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MACHLINE V O L . 0 1 2 0 1 7 E D I T O R A A T A R $ 9 . 9 9 3 ° A T A 2 0 1 5 - 2 0 1 7 E D I Ç Ã O L I M I T A D A ESPECIAL 30 ANOS ENTREVISTAS INÉDITAS A revista Machline comemora com você 30 anos da atual Fundação Matias Machline. EXCLUSIVO! Entrevistas inéditas com funcionários, alunos e egressos da Fundação. CONHEÇA MAIS! Descubra a história da Fundação. FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM. Editor-Chefe: André Afonso Camila Freire Cibelle Nery Redatores: Alline Suemi Elton Jonathas Vinicius Lima Yasmin Castilho Produtores Textuais: Christian Fróes Gabriel Bastos Gabriel Mattos Giovanna Lima Hevelen Silva Marcelly Garcia Matheus Costa Pedro Vitor Raíssa Sayuri Rebeca Vitória Renata Thabata Stefane Amaral Thaysa Mendes Designers: Beatriz Gabriela Glenda Martins Rayrima Marques Renata Gomes Suellen Araújo Sarah Ferreira Marketing: Aldir Neto Domingos Correia Karen Sofia Laura Colares Letícia Freitas Pedro Augusto Safira Melissa Ynnara Gabriela Orientação e Estrutura: Biblioteca (Deusa Silva, Carlos Paixão, Antonia Santos) Professor responsável : Renato Freire dos Santos PROJETO "REESCREVENDO A HISTÓRIA" Editora ATA - 3AT/A Fundação Matias Machline Av. Ministro Mário Andreazza, 916 Distrito Industrial, Manaus/AM CEP 69075 830 CONTATO 3ataturma@gmail.com MACHLINE VOL. 01 | 2017 M A C H L I N E S U M Á R I O 0 3 O DISTRITO, AS EMPRESAS E A PROFISSIONALIZAÇÃO 1 0 INFRAESTRUTURA 1 6 DIRETORES 2 1 CORPO DOCENTE 3 0 OLiMPíADAS e FEIRAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 4 5 3 ATA 2017 3 5 CORPO DISCENTE Ensino Técnico Evolução dos cursos Expansão e Excelência Professores Projetos Pedagógicos Indicadores Pedagógicos Referentes desportivos Prêmios, méritos e destaques Alunos Professores ex-alunos Fardas 4 2 MOMENTOS Momentos Culturais 03 O DISTRITO, AS EMPRESAS E A PROFISSIONALIZAÇÃO SENHORES, P R E Z A D O S Apresentamos a Fundação Matias Machline, ambiente onde o compromisso com a educação é priorizado atra- vés de projetos sociais, tais estes que já beneficiaram mais de 11 mil alunos ao decorrer dos seus 30 anos de história. Em 1987, a Fundação de Ensino e Pesquisa Matias Machline deu início as suas atividades pedagógicas vi- sando preparar jovens do Estado no ensino acadêmi- co e profissionalizante nas áreas de informática e ele- trônica. Desde então, entre transições de mantenedo- ras, a instituição de ensino denominada agora Funda- ção Matias Machline traz consigo a missão de pro- porcionar uma educação de excelência para que seus alunos expandam suas vi- das em meios sociais e pro- fissionais, transformando seus sonhos em realidade e abraçando assim um futuro de conquistas. Devido à sua filosofia de educação voltada a busca contínua pelo conhecimen- to e a preparação dos seus discentes para o mercado de trabalho, o estabelecimento tornou-se rapidamente uma das melhores escolas da Re- gião Norte em âmbito ins- trutivo e profissional, pois além dos cursos oferecidos aos alunos do ensino médio a fundação oferece também cursos profissionalizantes aos adultos. Através disso, tem proporcionado à cidade, principalmente ao polo in- dustrial de Manaus, técnicos competentes e bem capaci- tados prontos para serem in- seridos no mercado de tra- balho. Atualmente, com uma nova cara e sob administração da empresa Digitron da Ama- zônia Indústria e Comércio, a corporação de ensino pre- tende continuar com profis- sionais e colaboradores com- prometidos juntamente de alunos empenhados, além de uma adequada infraestrutura tecnológica tendendodar con- tinuidade a sua suntuosa his- tória repleta de triunfos cons- truída ao longo de seus 30 anos. 04 "ASAS AOS QUE QUEREM VOAR" Formando cidadãos e profissionais de excelência. É com essa frase que tudo se resu- me: a histór ia de v ida do corpo d iscente, docente, ou melhor , da Fundação como um todo. Inst i tuir c idadãos é o papel exe- cutado pela Fundação, com qual idade, ao longo destes 30 anos de histór ia . Todos os estudantes que já estabeleceram suas mar- cas apenas agradecem a inst i tuição pela mudança, pelo impacto que causaram em suas v idas, tanto prof iss ional quanto soci - a l . É inquest ionável a competência prof iss i - onal e a postura dos ex-alunos no mercado de trabalho, ressaltando a qual idade de en- s ino que a escola oferece. Os jovens rece- bem formação técnica e humaníst ica para que possam exercer a p lena c idadania e num curto espaço de tempo, transformam- -se em grandes engenheiros, programado- res , médicos,advogados, com a experiência 05 ú n i c a q u e l h e s f o i p r o p o r c i o n a d a . O c o n h e c i m e n t o a d q u i r i d o a o l o n g o d e s u a e s t a d i a n o E n s i n o M é d i o T é c n i - c o , e m p e r í o d o i n t e g r a l , é g a r a n t i a d e d e s e n v o l v i m e n t o e d e i n f i n i t a s o p ç õ e s p a r a o e x e r c í c i o d e t o d o o s e u p o t e n c i a l r e s u l t a n d o n a f o r m a - ç ã o d e j o v e n s p r e p a r a d o s p a r a a v i - d a . A s o p o r t u n i d a d e s q u e a F u n d a - ç ã o d á a c e n t e n a s d e p e s s o a s s ó f o i p o s s í v e l d e v i d o à p a r c e r i a d a i n s t i - t u i ç ã o c o m e m p r e s a s m a n t e n e d o r a s t a i s c o m o S H A R P , N o k i a , M i c r o s o f t e , a t u a l m e n t e , D i g i t r o n , q u e p e r m i t e o a l i n h a m e n t o t e c n o l ó g i c o p o r m e i o d a e s t r u t u r a ç ã o d e n o s s o s l a b o r a t ó r i o s , b i b l i o t e c a e f e r r a m e n t a r i a . P a r a a s e m p r e s a s , c o n t a r c o m e s t e s t é c n i - c o s é u m d i f e r e n c i a l c o m p e t i t i v o , g a - r a n t i a d e i n o v a ç ã o , c r e s c e n t e p r o d u - t i v i d a d e e p a d r õ e s d e q u a l i d a d e . P a - r a a s o c i e d a d e , é u m g a n h o q u a l i - t a t i v o c o m a i n s e r ç ã o d e c i d a d ã o s c o m p r o m e t i d o s c o m a c o n s t r u ç ã o d e u m m u n d o c a d a v e z m e l h o r . U m f u - t u r o r e p l e t o d e p o s s i b i l i d a d e s e d i f e - r e n t e s e s c o l h a s o q u e s e e s p e r a d o s a l u n o s d a N o s s a F u n d a ç ã o , p o r é m , t o d o s e s s e s r e s u l t a d o s s ó s ã o o b - t i d o s a p a r t i r d o e s f o r ç o l o u v á v e l d e c a d a m e m b r o d e s s a f a m í l i a , a f i n a l , a s a s a o s q u e q u e r e m v o a r . 