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Sistema Cérebral

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Sistema cérebro-espinhal do ser humano
No homem, a estrutura dos nervos é diferenciada em duas áreas. Uma delas corresponde ao sistema nervoso central, constituído pelo encéfalo e a medula espinhal, que se aloja no conduto crânio-raquidiano, protegido pelas meninges e pelas vértebras. A outra forma o sistema nervoso periférico, que consta de um conjunto de nervos distribuídos por todo o organismo. Parte do sistema periférico integra o sistema nervoso autônomo, ou vegetativo, que regula o funcionamento das vísceras e glândulas.
No sistema nervoso central, o encéfalo humano mantém a tripla divisão em prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo, característica da evolução embrionária dos vertebrados, embora organicamente se estabeleça preferencialmente a distinção entre cérebro, cerebelo, ponte de Varólio (ou protuberância), pedúnculos cerebrais e bulbo raquidiano (ou medula oblonga). O cérebro é o elemento principal, para o qual são dirigidos os impulsos recebidos pelo sistema nervoso. Seu peso médio, quando atingido o desenvolvimento máximo, é de aproximadamente 1.400g nos homens e 1.260g nas mulheres. Na morfologia cerebral distingue-se uma primeira separação em dois grandes hemisférios cortados por uma linha profunda, a fissura sagital. Na superfície de cada um desses hemisférios existem dois outros cortes, a fissura de Sylvius, ou sulco lateral, e a de Rolando, ou sulco central. Ficam assim delimitados quatro lobos em cada bissecção: frontal, parietal, temporal e occipital.
A cavidade interna do cérebro é irrigada pelo líquido cefalorraquidiano, que flui também na medula espinhal e constitui um elemento de extrema importância no diagnóstico de muitas doenças e alterações metabólicas. De dentro para fora, distinguem-se a substância branca, formada pelos axônios recobertos de mielina, material lipoproteico que envolve as fibras e aumenta a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos; e a substância cinzenta, que forma o envoltório ou córtex cerebral. A massa cerebral é recoberta por três membranas de proteção, as meninges, que separam o córtex dos ossos cranianos. São elas a pia-máter (mais interna), aracnoide (intermediária) e dura-máter (mais externa).
Na região póstero-inferior do cérebro, situa-se o cerebelo, órgão responsável pela coordenação motora formado por uma parte mediana, o verme, e dois lobos ou hemisférios. Aponte de Varólio, também denominada protuberância anular, liga o cérebro, o cerebelo e o bulbo, e está situada na parte inferior do encéfalo. Compõe-se de diferentes planos de fibras nervosas longitudinais e transversais. O bulbo faz a transição entre o encéfalo e a medula. Nele se entrecruzam as fibras nervosas que atingirão o cérebro, razão pela qual as funções reguladoras do lado direito do corpo são controladas pelo lobo cerebral esquerdo, e as correspondentes ao lado esquerdo, pelo lobo direito.
Do bulbo nasce a medula espinhal ou raquidiana, cordão nervoso cilíndrico que se prolonga pelo interior da coluna vertebral até o extremo do osso sacro. O cordão medular consta de um núcleo central de substância cinzenta, com característica disposição em forma de X, envolto numa massa cilíndrica de substância branca. A substância cinzenta se ramifica a partir da medula para formar as raízes dos nervos raquidianos. Ao longo de toda a sua extensão, a medula raquidiana é protegida externamente, como o encéfalo, pelas três meninges e, em seu canal interno, por uma membrana denominada epêndima.
Os nervos representam a unidade fisiológica fundamental do sistema nervoso periférico. Eles se originam nos dois componentes básicos do sistema nervoso central: o cérebro e a medula espinhal. Os 12 pares de nervos cranianos são os seguintes1 :
Par I: olfativo
Par II: óptico
Par III: óculo-motor
Par IV: troclear
Par V: trigêmeo
Par VI: óculo-motor externo
Par VII: facial
Par VIII: vestíbulo-coclear
Par IX: glossofaríngeo
Par X: vago
Par XI: acessório
Par XII: hipoglosso
Outros 31 pares formam o conjunto de nervos raquidianos, dos quais dependem a recepção de impulsos periféricos, sua transmissão aos centros fundamentais do sistema nervoso e o envio de sinais aos músculos.
Sistema autônomo ou vegetativo
A regulação das funções dos órgãos internos, de forma involuntária e autônoma, é executada pelo sistema nervoso vegetativo, unidade fisiológica integrada por dois sistemas diferenciados, o simpático e o parassimpático, com atividades opostas. A motilidade intestinal, por exemplo, é estimulada por um nervo do sistema simpático e inibida por outro do sistema parassimpático. As unidades funcionais do sistema vegetativo são as fibras e os gânglios.
O sistema simpático é integrado por uma dupla cadeia de gânglios dispostos em ambos os lados da coluna vertebral. A condução dos impulsos nervosos às vísceras é feita por dois neurônios: o pré-ganglionar parte da medula e forma no gânglio uma sinapse com o neurônio pós-ganglionar, que prossegue para inervar um órgão periférico. O segundo componente do sistema nervoso autônomo é o parassimpático, formado pelas fibras nervosas autônomas que emergem do sistema nervoso pelos nervos cranianos e pelos segmentos sacrais. Embora seus componentes obedeçam ao padrão geral da via efetora autônoma formada de dois neurônios, o parassimpático se caracteriza por ter o gânglio muito próximo da víscera que inerva.
Neuroanatomia
	Medula espinhal
	
