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MACHLINE
V O L . 0 1 
2 0 1 7
E D I T O R A A T A 
R $ 9 . 9 9 
 
3 ° A T A 2 0 1 5 - 2 0 1 7
E D I Ç Ã O L I M I T A D A
ESPECIAL
30 ANOS
ENTREVISTAS INÉDITAS
A revista Machline comemora com 
você 30 anos da atual Fundação 
Matias Machline. 
EXCLUSIVO! Entrevistas inéditas 
com funcionários, alunos e 
egressos da Fundação.
CONHEÇA MAIS!
Descubra a história da Fundação. 
FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM.
Editor-Chefe:  
André Afonso 
Camila Freire 
Cibelle Nery 
Redatores: 
Alline Suemi 
Elton Jonathas 
Vinicius Lima 
Yasmin Castilho 
Produtores Textuais:  
Christian Fróes 
Gabriel Bastos 
Gabriel Mattos 
Giovanna Lima 
Hevelen Silva 
Marcelly Garcia 
Matheus Costa 
Pedro Vitor 
Raíssa Sayuri 
Rebeca Vitória 
Renata Thabata 
Stefane Amaral 
Thaysa Mendes 
Designers:  
Beatriz Gabriela 
Glenda Martins 
Rayrima Marques 
Renata Gomes 
Suellen Araújo 
Sarah Ferreira 
Marketing: 
Aldir Neto 
Domingos Correia 
Karen Sofia 
Laura Colares 
Letícia Freitas 
Pedro Augusto 
Safira Melissa 
Ynnara Gabriela 
Orientação e Estrutura: 
Biblioteca (Deusa Silva, Carlos Paixão, 
Antonia Santos) 
Professor responsável : 
Renato Freire dos Santos 
PROJETO "REESCREVENDO A HISTÓRIA" 
Editora ATA - 3AT/A 
Fundação Matias Machline 
Av. Ministro Mário Andreazza, 916 
Distrito Industrial, Manaus/AM 
CEP 69075 830 
CONTATO 
3ataturma@gmail.com 
MACHLINE
VOL. 01 | 2017
M A C H L I N E
S U M Á R I O
0 3
O DISTRITO, AS EMPRESAS E A
PROFISSIONALIZAÇÃO 
1 0
INFRAESTRUTURA
1 6
DIRETORES
2 1
CORPO DOCENTE
3 0
OLiMPíADAS e FEIRAS DE CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA
4 5
3 ATA 2017
3 5
CORPO DISCENTE
Ensino Técnico 
Evolução dos cursos
Expansão e Excelência 
Professores
Projetos Pedagógicos
Indicadores Pedagógicos 
Referentes desportivos
Prêmios, méritos e destaques
Alunos
Professores ex-alunos 
Fardas
4 2
MOMENTOS
Momentos Culturais
03
O DISTRITO, 
AS EMPRESAS E A 
PROFISSIONALIZAÇÃO 
SENHORES,
P R E Z A D O S
Apresentamos a Fundação 
Matias Machline, ambiente
onde o compromisso com a 
educação é priorizado atra- 
vés de projetos sociais, tais 
estes que já beneficiaram 
mais de 11 mil alunos ao 
decorrer dos seus 30 anos 
de história. 
Em 1987, a Fundação de 
Ensino e Pesquisa Matias 
Machline deu início as suas 
atividades pedagógicas vi- 
sando preparar jovens do 
Estado no ensino acadêmi- 
co e profissionalizante nas 
áreas de informática e ele- 
trônica. Desde então, entre 
transições de mantenedo- 
ras, a instituição de ensino 
denominada agora Funda- 
ção Matias Machline traz 
consigo a missão de pro- 
porcionar uma educação de 
excelência para que seus
alunos expandam suas vi- 
das em meios sociais e pro- 
fissionais, transformando 
seus sonhos em realidade e 
abraçando assim um futuro 
de conquistas. 
Devido à sua filosofia de 
educação voltada a busca 
contínua pelo conhecimen- 
to e a preparação dos seus 
discentes para o mercado de 
trabalho, o estabelecimento 
tornou-se rapidamente uma 
das melhores escolas da Re- 
gião Norte em âmbito ins- 
trutivo e profissional, pois 
além dos cursos oferecidos 
aos alunos do ensino médio 
a fundação oferece também 
cursos profissionalizantes 
aos adultos. Através disso, 
tem proporcionado à cidade, 
principalmente ao polo in- 
dustrial de Manaus, técnicos 
competentes e bem capaci- 
tados prontos para serem in- 
seridos no mercado de tra- 
balho.
Atualmente, com uma nova 
cara e sob administração da 
empresa Digitron da Ama- 
zônia Indústria e Comércio, 
a corporação de ensino pre- 
tende continuar com profis- 
sionais e colaboradores com- 
prometidos juntamente de 
alunos empenhados, além de 
uma adequada infraestrutura 
tecnológica tendendodar con- 
tinuidade a sua suntuosa his- 
tória repleta de triunfos cons- 
truída ao longo de seus 30 
anos. 
04 
"ASAS AOS 
QUE QUEREM 
VOAR"
Formando cidadãos 
e profissionais de 
excelência.
         É  com  essa frase  que    tudo se resu- 
me: a histór ia de  v ida do  corpo  d iscente, 
docente,  ou  melhor , da  Fundação  como 
um todo. Inst i tuir c idadãos é   o papel exe- 
cutado  pela Fundação, com  qual idade, ao 
longo destes 30 anos de histór ia . Todos os 
estudantes que já estabeleceram suas mar- 
cas  apenas  agradecem a inst i tuição  pela 
mudança, pelo   impacto que causaram em 
suas v idas, tanto prof iss ional  quanto soci - 
a l . É inquest ionável a competência prof iss i - 
onal e a postura dos ex-alunos no mercado
de trabalho, ressaltando a qual idade de en- 
s ino  que  a escola oferece.  Os jovens rece- 
bem formação técnica e  humaníst ica  para 
que  possam  exercer a  p lena  c idadania e 
num curto espaço de tempo, transformam- 
  -se em grandes engenheiros, programado- 
res , médicos,advogados, com a experiência 
05
ú n i c a q u e   l h e s f o i   p r o p o r c i o n a d a . O 
c o n h e c i m e n t o   a d q u i r i d o a o l o n g o d e 
s u a   e s t a d i a n o   E n s i n o M é d i o T é c n i - 
c o , e m   p e r í o d o   i n t e g r a l , é   g a r a n t i a 
d e   d e s e n v o l v i m e n t o   e   d e   i n f i n i t a s   
o p ç õ e s   p a r a   o   e x e r c í c i o d e   t o d o   o 
s e u   p o t e n c i a l   r e s u l t a n d o n a f o r m a - 
ç ã o d e j o v e n s p r e p a r a d o s   p a r a   a v i - 
d a .   A s   o p o r t u n i d a d e s   q u e a F u n d a - 
ç ã o   d á   a c e n t e n a s d e p e s s o a s s ó f o i 
p o s s í v e l   d e v i d o   à p a r c e r i a d a   i n s t i - 
t u i ç ã o   c o m   e m p r e s a s   m a n t e n e d o r a s 
t a i s c o m o S H A R P , N o k i a , M i c r o s o f t e , 
a t u a l m e n t e , D i g i t r o n ,   q u e p e r m i t e   o 
a l i n h a m e n t o t e c n o l ó g i c o   p o r m e i o d a 
e s t r u t u r a ç ã o d e n o s s o s l a b o r a t ó r i o s , 
b i b l i o t e c a   e   f e r r a m e n t a r i a .   P a r a a s 
e m p r e s a s , c o n t a r c o m   e s t e s   t é c n i - 
c o s é u m d i f e r e n c i a l c o m p e t i t i v o , g a - 
r a n t i a d e i n o v a ç ã o , c r e s c e n t e p r o d u - 
t i v i d a d e e p a d r õ e s d e q u a l i d a d e . P a - 
r a   a   s o c i e d a d e ,   é   u m   g a n h o q u a l i - 
t a t i v o   c o m   a   i n s e r ç ã o   d e c i d a d ã o s 
c o m p r o m e t i d o s   c o m a c o n s t r u ç ã o d e 
u m m u n d o c a d a   v e z   m e l h o r . U m f u - 
t u r o r e p l e t o d e p o s s i b i l i d a d e s e d i f e - 
r e n t e s e s c o l h a s o q u e   s e e s p e r a d o s 
  a l u n o s   d a   N o s s a   F u n d a ç ã o , p o r é m , 
  t o d o s   e s s e s   r e s u l t a d o s s ó   s ã o o b - 
t i d o s a   p a r t i r d o   e s f o r ç o l o u v á v e l d e 
c a d a   m e m b r o   d e s s a   f a m í l i a , a f i n a l , 
a s a s a o s   q u e q u e r e m v o a r . 