06 Viabilizar ao aluno uma formação cul- tural e técnica suficiente para aquisição de conceitos, habilidades e atitudes ne- cessárias para ser um bom profissional. Viabilizar o ensino médio como consoli- dação e aprofundamento dos conhe- cimentos adquiridos no ensino funda- mental, a fim de possibilitar a continua- ção dos estudos. Proporcionar o ensino técnico junta- mente com o ensino médio. Qualificar para o exercício da profissão técnica com habilitação profissional nos cursos de Eletrônica,Informática, Mecatrônica e Telecomunicações. Viabilizar o atendimento ao Polo Indus- trial e Econômico da Amazônia, através do ensino médio de nível técnico nas áreas específicas de atuação da escola. Desenvolver a curiosidade e a autono- mia técnica e intelectual dos alunos, le- vando-os a apropriarem-se de modo re- flexivo do conjunto de conhecimentos de todas as suas áreas de estudo. O B J E T I V O S D E E N S I N O 07 Contribuir para o processo de cons- trução da personalidade do jovem , procurando transformar os conflitos inerentes da idade em oportunidade de formação de novos valores. A filosofia educacional da Fundação está totalmente de acordo com os princípios da educação brasileira , de acordo com o que estabelecem os ar- tigos 35 e 39 da Lei de Diretrizes de Bases nº 9.394 / 96 , pelo decreto nº 2.208 / 97 .Assim , o ensino na Fundação Matias Machline busca instituir seus alunos por meio de uma educação vol- tada ao desenvolvimento integral do cidadão , consciente de seu papel so- cial, e com capacitação profissional de excelência. A filosofia educacional da FMM está baseada em três princípios : 1. A formação necessária ao desenvolvi- mento da potencialidade dos alunos como elemento de autorealização , pre- paração para o trabalho e para o exer- cício consciente da cidadania. 2. O respeito à dignidade e às liberda- des fundamentais do homem. 3. A compreensão dos direitos e deve- res do cidadão e da família. 08 Para que o educando possa prosseguir com seus estudos, a FMM oferece qualifi- cação Técnica nos cursos de Eletrônica, Informática, Mecatrônica e Telecomunica- ções no Ensino Médio. Logo no início de sua história, chamava-se Centro Estadual de Ensino Profissionalizante em Informá- tica (Cepi), oferecendo apenas o curso de informática. Em 1987, tornou-se FMM e foi adicionado o curso de Eletrônica. Em 2002, iniciou-se o curso técnico de Tele- comunicações, e, em 2005, o de Mecatrô- nica. Em 2015, foi aberta uma única turma de ensino médio técnico particular para o curso de Informática para Internet. Em 2016, o curso de telecomunicações saiu da cartela de qualificação da FMM. -ELETRÔNICA: Este curso oferece ao alu- no qualificação em eletroeletrônica,em ati- vidades de aplicação, montagem, instala- ção, manutenção, testes e ensaios em equipamentos, com ênfase em teoria da comunicação, leitura e interpretação de esquemas e circuitos. -INFORMÁTICA: Oferece capacitação na construção de sistemas com foco nas áreas de Desenvolvimento de Software e em mo- delagem de banco de dados. Dominam di- versas plataformas de programação e lin- guagens específicas e em aplicações na In- ternet. -MECATRÔNICA: Integra as tecnologias eletrônica, mecânica, controle automáti- co e de computação por meio de ativida- des de planejamento, instalação, opera- ção, manutenção, qualidade e produtivida- de de processos. -TELECOMUNICAÇÕES: Traz a especiali- zação em desenvolvimento, operação e manutenção de sistemas de telecomunica- ções, centrais telefônicas , projetos de re- des de telefonia, implantação de telefonia celular e comercialização de equipamen- tos. CURSOS TÉCNICOS 09 10 INFRAESTRUTURA 1986 2000 A primeira estrutura criada foi em 1986, quando CEPI e que durou apenas 1 ano. Localizava- se no que é hoje o prédio da instituição FUCAPI. O presidente da Sharp juntamente com o diretor da FUCAPI planejavam dar continuidade com o projeto, agora , Fundação de Ensino e Pesquisa “Matias Machline" (1987). Logo depois, em 2000 a empresa Nokia do Brasil Tecnologia Ltda assumiu a Fundação como mantenedora. A escola passa a se chamar Fundação Nokia de Ensino. Composta por uma infraestrutura bem menor, possuía cerca de 2 quadras, uma quadra coberta e um campo de futebol com gramado. 2017 2013 Em 2011, decidiu-se investir R$ 40 milhões para a construção do novo campus da instituição . Em 2013, a nova infraestrutura da Fundação estava prestes a ser inaugurada, então aconteceu a renovação da marca passando a se chamar apenas “Fundação Nokia”. Atualmente, agora Fundação Matias Machline com sua mais recente infraestrutura está completa, com muito mais laboratórios e estrutura adequada para um ensino de qualidade. INFRAESTRUTURA 12 H I S T Ó R I A Assim como os nomes que lhe foram empregados, essa instituição de ensino sofreu algumas modificações nesses trinta (30) anos de história e entre elas algumas das mais importantes são as infraestruturais. Em 1986, por meio de um convênio firmado entre a Superintendência da Zona Franca de Manaus, Go- verno do Estado do Amazonas, Federação das Indústrias do Amazonas (FIEAM) e o Centro das In- dústrias do Estado (CIEAM), foi criado o Centro Estadual de Ensino Profissionalizante em Informá- tica (CEPI) com o objetivo de preparar jovens para o mercado de trabalho. Inicialmente oferecendo 60 vagas distribuídas em duas turmas, o curso teve sua instalação na Fundação Centro de Análise, Pes- quisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI). Ciente da qualidade do capital humano em forma- ção, o Diretor da FUCAPI, Sr. Manoel Rodrigues, levou o projeto ao conhecimento de empresários do Distrito Industrial com objetivo de mantê-lo em funcionamento. Entre eles, estava o Sr. Matias Ma- chline, presidente da Sharp do Brasil S/A, que de- cidiu abraçar a causa, ampliar e transformar sua empresa em Mantenedora oficial do Projeto. As instalações físicas localizadas no Distrito Indus- trial foram doadas pelo Governo do Estado do Amazonas e, após reforma, passou a contar com restaurante, modernas salas de aula, laboratórios, biblioteca, ambulatório médico-odontológico e quadras para prática desportiva. Assim, em 06 de abril de 1987, a Fundação de Ensi- no e Pesquisa “Matias Machline” (FEPEMM) inicia as suas atividades em regime de tempo integral, preparando os jovens no ensino acadêmico e pro- fissionalizante nas áreas de Informática e Eletrôni- ca. E a instituição continuou seu caminho de pro- gresso e conquistas, sendo que, no ano de 1992 o seu nome foi novamente reformulado e passou a ser Fundação Matias Machline (FMM), porém em 1994 a morte do então mantenedor, Sr. Matias Ma- chline, em um trágico acidente nos Estados Unidos, acabou afetando consideravelmente o grupo Sharp e, consequentemente, a Fundação, que nos cinco anos seguintes passou por momentos difíceis e conturbados chegando próxima até de fechar as portas. Contudo, no ano de 2000, a empresa Nokia do Brasil Tecnologia Ltda iniciava as negociações para assumir a escola como sua nova mantenedora. Em 2001, iniciam as atividades da instituição dessa vez nomeada como Fundação Nokia de Ensino, com nova estrutura, quatro cursos, sendo Eletrônica, Informática, Mecatrônica e Telecomunicações, 160 vagas e com uma filosofia educacional totalmente voltada à busca contínua pela excelência da edu- cação, tornando-se em pouco tempo uma das me- lhores instituições de ensino da Região Norte. 