Encéfalo 
	
Tronco cerebral
	Rombencéfalo
	Ponte, Bulbo, Medulla oblongata
	
	
	Mesencéfalo
	Tectum, Pedúnculo cerebral, Pretectum, Ducto mesencefálico
	
	 
Prosencéfalo
	Diencéfalo
	Epitálamo, Tálamo, Hipotálamo, Subtálamo, Glândula pituitária, Glândula pineal, Terceiro ventrículo
	
	
	Telencéfalo
	Rinencéfalo, Amígdala, Hipocampo, Neocórtex, Ventrículos laterais
Medula espinhal
 é a porção alongada do sistema nervoso central, é a continuação do encéfalo, que se aloja no interior da coluna vertebral em seu canal vertebral, ao longo do seu eixo crânio-caudal. Ela se inicia na junção do crâniocom a primeira vértebra cervical e termina na altura entre a primeira e segunda vértebra lombar no adulto, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento, possuindo duas intumescências, uma cervical e outra lombar. Na anatomia dos seres humanos, em pessoas do grupo humano de origem caucasóide a medula espinhal termina entre a primeira e segunda vértebra lombar, enquanto que em pessoas de origem negróide ela termina um pouco mais abaixo, entre a segunda e a terceira vértebra lombar.
Na medula espinhal residem todos os neurónios motores que enervam os músculos e também os eferentes autónomos. Recebe também toda a sensibilidade do corpo e alguma da cabeça e actua no processamento inicial da informação de todos estes inputs (neurónios sensitivos).
É anatomicamente segmentada, embora não o seja muito evidente, apresentando as suas radículas posteriores a entrarem através de um sulco longitudinal posterolateral bem definido enquanto as suas radículas anteriores a abandonam desalinhadas descrevendo-se usualmente um sulco longitudinal anterolateral, muito embora este esteja estruturalmente mal definido.
As radículas dorsais e ventrais por sua vez coalescem em raízes ventrais e dorsais respectivamente e as últimas unem-se para formar os nervos raquidianos. Cada raiz dorsal, apresenta um gânglio dorsal raquidiano proximal à junção da raiz dorsal com a raiz ventral e este gânglio contém os corpos celulares dos primeiros neurónios aferentes (neurónios sensitivos primários) cujos prolongamentos axonais entram através das radículas posteriores para sinaptizar na medula.
 Encéfalo
O Encéfalo é o centro do sistema nervoso em todos os animais vertebrados, e em muitos invertebrados. Alguns animais primitivos como os celenterados e equinodermes como a estrela-do-mar possuem um sistema nervoso descentralizado sem encéfalo, enquanto asesponjas não possuem sistema nervoso. Nos vertebrados o encéfalo localiza-se na cabeça protegido pelo crânio, próximo aos aparatos sensoriais primários: visão,audição, equilíbrio, paladar, e olfato.
Os encéfalos podem ser extremamente complexos. O encéfalo humano - composto entre outras estruturas pelo cérebro, cerebelo,mesencéfalo, bulbo raquidiano e tronco encéfalo - contém cerca de 86 bilhões de neurônios, ligados por mais de 10.000 conexõessinápticas cada 1 2 . Esses neurônios comunicam-se por meio de fibras citoplasmáticas chamadas axônio, que conduzem pulsos em sinais chamados potencial de ação para partes distantes do encéfalo e do corpo e as encaminham para serem recebidas por célulasespecíficas.
De um ponto de vista filosófico, pode-se dizer que a função mais importante do encéfalo é servir como estrutura física subjacente à mente. Do o ponto de vista biológico, entretanto, a função mais importante do encéfalo é receber informações sensoriais de origem tanto internas quanto externas, e em resposta gerar reações, comportamentos e estímulos que promovam de forma mais primitiva e autônoma a sobrevivência imediata do espécime, e em escala mais abrangente o bem-estar pleno e duradouro do animal. O encéfalo controla o comportamento seja ativando músculos, seja causando a secreção de substâncias químicas, como os hormônios.
Nem todos os comportamentos precisam de um encéfalo. Mesmo organismos unicelulares são capazes de extrair informação do amibiente e responderem de acordo 3 . As esponjas, às quais falta um sistema nervoso central, são capazes de coordenar suas contrações corporais, e até mesmo de se locomoverem 4 . Na maioria dos vertebrados, a própria coluna vertebral - especificamente a medula espinhal e suas extensões imediatas - contém vários dos circuitos neurais essenciais à vida vegetativa e mesmo circuitos neurais capazes de gerar respostas reflexas, assim como padrões motores simples, a exemplo nadar ou andar 5 : Mike, o frango sem cabeça, permaneceu vivo por dezoito meses, mesmo após decapitação. Entretanto, o controle sofisticado do comportamento, baseado em um sistema sensorial complexo, requer a capacidade de integração de informações de um encéfalo centralizado.