06
Viabilizar  ao  aluno uma  formação cul- 
tural e técnica suficiente para aquisição 
de conceitos, habilidades e atitudes ne-
cessárias para ser um bom profissional. 
Viabilizar o ensino médio como consoli- 
dação  e  aprofundamento  dos  conhe- 
cimentos  adquiridos  no  ensino funda- 
mental, a fim de possibilitar a continua- 
ção dos estudos. 
Proporcionar  o  ensino  técnico  junta- 
mente com o ensino médio.  
Qualificar para o  exercício da profissão 
técnica  com  habilitação  profissional 
nos cursos  de  Eletrônica,Informática, 
Mecatrônica e Telecomunicações.  
Viabilizar o atendimento ao Polo Indus- 
trial e Econômico da Amazônia, através 
do  ensino médio  de nível técnico  nas 
áreas específicas de atuação da escola.
Desenvolver  a  curiosidade e a autono- 
mia técnica e intelectual dos alunos, le- 
vando-os a apropriarem-se de modo re- 
flexivo  do conjunto  de conhecimentos 
de todas as suas áreas de estudo.  
O B J E T I V O S 
D E E N S I N O
07
Contribuir para o  processo de cons- 
trução  da  personalidade do  jovem , 
procurando transformar os  conflitos 
inerentes da idade em oportunidade 
de formação de novos valores.  
A  filosofia  educacional  da  Fundação 
está  totalmente  de  acordo  com   os 
princípios  da  educação  brasileira , de 
acordo  com o  que estabelecem os ar- 
tigos  35  e  39  da  Lei de Diretrizes de 
Bases  nº  9.394 / 96 ,  pelo  decreto   nº 
2.208 / 97 .Assim , o ensino na Fundação 
Matias  Machline  busca  instituir  seus 
alunos por meio de uma educação vol- 
tada  ao  desenvolvimento  integral do
cidadão , consciente de  seu  papel  so- 
cial, e com capacitação profissional de 
excelência.  A filosofia  educacional da 
FMM está baseada em três princípios : 
1. A formação necessária ao desenvolvi- 
mento  da  potencialidade  dos alunos 
como elemento de autorealização , pre- 
paração para o trabalho e  para o exer- 
cício consciente da cidadania. 
2. O respeito à dignidade e  às  liberda- 
des fundamentais do homem. 
3. A  compreensão  dos direitos e deve- 
res do cidadão e da família.
08
      Para  que  o educando possa prosseguir
com  seus  estudos, a  FMM oferece qualifi-
cação  Técnica  nos  cursos  de  Eletrônica,
Informática, Mecatrônica e Telecomunica-
ções  no  Ensino Médio. Logo  no  início de
sua história, chamava-se  Centro  Estadual
de  Ensino  Profissionalizante  em Informá-
tica (Cepi), oferecendo  apenas o curso  de
informática.  Em  1987,  tornou-se  FMM  e
foi  adicionado o  curso  de  Eletrônica. Em
2002,  iniciou-se o curso  técnico de Tele-
comunicações, e,  em  2005, o de Mecatrô-
nica. Em 2015, foi  aberta uma única turma
de ensino médio  técnico particular para o
curso  de  Informática  para  Internet.  Em
2016, o curso de telecomunicações saiu da
cartela de qualificação da FMM.  
-ELETRÔNICA: Este  curso  oferece ao alu-
no qualificação em eletroeletrônica,em ati-
vidades  de  aplicação,  montagem, instala-
ção,   manutenção,  testes  e   ensaios   em 
equipamentos,  com  ênfase  em  teoria  da
comunicação,  leitura e   interpretação   de
esquemas e circuitos. 
-INFORMÁTICA:  Oferece  capacitação  na
construção de sistemas com foco nas áreas
de Desenvolvimento de Software e em mo-
delagem  de banco de dados. Dominam  di-
versas plataformas  de  programação  e lin-
guagens específicas e em aplicações na In-
ternet. 
-MECATRÔNICA: Integra  as  tecnologias 
eletrônica,  mecânica,  controle   automáti-
co e de computação  por meio  de  ativida-
des   de  planejamento,  instalação,  opera-
ção, manutenção, qualidade e  produtivida-
de de processos. 
-TELECOMUNICAÇÕES: Traz  a  especiali-
zação  em   desenvolvimento,  operação  e
manutenção de sistemas de telecomunica-
ções, centrais telefônicas , projetos  de  re-
des  de telefonia, implantação de telefonia
celular e  comercialização  de  equipamen-
tos. 
CURSOS TÉCNICOS
09 
10
INFRAESTRUTURA 
1986
2000
A primeira estrutura criada foi 
em  1986, quando CEPI e que 
durou apenas 1 ano. Localizava- 
se no que é hoje o prédio da 
instituição FUCAPI. O presidente 
da Sharp juntamente com o 
diretor da FUCAPI planejavam 
dar continuidade com o projeto, 
agora , Fundação de Ensino e 
Pesquisa “Matias Machline" 
(1987).
Logo depois,  em 2000 a empresa 
Nokia do Brasil Tecnologia Ltda 
assumiu a Fundação como 
mantenedora. A escola passa a se 
chamar Fundação Nokia de 
Ensino. Composta por uma 
infraestrutura bem menor, 
possuía cerca de 2 quadras, uma 
quadra coberta e um  campo de 
futebol com gramado.
2017
2013
Em 2011, decidiu-se investir R$ 40
milhões para a construção do novo
campus da instituição . Em 2013, a
nova infraestrutura da Fundação
estava prestes a ser inaugurada, então
aconteceu a renovação da marca
 passando a se chamar apenas
“Fundação Nokia”.
Atualmente, agora Fundação 
Matias Machline com sua mais 
recente infraestrutura está 
completa, com muito mais 
laboratórios e estrutura 
adequada para um ensino de 
qualidade.
INFRAESTRUTURA
12
H I S T Ó R I A
Assim como os nomes que lhe foram empregados, essa instituição de ensino sofreu algumas modificações 
nesses trinta  (30)  anos de  história e entre elas  algumas  das mais importantes  são as  infraestruturais. 
Em 1986, por meio  de  um convênio  firmado entre a Superintendência da Zona  Franca  de Manaus, Go-
verno  do Estado  do  Amazonas,  Federação  das  Indústrias  do  Amazonas (FIEAM) e  o Centro  das In- 
dústrias  do  Estado (CIEAM),  foi  criado o Centro Estadual  de  Ensino  Profissionalizante  em Informá- 
tica (CEPI) com o  objetivo  de  preparar  jovens  para  o  mercado de  trabalho.  Inicialmente oferecendo 
60 vagas distribuídas em duas turmas,  o curso teve sua instalação na Fundação Centro de Análise, Pes- 
quisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI).
Ciente da qualidade do capital  humano em forma- 
ção, o  Diretor da  FUCAPI, Sr.  Manoel  Rodrigues, 
levou  o  projeto ao  conhecimento de empresários 
do Distrito Industrial com objetivo de mantê-lo em 
funcionamento. Entre eles, estava o Sr. Matias Ma- 
chline, presidente da Sharp do  Brasil S/A, que  de- 
cidiu  abraçar a  causa, ampliar  e  transformar sua  
empresa  em  Mantenedora  oficial  do Projeto.  As  
instalações  físicas  localizadas  no Distrito  Indus- 
trial  foram  doadas   pelo  Governo  do  Estado  do  
Amazonas  e, após  reforma, passou  a  contar com 
restaurante, modernas salas de aula, laboratórios, 
biblioteca,   ambulatório  médico-odontológico   e  
quadras para prática desportiva. 
