ao embarque da mercadoria. Tal financiamento proporciona apoio financeiro a empresas exportadoras em geral, a custos vantajosos.
Bancos comerciais
Instituição financeira privada ou pública que tem como funções principais receber depósitos à vista e a prazo e realizar operações de crédito de curto e médio prazo para financiar o comércio, a indústria, as prestadoras de serviços e as pessoas físicas. Sua atuação é limitada a operações específicas.
Banco múltiplo
Nome dado às instituições financeiras que operam com mais de um tipo de carteira, uma delas devendo ser comercial ou de investimento. É a forma predominante no sistema bancário brasileiro.
Leasing financeiro
Espécie de aluguel de um bem qualquer que dá ao arrendatário o direito de compra desse bem no final do contrato.
No caso do leasing financeiro, o cliente é obrigado a comprar o bem no final da operação por um preço acertado na época do contrato ou pelo valor de mercado. Mesmo assim, como é um aluguel, durante a operação o bem é propriedade da arrendadora.
Lease back
É a operação pela qual uma empresa cede bens de equipamento a uma sociedade de leasing, reservando para si o uso desses bens. Essa operação se dá por meio de um contrato de leasing. Tal procedimento enseja a qualquer empresa modificar, com rapidez considerável, o grau de liquidez de seus bens ativos.
Debênture
Título de renda fixa emitido por empresas para captar recursos, investir ou pagar dívidas. Podem ser negociados como se fossem ações. Alguns tipos podem ser convertidos em ações da empresa que a emitiu, depois de um prazo definido – normalmente superior a um ano.
Banco Central do Brasil
Órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, criado pela Lei 4.595/64, com sede em Brasília e representações regionais em várias capitais dos Estados. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e o responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional.
Os objetivos do BACEN são:
zelar pela adequada liquidez da economia;
manter as reservas internacionais em nível adequado;
estimular a formação de poupança;
zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.
Suas principais atribuições são:
emitir papel-moeda e moeda metálica;
executar os serviços do meio circulante;
receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias;
realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
exercer o controle de crédito;
exercer a fiscalização das instituições financeiras;
autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras;
vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no País.
Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, instituído pela Lei nº 6.385/1976 e com sede no Rio de Janeiro. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do País.
Suas funções incluem:
assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
proteger os titulares de valores mobiliários;
evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado;
assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido;
assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;
estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações;
estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.
Oferta pública inicial
Emissão de valores mobiliários para os quais ainda não existe mercado. Lançamento da empresa no mercado de valores. A primeira vez que uma empresa coloca suas ações disponíveis para venda ao público, daí o nome em inglês, IPO – inicial public offering.
Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa
Sediada na cidade de São Paulo, é, atualmente, a maior bolsa de valores do Brasil e o maior centro de negociações com ações da América Latina. Esse destaque se deu com um acordo histórico para a integração de todas as bolsas brasileiras em torno de um único mercado de valores e, mais recentemente, com a união com a Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F. Passou a ser designada BM&FBovespa.
Ações à vista
Mercado no qual a liquidação da operação de compra e venda de ações se processa em prazo muito curto.
Mercado a termo
Mercado no qual a compra e a venda de ações é feita com base em cotação futura preestabelecida, com prazos de liquidação também estabelecidos.
Empresas de capital aberto
Tipo de sociedade da qual qualquer pessoa pode ser sócia, desde que adquira ações no mercado de valores mobiliários – na bolsa de valores ou no mercado de balcão. Também são conhecidas como Sociedades Anônimas, S.A.
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
BM&FBovespa é uma companhia de capital aberto formada em maio de 2008, a partir da integração das operações da Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa – e da Bolsa de Mercadorias & Futuros – BM&F –, sendo a principal instituição brasileira de intermediação para operações do mercado de capitais e a única bolsa em operação no Brasil.
Ali são regularmente negociados ações de companhias abertas, opções sobre ações, direitos e recibos de subscrição, bônus de subscrição e quotas de fundos, debêntures e notas promissórias. O segmento BM&F responde pela negociação de mercadorias, derivativos de índices, taxa de juros, câmbio e futuros.
O segmento Bovespa coleta, organiza e divulga uma série de informações sobre os negócios realizados, tais como preços e volumes das ações negociadas. O Ibovespa é o mais importante indicador do desempenho do mercado de ações brasileiro, além de diversos outros índices, como IBrX, IBrX50, IEE, ITEL, ISE etc., que refletem o desempenho de segmentos específicos.
Questionário
Questão 1
Dá-se o nome de Finanças ao campo de conhecimento que se ocupa dos processos, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre pessoas, empresase governos.
Há várias razões para se estudar Finanças. Cite algumas delas.
R: Existem, pelo menos, quatro razões para se estudar Finanças:
ampliar os horizontes;
administrar bem o patrimônio pessoal;
identificar oportunidades de carreira nesse vasto campo;
aprender a lidar, de modo eficaz, com o mundo dos negócios, qualquer que seja a formação acadêmica ou área de atuação profissional.
Questão 2
As empresas são sistemas projetados, operados e administrados para atingir determinado conjunto de objetivos.