Apesar do rápido avanço científico, muito do funcionamento do encéfalo continua um mistério. As operações individuais de neurônios e sinapses hoje são compreendidas com detalhamento considerável, mas o modo como eles cooperam em grupos de milhares ou milhões tem sido difícil de decifrar. Métodos de observação como registros de EEG eimageamento funcional cerebral mostram que as operações cerebrais são altamente organizadas, mas estes métodos não têm resolução suficiente para revelar a atividade de neurônios individualmente. Assim, mesmo os princípios mais fundamentais das redes de computação neural podem ficar, em grande medida, a serem descobertos por futuros pesquisadores.6
O encéfalo encontra-se localizado no interior do crânio, protegido por um conjunto de três membranas, que são as meninges. É constituído por um conjunto de estruturas especializadas que funcionam de forma integrada para assegurar unidade ao comportamento humano.
É importante fazer uma diferenciação do encéfalo e do cérebro: o encéfalo é um conjunto de estruturas que estão anatômicamente e fisiologicamente ligadas, entre elas: Bulbo raquidiano, Hipotálamo, Corpo caloso, Tálamo, Formação reticular e Cerebelo. O cérebro também integra o encéfalo, sendo desse a estrutura mais popular.
Tronco cerebral *
O Tronco cerebral ou tronco encefálico é a porção do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e o cérebro, sendo quase na sua totalidade intracraniano (apenas uma porção do bulbo é exocraniana). Ocupa a fossa craniana posterior. É no tronco encefálico que se encontra fixo o cerebelo.
Este tem origem no romboencéfalo que dá origem a duas vesículas secundárias:
Mielencéfalo – que dará origem ao bolbo raquidiano;
Metencéfalo – a partir do qual se desenvolverá a protuberância e o cerebelo.
O tronco cerebral pode ser dividido (muito embora não claramente) consoante as suas funções:
Na função de condução – por este, passam as vias ascendentes que atingem o tálamo e o cerebelo, ou ainda as vias descendentes que vão para a medula espinhal.
Na função de integração – como a integração da actividade respiratória e vascular e alguma regulação consciente. A grande maioria desta informação está contida na formação reticular.
Na função dos nervos cranianos – todos os nervos cranianos (à excepção dos nervos olfactivos e do nervo óptico que projectam para o telencéfalo e para o diencéfalorespectivamente) projectam-se para, ou emergem da medula espinhal. Desta forma, uma quantidade grande de informação sensitiva e motora dos núcleos dos nervos cranianos pode ser encontrada nos diferentes níveis do tronco cerebral.
No tronco cerebral encontram-se assim localizados os núcleos que presidem aos mecanismos homeostáticos mais básicos como o ritmo cardíaco, a respiração e a dor. Aquando da lesão destes núcleos, a troca de informação entre o SNC e o resto do organismo não se verifica e, desta forma é declarada a morte cerebral do indivíduo (o indivíduo é declaro morto mesmo que o coração esteja a bater – verifica-se uma paragem do tronco cerebral).
Isto acontece por exemplo, no prolapso das amígdalas do cerebelo para o forame magno e que consequentemente constringe o tronco cerebral – o chamado abraço da morte – e que se pode dar quando é feita uma punção lombar, pois, devido à existência de uma variação de pressão, o líquido cefalorraquidiano vai correr no sentido que apresenta uma menor pressão de modo a igualar as pressões do líquido, ou seja, de cranial para caudal e, consequentemente, provocar a deslocação das amígdalas com todos os efeitos adjacentes.
O tronco cerebral tem três porções que são, de baixo para cima:
Bolbo raquidiano:
porção caudal
porção rostral
Protuberância, ponte de valório ou ponte (protuberância):
porção caudal
porção rostral
Mesencéfalo:
porção caudal
porção rostral
Rombencéfalo *1
O rombencéfalo é a parte do tronco encefálico que compreende a Medula Oblonga ou Bulbo Raquidiano (mielencéfalo) e a ponte (metencéfalo),forma o chamado cérebro posterior, , protuberância anular e o cerebelo, que delimitam uma área rombóide formada pelo quarto ventrículo e a cavidade ependimária.1
Ponte (sistema nervoso) *1
	