Assim, em 06 de abril de 1987, a Fundação de Ensi- 
no e Pesquisa “Matias  Machline” (FEPEMM) inicia  
as  suas atividades  em  regime de tempo  integral, 
preparando os jovens no  ensino acadêmico  e  pro- 
fissionalizante nas áreas de Informática e Eletrôni- 
ca. E a instituição continuou  seu caminho de pro-  
gresso  e conquistas, sendo que, no  ano de  1992 o 
seu nome  foi novamente  reformulado e  passou a 
ser Fundação Matias  Machline  (FMM),  porém em 
1994 a morte do então mantenedor, Sr. Matias Ma- 
chline, em um trágico acidente nos Estados Unidos, 
acabou afetando consideravelmente o grupo Sharp 
e, consequentemente,  a  Fundação, que  nos  cinco 
anos  seguintes  passou  por  momentos  difíceis  e 
conturbados  chegando  próxima até  de  fechar  as 
portas. Contudo, no  ano de 2000, a empresa Nokia 
do  Brasil Tecnologia Ltda  iniciava as negociações 
para assumir a escola como sua nova mantenedora. 
Em 2001, iniciam as atividades da instituição dessa 
vez nomeada como Fundação Nokia de Ensino, com 
nova  estrutura,  quatro  cursos,  sendo  Eletrônica,
Informática, Mecatrônica e Telecomunicações,  160 
vagas e com uma filosofia educacional  totalmente 
voltada   à  busca contínua pela excelência da edu- 
cação, tornando-se  em pouco  tempo uma  das me- 
lhores instituições de ensino da Região Norte. 
13
Matias Machline
A partir de então houve  um período de grande  evolução da 
Fundação  no  cenário  nacional,  tem-se,  como exemplo,  o 
ano de  2008 em  que ela foi considerada a melhor Escola de 
Ensino Técnico Profissionalizante da Região Norte do Brasil, 
de  acordo  com o seu  desempenho  no Exame  Nacional  de 
Ensino Médio (ENEM). 
Maiores modificações infraestruturais só foram noticiadas a 
partirdo  ano  de 2011  em  que  a  Fundação completou 25 
anos, e  a  Nokia  anunciou   um  investimento  de R$ 40 mi- 
lhões para a construção do novo campus da  instituição. Em 
2013, prestes a inaugurar a nova estrutura física, aconteceu 
a renovação da marca e  do nome da instituição, que passou 
a se chamar  apenas “Fundação Nokia”.  O  projeto  previa a 
construção de  um  novo   campus  no  mesmo local da  sede 
existente, com 14 mil metros quadrados de área construída, 
utilizando  alternativas  que privilegiam a sustentabilidade, 
como  reaproveitamento  de  água e  integração com a natu- 
reza.  O  projeto ainda inclui refeitório para 400 alunos, pis- 
cina  semiolímpica coberta, 02  quadras cobertas, 31 labora- 
tórios  do parque fabril, 27 salas de  aulas, biblioteca  com 
14 mil exemplares, ferramentaria e auditório para 400 
pessoas com vista para a floresta preservada.  
Nesse  momento  a  divisão  de aparelhos móveis da Nokia é 
vendida  para  Microsoft  Corporation. No Brasil, a multina- 
cional é  representada  pela  empresa  Microsoft Brasil e, em 
2014,  assume  o papel de  mantenedora  da Fundação.   Em 
2015,  a Microsoft  Brasil  anuncia a venda da fábrica de Ma- 
naus  para a Flextronics, e,  consequentemente,  o  encerra- 
mento das suas atividades no Polo  Industrial de  Manaus. A 
partir  desse momento  iniciam as negociações em busca de 
um novo mantenedor para a então Fundação Nokia. 
E em 2016, a Digitron da Amazônia enxerga a oportunidade 
para  que  mais pessoas  tenham  educação  de  qualidade  e 
assim  se  torna  a  nova  mantenedora  oficial  do projeto  e 
a  instituição  volta  ao nome  inicial, passando a  se chamar 
Fundação Matias Machline, uma homenagem ao seu funda- 
dor. 
14
 16 ANOS ATRÁS A INSTITUIÇÃO JÁ FUNCIONAVA 
NESTE LOCAL, NESTE ESPAÇO. ERA A ESTRUTURA 
ORIGINAL TODA HORIZONTAL, NÃO HAVIA NENHUM 
PRÉDIO. TÍNHAMOS ÁRVORES, UMA MANGUEIRA EM 
ESPECIAL QUE ERA O PONTO DE ENCONTRO PARA 
ROTA DE FUGA DOS BRIGADISTAS E ALUNOS. TÍ- 
NHAMOS UM MINI CAMPO GRAMADO DE FUTEBOL E 
OS LABORATÓRIOS ERAM DESLOCADOS. A ESTRU- 
TURA ERA BEM SIMPLES, MAS FUNCIONAVA MUITO 
BEM. EM TERMOS DE ESPAÇO FÍSICO, A ATUAL ES- 
TRUTURA DEU UM SALTO PARA UMA QUANTIDADE 
DE ALUNOS QUATRO VEZES MAIOR.
P R O F E S S O R A L B E R T O Q U E I R O G A
"
"
15
16
DIRETORES 
1986 1999 2005
1987 2001 2006
CLEMILTON LIMA     
Diretor, Professor de 
Matemática e Diretor 
da FUCAPI e FIEAM
ROBERTO RIETHER         
Diretor, Funcionário da 
USP e Administrador 
MARIA DE FÁTIMA 
PORTELA             
Diretora de Apoio 
e Professora de 
português. 
FUNDAÇÃO NOKIA 
DE ENSINO 
GINO PIERI               
 Diretor Geral 
 ANA RITA ARRUDA 
 Diretora de Ensino
FABÍOLA BAZI               
Diretora Executiva 
GINO PIERI         
 Diretor Financeiro
ANA RITA ARRUDA 
Diretora de Ensino 
FABÍOLA BAZI               
Diretora Executiva 
MARCOS CASTRO 
Diretor Financeiro
ANA RITA ARRUDA 
Diretora de Ensino
2016
20172015
FABÍOLA BAZI           
Diretora Executiva
GEORGE OLIVEIRA   
Diretor Financeiro 
ANA RITA ARRUDA 
Diretora de Ensino
SUNG UN SONG 
Diretor Geral e 
Mantenedor 
ANA RITA ARRUDA 
Diretora de Ensino 
Em 2016, a empresa 
Digitron da Amazônia 
assume a Fundação e 
renomeia como Fundação 
Matias Machline.
SUNG UN SONG 
Diretor Geral e 
Mantenedor
NANCY CAVALCANTE 
Diretora Administrativa 
e Financeira 
ANA RITA ARRUDA 
Diretora de Ensino 
DIRETORES
18
mas  é sempre uma alegria. Alegrias quan- 
do  recebemos  qualquer honraria, ou láu- 
rea que  nossos alunos  conquistam, senti- 
mos como  se fosse  um filho. Quando um 
novo  mantenedor chega, sentimos, quan- 
do o antigo sai, porém, sentimos muita fe- 
licidade  quando o novo chega. Ter um ex- 
celente índice de aprovação é tão bom por 
saber que  o trabalho de  todos,  professo- 
res,  funcionários,  biblioteca  está  funcio- 
nando. Felicidade  ao  vermos o aluno sen- 
do   aprovado,  na  formatura.   Enumerar 
qual foi a  melhor memória é difícil. A assi- 
natura  do  termo que  permitia que a fun- 
dação fosse reconstruída tornou o projeto 
mais   visionário. Pode   ter   certeza,  foi  a 
maior alegria, eu tinha preocupação com a 
nova  estrutura. Quando  eu  vi  na  planta, 
uma estrutura de quatro mil metros antes 
pra uma  de quase 15, quanto será que vai 
custar? Quando  ficamos  mais  velho,  te- 
mos   mais  responsabilidade,  quanto  va- 
mos  pagar  de água? De  energia? Isso  as- 
susta, mas  a alegria de  ter tudo  isso aqui 
novo, a  possibilidade de poder abrir  mais 
vagas,  a  ampliação  do  novo  campus,   a 
maior alegria! 
E qual a memória mais triste? 
O acidente.  Ver  os  pais, a tristeza. Certas 
coisas  mudaram  na  gestão,  como    por  
19
Qual sua melhor memória da Fundação? 