Apresente os objetivos primordiais de uma empresa.
R: São objetivos primordiais de uma empresa:
maximizar o retorno aos acionistas;
satisfazer a expectativa dos clientes;
contribuir para o alcance dos objetivos nacionais ou da sociedade;
propiciar um ambiente de trabalho estimulante e estável a seus colaboradores.
Questão 3
Após fixar objetivos e estratégias, para alcançá-los, a empresa tem de considerar seu ambiente competitivo, isto é, a natureza das forças mais próximas a ela.
Identifique essas forças.
R: O ambiente competitivo é constituído por:
demanda de produtos;
principais concorrentes;
barreiras atuais que poderão inibir o ingresso de novos competidores;
regulamentação, que pode ser um fator inibidor ao sucesso da organização.
Questão 4
Os executivos influenciam outros membros da organização no sentido de observarem e respeitarem as estratégias aprovadas mediante sistemas de controle organizacional. Controle pressupõe avaliação — nesse caso, avaliação de desempenho, que poderá incluir medidas como faturamento, retorno, retenção de clientes, fatia de mercado, etc.
O controle gerencial é muito importante. A avaliação de desempenho tem ótimas intenções, mas, na prática, é um grande fator de estresse para quase todos na organização. O elenco preferencial de mensuração são os indicadores de caráter financeiro.
Sendo assim, explique as seguintes medidas de natureza financeira:
faturamento;
resultado econômico;
retorno de investimento.
R: Faturamento é o valor total obtido por uma empresa com a venda de produtos e a prestação de serviços em dado período. Ele é informado na demonstração do resultado do exercício (DRE) da empresa, podendo ser expresso em valor bruto ou líquido. Muitas vezes, o termo é usado com o mesmo sentido de receita.
Resultado econômico é a expressão comumente utilizada para se referir ao lucro (ou prejuízo) apurado por uma empresa em dado período, tenha ou não havido movimentação de dinheiro. Contrapõe-se ao resultado financeiro, que indica o saldo realizado em base-caixa no período.
Retorno do investimento é uma fórmula de cálculo, resultado líquido do período dividido pelo investimento realizado no mesmo período, multiplicado por 100 para fornecer a resposta em porcentagem. No numerador, o resultado líquido pode ser lucro ou prejuízo; no denominador, o valor do investimento pode ser representado pelo total do ativo, o patrimônio líquido (PL) ou outra grandeza de interesse.
Questão 5
De acordo com a perspectiva tradicional, a empresa é vista como um conjunto de funções especializadas que se distribuem por departamentos ou áreas — Finanças, Marketing, Recursos Humanos, etc. Já a perspectiva contemporânea visualiza a organização de forma diversa e mais dinâmica.
Segundo essa visão contemporânea, uma empresa:
R: define-se por três atividades amplas e complementares: obter financiamentos, realizar investimentos e conduzir operações.
Questão 6 
Segundo a visão financeira da empresa, as três atividades empresariais essenciais — investimento (I), financiamento (F) e operações (O) — podem ser correlacionadas aos elementos do balanço patrimonial (BP) e da demonstração do resultado do exercício (DRE).
A seguir, selecione a opção adequada para cada item.
R: 
imóveis, móveis e veículos – BP Passivo
empréstimos bancários – BP Passivo 
ações ordinárias – BP Patrimônio Liquido
vendas – O DRE
estoques – BP Ativo
administração – O DRE
salários a pagar – BP Passivo 
Questão 7
A pergunta fundamental que norteia a ação do administrador financeiro é: tal decisão criará valor para os proprietários da empresa?
De fato, essa deve ser a preocupação de todos os administradores, em praticamente todas as situações, porque:
R: trata-se do princípio fundamental de Finanças — criar valor, para os proprietários, significa buscar a maximização de sua riqueza
Questão 8 
Nas companhias abertas, a maximização da riqueza dos proprietários corresponde à maximização do valor de mercado da empresa.
O valor de mercado da organização pode ser obtido:
R: multiplicando-se o preço de mercado da ação pelo número de ações em circulação.
Questão 9 
Do ponto de vista da especialização, o mercado financeiro pode ser dividido em quatro segmentos.
Identifique o principal papel de cada segmento de mercado, numerando a coluna de funções primordiais de acordo com a coluna de segmentos.
Segmentos 
 (1) de crédito 
(2) monetário
(3) de câmbio
(4) de capitais
Funções
(1) Suprir as necessidades de recursos de curto e médio prazos.
(2) Realizar operações de curto e curtíssimo prazos, que permitem o controle da liquidez da economia.
(3) Negociar moedas estrangeiras conversíveis em moeda local.
(4) Ser a grande fonte de recursos de longo prazo para investimentos pelos agentes econômicos.
Questão 10 
Do ponto de vista do administrador financeiro, um mercado eficiente garante que o preço das ações da empresa se ajuste a informações novas e relevantes, tão logo estas se tornem disponíveis para os participantes do mercado.