13 Matias Machline A partir de então houve um período de grande evolução da Fundação no cenário nacional, tem-se, como exemplo, o ano de 2008 em que ela foi considerada a melhor Escola de Ensino Técnico Profissionalizante da Região Norte do Brasil, de acordo com o seu desempenho no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM). Maiores modificações infraestruturais só foram noticiadas a partirdo ano de 2011 em que a Fundação completou 25 anos, e a Nokia anunciou um investimento de R$ 40 mi- lhões para a construção do novo campus da instituição. Em 2013, prestes a inaugurar a nova estrutura física, aconteceu a renovação da marca e do nome da instituição, que passou a se chamar apenas “Fundação Nokia”. O projeto previa a construção de um novo campus no mesmo local da sede existente, com 14 mil metros quadrados de área construída, utilizando alternativas que privilegiam a sustentabilidade, como reaproveitamento de água e integração com a natu- reza. O projeto ainda inclui refeitório para 400 alunos, pis- cina semiolímpica coberta, 02 quadras cobertas, 31 labora- tórios do parque fabril, 27 salas de aulas, biblioteca com 14 mil exemplares, ferramentaria e auditório para 400 pessoas com vista para a floresta preservada. Nesse momento a divisão de aparelhos móveis da Nokia é vendida para Microsoft Corporation. No Brasil, a multina- cional é representada pela empresa Microsoft Brasil e, em 2014, assume o papel de mantenedora da Fundação. Em 2015, a Microsoft Brasil anuncia a venda da fábrica de Ma- naus para a Flextronics, e, consequentemente, o encerra- mento das suas atividades no Polo Industrial de Manaus. A partir desse momento iniciam as negociações em busca de um novo mantenedor para a então Fundação Nokia. E em 2016, a Digitron da Amazônia enxerga a oportunidade para que mais pessoas tenham educação de qualidade e assim se torna a nova mantenedora oficial do projeto e a instituição volta ao nome inicial, passando a se chamar Fundação Matias Machline, uma homenagem ao seu funda- dor. 14 16 ANOS ATRÁS A INSTITUIÇÃO JÁ FUNCIONAVA NESTE LOCAL, NESTE ESPAÇO. ERA A ESTRUTURA ORIGINAL TODA HORIZONTAL, NÃO HAVIA NENHUM PRÉDIO. TÍNHAMOS ÁRVORES, UMA MANGUEIRA EM ESPECIAL QUE ERA O PONTO DE ENCONTRO PARA ROTA DE FUGA DOS BRIGADISTAS E ALUNOS. TÍ- NHAMOS UM MINI CAMPO GRAMADO DE FUTEBOL E OS LABORATÓRIOS ERAM DESLOCADOS. A ESTRU- TURA ERA BEM SIMPLES, MAS FUNCIONAVA MUITO BEM. EM TERMOS DE ESPAÇO FÍSICO, A ATUAL ES- TRUTURA DEU UM SALTO PARA UMA QUANTIDADE DE ALUNOS QUATRO VEZES MAIOR. P R O F E S S O R A L B E R T O Q U E I R O G A " " 15 16 DIRETORES 1986 1999 2005 1987 2001 2006 CLEMILTON LIMA Diretor, Professor de Matemática e Diretor da FUCAPI e FIEAM ROBERTO RIETHER Diretor, Funcionário da USP e Administrador MARIA DE FÁTIMA PORTELA Diretora de Apoio e Professora de português. FUNDAÇÃO NOKIA DE ENSINO GINO PIERI Diretor Geral ANA RITA ARRUDA Diretora de Ensino FABÍOLA BAZI Diretora Executiva GINO PIERI Diretor Financeiro ANA RITA ARRUDA Diretora de Ensino FABÍOLA BAZI Diretora Executiva MARCOS CASTRO Diretor Financeiro ANA RITA ARRUDA Diretora de Ensino 2016 20172015 FABÍOLA BAZI Diretora Executiva GEORGE OLIVEIRA Diretor Financeiro ANA RITA ARRUDA Diretora de Ensino SUNG UN SONG Diretor Geral e Mantenedor ANA RITA ARRUDA Diretora de Ensino Em 2016, a empresa Digitron da Amazônia assume a Fundação e renomeia como Fundação Matias Machline. SUNG UN SONG Diretor Geral e Mantenedor NANCY CAVALCANTE Diretora Administrativa e Financeira ANA RITA ARRUDA Diretora de Ensino DIRETORES 18 mas é sempre uma alegria. Alegrias quan- do recebemos qualquer honraria, ou láu- rea que nossos alunos conquistam, senti- mos como se fosse um filho. Quando um novo mantenedor chega, sentimos, quan- do o antigo sai, porém, sentimos muita fe- licidade quando o novo chega. Ter um ex- celente índice de aprovação é tão bom por saber que o trabalho de todos, professo- res, funcionários, biblioteca está funcio- nando. Felicidade ao vermos o aluno sen- do aprovado, na formatura. Enumerar qual foi a melhor memória é difícil. A assi- natura do termo que permitia que a fun- dação fosse reconstruída tornou o projeto mais visionário. Pode ter certeza, foi a maior alegria, eu tinha preocupação com a nova estrutura. Quando eu vi na planta, uma estrutura de quatro mil metros antes pra uma de quase 15, quanto será que vai custar? Quando ficamos mais velho, te- mos mais responsabilidade, quanto va- mos pagar de água? De energia? Isso as- susta, mas a alegria de ter tudo isso aqui novo, a possibilidade de poder abrir mais vagas, a ampliação do novo campus, a maior alegria! E qual a memória mais triste? O acidente. Ver os pais, a tristeza. Certas coisas mudaram na gestão, como por 19 Qual sua melhor memória da Fundação? Sempre guardo algumas melhores memó- rias como o sucesso dos alunos, novas tur- mas que entram. É sempre um alento pra quem trabalha com projeto social ver essa entrada. Quando vocês estiverem no mer- cado perceberão que o terceiro setor é quase uma ameaça, pois quando a econo- mia do país sofre algum revez o terceiro sente imediatamente, sempre sendo uma preocupação. Mas a entrada de novas tur- Profª Ana Rita Fadel Arruda Diretora de Ensino e Pesquisa desde 1999 Ana Rita Arruda " E L A É U M A V A N G U A R D A , P O I S N O B R A S I L F O I P R E C U R S O R A D O P E R Í O D O I N T E G R A L " exemplo tínhamos o transporte, foi uma grande perda também, em razão das exigências que fo- ram feitas ao mantenedor pra ter o transporte. Na sexta, antes do ocorrido, fomos