Sempre guardo algumas melhores memó- 
rias como o sucesso dos alunos, novas tur- 
mas que entram. É sempre um alento pra 
quem trabalha com projeto social ver essa 
entrada. Quando vocês estiverem no mer- 
cado  perceberão  que  o  terceiro  setor é 
quase uma ameaça, pois quando a econo- 
mia  do país  sofre algum  revez o terceiro 
sente imediatamente, sempre sendo uma 
preocupação. Mas a entrada de novas tur-  
Profª Ana Rita Fadel Arruda 
Diretora de Ensino e Pesquisa 
desde 1999
Ana Rita Arruda
" E L A É U M A V A N G U A R D A , P O I S 
N O B R A S I L F O I P R E C U R S O R A 
D O P E R Í O D O I N T E G R A L "
exemplo  tínhamos  o  transporte, foi uma grande 
perda  também, em razão das  exigências  que fo- 
ram feitas ao  mantenedor pra  ter o  transporte. 
Na sexta, antes  do ocorrido, fomos  ao  clube  da 
Petrobras  normalmente  como  fazíamos  todo  o 
bimestre. Deus  o  livre que tivesse acontecido no 
passeio. Poderiam  ter  morrido  mais pessoas.  O 
medo,  a  tragédia  nos  engessou,  e,  de  1987   a 
 2003,  o  transporte  funcionou. Imagina  levar os 
filhos pra um passeio e ocorrer algo errado.  Sem 
condições de administrar nós nos recolhemos.
O que a Fundação mudou na sua vida? 
Tudo,  estou há 31  anos aqui  e  comecei  a  abrir 
meu olho. Mudamos todo o dia  e só  temos  essa 
certeza na vida. Passar 31 anos aqui, passar mais 
da metade da minha  vida. É evidente que o lugar 
que eu passei mais tempo na minha vida foi aqui, 
mais do que eu passei  na minha casa, então mu- 
dou tudo  na minha  vida.  Criei  meus filhos aqui, 
meus netos, então essa turma toda viveu comigo 
o dia  a  dia da fundação, dividiu  minha  atenção. 
Eu cuidei  muito mais  dos  meus  alunos  do  que 
dos  meus filhos, não  vejo isso  como  culpa, mas 
sim como uma decisão pessoal. 
O que faz a Fundação ser diferente das outras 
escolas? 
Ela  já  começou diferente por trabalhar no perío- 
do integral. Ela  é  uma vanguarda, pois  no Brasil 
foi  precursora  do período integral. Mesmo  as  es- 
colas  técnicas  não  possuíam tempo integral e em 
Manaus, 31 anos  atrás, não  havia  nenhuma. Pou- 
cas  no  Brasil,  antigamente  muito  raras  eram es- 
colas  integrais. Na época, a  fundação era uma das 
únicas  no  país e tornou muito diferente o projeto. 
Eu, por exemplo, fiz Escola Técnica Federal, mas eu 
fazia em um único período o médio e  o técnico en- 
tão ficava muito corrido. Lembro que língua portu- 
guesa ia  diminuindo até  o terceiro ano. Chegando 
ao  terceiro ano  tinha  pouca   coisa. As  escolas de 
tempo integral só tinham o ensino médio. 
Qual foi a sensação ao ganhar a primeira meda- 
lha? 
Lembro bem isso, foi uma  sensação  ótima. Foram 
2, a  primeira  em  86 quando ganhamos a Feira de 
Ciências  do  Amazonas, foi  o Cepi  que  ganhou  e
quando  ganhamos  a   primeira  Febrace.  Lembro 
que  professora  Evani, já  falecida, levou  a  turma 
para o Cecomiz num sábado  pela  manhã. Ela me 
ligou e estava gritando  e chorando,pois nós havía- 
mos  sido laureados  com a   primeira Febrace  em 
engenharia. Acabou  que  eu  nunca  fui a  uma Fe- 
brace, sempre  foram os professores  e  eu  nunca  
tive  oportunidade, porém  foram  as  2 medalhas  
mais  importantes  na história da escola. 
20
21
CORPO 
DOCENTE 
PROFESSORES
22
"A liberdade de criação, que a Fundação oferece e a qualidade dos 
equipamentos de laboratório faz com que todos os dias seja um privilégio 
trabalhar aqui. O diferencial é o material humano, sempre achei isso. Espero 
que com as transições a excelência desse lugar não se perca."
- Marcelo Ribeiro, 2011 - presente
"Gosto de lecionar na Fundação pelo fato de saber 
que estou contribuindo no mercado de trabalho e 
na vida profissional dos alunos por meio do Job 
Interview. O diferencial da Fundação é a estrutura 
pedagógica presente na instituição.”
- Harrison Lopes, 2012 - presente
- Dayanna Porto, 2008 - presente
"O diferencial da instituição é o potencial relacionado 
aos alunos, pois são pessoas de altíssima capacidade 
que findam contribuindo para o meu próprio 
conhecimento, além por vezes acabarem superando 
as expectativas que nós professores temos, acabamos 
por fim nos realizando profissionalmente."
"Primeiramente, eu gosto muito de dar aula. Quando trabalhava atuando na 
área de engenharia não gostava tanto como lecionar física nas escolas e poder 
fazer isso na Fundação é ainda melhor pelo interesse que encontro nos alunos.” 
- Glauco Denes, 2005 - presente
23
"Aprecio a capacidade política, ética, filosófica e 
social reflexiva dos alunos. Acredito que a 
Fundação se diferencia das outras escolas pela 
preocupação com o aluno, ou seja, a 
preocupação em desenvolver no aluno não 
apenas características de um bom profissional, 
mas também características de um bom cidadão. 
A Fundação precisa continuar como a Fundação 
foi nestes 30 anos, com a sua essência, embora 
mudanças precisem ser feitas." 
- Rosângelo Assis, 2012 - presente
"Gosto de trabalhar na Fundação, pois aqui há o retorno e se observa a evolução 
dos alunos do primeiro ao terceiro ano. Há o investimento na educação, a 
presença do projeto solidário com os alunos, as matérias técnicas e a estrutura da 
escola e a tecnologia fornecida. Honrada de dar aula, pois os alunos 
proporcionam o sentimento de orgulho. Na evolução do tempo, no progresso." 
- Gleska de Andrade, 2017 - presente
- Décio Viana, 2013 - presente
"Eu gosto da metodologia. Eu gosto do perfil do 
aluno, das normas e das regras da instituição, é disso 
que eu gosto. A forma como as coisas são 
trabalhadas aqui dentro, o método de trabalho e a 
organização pedagógica, além do processo seletivo. 
Isso é um diferencial muito grande." 
24
"Gosto de dar aula na Fundação, pois percebo a 
capacidade da educação como meio para transformar a 
vida dos alunos e por admirar a disciplina da escola. O 
diferencial é a preocupação integral com os alunos 
possibilitando que eles aprendam matérias básicas para o 
vestibular e matérias técnicas para o desenvolvimento de 
projetos que os ajudarão já dentro de uma universidade." 
- Rafael Izackson, 2012 - presente
"Admiro a Fundação porque a educação é levada a sério e se nota que a 
metodologia tem efeito por conta do desenvolvimento, da base teórica e dos 
resultados dos alunos. A sua estrutura, os materiais que estão disponíveis nos 
laboratórios, a disciplina, pois há o comprometimento dos alunos com a 
formação. Pela educação que vocês conseguirão transformar o país." 
- Alex Sandro, 2015 - presente
“Espero que a instituição continue atendendo toda a 
sociedade de modo geral, fazendo o melhor... 
ensinando. Sou muito grata a toda equipe, não tenho 
palavras para descrever a imensa satisfação em ter 
feito parte dessa equipe maravilhosa” 
"Gosto de dar aula na Fundação pelo fato da disciplina que os alunos possuem e 
a resposta positiva que eles nos oferecem mesmo com as cobranças. O dife- 
rencial é sempre a cobrança do ensino que é levada a sério pela instituição." 
- Cássio Galery, 2008 - presente
- Cristiane Santos, 2012 - 2013
fiz uma entrevista. 
Quais  foram/são  os  projetos  que  vo- 
cê considera mais interessantes na sua 
matéria? 