	Localização da ponte ("pons" na figura)
	
	Latim
	pons
	Gray's
	assunto #187 785
	Vascularização
	artérias pontinas
	MeSH
	Pons
A ponte (também chamada de protuberância, protuberância anelar ou ponte de Varólio) é uma estrutura pertencente aotronco cerebral.
A ponte pertence ao rombencéfalo. Nasce da porção anterior do metencéfalo, recebendo ainda uma contribuição da porção alar domielencéfalo.
Bulbo *1
Bulbo, Bulbos, Bolbo ou Bolbos podem referir-se a:
Lâmpada - dentre suas partes constituintes, o bulbo
Bolbo (botânica) - espécie de caule subterrâneo
Bulbo raquidiano*1
Bulbo raquidiano, bolbo raquidiano, medulla oblongata, medula oblonga, ou simplesmente bulbo é a porção inferior do tronco encefálico, juntamente com outros órgãos como o mesencéfalo e a ponte, que estabelece comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. A forma do bulbo lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a cinzenta interna. É um órgão condutor de impulsos nervosos.
Relaciona-se também com funções vitais como a respiração, os batimentos do coração e a pressão arterial, e com alguns tipos de reflexos como mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos, secreção lacrimal e vômito (mais específico da área postrema). Por isso uma pancada nessa área ou a sua compressão por parte do cerebelo, que se encontra posteriormente, pode causar morte instantânea, paralisando os movimentos respiratórios e cardíacos.
Mesencéfalo *2
O mesencéfalo (do grego mesos, “meio”, e enkephalos, “encéfalo”; “Encéfalo médio”) é uma estrutura do sistema nervoso central, mais especificamente do tronco cerebral. Tem uma direcção oblíqua para cima e para a frente e localiza-se superiormente à protuberância e inferiormente ao diencéfalo.Assim, o seu limite inferior é o sulco ponto-peduncular (entre a ponte e os pedúnculos cerebrais do mesencéfalo) e o seu limite superior é uma linha imaginária que passa pelos corpos mamilares (do diencéfalo) e pelacomissura branca posterior. 1
Pedúnculo cerebral *2
Pedúnculo cerebral são dois grandes feixes de fibras com origem nos hemisférios cerebrais. Divergem destes e têm como limite inferior a porção mais rostral da porção caudal do mesencéfalo (constituinte do tronco cerebral). São constituidos por fibras descendentes corticopônticas e cortico-espinhais.
duto cerebral *2
Aqueduto cerebral indicado na figura em inglês ("cerebral aqueduct")
O aqueduto cerebral, também conhecido como aqueduto de Sylvius ou ducto mesencefálico, contém líquido cefalorraquidiano, está no interior do mesencéfalo e conecta o terceiro ventrículo no diencéfalo ao quarto ventrículo, que está entre a ponte e o cerebelo.
Prosencéfalo #
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ilustração mostrando a divisão do sistema nervoso em principais partes.
Prosencéfalo (ou encéfalo frontal), na anatomia dos vertebrados, é a parte mais rostral e frontral do cérebro. O prosencéfalo, omesencéfalo, e o rombencéfalo são as três partes principais do cérebro durante o começo do desenvolvimento do sistema nervoso central. Ele controla a temperatura corporal, as funções reprodutivas, a alimentação, o sono e todas as emoções.
No estágio das cinco cavidades, o prosencéfalo separa-se em diencéfalo (tálamo, hipotálamo, subtálamo, epitálamo e pretécto) e otelencéfalo. O cérebro consiste de córtex cerebral, substância branca subjacente, e glândulas da base.
Quando o prosencéfalo embrionário não se divide o cérebro em dois lóbulos, que resulta em uma condição conhecida comoholoprosencefalia.
Diencéfalo #
Imagem do sistema nervoso dos vertebrados em corte sagital. O diencéfalo é representado em amarelo
O diencéfalo é uma parte do cérebro localizada inferior e anterior ao corpo caloso, parte do telencéfalo, e superior aomesencéfalo, delimitando por este último por uma linha imaginária que corre do corpo mamilar para a comissura posterior(epitálamo).
Seu estudo é baseado na parede do III ventrículo e de núcleos especificos e não especificos. Dos ventrículos laterais para o III temos o forame interventricular por onde percorre o LCR. Qualquer obstrução deste óstio poderá levar a uma hipertensão intracraniana, pois o LCR não poderá percorrer todo espaço subaracnóideo nem ser absorvido pelas granulações aracnóideas que estão proximas ao seio sagital superior. Este aumento de líquido é denominado hidrocefalia e pelo fato da ausência de comunicação é classificada como não-comunicante.
Epitálamo #1
	Epitálamo
	