ao clube da Petrobras normalmente como fazíamos todo o bimestre. Deus o livre que tivesse acontecido no passeio. Poderiam ter morrido mais pessoas. O medo, a tragédia nos engessou, e, de 1987 a 2003, o transporte funcionou. Imagina levar os filhos pra um passeio e ocorrer algo errado. Sem condições de administrar nós nos recolhemos. O que a Fundação mudou na sua vida? Tudo, estou há 31 anos aqui e comecei a abrir meu olho. Mudamos todo o dia e só temos essa certeza na vida. Passar 31 anos aqui, passar mais da metade da minha vida. É evidente que o lugar que eu passei mais tempo na minha vida foi aqui, mais do que eu passei na minha casa, então mu- dou tudo na minha vida. Criei meus filhos aqui, meus netos, então essa turma toda viveu comigo o dia a dia da fundação, dividiu minha atenção. Eu cuidei muito mais dos meus alunos do que dos meus filhos, não vejo isso como culpa, mas sim como uma decisão pessoal. O que faz a Fundação ser diferente das outras escolas? Ela já começou diferente por trabalhar no perío- do integral. Ela é uma vanguarda, pois no Brasil foi precursora do período integral. Mesmo as es- colas técnicas não possuíam tempo integral e em Manaus, 31 anos atrás, não havia nenhuma. Pou- cas no Brasil, antigamente muito raras eram es- colas integrais. Na época, a fundação era uma das únicas no país e tornou muito diferente o projeto. Eu, por exemplo, fiz Escola Técnica Federal, mas eu fazia em um único período o médio e o técnico en- tão ficava muito corrido. Lembro que língua portu- guesa ia diminuindo até o terceiro ano. Chegando ao terceiro ano tinha pouca coisa. As escolas de tempo integral só tinham o ensino médio. Qual foi a sensação ao ganhar a primeira meda- lha? Lembro bem isso, foi uma sensação ótima. Foram 2, a primeira em 86 quando ganhamos a Feira de Ciências do Amazonas, foi o Cepi que ganhou e quando ganhamos a primeira Febrace. Lembro que professora Evani, já falecida, levou a turma para o Cecomiz num sábado pela manhã. Ela me ligou e estava gritando e chorando,pois nós havía- mos sido laureados com a primeira Febrace em engenharia. Acabou que eu nunca fui a uma Fe- brace, sempre foram os professores e eu nunca tive oportunidade, porém foram as 2 medalhas mais importantes na história da escola. 20 21 CORPO DOCENTE PROFESSORES 22 "A liberdade de criação, que a Fundação oferece e a qualidade dos equipamentos de laboratório faz com que todos os dias seja um privilégio trabalhar aqui. O diferencial é o material humano, sempre achei isso. Espero que com as transições a excelência desse lugar não se perca." - Marcelo Ribeiro, 2011 - presente "Gosto de lecionar na Fundação pelo fato de saber que estou contribuindo no mercado de trabalho e na vida profissional dos alunos por meio do Job Interview. O diferencial da Fundação é a estrutura pedagógica presente na instituição.” - Harrison Lopes, 2012 - presente - Dayanna Porto, 2008 - presente "O diferencial da instituição é o potencial relacionado aos alunos, pois são pessoas de altíssima capacidade que findam contribuindo para o meu próprio conhecimento, além por vezes acabarem superando as expectativas que nós professores temos, acabamos por fim nos realizando profissionalmente." "Primeiramente, eu gosto muito de dar aula. Quando trabalhava atuando na área de engenharia não gostava tanto como lecionar física nas escolas e poder fazer isso na Fundação é ainda melhor pelo interesse que encontro nos alunos.” - Glauco Denes, 2005 - presente 23 "Aprecio a capacidade política, ética, filosófica e social reflexiva dos alunos. Acredito que a Fundação se diferencia das outras escolas pela preocupação com o aluno, ou seja, a preocupação em desenvolver no aluno não apenas características de um bom profissional, mas também características de um bom cidadão. A Fundação precisa continuar como a Fundação foi nestes 30 anos, com a sua essência, embora mudanças precisem ser feitas." - Rosângelo Assis, 2012 - presente "Gosto de trabalhar na Fundação, pois aqui há o retorno e se observa a evolução dos alunos do primeiro ao terceiro ano. Há o investimento na educação, a presença do projeto solidário com os alunos, as matérias técnicas e a estrutura da escola e a tecnologia fornecida. Honrada de dar aula, pois os alunos proporcionam o sentimento de orgulho. Na evolução do tempo, no progresso." - Gleska de Andrade, 2017 - presente - Décio Viana, 2013 - presente "Eu gosto da metodologia. Eu gosto do perfil do aluno, das normas e das regras da instituição, é disso que eu gosto. A forma como as coisas são trabalhadas aqui dentro, o método de trabalho e a organização pedagógica, além do processo seletivo. Isso é um diferencial muito grande." 24 "Gosto de dar aula na Fundação, pois percebo a capacidade da educação como meio para transformar a vida dos alunos e por admirar a disciplina da escola. O diferencial é a preocupação integral com os alunos possibilitando que eles aprendam matérias básicas para o vestibular e matérias técnicas para o desenvolvimento de projetos que os ajudarão já dentro de uma universidade." - Rafael Izackson, 2012 - presente "Admiro a Fundação porque a educação é levada a sério e se nota que a metodologia tem efeito por conta do desenvolvimento, da base teórica e dos resultados dos alunos. A sua estrutura, os materiais que estão disponíveis nos laboratórios, a disciplina, pois há o comprometimento dos alunos com a formação. Pela educação que vocês conseguirão transformar o país." - Alex Sandro, 2015 - presente “Espero que a instituição continue atendendo toda a sociedade de modo geral, fazendo o melhor... ensinando. Sou muito grata a toda equipe, não tenho palavras para descrever a imensa satisfação em ter feito parte dessa equipe maravilhosa” "Gosto de dar aula na Fundação pelo fato da disciplina que os alunos possuem e a resposta positiva que eles nos oferecem mesmo com as cobranças. O dife- rencial é sempre a cobrança do ensino que é levada a sério pela instituição." - Cássio Galery, 2008 - presente - Cristiane Santos, 2012 - 2013 fiz uma entrevista. Quais foram/são os projetos que vo- cê considera mais interessantes na sua matéria? Na matéria de história vejo como os pro- jetos mais importantes o 'Reescrevendo a História ', porque permite que os alunos deixem suas marcas na história. A feira de 2010, que aconteceu unicamente neste ano, pois era uma feira cultural e científica que deixava em exposição trabalhos de todas as matérias dos alunos de 1º a 3º ano, e o projeto dos '7 Hábitos', visto que agregava ao aluno uma desenvoltura em trabalhos em grupo, empatia, organização e até mesmo autoconhecimento. Quais foram/são os projetos que você considera mais interessantes na Fun- dação para o rendimento dos alunos? Acredito que o projeto 'Eu-escritor' é de grande importância, assim como os work- shops por mostrar o aprendizado dos alu- nos e o que eles podem criar com todo o conhecimento, e também as olimpíadas por possibilitar a desenvoltura do cogniti- vo do aluno, além do social com alunos de outras escolas e até de outros estados. 