Na  matéria  de história vejo como os  pro- 
jetos mais  importantes o 'Reescrevendo a 
História ', porque  permite  que  os  alunos 
deixem suas marcas na história. A feira de 
2010,  que   aconteceu  unicamente   neste 
ano, pois era uma feira cultural e científica 
que  deixava  em  exposição  trabalhos  de 
todas  as  matérias  dos  alunos  de 1º a  3º 
ano, e  o projeto dos '7 Hábitos', visto  que 
agregava  ao  aluno uma desenvoltura  em 
trabalhos em grupo, empatia, organização 
e até mesmo autoconhecimento. 
Quais  foram/são os  projetos  que você 
considera  mais  interessantes  na  Fun- 
dação para o rendimento dos alunos? 
Acredito  que  o  projeto  'Eu-escritor'  é de 
grande importância, assim  como os work- 
shops por mostrar o aprendizado dos alu- 
nos e  o  que eles podem criar com todo o 
conhecimento,  e  também  as  olimpíadas 
por  possibilitar a desenvoltura do cogniti- 
vo  do aluno,  além  do  social  com alunos 
de outras escolas e até de outros estados. 
25
Em que ano você começou a trabalhar 
na Fundação? 
Comecei a trabalhar na Fundação em 2000 
para o  Ensino Médio Particular, que ficava 
em  outra  localidade, e,  apenas permane- 
ceu durante este ano, então  vim trabalhar 
na sede da Fundação em 2001. 
Como surgiu a oportunidade de você co- 
meçar a trabalhar na Fundação? 
A  oportunidade  surgiu  no  momento que 
uma  colega  de  trabalho indicou a Funda- 
ção para mim, portanto apresentei o  meu 
currículo para a Instituição  e  em  seguida 
Professor Renato Freire dos Santos 
da disciplina de História desde 2000
Profº Renato dos Santos
" N Ã O   M E   V E J O S E N D O P R O F E S S O R 
F O R A D A F U N D A Ç Ã O . A F U N D A Ç Ã O 
É C O M O U M A F A M Í L I A P A R A M I M "
Você  já  desenvolveu ou participou  de 
algum projeto? 
Criei o 'Reescrevendo a História' pois percebi 
que  ensinava  diversos aspectos  da  história 
sem ver  o que os alunos  poderiam  produzir 
dentro da matéria através da perspectiva de- 
les. Sendo assim, não imaginava que o proje- 
to teria tanta repercussão, o  que claramente 
me deixou  muito orgulhoso,  mas  o orgulho 
maior é  poder  ver o  resultado apresentado 
pelos  alunos  por  criarem algo que  vira  um 
cartão-postal  da escola  por  ser um  registro 
direto dos alunos. 
Por que você gosta de dar aula na Funda- 
ção? 
Para  mim, dar aula  na Fundação é uma rea- 
lização  como  professor, porque aqui há alu- 
nos excelentes e poder ser  professor  no En- 
sino Médio  é muito  gratificante , pois  é  um 
momento  de  transição  para  os estudantes, 
um  momento de amadurecimento no qual a 
  
orientação  dada  é  essencial.  
O que diferencia a Fundação das outras es- 
colas? 
Quase todo o meu magistério foi na Fundação, 
visto que aqui existe um apoio da  direção e do 
setor  pedagógico  em  relação  ao  profissional, 
um  reconhecimento fundamental e  inquestio- 
nável.  Além  disso, sinto a liberdade e as possi- 
bilidades de  dinâmicas que  podem ser realiza- 
das durante as aulas. A instituição também tem 
uma ótima infraestrutura.  Não  me  vejo sendo 
professor  fora  da Fundação. A  Fundação é co- 
mo uma família para mim, então  sempre espe- 
ro  que  tudo der certo aqui  e que  esta institui- 
ção possa sempre crescer cada vez mais, obten- 
do um sucesso  que é resultado  do trabalho de 
cada  funcionário. Não consigo enxergar  a Fun- 
dação  como  apenas  uma  empresa  porque  o 
preparatório, a base dada aos alunos, é de imen- 
so benefício para a sociedade que ganha ótimos 
futurosprofissionais. 
26
A  partir  do projeto  “Nossa História”, coordenado 
pelo Professor  Renato Santos, que há 17 anos mi- 
nistra aulas de  História para todas  as  turmas na 
Fundação, os alunos do primeiro ano de  2015 fo- 
ram  incentivados a resgatarem a história de Ma- 
naus sob a ótica da organização dos bairros anti- 
gos,  novos,  e  dos  monumentos  históricos  que 
preenchem o cenário local, além dos ilustres mo- 
radores de  alguns  deles. “Os alunos se organiza- 
ram em  bairros e monumentos de Manaus, e ca- 
da sala está expondo um desses quesitos. O nos- 
so objetivo  é  fazer uma comparação, observar o 
que mudou, se houve planejamento, e os proble- 
mas  existentes”,  explicou  o Prof. Renato  Santos 
sobre a  dinâmica da atividade, que ainda segun- 
do ele  visa fazer um link com o contexto da Ida- 
de Média, em  relação  ao  processo de  formação 
das cidades. Entre os  bairros  apresentados esta- 
va o Educandos,  Cachoeirinha,  Praça 14,  Apare- 
cida, Colônia  Oliveira Machado, Cidade  de Deus, 
Jorge Teixeira, São José e Novo Israel. Já nos mo- 
numentos foram exibidos o Teatro Amazonas, Pa- 
lácio da Justiça, IEA, Praça  do Congresso, Merca- 
do Adolpho Lisboa, Praça dos  Remédios, Relógio 
da Matriz, Praça  da Matriz, Porto e a Alfândega. 
P R O J E T O S 
P E D A G Ó G I C O S
“ E S T E É O D I F E R E N C I A L D A 
F U N D A Ç Ã O N O K I A . A Q U I , O 
A L U N O N Ã O P O D E S E R A Q U E L E 
Q U E S Ó A B S O R V E , E L E T E M Q U E 
P R O D U Z I R E P A R T I C I P A R " 
- P R O F . R E N A T O S A N T O S
PROJETO "NOSSA HISTÓRIA" 
CONTA A TRAJETÓRIA DOS 
BAIRROS DE MANAUS
27
HISTÓRIA 
VIVA
Em 2010 , a Fundação desenvolve , como par- 
te  das  atividades  da disciplina  História ,  o 
projeto Reescrevendo a História . O  objetivo 
é reproduzir  em sala  de  aula  uma  revista 
em que as reportagens  sejam baseadas em 
fatos reais ocorridos em determinados perí- 
odos da humanidade . A produção do traba- 
lho  recria  o ambiente  de  uma  verdadeira 
redação , com a figura dos repórteres , edito- 
res e diagramadores . Além  do conhecimen- 
to aprofundado  sobre  temas  históricos , os 
alunos  desenvolvem  o senso de hierarquia , 
criatividade e trabalho em equipe . 
O  Projeto  Reescrevendo  a  História  surgiu 
com o sonho do professor de História Rena- 
to Santos , que desejava  que  seus alunos se 
tornassem  protagonistas  das histórias  que 
ele  lecionava  em  sala de aula .  O professor 
desenvolveu uma nova linha pedagógica de 
trabalho em torno de  um objetivo : transfor- 
mar a sala de aula em uma grande  redação 
de  revista , onde  cada aluno se torna  autô- 
nomo  do seu conhecimento .
Em 2012 ,  o  Programa  7  Hábitos  dos Adoles- 
centes Altamente Eficazes foram incorporados 
à rotina dos alunos para mudar a realidade da 
escola . O público alvo eram as turmas dos pri- 
meiros anos . Cada turma recebia o treinamen- 
to  uma vez por semana , com duração  de  40 
minutos . No decorrer das  aulas , os alunos iam 
aprendendo quais  os hábitos valorizados e de 
que modo eles se aplicam à rotina de estudos . 
“Trabalhamos  a   teoria  e prática ,  ao  mesmo 
tempo ,  com  atividades  em equipe . Estimula- 
mos  nossos  alunos a trabalharem esses hábi- 
tos e nos relatarem possíveis mudanças já  no-
tadas em seu cotidiano”,  disse Renato Santos , 
um dos professores  coordenadores do progra- 
ma . “Nosso  trabalho é fazer  os alunos  perce- 
berem o diferencial  que  os hábitos fazem  no 
cotidiano”, afirmou o mesmo .   
