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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 
Aula 1
Objetivos
Conhecer os sistemas de organização da empresa industrial ou de serviços, desde a etapa de dimensionamento da sua capacidade de produção até o estabelecimento do projeto de trabalho;
Conhecer os fundamentos do cálculo da produtividade empresarial;
Conhecer os processos do projeto de produtos e serviços, bem como o projeto da rede de operações produtivas;
Saber os conceitos e a metodologia para operacionalizar e avaliar o processo produtivo, buscando a sua racionalização com as modernas técnicas de planejamento e controle da produção;
Saber aplicar e exercitar um conjunto específico de técnicas que auxiliem  o tomador de decisão a reconhecer as particularidades do seu problema e estruturá-lo.
Nunca devemos deixar de ter como foco a seguinte situação: temos que gerar lucro, para empresas não filantrópicas, é claro. E temos que ser também eficientes, incluindo aqui também as filantrópicas.
Todas as empresas, em níveis distintos, possuem processos em seus sistemas de rotina e de funcionamento. O normal, inclusive, é que esses processos possuam divisões e até mesmo subdivisões, que deverão ser identificados, mapeados, estudados, aprimorados e monitorados.
Os processos podem ser individuais ou fazem parte de um conjunto de atividades, sendo que cada um poderá ser decisivo ou fundamental nesse conjunto de processos, dependendo do tipo de segmento ou negócio adotado.
01
Em uma empresa de produção, como uma indústria farmacêutica, nós teremos processos industriais, tipo fabricação de um determinado medicamento, onde é necessária uma linha de montagem e fabricação. Mas, não podemos deixar de lembrar que teremos diversos outros processos na mesma empresa, tais como: de comercialização, de vendas, de controle de qualidade, de fiscalização, ou seja, não exclusivamente de fabricação ou montagem.
02
Em uma empresa de serviços, como uma empresa de terceirização de mão de obra, teremos processos de controles de horas para gerar pagamentos, mas teremos também processos de contratação, de entrevistas, dentre outros.
É nesse sentido que a Administração da Produção e Operações (APO) tem seu papel vital, lembrando sempre que precisamos constantemente melhorar e acompanhar nossos processos, seja no ponto de vista da qualidade, da tecnologia, operacional ou dos funcionários.
Basicamente, toda empresa tem como pilares principais para seu funcionamento alguns departamentos ou áreas, que são: Produção/ Operações, Finanças e a de Marketing.
Esses departamentos/áreas podem existir da forma tradicional, fáceis de identificar e separados, em alguns casos, até mesmo fisicamente dentro da instituição.
OBS: Podem ser também completamente inseridos um dentro do outro. De qualquer forma, nos dois modelos, deverão ser inter-relacionado e superpostos.
Fatores que afetam a APO
Em cada empresa, departamentos, áreas ou setores, existirão diversos fatores que irão afetar de uma forma ou de outra a nossa administração. É claro que não existirá uma formula mágica e nem um modelo único, pois tudo é muito dinâmico e cada caso deve ser estudado individualmente. Aqui, iremos destacar os principais e observe que em cada um deles existem seus próprios fatores, ainda mais específicos.
PRODUTIVIDADE: Todos os gestores são cobrados em razão da Produtividade. Os resultados são hoje perseguidos como nunca foram. Em alguns casos, esses resultados ligados à produtividade é que servirão de parâmetro para pagamentos, royalties, contribuições e salários.
CAPACIDADE: É um dos fatores mais paradoxos, pois ao mesmo tempo em que os gestores possuem uma capacidade excelente ou não, são um problema, cada um com o seu grau dificuldade e com as suas consequências.
Isso acontece porque para quem já possui ou atingiu a sua capacidade, mantê-los pode ser muito difícil e custoso. Para quem não possui esta capacidade, pode ser necessário gastar muito esforço para obtê-la.
FINANÇAS: Todas as atividades de uma empresa passam necessariamente por essa necessidade. A saúde financeira pode viabilizar ou não os negócios, as atividades, os setores e até mesmo são decisivos para a sobrevivência no mercado, cada vez mais competitivo, além de serem o principal alvo nos negócios.
RECURSOS HUMANOS: É imprescindível em qualquer atividade, quando temos um colaborador bem-preparado, bem-treinado, desempenhado a função ideal para ele, capacitado e feliz no seu posto de trabalho, o rendimento das suas funções certamente será positivo.
O contrário pode ser desastroso, ou seja, quando uma das observações anteriores não for atendida, podemos ter um colapso na empresa. São pessoas que fazem os processos funcionarem e, mesmo com a automação cada vez mais presente no nosso mundo, são pessoas que as controlam ou operam.
CUSTOS: Sejam custos de Produção/Operações, custos de Mão de obra, custo de Investimento, custo Financeiro, custo de Aquisição ou qualquer outro custo, são hoje o principal alvo dos gestores. Aqui é que se ganha ou perde um jogo, como se diz popularmente. Devem ser estudados ao máximo, para que tenhamos um resultado cada vez mais determinante.