25 Em que ano você começou a trabalhar na Fundação? Comecei a trabalhar na Fundação em 2000 para o Ensino Médio Particular, que ficava em outra localidade, e, apenas permane- ceu durante este ano, então vim trabalhar na sede da Fundação em 2001. Como surgiu a oportunidade de você co- meçar a trabalhar na Fundação? A oportunidade surgiu no momento que uma colega de trabalho indicou a Funda- ção para mim, portanto apresentei o meu currículo para a Instituição e em seguida Professor Renato Freire dos Santos da disciplina de História desde 2000 Profº Renato dos Santos " N Ã O M E V E J O S E N D O P R O F E S S O R F O R A D A F U N D A Ç Ã O . A F U N D A Ç Ã O É C O M O U M A F A M Í L I A P A R A M I M " Você já desenvolveu ou participou de algum projeto? Criei o 'Reescrevendo a História' pois percebi que ensinava diversos aspectos da história sem ver o que os alunos poderiam produzir dentro da matéria através da perspectiva de- les. Sendo assim, não imaginava que o proje- to teria tanta repercussão, o que claramente me deixou muito orgulhoso, mas o orgulho maior é poder ver o resultado apresentado pelos alunos por criarem algo que vira um cartão-postal da escola por ser um registro direto dos alunos. Por que você gosta de dar aula na Funda- ção? Para mim, dar aula na Fundação é uma rea- lização como professor, porque aqui há alu- nos excelentes e poder ser professor no En- sino Médio é muito gratificante , pois é um momento de transição para os estudantes, um momento de amadurecimento no qual a orientação dada é essencial. O que diferencia a Fundação das outras es- colas? Quase todo o meu magistério foi na Fundação, visto que aqui existe um apoio da direção e do setor pedagógico em relação ao profissional, um reconhecimento fundamental e inquestio- nável. Além disso, sinto a liberdade e as possi- bilidades de dinâmicas que podem ser realiza- das durante as aulas. A instituição também tem uma ótima infraestrutura. Não me vejo sendo professor fora da Fundação. A Fundação é co- mo uma família para mim, então sempre espe- ro que tudo der certo aqui e que esta institui- ção possa sempre crescer cada vez mais, obten- do um sucesso que é resultado do trabalho de cada funcionário. Não consigo enxergar a Fun- dação como apenas uma empresa porque o preparatório, a base dada aos alunos, é de imen- so benefício para a sociedade que ganha ótimos futurosprofissionais. 26 A partir do projeto “Nossa História”, coordenado pelo Professor Renato Santos, que há 17 anos mi- nistra aulas de História para todas as turmas na Fundação, os alunos do primeiro ano de 2015 fo- ram incentivados a resgatarem a história de Ma- naus sob a ótica da organização dos bairros anti- gos, novos, e dos monumentos históricos que preenchem o cenário local, além dos ilustres mo- radores de alguns deles. “Os alunos se organiza- ram em bairros e monumentos de Manaus, e ca- da sala está expondo um desses quesitos. O nos- so objetivo é fazer uma comparação, observar o que mudou, se houve planejamento, e os proble- mas existentes”, explicou o Prof. Renato Santos sobre a dinâmica da atividade, que ainda segun- do ele visa fazer um link com o contexto da Ida- de Média, em relação ao processo de formação das cidades. Entre os bairros apresentados esta- va o Educandos, Cachoeirinha, Praça 14, Apare- cida, Colônia Oliveira Machado, Cidade de Deus, Jorge Teixeira, São José e Novo Israel. Já nos mo- numentos foram exibidos o Teatro Amazonas, Pa- lácio da Justiça, IEA, Praça do Congresso, Merca- do Adolpho Lisboa, Praça dos Remédios, Relógio da Matriz, Praça da Matriz, Porto e a Alfândega. P R O J E T O S P E D A G Ó G I C O S “ E S T E É O D I F E R E N C I A L D A F U N D A Ç Ã O N O K I A . A Q U I , O A L U N O N Ã O P O D E S E R A Q U E L E Q U E S Ó A B S O R V E , E L E T E M Q U E P R O D U Z I R E P A R T I C I P A R " - P R O F . R E N A T O S A N T O S PROJETO "NOSSA HISTÓRIA" CONTA A TRAJETÓRIA DOS BAIRROS DE MANAUS 27 HISTÓRIA VIVA Em 2010 , a Fundação desenvolve , como par- te das atividades da disciplina História , o projeto Reescrevendo a História . O objetivo é reproduzir em sala de aula uma revista em que as reportagens sejam baseadas em fatos reais ocorridos em determinados perí- odos da humanidade . A produção do traba- lho recria o ambiente de uma verdadeira redação , com a figura dos repórteres , edito- res e diagramadores . Além do conhecimen- to aprofundado sobre temas históricos , os alunos desenvolvem o senso de hierarquia , criatividade e trabalho em equipe . O Projeto Reescrevendo a História surgiu com o sonho do professor de História Rena- to Santos , que desejava que seus alunos se tornassem protagonistas das histórias que ele lecionava em sala de aula . O professor desenvolveu uma nova linha pedagógica de trabalho em torno de um objetivo : transfor- mar a sala de aula em uma grande redação de revista , onde cada aluno se torna autô- nomo do seu conhecimento . Em 2012 , o Programa 7 Hábitos dos Adoles- centes Altamente Eficazes foram incorporados à rotina dos alunos para mudar a realidade da escola . O público alvo eram as turmas dos pri- meiros anos . Cada turma recebia o treinamen- to uma vez por semana , com duração de 40 minutos . No decorrer das aulas , os alunos iam aprendendo quais os hábitos valorizados e de que modo eles se aplicam à rotina de estudos . “Trabalhamos a teoria e prática , ao mesmo tempo , com atividades em equipe . Estimula- mos nossos alunos a trabalharem esses hábi- tos e nos relatarem possíveis mudanças já no- tadas em seu cotidiano”, disse Renato Santos , um dos professores coordenadores do progra- ma . “Nosso trabalho é fazer os alunos perce- berem o diferencial que os hábitos fazem no cotidiano”, afirmou o mesmo . O professor explica , ainda , que os alunos dos terceiros anos recebiam um treinamento em modalidade “express” (treinamentos com du- ração de um dia), além de receberem certifi- cados do curso . 