O professor  explica , ainda , que  os alunos  dos 
terceiros  anos recebiam um  treinamento  em 
modalidade  “express” (treinamentos  com du-
ração de  um dia),  além  de receberem certifi- 
cados do curso .
28
7 HÁBITOS
Desenvolvido   pela  Fundação, o  projeto 
incentiva  alunos do Ensino Médio Técni- 
co a criar suas próprias obras literárias ao 
longo  dos  dois últimos  anos  do  curso. 
“Queríamos  trazer  para o aluno do ensi- 
no  técnico  uma abordagem  humanísti- 
ca,  por  isso  surgiu  o projeto”,  explica a 
professora  Marijane  Fernandes, criadora 
do  Eu,  Escritor. A  dinâmica  do  projeto 
começava  no  1º ano  do  Ensino  Médio, 
quando  os  alunos  são  apresentados  à 
possibilidade de fazer  suas próprias cria- 
ções. No 2º ano, os participantes definem 
um   tema  e  fazem  um  esboço  de  sua 
criação,  que  é  avaliada por uma comis- 
são da própria escola. Com o pré-projeto 
aprovado, o aluno passa a  ter um profes- 
sor orientador  que faz  um  acompanha- 
mento  da  sua  criação  até o  penúltimo 
bimestre do seu 3º ano, quando deve  ser 
EU-ESCRITOR
entregue o livro.  “ Dessa maneira preten- 
demos  estimular  esses  jovens criadores 
e,  quem  sabe, abrir portas para  que  no- 
vos  autores  tornem-se  conhecidos   por 
suas obras ”,  completa   a  coordenadora 
Marijane. Para  a  diretora pedagógica da 
escola, Ana Rita Arruda, essas  atividades 
são importantes para o desenvolvimento 
dos alunos e servem de motivação para a 
vida  pessoal  de  cada um deles. Quanto 
ao projeto Eu, Escritor, ela foi enfática so- 
bre sua importância para a escola  e para 
os  alunos.  “Este é um dos  projetos mais 
belos  da  nossa  escola. Registro  aqui os 
meus agradecimentos especiais à profes- 
sora e coordenadora do projeto, Marijane 
Fernandes, à  banca examinadora, e prin- 
cipalmente às maravilhosas  obras já  fei- 
tas pelos nossos alunos." 
29
30
OLIMPÍADAS 
E FEIRAS DE 
CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA 
    A Fundação ao longo dos anos prova com sua co- 
locação  nos rankings  para todos  que  quantidade 
também pode ter qualidade. 
INDICADORES
PEDAGÓGICOS
    Considerada   a   melhor  escola   técnica   em 
2008 e classificada como melhor escola do es- 
tado do Amazonas  nos  anos de 2005  e 2006, 
 a  Fundação  se manteve entre  as  3  melhores 
classificações  no   Enem  desde  2008  até   os 
dias  atuais. Depois de vários prêmios  em olim- 
píadas  de  Física,  Química,   Informática,  entre 
outros,  em 2014,  dois  alunos  (Valdeson Dan- 
tas e Tainá Gonçalves) trazem  uma  grande fe- 
licidade  não  só para  a  escola,  como  também 
pro  nosso  país,  vencendo  o  Genius  Olympiad 
em Nova York na categoria Ciência.  
   Apesar da grande quantidade de alunos  que a 
Fundação tem  recebido desde muitos  anos  de 
história,  todos  os  resultados  de  olimpíadas e 
principalmente   do   Enem  evidenciam  a  todos 
que  a  qualidade  do  ensino   pode  ser  mantida 
para todos os alunos.  
Projeto dos estudantes Tainá Gonçalves e Val- 
deson Dantas criou um sistema para reconheci- 
mento e monitoramento de filhotes do Gavião 
Real, ave típica da Amazônia. 
31
 Desporto
20 1 1
No ano de 2011, a 
Fundação Matias 
Machline, na época, 
ainda com o nome 
de Fundação Nokia 
de Ensino, partici- 
pou representada 
pelos seus alunos da 
competição JEA’s, 
que contou com a 
premiação dos 
competidores nas 
modalidades de 
natação, xadrez e 
tênis de mesa. 
20 12
A  Fundação no ano 
de 2012, conquistou 
diversas medalhas 
nos Jogos das Esco- 
las Privadas do 
Amazonas (JEPAM), 
os quais ocorreram 
nos dias 27 de abril 
e 6 de maio. Os alu- 
nos participantes 
concorreram nas 
modalidades de 
basquete, tênis de 
mesa, xadrez, nata- 
ção e futsal. A 
união dos alunos, de 
acordo com o 
professor Douglas 
Borges foi o que os 
levaram a vitória. 
Desde o início, a 
Fundação se com- 
prometecom a evo- 
lução do processo 
cognitivo e físico do 
aluno. Surgindo as- 
sim a iniciativa dos 
Jogos Interclasses 
no final de cada 
bimestre, em que 
todas as turmas da 
instituição partici- 
pam. A intenção por 
trás disso é a des- 
contração, intera- 
ção social por parte 
JOGOS INTERCLASSES
dos discentes, cola- 
borativismo e cole- 
tividade. A partir de 
modalidades como 
basquete, natação, 
vôlei, futebol de 
salão e handebol, 
os alunos da Funda- 
ção se reúnem nos 
Jogos Interclasses 
para exercerem 
suas aptidões es- 
portivas num ritmo 
de alegria. 
32
CONQUISTAS
A  Fundação  Matias  Machline   sempre   ofereceu  grandes  oportunidades  aos  alunos,  devido à 
sua  excelência. Em  virtude disso, todo  ano os  estudantes conquistam  prêmios dos mais variados 
tipos,  grandes aprovações  nos vestibulares em  geral, além  de reconhecimento aos trabalhos de- 
senvolvidos por eles em parceria com a Fundação, tanto no âmbito local quanto mundial.
BAM (Bolinha Acelerada por Magnetismo); 
-4  projetos foram a Febrace e dois, Sistem-PDL e 
Tarae, ganharam medalhas de ouro e prata, sendo 
que o  último também conquistou o segundo lugar 
na Fenecit e credenciamento  para  participar da 
Mostratec; 
-Os alunos Janilson da Costa Barros, do 2º ano de 
Informática, e  Matheus Veiga de Lima, do  2º ano 
de Mecatrônica,  participaram  da 4° Jornada Es- 
pacial. 
2011
-O projeto ARVO  conquistou medalha de ouro na 
Febrace, na categoria Engenharia Eletrônica, uma 
menção  honrosa  pela Unesco, além de convoca- 
ção   para   participar  das  feiras   Isef,  Fenecit 
 e SBPC; 
-O projeto Sytem ATMB conquistou quatro prêmios 
na Febrace e credenciamento para a Mostratec; 
2012
-Os projetos MOBAE e CCI foram escolhidos para 
se apresentarem no Salão de Educação 2012; 
33
2008
-Projeto “Fractal–ciência e arte”, desenvolvido pe- 
los alunos Geraldo Farias, Francisco Dieles e Bruno 
de Queiroz, participou da Febrace e ficou  em pri- 
meiro  lugar  na  categoria  Ciências  Exatas e  da 
Terra, além de receber reconhecimento do Institu- 
to Moa, dos Estados Unidos. 
2009
-Classificação de quinta melhor equipe do Brasil e 
melhor colocada da região Norte na Olimpíada de 
Algoritmo Hosnet (OAH); 
-Único amazonense a participar da V Jornada Es- 
pacial:  Anderson Rabelo Barros, do curso de Tele- 
comunicações; 
-Os projetos ÁudioTeste e JALLE’S participaram da 
Febrace, sendo  que o último  conquistou medalha 
de prata. 
2010
-1° colocado  na  12ª  Feira  de Ciências, Cultura e 
Tecnologia  da Fundação Nokia de Ensino: projeto 
2013
-O projeto MEVED ganhou a oportunidade de pu-
blicar um artigo na Revista INCIÊNCIA; 
-O Projeto CHONPS recebeu o prêmio Intel Excel-
lence in Computer Science; 
-O projeto  ONI-BUS  recebeu  o  prêmio EDUSP –
Editora da Universidade de São Paulo; 
-O projeto IMS ganhou o Certificado da Associa-
ção Brasileira de Incentivo à Ciência (ABRIC); 
-Os estudantes Cícero Alves, Gabriel Portela e Jo-
sé Vidal, do 2° ano de Mecatrônica, conquistaram
o 12° lugar na OBR 2013. 