TECNOLOGIA: Em alguns ramos e atividades, ela é a peça-chave do negócio, mas, em alguns deles, manter esse desenvolvimento é tremendamente caro. A única certeza é que não existe mais nenhuma atividade que não seja suportada com o emprego da tecnologia.
LOCALIZAÇÃO: A localização de uma empresa é um fator determinante, pois pode e deve favorecer a logística de distribuição para alguns segmentos. Para outra empresa, ela pode ser fundamental em relação aos seus colaboradores. Pode existir ainda uma isenção de impostos que leve uma decisão quanto à localização, algo muito comum nos grandes empreendimentos, principalmente se for de interesse do governo, por gerarem muita oferta de trabalho.
LAYOUT: Os layouts internos de uma produção afetam diretamente o resultado final, podendo ser fundamental para o sucesso de uma empresa. Dentro de setores também são, pois devemos evitar cruzamentos entre produtos acabados, com resíduos ou contaminados. Eles afetam, inclusive, até o potencial risco de acidentes.
ESTOQUES: Os estoques podem ser transformar em um tremendo pesadelo, pois além do valor aplicado nas compras estarem ali parados, eles devem ser objeto de um tremendo esforço para controlarmos, pois, além de espaço físico, são utilizados equipamentos, termos seguros, vigilância, organização, limpeza, dentre outros.
Aula 2- Produtividade
Produção
Na verdade, é a execução de uma ação em si, ou seja, as atividades desenvolvidas pelas diferentes empresas sejam elas de produção/operações ou de serviço, na execução de suas atividades.
Produtividade
É o resultado obtido por uma determinada produção comparado com algum critério, tendo como exemplo a quantidade de produtos fabricados por hora, ou a quantidade de serviços executados em um mês.
Uma das ferramentas mais importantes para os gestores é acompanhar e medir a produtividade da sua empresa ou departamento, pois podem alterar o resultado final financeiro tornarem-se mais competitivos. Buscar a excelência em produtividade é o foco de todos. A produtividade é tão importante que é utilizada como parâmetro até para acompanhar o desenvolvimento de governos. Dentro das empresas não pode ser diferente.
Saber empregar de forma eficiente os recursos disponíveis, bem como buscar as melhorias necessárias nos processos, seja através de alteração nos procedimentos operacionais ou até mesmo com uma qualificação melhor dos colaboradores.
ENTRADA (INPUTS): RECURSOS; CAPITAL; INVESTIMENTO; ADMINISTRAÇÃO.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO; PROCESSAMENTO INDUSTRIAL; TRANSFORMAÇÃOMANUFATURAS; SISTEMA ECONÔMICO.
SAÍDAS(OUTPUTS): SERVIÇOS E/OU BENS.
De acordo com a análise da figura anterior, podemos tirar várias informações que serão utilizadas em diferentes aspectos, a saber:
01
Podemos avaliar se a quantidade de saída comparada com a entrada é constante ou se tem alguma alteração.
02
Podemos ter um processo de retroalimentaçãono sistema como um todo, se necessário.
03
O cliente final, externo ou interno, irá consolidar as informações em relação à satisfação e qualidade final da saída (Feedback).Podem surgir vários parâmetros de medição para um melhor acompanhamento da produção.
04
Podemos identificar onde o processo precisa ser melhorado, ou onde o processo é deficiente ou ruim.
05
Podemos identificar onde temos que colocar em prática os planos de melhoria.
Uma das atividades desenvolvidas pelos gestores da APO é chamada de Administração da Produtividade, onde todas estas informações e outras mais específicas, conforme a realidade de cada empresa, serão aplicadas. Conforme vimos na aula anterior, os departamentos /setores ou áreas são muitas vezes inseridos um dentro do outro e nossa missão de desenvolvimento desta administração fica mais complexa e, em alguns casos, com muita interferência, o que acaba prejudicando os resultados da nossa análise.
OBS: Quando alteramos um determinado parâmetro, por exemplo, a produção, temos que ter em mente que também aumentamos outros itens e/ou setores automaticamente, pois para aumentar esta produção, estaremos gastando mais “entradas” e isso acarretará alterações no estoque, no espaço físico, na quantidade de insumos gastos etc. Nesse sentido, não podemos tomar uma decisão direta, baseado apenas em um número simples, temos que ter toda uma análise do cenário que será alterado, para podemos decidir no que iremos nos basear para a tomada de decisões.
Medida da Produtividade
Basicamente, temos dois tipos de mediação:
01
O simples e direto, também conhecido como produtividade de fator único. Será calculado pela seguinte fórmula:
02
O mais complexo e amplo, também conhecido como produtividade multifatores ou produtividade de fatores totais.
Meios para aumentar a produtividade
Conforme foi visto nos exercícios anteriores, a produtividade é, na verdade, uma relação entre Saídas (Outputs) e Entradas (Inputs), o que nos deixa como certa a afirmação de que basta alterar um deles e teremos alteração no resultado da produtividade.