28 7 HÁBITOS Desenvolvido pela Fundação, o projeto incentiva alunos do Ensino Médio Técni- co a criar suas próprias obras literárias ao longo dos dois últimos anos do curso. “Queríamos trazer para o aluno do ensi- no técnico uma abordagem humanísti- ca, por isso surgiu o projeto”, explica a professora Marijane Fernandes, criadora do Eu, Escritor. A dinâmica do projeto começava no 1º ano do Ensino Médio, quando os alunos são apresentados à possibilidade de fazer suas próprias cria- ções. No 2º ano, os participantes definem um tema e fazem um esboço de sua criação, que é avaliada por uma comis- são da própria escola. Com o pré-projeto aprovado, o aluno passa a ter um profes- sor orientador que faz um acompanha- mento da sua criação até o penúltimo bimestre do seu 3º ano, quando deve ser EU-ESCRITOR entregue o livro. “ Dessa maneira preten- demos estimular esses jovens criadores e, quem sabe, abrir portas para que no- vos autores tornem-se conhecidos por suas obras ”, completa a coordenadora Marijane. Para a diretora pedagógica da escola, Ana Rita Arruda, essas atividades são importantes para o desenvolvimento dos alunos e servem de motivação para a vida pessoal de cada um deles. Quanto ao projeto Eu, Escritor, ela foi enfática so- bre sua importância para a escola e para os alunos. “Este é um dos projetos mais belos da nossa escola. Registro aqui os meus agradecimentos especiais à profes- sora e coordenadora do projeto, Marijane Fernandes, à banca examinadora, e prin- cipalmente às maravilhosas obras já fei- tas pelos nossos alunos." 29 30 OLIMPÍADAS E FEIRAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA A Fundação ao longo dos anos prova com sua co- locação nos rankings para todos que quantidade também pode ter qualidade. INDICADORES PEDAGÓGICOS Considerada a melhor escola técnica em 2008 e classificada como melhor escola do es- tado do Amazonas nos anos de 2005 e 2006, a Fundação se manteve entre as 3 melhores classificações no Enem desde 2008 até os dias atuais. Depois de vários prêmios em olim- píadas de Física, Química, Informática, entre outros, em 2014, dois alunos (Valdeson Dan- tas e Tainá Gonçalves) trazem uma grande fe- licidade não só para a escola, como também pro nosso país, vencendo o Genius Olympiad em Nova York na categoria Ciência. Apesar da grande quantidade de alunos que a Fundação tem recebido desde muitos anos de história, todos os resultados de olimpíadas e principalmente do Enem evidenciam a todos que a qualidade do ensino pode ser mantida para todos os alunos. Projeto dos estudantes Tainá Gonçalves e Val- deson Dantas criou um sistema para reconheci- mento e monitoramento de filhotes do Gavião Real, ave típica da Amazônia. 31 Desporto 20 1 1 No ano de 2011, a Fundação Matias Machline, na época, ainda com o nome de Fundação Nokia de Ensino, partici- pou representada pelos seus alunos da competição JEA’s, que contou com a premiação dos competidores nas modalidades de natação, xadrez e tênis de mesa. 20 12 A Fundação no ano de 2012, conquistou diversas medalhas nos Jogos das Esco- las Privadas do Amazonas (JEPAM), os quais ocorreram nos dias 27 de abril e 6 de maio. Os alu- nos participantes concorreram nas modalidades de basquete, tênis de mesa, xadrez, nata- ção e futsal. A união dos alunos, de acordo com o professor Douglas Borges foi o que os levaram a vitória. Desde o início, a Fundação se com- prometecom a evo- lução do processo cognitivo e físico do aluno. Surgindo as- sim a iniciativa dos Jogos Interclasses no final de cada bimestre, em que todas as turmas da instituição partici- pam. A intenção por trás disso é a des- contração, intera- ção social por parte JOGOS INTERCLASSES dos discentes, cola- borativismo e cole- tividade. A partir de modalidades como basquete, natação, vôlei, futebol de salão e handebol, os alunos da Funda- ção se reúnem nos Jogos Interclasses para exercerem suas aptidões es- portivas num ritmo de alegria. 32 CONQUISTAS A Fundação Matias Machline sempre ofereceu grandes oportunidades aos alunos, devido à sua excelência. Em virtude disso, todo ano os estudantes conquistam prêmios dos mais variados tipos, grandes aprovações nos vestibulares em geral, além de reconhecimento aos trabalhos de- senvolvidos por eles em parceria com a Fundação, tanto no âmbito local quanto mundial. BAM (Bolinha Acelerada por Magnetismo); -4 projetos foram a Febrace e dois, Sistem-PDL e Tarae, ganharam medalhas de ouro e prata, sendo que o último também conquistou o segundo lugar na Fenecit e credenciamento para participar da Mostratec; -Os alunos Janilson da Costa Barros, do 2º ano de Informática, e Matheus Veiga de Lima, do 2º ano de Mecatrônica, participaram da 4° Jornada Es- pacial. 2011 -O projeto ARVO conquistou medalha de ouro na Febrace, na categoria Engenharia Eletrônica, uma menção honrosa pela Unesco, além de convoca- ção para participar das feiras Isef, Fenecit e SBPC; -O projeto Sytem ATMB conquistou quatro prêmios na Febrace e credenciamento para a Mostratec; 2012 -Os projetos MOBAE e CCI foram escolhidos para se apresentarem no Salão de Educação 2012; 33 2008 -Projeto “Fractal–ciência e arte”, desenvolvido pe- los alunos Geraldo Farias, Francisco Dieles e Bruno de Queiroz, participou da Febrace e ficou em pri- meiro lugar na categoria Ciências Exatas e da Terra, além de receber reconhecimento do Institu- to Moa, dos Estados Unidos. 2009 -Classificação de quinta melhor equipe do Brasil e melhor colocada da região Norte na Olimpíada de Algoritmo Hosnet (OAH); -Único amazonense a participar da V Jornada Es- pacial: Anderson Rabelo Barros, do curso de Tele- comunicações; -Os projetos ÁudioTeste e JALLE’S participaram da Febrace, sendo que o último conquistou medalha de prata. 2010 -1° colocado na 12ª Feira de Ciências, Cultura e Tecnologia da Fundação Nokia de Ensino: projeto 2013 -O projeto MEVED ganhou a oportunidade de pu- blicar um artigo na Revista INCIÊNCIA; -O Projeto CHONPS recebeu o prêmio Intel Excel- lence in Computer Science; -O projeto ONI-BUS recebeu o prêmio EDUSP – Editora da Universidade de São Paulo; -O projeto IMS ganhou o Certificado da Associa- ção Brasileira de Incentivo à Ciência (ABRIC); -Os estudantes Cícero Alves, Gabriel Portela e Jo- sé Vidal, do 2° ano de Mecatrônica, conquistaram o 12° lugar na OBR 2013. 2014 -O projeto Harpia conquistou medalha de ouro na Genius Olympiad Interntional High School Fair on Environment, em NovaYork; -Os alunos conquistaram 51 medalhas na Olimpía- da Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). 