2014
-O projeto Harpia conquistou medalha de ouro na
Genius Olympiad Interntional High  School Fair on
Environment, em NovaYork; 
-Os alunos conquistaram 51 medalhas na Olimpía-
da Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). 
2015
-O   projeto  DAIACLI  recebeu  o  certificado  da
Associação Brasileira de Incentivo à Tecnologia e
Ciência (ABRITEC); 
-O projeto  SIMAVDV   recebeu  credenciamento
para participar da 11° Feira Nordestina de Ciência
e Tecnologia (FENECITI). 
2016
– Projeto Capitu (Sistema de Apoio Presencial à
Segurança da Mulher) conquistou 5 prêmios na
Febrace. 
34
35
CORPO 
DISCENTE 
A FUNDAÇÃO NÃO APENAS 
ENSINA, ELA EDUCA
O  que torna a Fundação tão diferente  das outras escolas? Por qual motivo ela se mostra tão im- 
portante  na  realização dos sonhos de seus alunos e  na superação de dificuldades? Essas são al- 
gumas indagações que particularmente vêm me ocorrendo desde o início do projeto desta revis- 
ta. Depois de muito refletir se este fato se deveria apenas a qualificação dos  profissionais ou até 
mesmo  a  invejável estrutura da escola, foi  necessário o entendimento da diferença entre ensi- 
nar e educar para que pudesse chegar a uma resposta satisfatória. 
Segundo  o   dicionário,  ensinar  é 
instruir,  repassar conhecimento. O 
ato  de  ensinar  se dirige ao  inte- 
lecto,  enriquecendo-o  com  infor- 
mações   e  conhecimentos.  Já   o 
verbo  educar, tem como significa- 
do  formar  caráter,  refinar   senti- 
mentos, sedimentar valores neces- 
sários  ao  convívio, manutenção  e 
desenvolvimento    da    sociedade 
como  um  todo. É  possível perce- 
ber  que  a Fundação  não apenas 
contribui de  forma positiva para o 
intelecto de seus alunos, mas tam- 
bém para  a formação dos  valores 
e   até  mesmo do  caráter. A  Fun- 
dação não  forma apenas profissi- 
onais   qualificados,  mas  também 
cidadãos  efetivos. Essa  formação 
não se prende apenas  às salas de 
aula, abrange as palestras, os mo- 
mentos culturais, as  ações  sociais 
e demais atividades promovidas. 
Ao entrar na Fundação, o  aluno se 
depara com  um  ambiente de res- 
peito  e atenção. Detalhes simples 
cobrados, como  a cor das meias e 
sapatos, que  para os alunos pare-
cem  insignificantes, são  uma  for- 
ma  de preparação  para o  segui- 
mento  das  regras  que há na vi- 
da  ou  até  mesmo no  ambiente 
de  trabalho. Na  Fundação, com 
todas as  dificuldades para  con- 
seguir  sua   aprovação,  o  aluno 
aprende  o  significado da  união 
com  a  relação a  sua turma. Um 
ajuda o  outro na área que domi- 
na e  dessa forma se torna possí- 
vel que  cheguem ao final juntos. 
Até  mesmo com a  relação ao li- 
xo, algo  que  sempre  me surpre- 
endeu  era  a  atitude  do  antigo 
guarda   da  recepção que  sem- 
pre  pedia  para   que  os  alunos 
não  saíssem   com  os  descartá- 
veis  do  lanche no  momento  da 
saída da escola. Esse simples ato 
impedia que, acidentalmente, ou 
de forma proposital  algum aluno 
sujasse  as  ruas e  incentivava os 
mesmos a descartar o  lixo corre- 
tamente.  
Na  Fundação o aluno aprende  a 
não faltar com  respeito com seu 
colega,  professor e  demais fun- 
cionários. Um  simples “bom dia”, 
”por  favor”,   que  estão tão  dis- 
tantes de nossa sociedade atual- 
mente, estão presentes.  O aluno 
aprende a zelar pelo patrimônio 
escolar,  pois  o mesmo se  torna 
uma  espécie  de  segunda casa. 
Os  professores  se  tornam  uma 
segunda família. Na Fundação o 
aluno é incentivado  a participar 
das mais diversas olimpíadas, de 
acordo  com o que ele tiver mai- 
or  afinidade.  O  aluno  simples- 
mente  tem  oportunidades,  tem 
incentivo,  tem cuidado. O aluno 
pode  perceber que existe quem 
torça por  ele  e acredita no  seu 
sucesso. A Fundação é  um lugar 
tão  gratificante que  sempre há 
a  visita  de  um  egresso.  É  tão 
gratificante  que seus  alunos lu- 
tam pela  sua permanência, pois 
sabem do seu potencial de con- 
tinuar mudando  vidas.  Inúmeras 
são  as  histórias  de transforma- 
ção de vidas, mas como um pre- 
sente  que  a  Fundação  é  para 
todos  nós,   fica  fácil  entender 
porque elas existem. 
P O R G I O V A N N A L I M A
36
alunos
Sinto-me honrado por  ter feito par- 
te  da  melhor instituição de ensino 
técnico do Norte do país. A Fundação 
sempre proporcionou uma excelente es- 
trutura  física e excelentes mestres, 
professoresfantásticos como pessoas 
e como  profissionais. Gostaria que a 
Fundação  continuasse  ajudando  seus 
alunos  de  baixa renda  a obterem um 
ensino de altíssima qualidade, conti- 
nuando a formar os melhores profissi- 
onais do mercado.
Optei estudar na Fundação por conta 
do  ensino de excelência. Aprendi a 
lidar melhor com as pessoas e a en- 
xergar e  respeitar diferentes pon- 
tos de vistas. A  FMM representa um 
lugar  de excelentes  profissionais 
que proporcionou e ainda proporcio- 
na grandes oportunidades.
- Walber Gladson, Eletrônica, 1991-1993- Maísa da Silva, Telecomunicações, 2014-2016
Ao  sair  da instituição, aprendi que 
por mais difícil  que seja o problema 
existe  sempre uma solução, aprendi a 
trabalhar sobre pressão, trabalhar em 
equipe, ser  organizado e  principal- 
mente ter  responsabilidade. A pessoa 
que  sou  hoje  é por  causa  da FMM, 
essa  escola com  toda certeza  foi a 
minha segunda família e que ajudou a 
me preparar para a vida. 
- Gabriel Victor, Pró-Engenharia, 2014-2016
Aprendi  levar  as  dificuldades da 
vida  e  saber  enfrentar e crescer 
com essas dificuldades,  algo muito 
importante  que  aprendi  saindo da 
escola  foi facilitar  o problema e 
não  os tornar  mais  difíceis  e 
aprendi que  essa instituição torna 
e forma  pessoas. A fundação foi um 
divisor de  águas na minha vida, eu 
era  muito imaturo antes  de entrar 
na fundação, aprendi a fazer sem 
es-perar,  essa escola me tornou um 
ho-mem de verdade.
- Erick Farley, Mecatrônica, 2011
37
38
P R O F E S S O R E S 
  E X - A L U N O S
35
Como surgiu a oportunidade de começar a tra- 
balhar na Fundação?
Acho que eu estava  no 6° período de Engenharia 
de Telecomunicações , quando o professor Edirley 
me  convidou  para  entrar  no time.  Eu  trabalhei
aqui de 2011 a 2012 e de 2015 a 2017. 
Quais foram/são os projetos mais importantes 
na Fundação para o rendimento dos alunos? 
O atendimento , o aporte social que o aluno tem e 
o reforço. 
Você já desenvolveu ou participou de algum 
projeto na Fundação? Quais? 
Sim, vários. Todos  os  projetos  dos  últimos  dois 
anos  de  Eletrônica  e  esse último ano de Teleco- 
municações, os meus projetos aqui de quando eu 
era aluno e os projetos paralelos como professor. 
39
Por que você gosta de dar aula na Fundação? 
Eu me formei aluno aqui na Fundação, eu sempre 
admirei a prática de  ensinar e de ajudar  também 
os alunos que precisam, isso me motivou. Vim pa- 
gar minha dívida de gratidão. 