Se estivermos falando de produtos/bens ou prestação de serviço, a decisão de alterar a Saída não é a solução ideal, uma vez que podemos ter contratos específicos com os números fechados, ou seja:
Um exemplo em produtos/bens é uma empresa que fabrica exatamente a quantidade solicitada por um contrato com seu cliente, as quantidades são fixas e sem previsão de aumento e somente aquele cliente é que consome esse tipo de produto/bem. Portanto não será fabricado a mais.
Nesses exemplos e de uma maneira geral em todos, isso não impede que aumentemos a produtividade. Temos que trabalhar na verdade com as Entradas (Inputs), pois podemos com isso alterar a relação e melhorar, inclusive, o resultado financeiro final. É importante também destacar que alguns outros fatores podem alterar a produtividade, mesmo que não estejam diretamente ligados à ela.
A qualidade pode, inclusive, alterar nos dois sentidos, tanto nas Entradas (Inputs), ou seja, se tivermos uma melhora ou piora na qualidade dos insumos, pois isso pode ser favorável ou prejudicial à produção. Como também nas Saídas (Outputs), gerando um melhor resultado nas vendas ou não, mesmo se tivermos uma relação de produtividade constante.
Se os indicadores e parâmetros utilizados no cálculo não forem os melhores, consequentemente, o resultado da produtividade não será real.
EXEMPLO: Comparar a produtividade na indústria de automóvel apenas levando em conta o tempo de dias para fabricar o automóvel, teremos resultados injustos, pois um carro simples, pequeno e sem tantos acessórios não leva o mesmo tempo que um carro de luxo, complexo e cheio de acessórios; poderíamos chegar à conclusão que a produtividade é baixa em um carro de luxo, quando na verdade cada um tem a sua realidade de medição.
Ocorrências externas, quando, por exemplo, uma determinada produção é comprometida por falta de energia ou algum tipo de greve, ou seja, problemas externos que momentaneamente afete esta relação, não sendo nenhum tipo de problema interno.
Devemos primeiramente conhecer muito bem nossos processos para avaliar qual a melhor forma de atuar. Lembre-se: uma consultoria pode saber as melhores ferramentas gerenciais existentes e a mais indicada para cada caso, porém, uma consultoria não sabe os detalhes do seu negócio.
Não existe nenhum tipo de produção ou de serviços que não contenha processos, ou seja, é aqui nosso maior mecanismo de atuação gerencial.
Por outro lado, podemos encontrar soluções simples que alterem as rotinas de execução, maximizando os resultados e trazendo o aumento da produtividade.
São exemplos:
alteração de uma sequência de montagem;
uma rota diferente no trânsito;
uma nova ferramenta;
um novo equipamento.
Nesses dois últimos exemplos, o custo financeiro desta compra também deve ser considerado, pois podemos aumentar a produtividade com essas novas aquisições, mas seu custo financeiro pode não viabilizar ao longo do tempo.
Projeto e medida do trabalho
Para que tenhamos, de fato, sucesso em nossos empreendimentos, dependemos muito do plano estratégico da empresa, que deve estar alinhado à Visão e à Missão.
Dentro dos departamentos ou áreas, também devemos ter essas missões podermos tirar vantagens competitivas com os nossos competidores. Basicamente, dividimos os planos estratégicos em três tipos de direções ou conceitos:
CUSTO
TEMPO DE RESPOSTA NO ATENDIMENTO
EXCLUSIVIDADE OU POSICIONAMENTO NO MERCADO PELO RENOME ALCANÇADO
É quando temos todo o processo voltado à necessidade de se baixar os custos, repassando aos clientes esse diferencial. Aqui, no Brasil, algumas empresas aéreas seguiram o modelo Americano da Southwest Airlines e adotam o mesmo conceito: Baixo custo com a administração, posto de venda com o atendimento à bordo, fazendo muita diferença no preço final do ticket.
Tempo de resposta no atendimento
É quando temos os processos voltados ao pronto atendimento, ou seja, a diferença com o seu competidor vem do fato de conseguir atender antes, fazendo com que os clientes façam as escolhas em função da eficiência no prazo de atendimento.
Exclusividade ou renome no mercado
Ocorre quando temos o domínio de um determinado produto ou serviço por ele ser único, ou seja, somente aquela empresa possui aquele produto ou somente esta empresa executa determinado serviço. No mesmo sentido, também acontece esse domínio quando uma empresa, por várias razões, acaba possuindo uma marca de renome e que, em alguns casos, fica tão forte e expressiva que vira sinônimo do seu uso. Temos vários exemplos nesse sentido.
Ex: Gillete: dizemos ´gilete´para barbear ou depilar, embora a palavra correta seja lâmina. 
Xerox: dizemos tirar ´xerox´ quando na verdade seria tirar cópias. 
É importante frisar que em nenhum desses três modelos e diversos exemplos a qualidade fica comprometida.

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