Visão medial do cérebro seccionado no plano mediano. Epitálamo destacado em vermelho.
O epitálamo é um segmento posterior do diencéfalo (um segmento central do cérebro que também contém o hipotálamo e o tálamo). É formado pelo trígono das habénulas, pela comissura habenular, a estria medular e glândula pineal. Funciona como conexão do sistema límbico a outras áreas do cérebro.
Funções
Algumas de suas funções são a secreção de melatonina pela glândula pineal (envolvida no ritmo circadiano), a regulação de vias motoras e a regulação emocional. Está ligado ao sistema límbico e aos núcleos da base.
Tálamo #1
Tálamo (do grego thálamos = quarto, câmara) pode referir-se a:
leito nupcial e por extensão, o quarto onde o casal tem sua intimidade. Na acepção moderna, é um dos sinônimos para o casamento;
em botânica, é sinónimo de receptáculo floral;
em anatomia humana, tálamo é uma parte do encéfalo.
Hipotálamo #1
O hipotálamo (do idioma grego antigo ὑποθαλαμος, sob o tálamo) é uma região do encéfalo dos mamíferos (tamanho aproximado ao de uma amêndoa) localizado sob o tálamo, formando uma importante área na região central do diencéfalo, tendo como função regular determinados processos metabólicos e outras atividades autônomas. O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção de neuro hormônios (também chamado de "liberador de hormônios") sendo necessário no controle da secreção de hormônios da glândula pituitária — entre eles, liberação do hormônio gonadotropina 1 (GnRH). Os neurônios que secretam GnRH são ligados ao sistema límbico, que está envolvido principalmente no controle das emoções e atividade sexual. O hipotálamo também controla a temperatura corporal, a fome, sede, e os ciclos circadianos.
Apesar de relativamente pequeno, é uma região encefálica importante na homeostase corporal, isto é, no ajustamento do organismo às variações externas. Por exemplo, é o hipotálamo que controla a temperatura corporal, o apetite e o balanço de água no corpo, além de ser o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual. O hipotálamo faz também a integração entre os sistemas nervoso e endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas produtoras de hormônios. A hipófise e o hipotálamo são estruturas intimamente relacionadas morfológica e funcionalmente que controlam todo o funcionamento do organismo direta ou indiretamente atuando sobre diversas glândulas como a tireóide, adrenais e gônadas. Quase toda a secreção hipofisária é controlada pelo hipotálamo, que recebe informações oriundas da periferia (que vão desde a dor até pensamentos depressivos) e dependendo das necessidades momentâneas inibirá ou estimulará a secreção dos hormônios hipofisários, por meio de sinais hormonais ou neurais. O hipotálamo também produz dois hormônios, a ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH) que são transportados para a neuro hipófise onde são armazenados.
Subtálamo #1
Núcleos da base, importantes para o sistema motor extrapiramidal.
O subtálamo corresponde a uma pequena área que fica na região posterior e inferior do diencéfalo, abaixo do sulcohipotalâmico, em contato com o mesencéfalo. Sua principal estrutura é o núcleo subtalâmico de Luys.1
Função
O núcleo subtalâmico relaciona-se com funções motoras, pertencendo ao sistema extrapiramidal. Recebe aferências do loboglobo pálido externo e manda eferências ao globo pálido interno, com o qual está separado pela cápsula interna (substância branca).
Lesões
Lesões do subtálamo provoca o hemibalismo, síndrome caracterizada por movimentos involuntários anormais das extremidades. Em alguns casos, estes movimentos são violentos e não desaparecem nem durante o sono.
É parte da via degenerada no mal de Parkinson.
Hipófise #1
 (Redirecionado de Glândula pituitária)
	Hipófise
	