Na  sua  opinião  o  que  diferencia a  Fundação 
das outras escolas ? 
Tudo. Acho que primeiramente a Fundação não é 
uma escola,  é  uma  casa  de  educação, como  a 
professora Ana Rita chama. O ambiente  é  muito 
saudável e propicia o alto rendimento dos alunos. 
De 2009 a 2011 eu fui aluno do curso de Teleco- 
municações  e  eu desenvolvi  um projeto cha- 
mado ARVO. Era, basicamente, uma  máquina 
que  recicla  óleo  e  transformava-o em sabão 
em barra  e foi uma  coisa que eu colho frutos 
até hoje, tanto na parte financeira ,quanto na 
parte de rendimento e também nas oportuni- 
dades que se abriram. Então foi e é uma coisa 
muito importante na minha vida.” 
Profº Allan Soares de Sousa
A partir de 1986, não havia uma farda com emblema
ou  cores simbólicas, utilizava-se na maioria das ve-
zes blusas brancas. “Foi em um concurso desenhos,
que  um  de nossos alunos desenhou um dos nossos
primeiros emblemas, FMM, com  as letras meio torti-
nhas, achamos  muito  bonito e  adotamos”, disse a
diretora Ana Rita. 
CAMISA DA ESPERANÇA
As  cores  e  o emblema dessa farda  (imagem ao 
lado) utilizada a partir de 2001,  indicavam a pre- 
sença da nova mantenedora de nossa instituição, 
que passava  agora a se chamar Fundação Nokia 
de Ensino, efetivamente, e assim como a logoma- 
rca da empresa  multinacional  Nokia, possuía  as 
cores azul, branca e verde. 
Pouco tempo depois, pode-se perceber dois no- 
vos modelos diferentes com outro arranjo de co- 
res da farda,  se tornando branca com  detalhes 
azuis e verdes,  mas com o  mesmo emblema e i- 
dentificação. 
NOKIA
UNIFORMES
Tudo tem um significado e para a Fundação Matias 
Machline, na época mantida pela Sharp, o denomi- 
nado “foguinho”, emblema  da  camisa, foi  uma re- 
presentação de extrema  importância, para  alunos, 
funcionários  e pais. A  escola que no  determinado 
período passava  por  dificuldades financeiras, usou 
desta imagem para lembrar que  basta  uma  faísca 
para a  formação de  uma chama e que não deviam 
deixar este  fogo se apagar. O sucesso foi grande e 
muitas encomendas foram feitas, começava naque- 
le momento a tentativa e esperança de reerguer-se. 
40
“Dar asas aos que querem voar, com a figura do 
casulo em transformação na nova marca, repre- 
senta o que a Fundação Nokia foi  e  sempre se- 
rá: oportunidade para crescer” diz Paulo Ariel, 
gerente de marketing da Fundação Nokia.  
“Antes os emblemas presentes  nas fardas eram 
uma  simples  menção  as nossas  mantenedoras, 
as empresas  que  eram responsáveis pelo nosso 
patrimônio. Não  havia  bem  um  significado nas 
cores ou emblemas, então foi  em 2013 que  deci- 
dimos optar em  uma  marca para  nossa  Funda- 
ção, para  isso contratamos uma empresa." 
Em 2016, a Fundação Nokia  passa a se  chamar Fun- 
dação Matias  Machline novamente. Mas  só  no  ano 
de  2017, mantida, agora, pela  empresa Digitron  da 
Amazônia, a instituição decide mudar o uniforme dos 
alunos. Modificando o arranjo de cores, utilizando as 
cores preto, verde neon, cinza e azul, permanecendo 
a sua  antiga logomarca.
TRANSFORMAÇÃO OU 
METAMORFOSE
Mudar e evoluir é um processo natural da vida, para 
a escola o mesmo ocorreu. A então, Fundação  Ma- 
tias Machline tornava-se Fundação Nokia de Ensino 
e  várias  mudanças  estavam por vir. O emblema foi 
um  deles, representado  por um casulo. Passava  a 
representar a  metamorfose, a transmutação  moral, 
como a mudança de uma lagarta  à  borboleta, mas 
que necessita  de tempo e  é  divido  em  etapas.  O 
emblema  do  casulo  foi um projeto da FIB em con- 
junto com o Grupo Troiano de Branding, que tiveram 
a honra de dar a nossa organização um símbolo.  O 
logo  antes  era  apenas  tipográfico, e  os  gestores 
sentiam falta de um símbolo que representasse seu 
propósito - ”asas  aos que querem voar”. Por  isso o 
símbolo é um casulo estilizado. 
Evoluir  nem  sempre é  simples, mas assim  como as 
borboletas os alunos alimentam-se  de conhecimen- 
to e  continuam seguindo, para que quando sua cri- 
sálida  abrir-se o  mesmo possa voar e continuar tri- 
lhando   seu caminho  e  encantando  por  um  onde 
passar. 
41
42
MOMENTOS
momentos culturais
Em 2014,  o Brasil finalmente  seria sede 
de  uma  Copa  do  Mundo, a  expectativa 
era   gigantesca,   o  sonho   de   um  título 
mundial  ser  conquistado em  casa  final- 
mente se tornaria realidade.   
É  neste  cenário  em  que  a diretoria da 
Fundação,  para entrar  no clima da copa, 
resolve organizar um  momento  cultural 
que tinha como objetivo  representar  de 
maneira    lúdica  a  cultura  de   16 países 
que  participariam  do mundial, para isto, 
realizou-se um sorteio entre as turmas 
para a  definir  qual país  elas representa- 
riam. O momento cultural ocorreu no dia 
11 de junho, tendo  sido considerado  um 
sucesso tanto  pela  instituição como pe- 
los alunos. 
Em  homenagem ao  346º aniversário de 
Manaus comemorado no dia 24 de outu- 
bro de 2015, a Fundação organizou uma
programação especial no momento cida- 
dania,  inspirada  nas belezas e nos gran- 
des  artistas  da  nossa cidade. O  eventofoi  coordenado  pelo  professor  de  Filo- 
sofia e Sociologia, Rosângelo Assis, e con- 
tou com a  participação especial  de artis- 
tas locais, como  os  poetas Celdo Braga e 
Zemaria  Pinto, o cantor  Edilson Santana, 
e o  casal musical  Candinho e Inês. Os ar- 
tistas foram convocados para a comemo- 
ração pelos  próprios alunos, que fizeram 
inclusive suas  próprias  apresentações, e 
também pelos organizadores do evento. 
NO RITMO DA COPA MINHA MANAUS
43
No  dia  3 de julho de 2015, ocorreu na 
Fundação um arraial, organizado  pelos 
alunos dos terceiros anos com o intuito 
de arrecadar recursos para as suas fes- 
tas de formatura. A festa, muito anima- 
da e divertida movimentou toda a Fun- 
dação e contou com danças, jogos, bar- 
raca de quitutes que exibia os mais de- 
liciosos  pratos típicos  dos arraiais, co- 
mo bolos  e  pudins, concurso  de  rei e 
rainha.  
O  mesmo  aconteceu no  dia 1 de  julho
de 2017, a  Fundação  em  parceria com 
sua   mantenedora,  empresa  Digitron, 
realizou o arraial "Festa na Roça", con- 
tando  com  a  participação de alunos e 
funcionários da escola e da Digitron da 
Amazônia.
ARRAIAIS
No  ano de 2016, a  escola 
foi envolvida pelo espírito 
olímpico.  Com isso, o pro- 
fessor de Filosofia e Socio- 
logia, Rosângelo Assis, re- 
solve    coordenar    o    mo- 
mento  cultural desse ano 
referente  às  Olímpiadas. 
Cada  uma das turmas re- 
cebeu   a  missão  de  apre- 
sentar um país que foi sede 
das Olimpíadas.  Eles exibi- 
ram  os    seus   respectivos 
países,  os  mascotes, os fa- 
tos   marcantes,  curiosida- 
des  e  homenagearam mo- 
dalidades esportivas espe- 
cíficas. 
ESPIRITO OLÍMPICO 
44
45
3ºATA 
2015-2017 
46
47
3ºATA
Revista produzida pelo 3ºATA - 2017 
Av. Ministro Mário Andreazza, 916 
Distrito Industrial, Manaus/AM 
CEP 69075 830

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