2015 -O projeto DAIACLI recebeu o certificado da Associação Brasileira de Incentivo à Tecnologia e Ciência (ABRITEC); -O projeto SIMAVDV recebeu credenciamento para participar da 11° Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia (FENECITI). 2016 – Projeto Capitu (Sistema de Apoio Presencial à Segurança da Mulher) conquistou 5 prêmios na Febrace. 34 35 CORPO DISCENTE A FUNDAÇÃO NÃO APENAS ENSINA, ELA EDUCA O que torna a Fundação tão diferente das outras escolas? Por qual motivo ela se mostra tão im- portante na realização dos sonhos de seus alunos e na superação de dificuldades? Essas são al- gumas indagações que particularmente vêm me ocorrendo desde o início do projeto desta revis- ta. Depois de muito refletir se este fato se deveria apenas a qualificação dos profissionais ou até mesmo a invejável estrutura da escola, foi necessário o entendimento da diferença entre ensi- nar e educar para que pudesse chegar a uma resposta satisfatória. Segundo o dicionário, ensinar é instruir, repassar conhecimento. O ato de ensinar se dirige ao inte- lecto, enriquecendo-o com infor- mações e conhecimentos. Já o verbo educar, tem como significa- do formar caráter, refinar senti- mentos, sedimentar valores neces- sários ao convívio, manutenção e desenvolvimento da sociedade como um todo. É possível perce- ber que a Fundação não apenas contribui de forma positiva para o intelecto de seus alunos, mas tam- bém para a formação dos valores e até mesmo do caráter. A Fun- dação não forma apenas profissi- onais qualificados, mas também cidadãos efetivos. Essa formação não se prende apenas às salas de aula, abrange as palestras, os mo- mentos culturais, as ações sociais e demais atividades promovidas. Ao entrar na Fundação, o aluno se depara com um ambiente de res- peito e atenção. Detalhes simples cobrados, como a cor das meias e sapatos, que para os alunos pare- cem insignificantes, são uma for- ma de preparação para o segui- mento das regras que há na vi- da ou até mesmo no ambiente de trabalho. Na Fundação, com todas as dificuldades para con- seguir sua aprovação, o aluno aprende o significado da união com a relação a sua turma. Um ajuda o outro na área que domi- na e dessa forma se torna possí- vel que cheguem ao final juntos. Até mesmo com a relação ao li- xo, algo que sempre me surpre- endeu era a atitude do antigo guarda da recepção que sem- pre pedia para que os alunos não saíssem com os descartá- veis do lanche no momento da saída da escola. Esse simples ato impedia que, acidentalmente, ou de forma proposital algum aluno sujasse as ruas e incentivava os mesmos a descartar o lixo corre- tamente. Na Fundação o aluno aprende a não faltar com respeito com seu colega, professor e demais fun- cionários. Um simples “bom dia”, ”por favor”, que estão tão dis- tantes de nossa sociedade atual- mente, estão presentes. O aluno aprende a zelar pelo patrimônio escolar, pois o mesmo se torna uma espécie de segunda casa. Os professores se tornam uma segunda família. Na Fundação o aluno é incentivado a participar das mais diversas olimpíadas, de acordo com o que ele tiver mai- or afinidade. O aluno simples- mente tem oportunidades, tem incentivo, tem cuidado. O aluno pode perceber que existe quem torça por ele e acredita no seu sucesso. A Fundação é um lugar tão gratificante que sempre há a visita de um egresso. É tão gratificante que seus alunos lu- tam pela sua permanência, pois sabem do seu potencial de con- tinuar mudando vidas. Inúmeras são as histórias de transforma- ção de vidas, mas como um pre- sente que a Fundação é para todos nós, fica fácil entender porque elas existem. P O R G I O V A N N A L I M A 36 alunos Sinto-me honrado por ter feito par- te da melhor instituição de ensino técnico do Norte do país. A Fundação sempre proporcionou uma excelente es- trutura física e excelentes mestres, professoresfantásticos como pessoas e como profissionais. Gostaria que a Fundação continuasse ajudando seus alunos de baixa renda a obterem um ensino de altíssima qualidade, conti- nuando a formar os melhores profissi- onais do mercado. Optei estudar na Fundação por conta do ensino de excelência. Aprendi a lidar melhor com as pessoas e a en- xergar e respeitar diferentes pon- tos de vistas. A FMM representa um lugar de excelentes profissionais que proporcionou e ainda proporcio- na grandes oportunidades. - Walber Gladson, Eletrônica, 1991-1993- Maísa da Silva, Telecomunicações, 2014-2016 Ao sair da instituição, aprendi que por mais difícil que seja o problema existe sempre uma solução, aprendi a trabalhar sobre pressão, trabalhar em equipe, ser organizado e principal- mente ter responsabilidade. A pessoa que sou hoje é por causa da FMM, essa escola com toda certeza foi a minha segunda família e que ajudou a me preparar para a vida. - Gabriel Victor, Pró-Engenharia, 2014-2016 Aprendi levar as dificuldades da vida e saber enfrentar e crescer com essas dificuldades, algo muito importante que aprendi saindo da escola foi facilitar o problema e não os tornar mais difíceis e aprendi que essa instituição torna e forma pessoas. A fundação foi um divisor de águas na minha vida, eu era muito imaturo antes de entrar na fundação, aprendi a fazer sem es-perar, essa escola me tornou um ho-mem de verdade. - Erick Farley, Mecatrônica, 2011 37 38 P R O F E S S O R E S E X - A L U N O S 35 Como surgiu a oportunidade de começar a tra- balhar na Fundação? Acho que eu estava no 6° período de Engenharia de Telecomunicações , quando o professor Edirley me convidou para entrar no time. Eu trabalhei aqui de 2011 a 2012 e de 2015 a 2017. Quais foram/são os projetos mais importantes na Fundação para o rendimento dos alunos? O atendimento , o aporte social que o aluno tem e o reforço. Você já desenvolveu ou participou de algum projeto na Fundação? Quais? Sim, vários. Todos os projetos dos últimos dois anos de Eletrônica e esse último ano de Teleco- municações, os meus projetos aqui de quando eu era aluno e os projetos paralelos como professor. 