	Localizada na base do crânio, a hipófise é protegida por uma estrutura óssea chamada sela túrcica.
	
	Diagrama de um corte sagital mediano através da hipófise de um macaco adulto.
	Latim
	hypophysis
	Gray's
	assunto #275 1275
	Precursor
	ectoderme neural e oral, incluindo a bolsa de Rathke
	MeSH
	Pituitary+Gland
	Dorlands/Elsevier
	Pituitary gland
A hipófise também denominada glândula pituitária, é uma pequena glândula com cerca de 1 cm de diâmetro. Aloja-se na sela túrcica ou fossa hipofisária do osso esfenoide na base do cérebro. Está localizada abaixo do hipotálamo e posteriormente ao quiasma óptico, sendo ligada ao hipotálamo pela haste pedúnculo hipofisário ou infundíbulo, é envolvida pela dura - máter ( exceto o infundíbulo). A hipófise é considerada uma glândula mestra, pois secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas, sendo grande parte de suas funções reguladas pelo hipotálamo.
Possui dimensões aproximadas a um grão de ervilha, pesando de 0,5 a 1 grama.
Do ponto de vista fisiológico, a hipófise é divida em duas partes distintas: o lobo anterior ( adeno - hipófise) e o lobo posterior(neuro - hipófise). A adeno-hipófise possui origem de células epiteliais, enquanto neuro - hipófise possui origem nervosa. Entre essas duas porções existe uma zona pouco vascularizada chamada de parte intermédia, praticamente ausente em humanos, mas bem desenvolvida e funcionalem outros animais1 .
A hipófise é responsável pela regulação da atividade de outras glândulas e de várias funções do organismo como o crescimento(hormônio do crescimento - adeno - hipófise) e secreção do leite através das mamas ( ocitocina - neuro - hipófise)
A hipófise é dividida anatomicamente e funcionalmente em duas partes ( anterior e posterior). Cada parte será responsável por funções fisiológicas diferenciadas. Sendo assim, reconhece -se na hipófise:
Adeno - hipófise ( hipófise anterior):Secreta os hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas endócrinas, quando estimuladas a fazer isso pelo hormônios do hipotálamo.
Neuro- Hipófise ( hipófise posterior): Só armazena hormônios produzido pelo hipotálamo.
Glândula pineal #1
	