Nesse contexto, pode-se afirmar que, na eficiência de mercado:
R: não há custos de transição
Situação Problema - PAULISTA S.A
1.Objetivos são propósitos abrangentes da empresa. Eles refletem o que seus proprietários ou representantes esperam que ela realize. Já estratégias são planos para atingir os objetivos da organização. Os dirigentes das empresas estabelecem seus objetivos e suas estratégias em função do macroambiente econômico, institucional e cultural em que pretendem atuar.
Como o mercado e os analistas avaliavam a situação da Paulista S.A. quanto a seus objetivos, suas estratégias e ao ambiente geral?
 R: descrição da situação da empresa deixa claro que o declínio começou após muito tempo de existência bem-sucedida. A perda da licença da famosa marca norte-americana Kick foi o principal elemento desencadeador da deterioração das vendas e dos lucros em 2011, uma vez que a marca era responsável por cerca de 25% das vendas.
As notícias veiculadas e os comentários de analistas e figuras diretamente ligadas à empresa, como Alberto Luiz Torres (da parte dos acionistas), Tomás Jefferson (antigo presidente) e Ricardo Leão (o presidente atual), permitem antever que a empresa não tinha mais clareza de objetivos nem de estratégias.
O ambiente em que ela opera é bastante competitivo — tênis asiáticos, produtores de menor porte —, e um analista chegou a afirmar diretamente: a Paulista S.A. não soube acompanhar as mudanças de mercado. Nos últimos anos, a empresa nunca deixou claro em que lugar do mercado queria se posicionar. Ricardo Leão também comenta: empresas do ramo e do porte da Paulista vivem hoje em dia uma espécie de conflito. Precisam definir se é melhor produzir ou apenas comercializar marcas entregues a fabricantes terceirizados.
2. A Paulista S.A. é uma empresa de capital aberto que tem dois acionistas majoritários: a Construtora Planalto, com capital votante de 33,5%, e o Banco Nacional, com 21,2%. Diante da crise, o principal executivo do grupo Planalto, Alberto Luis Torres, afirmou: decidimos agir como donos da empresa. De fato, Torres, após acordo com o outro acionista, acabou assumindo a Presidência do Conselho de Administração, antes acumulada pela Direção Executiva. Feita a separação, a principal medida foi a troca do comando da empresa, com a escolha de um novo presidente.
Essa nãoé uma situação típica das companhias abertas, que costumam ter seu capital votante nas mãos de alguns — e até de muitos — acionistas.
Esse fator pode ter sido um diferencial a favor da recuperação da empresa? Se não houvesse essa circunstância, como seria gestado um plano de recuperação na ausência de donos?
R: O fato de a propriedade da empresa estar concentrada nas mãos de dois grandes acionistas é um grande facilitador para a tomada de medidas saneadoras em tempo e na profundidade necessária. É o que foi feito no caso da Paulista S.A., iniciando-se pela substituição do comando executivo.
Se não houvesse essa circunstância, é bem provável que a mesma equipe continuasse a dirigir a empresa e, certamente, encontraria grandes resistências para promover ajustes e cortes. O presidente de então, Tomás Jefferson, estava há dez anos acumulando a Presidência do Conselho com a Direção Executiva.
3. Observamos, no histórico da intervenção dos acionistas no comando da Paulista S.A., que o presidente escolhido para realizar as reformas necessárias, Ricardo Leão, era engenheiro mecânico, com experiência executiva em duas grandes empresas, uma de alumínio e outra de celulose. Portanto, não reunia nenhuma experiência em varejo de calçados e artigos esportivos.
Para uma gestão bem-sucedida, qual a importância de o dirigente principal ter conhecimentos específicos do negócio? Isso é decisivo ou apenas desejável? Como suprir a falta de experiência?
R: É desejável que o principal executivo tenha experiências e conhecimentos específicos acerca do segmento ou ramo de negócios em que está atuando. Porém, são conhecidos muitos casos de trocas de comando bem-sucedidas, sem que essa condição estivesse preenchida. O que parece pesar, positivamente, é o perfil de liderança do indivíduo, associado ao apoio irrestrito recebido dos acionistas ou de seus representantes para implementar medidas de impacto. Também é fundamental contar com o diagnóstico e as proposições de especialistas em consultoria, os quais são isentos para propor intervenções e mudanças.
4. Um projeto, seja ele relativo a um novo investimento, à aquisição de outra empresa ou a um plano de reestruturação, só aumentará o valor da empresa se houver valor presente líquido (VPL) positivo.
Quando uma empresa como a Paulista S.A. começa a perder mercado e a gerar prejuízo, como fica o princípio da criação de valor? O que se pode fazer?
R: De fato, com a queda nas vendas e a ocorrência de prejuízos, a empresa começa a destruir valor, a comprometer a riqueza dos acionistas, uma vez que sua situação difícil passa a contagiar os ânimos dos investidores, que podem se desfazer das ações. Essa oferta expandida leva à queda dos preços e à perda de riqueza.
Nesse caso, podem-se adotar planos de ajuste — que vão da redução de custos ao fechamento de fábricas, à descontinuação de produtos deficitários e aos lançamentos de novos produtos —, com vistas a recuperar o crescimento e a sustentabilidade. É preciso combinar medidas concretas com a gestão das expectativas dos stakeholders.

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