39 Por que você gosta de dar aula na Fundação? Eu me formei aluno aqui na Fundação, eu sempre admirei a prática de ensinar e de ajudar também os alunos que precisam, isso me motivou. Vim pa- gar minha dívida de gratidão. Na sua opinião o que diferencia a Fundação das outras escolas ? Tudo. Acho que primeiramente a Fundação não é uma escola, é uma casa de educação, como a professora Ana Rita chama. O ambiente é muito saudável e propicia o alto rendimento dos alunos. De 2009 a 2011 eu fui aluno do curso de Teleco- municações e eu desenvolvi um projeto cha- mado ARVO. Era, basicamente, uma máquina que recicla óleo e transformava-o em sabão em barra e foi uma coisa que eu colho frutos até hoje, tanto na parte financeira ,quanto na parte de rendimento e também nas oportuni- dades que se abriram. Então foi e é uma coisa muito importante na minha vida.” Profº Allan Soares de Sousa A partir de 1986, não havia uma farda com emblema ou cores simbólicas, utilizava-se na maioria das ve- zes blusas brancas. “Foi em um concurso desenhos, que um de nossos alunos desenhou um dos nossos primeiros emblemas, FMM, com as letras meio torti- nhas, achamos muito bonito e adotamos”, disse a diretora Ana Rita. CAMISA DA ESPERANÇA As cores e o emblema dessa farda (imagem ao lado) utilizada a partir de 2001, indicavam a pre- sença da nova mantenedora de nossa instituição, que passava agora a se chamar Fundação Nokia de Ensino, efetivamente, e assim como a logoma- rca da empresa multinacional Nokia, possuía as cores azul, branca e verde. Pouco tempo depois, pode-se perceber dois no- vos modelos diferentes com outro arranjo de co- res da farda, se tornando branca com detalhes azuis e verdes, mas com o mesmo emblema e i- dentificação. NOKIA UNIFORMES Tudo tem um significado e para a Fundação Matias Machline, na época mantida pela Sharp, o denomi- nado “foguinho”, emblema da camisa, foi uma re- presentação de extrema importância, para alunos, funcionários e pais. A escola que no determinado período passava por dificuldades financeiras, usou desta imagem para lembrar que basta uma faísca para a formação de uma chama e que não deviam deixar este fogo se apagar. O sucesso foi grande e muitas encomendas foram feitas, começava naque- le momento a tentativa e esperança de reerguer-se. 40 “Dar asas aos que querem voar, com a figura do casulo em transformação na nova marca, repre- senta o que a Fundação Nokia foi e sempre se- rá: oportunidade para crescer” diz Paulo Ariel, gerente de marketing da Fundação Nokia. “Antes os emblemas presentes nas fardas eram uma simples menção as nossas mantenedoras, as empresas que eram responsáveis pelo nosso patrimônio. Não havia bem um significado nas cores ou emblemas, então foi em 2013 que deci- dimos optar em uma marca para nossa Funda- ção, para isso contratamos uma empresa." Em 2016, a Fundação Nokia passa a se chamar Fun- dação Matias Machline novamente. Mas só no ano de 2017, mantida, agora, pela empresa Digitron da Amazônia, a instituição decide mudar o uniforme dos alunos. Modificando o arranjo de cores, utilizando as cores preto, verde neon, cinza e azul, permanecendo a sua antiga logomarca. TRANSFORMAÇÃO OU METAMORFOSE Mudar e evoluir é um processo natural da vida, para a escola o mesmo ocorreu. A então, Fundação Ma- tias Machline tornava-se Fundação Nokia de Ensino e várias mudanças estavam por vir. O emblema foi um deles, representado por um casulo. Passava a representar a metamorfose, a transmutação moral, como a mudança de uma lagarta à borboleta, mas que necessita de tempo e é divido em etapas. O emblema do casulo foi um projeto da FIB em con- junto com o Grupo Troiano de Branding, que tiveram a honra de dar a nossa organização um símbolo. O logo antes era apenas tipográfico, e os gestores sentiam falta de um símbolo que representasse seu propósito - ”asas aos que querem voar”. Por isso o símbolo é um casulo estilizado. Evoluir nem sempre é simples, mas assim como as borboletas os alunos alimentam-se de conhecimen- to e continuam seguindo, para que quando sua cri- sálida abrir-se o mesmo possa voar e continuar tri- lhando seu caminho e encantando por um onde passar. 41 42 MOMENTOS momentos culturais Em 2014, o Brasil finalmente seria sede de uma Copa do Mundo, a expectativa era gigantesca, o sonho de um título mundial ser conquistado em casa final- mente se tornaria realidade. É neste cenário em que a diretoria da Fundação, para entrar no clima da copa, resolve organizar um momento cultural que tinha como objetivo representar de maneira lúdica a cultura de 16 países que participariam do mundial, para isto, realizou-se um sorteio entre as turmas para a definir qual país elas representa- riam. O momento cultural ocorreu no dia 11 de junho, tendo sido considerado um sucesso tanto pela instituição como pe- los alunos. Em homenagem ao 346º aniversário de Manaus comemorado no dia 24 de outu- bro de 2015, a Fundação organizou uma programação especial no momento cida- dania, inspirada nas belezas e nos gran- des artistas da nossa cidade. O eventofoi coordenado pelo professor de Filo- sofia e Sociologia, Rosângelo Assis, e con- tou com a participação especial de artis- tas locais, como os poetas Celdo Braga e Zemaria Pinto, o cantor Edilson Santana, e o casal musical Candinho e Inês. Os ar- tistas foram convocados para a comemo- ração pelos próprios alunos, que fizeram inclusive suas próprias apresentações, e também pelos organizadores do evento. NO RITMO DA COPA MINHA MANAUS 43 No dia 3 de julho de 2015, ocorreu na Fundação um arraial, organizado pelos alunos dos terceiros anos com o intuito de arrecadar recursos para as suas fes- tas de formatura. A festa, muito anima- da e divertida movimentou toda a Fun- dação e contou com danças, jogos, bar- raca de quitutes que exibia os mais de- liciosos pratos típicos dos arraiais, co- mo bolos e pudins, concurso de rei e rainha. O mesmo aconteceu no dia 1 de julho de 2017, a Fundação em parceria com sua mantenedora, empresa Digitron, realizou o arraial "Festa na Roça", con- tando com a participação de alunos e funcionários da escola e da Digitron da Amazônia. ARRAIAIS No ano de 2016, a escola foi envolvida pelo espírito olímpico. Com isso, o pro- fessor de Filosofia e Socio- logia, Rosângelo Assis, re- solve coordenar o mo- mento cultural desse ano referente às Olímpiadas. Cada uma das turmas re- cebeu a missão de apre- sentar um país que foi sede das Olimpíadas. Eles exibi- ram os seus respectivos países, os mascotes, os fa- tos marcantes, curiosida- des e homenagearam mo- dalidades esportivas espe- cíficas. ESPIRITO OLÍMPICO 44 45 3ºATA 2015-2017 46 47 3ºATA Revista produzida pelo 3ºATA - 2017 Av. Ministro Mário Andreazza, 916 Distrito Industrial, Manaus/AM CEP 69075 830
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