	Sistema endócrino
	
	Diagrama da hipófise e glândulas pineais.
	Latim
	glandula pinealis
	Gray's
	assunto #276 1277
	Vascularização
	artéria cerebelar superior
	MeSH
	Pineal+gland
A epífise neural, glândula pineal ou simplesmente pineal é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro docérebro, entre os dois hemisférios, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do bordelete do corpo caloso, na parte anterior e superior dos coliculos superiores e na parte posterior do terceiro ventrículo. Está presa por diversos pedúnculos (pedunculos anteriores - habênulas -, médios e inferiores) sendo que todos esses pedúnculos se irão inserir no tálamo ótico. Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas quanto ao importante papel que ela exerce na regulação dos chamados ciclos circadianos,que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução.
Terceiro ventrículo #1
Ventrículos do cérebro humano
O terceiro ventrículo é uma das quatro cavidades preenchidas por fluido que compreendem o sistema ventricular no interior do cérebrohumano. Está situado entre os dois tálamos e é preenchido por líquido cefalorraquidiano.
Está na linha média, entre os ventrículos laterais esquerdo e direito.
Telencéfalo #
	Telencéfalo
	
	O telencéfalo inclui, entre outros, o lobo frontal (azul), parietal (amarelo), temporal (verde) e occipital (rosa). O cerebelo (branco) não faz parte do telencéfalo.
	Predefinição:Mapa do telencéfalo
	Gray's
	assunto #189 817
	Sistema
	Sistema Nervoso Central
	Vascularização
	artéria cerebral anterior,artéria cerebral média,artéria cerebral posterior
	Drenagem venosa
	veias cerebrais
	MeSH
	Telencephalon
O Telencéfalo forma a maior porção do encéfalo. Juntamente com o Diencéfalo, constitui o Prosencéfalo durante o desenvolvimento embrionário. O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro.
Rinencéfalo #2
O Rinencéfalo é a porção do córtex cerebral dos vertebrados que constitui o centro do olfato. No homem, inclui o bulbo olfativo, o trato olfativo e outras partes.1 .
Amígdala #2
Chama-se amígdala ou amídala (em latim amygdala, do grego antigo αμυγδαλή, amygdalē, "amêndoa", "tendão"), ou ainda corpo amigdaloide (do latim corpus amygdaloideum) qualquer órgão anatômico em forma de amêndoa.
Pode referir-se a:
Hipocampo #2
Localização do hipocampo
 Nota: Se procura a espécie de peixe do género Hippocampus, veja Cavalo-marinho.
 Nota: Se procura pela criatura mitológica, veja Hipocampo (mitologia).
Hipocampo é uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano, considerada a principal sede da memória e importante componente do sistema límbico. Além disso é relacionado com a navegação espacial.
Seu nome deriva de seu formato curvado apresentado em secções coronais do cérebro humano, se assemelhando a um cavalo-marinho(Grego: hippos = cavalo, kampi = curva).
Funções
Esta estrutura parece ser muito importante para converter a memória a curto prazo em memória a longo prazo. O hipocampo atua em interação com a amígdala e está mais envolvida no registro e decifração dos padrões perceptuais do que nas reações emocionais.
Lesões no hipocampo impedem a pessoa de construir novas memórias e a pessoa tem a sensação de viver num lugar estranho onde tudo o que experimenta simplesmente se desvanece, mesmo que as memórias mais antigas anteriores à lesão permaneçam intactas.
Imagens adicionais[editar | editar código-fonte]
Diversos cortes de ressonância magnética com a localização do hipocampo (cruzamento das linhas verdes).
 
Superficial dissection of brain-stem. Lateral view.
 
Coronal section of brain immediately in front of pons.
 
Posterior and inferior cornua of left lateral ventricle exposed from the side.
 
Inferior and posterior cornua, viewed from above.
 
Neocórtex #2
Neocórtex, "novo córtex" ou o "córtex mais recente" é a denominação que recebem todas as áreas mais desenvolvidas do córtex. Recebe este nome pois no processo evolutivo é a região do cérebro mais recentemente derivada. Essas áreas constituem a "capa" neural que recobre os lóbulos pré-frontais e, em especial, os lobos frontais dos mamíferos. É a porção anatomicamente mais complexa do córtex. Separa-se do córtex olfativo por meio de um sulco denominado fissura rinal. Possui diversas camadas celulares e diversas áreas envolvidas com as atividasdes motoras, intimamente envolvidas com o controle dos movimentos voluntários, e funções sensoriais.
Se encontram muito desenvolvidas nos primatas e destaca-se seu desenvolvimento no Homo sapiens sapiens.
Ventrículos laterais #2
Ventrículos do cérebro humano
Os ventrículos laterais fazem parte do sistema ventricular do cérebro humano. Parte do telencéfalo, eles são os maiores ventrículos.

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