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Teoria Atomica

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Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
INSTITUTO DE QUÍMICA
TEORIA ATÔMICA
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Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF
�400 a.C. – Demócrito: Toda a matéria é formada por
átomos.
�1803 d.C. – Dalton: Esfera maciça e indivisível.
A Evolução do Modelo Atômico
�Estabelece as relações de massa observadas nas 
reações químicas;
�Não explica ou não justifica por que as substâncias 
reagem 
da forma como nós observamos.
Átomo = “o que não pode ser cortado” 
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Natureza Elétrica da Matéria 
�Willian Nicholson e Anthony Carliste 
(1800) – eletrólise da água
2H2O 2H2(g) + O2(g)
I
�Eletrólise é a quebra ou separação de uma 
substância por meio de uma corrente 
elétrica:
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�Michael Faraday (1834) – Lei de Faraday da eletrólise 
�A quantidade do produto formado ou do reagente 
consumido por uma corrente elétrica é equivalente 
estequiometricamente com a quantidade de elétrons 
fornecidos.
F
tI
F
Q
n
*
==
�n = no de mols de elétrons
�Q = Quantidade de eletricidade (C=Coulomb)
�F = Constante de Faraday (9,64853 x104 C.mol-1)
�I = medida de corrente (A=Amper)
�t = tempo (s = segundo)
�G.J. Stoney (1874) 
�A Propôs que a matéria possui uma natureza elétrica.
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Tubos de Descarga de Gás 
�Willian Crookes (1850) 
�Com a redução da pressão, o gás residual começa a 
emitir uma incandescência. O ZnS voltado para o catodo 
também fosforesce.
•Em condições de baixa pressão, alguma coisa deixa o 
cátodo e viaja para o ânodo;
•Inicialmente pensou-se tratar-se de um raio: o Raio 
Catódico. 
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� Raios Catódicos normalmente caminham em linha reta;
� Delineiam sombras;
� Podem girar um moinho colocado em seu caminho;
� Aquecem uma folha metálica colocada entre os eletrodos;
� Reagem sob ação de campos Elétricos e Magnéticos (carga -);
� Apresentam sempre mesma massa e carga;
� Independe da natureza dos eletrodos ou do gás;
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�J.J. Thomson (1897) 
�Apresentou descobertas quantitativas sobre os elétrons. Mediu 
através de um tubo de raios catódicos a razão e/m de um elétron.
�Thomson usou os valores da carga e do campo magnético aplicado 
para estabelecer a razão e/m. 
8
1, 76 10e m C g− ×=
8
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1, 6 10 Ce −− ×=
28
9,1 10 gm −×=
�R.A. Millikan (1908) 
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� O Átomo de Thomson (1898) 
�J.J. Thomson sugeriu que um átomo poderia ser uma esfera 
carregada positivamente na qual alguns elétrons estão incrustados, 
e apontou que isto levaria a uma fácil remoção de elétrons dos 
átomos. 
Modelo de “pudim de ameixas”
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Partículas Positivas
� E. Goldstein (1886)
�Baseado na neutralidade, os átomos também apresentam partículas 
carregadas positivamente. 
�O fluxo incandescente observado após o catodo foi chamado de raio 
canal.
�Estes raios não eram semelhantes e apresentavam razão carga/massa 
como múltiplos de +1,6x 10-19 C.
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Espectrômetro de Massa
�Em um fluxo de elétrons sob alta voltagem, os elétrons colidem com as 
moléculas do gás no tubo e deixam as moléculas carregadas 
positivamente.
�Estes íons são acelerados e defletidos diferentemente em função do 
campo magnético.
�A razão carga/massa vai ser definida para cada íon.
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�A razão carga/massa dos íons positivos é menor que dos elétrons. Isto 
quer dizer que estes íons tem carga muito pequena ou massa muito
maior que nos elétrons. 
�O íon hidrogênio, H+, ou também chamado de próton, apresenta a 
razão carga/massa = 9,63 x104 C.g-1. Isto implica que o próton é 1836 
vezes mais pesado que o elétron.
�Número de prótons no átomo define seu número atômico.
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Descoberta do Raio-X e da Radiação
�Em um fluxo de elétrons sob alta voltagem, dentro de um tubo de raios 
catódicos existe a formação de uma radiação desconhecida que era
capaz de revelar uma chapa fotográfica protegida.
�W. Röntgen (1895)
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� A.H. Becquerel (1896)
�Observou que alguns elementos químicos não eram estáveis e emitiam 
uma radiação que era capaz de revelar uma chapa fotográfica.
K2UO2(SO4).H2O
(Sulfato de Uranil potássio monohidratado )
�Marie S. Curie (1898)
�Isolou dois novos elementos químicos: Polônio (Po) 
e Rádio (Ra) que emitiam a mesma radiação descrita 
acima. Ela sugeriu que estas substâncias que 
emitiam esses raios se desintegravam. Este 
fenômeno foi definido por ela como Radioatividade. 
αααα
γγγγ
ββββ
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O Átomo Nuclear
� Ernest Rutherford (1911)
�Pelo átomo de Thomson (as passas no pudim), o desvio das partículas 
αααα deveria ser pequeno. 
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�Rutherford sugeriu um modelo atômico no qual existia uma densa carga 
positiva na região central, circundada por uma região vazia. Os elétrons 
estão dispersos no espaço em torno do núcleo.
� Diâmetro do núcleo ≈ 10-14
� Diâmetro do elétron ≈ 10-9
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Os Nêutrons
� J. Chadwick (1932)
�Bombardeou o Berílio (Be) com partículas αααα e verificou que eram 
emitidas partículas não carregadas de alta energia. Estas partículas 
foram chamadas de nêutrons.
 Massa Carga 
 Partículas Grama U.M.A. Coulombs Elétrica 
 Próton 1,673 x10-24 1,007276 +1,602 x10-19 +1 
 Neutron 1,675 x10-24 1,008665 0 0 
 Elétron 9,109 x10-31 0,0005486 -1,602 x10-19 -1 
 
A
Z X
A
Z XOU
A = Número de massa (prótons + nêutrons)
Z = Número atômico (prótons)
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Os Isótopos
�São diferentes espécies de átomos do mesmo elemento.
�O número atômico (Z) serve para distinguir o átomo de elementos 
diferentes, já que o número de prótons é igual ao número de elétrons.
�Qualquer diferença de massa entre os átomos do mesmo elemento 
deve originar-se da diferença de nêutrons e deve ser identificado pelo 
espectro de massa.
A = Número de massa (prótons + nêutrons)
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Radiação Eletromagnética e 
Espectro Atômico
�Estrutura eletrônica: como os elétrons são organizados nos átomos.
�Luz: Radiação eletromagnética (velocidade de 3,00x108 m/s).
�Radiação Eletromagnética: é uma onda composta por um campo 
elétrico e magnético.
νλ *=c
νννν=frequencia (Hertz, Hz, s-1)
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Decomposição da Luz Visível
O Espectro Contínuo
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O Espectro Atômico
Espectro de Linhas do Hidrogênio
Espectros de linha
H2
Hg
Ne
�A física clássica não explicava as transições em regiões discretas do 
espectro. 
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Séries Espectrais
H 2 2
1 2
1 1 1
=R -
λ n n
 
 
 
� J.J. Balmer (1885)
�Determinou uma relação experimental para o espectro de linhas do
hidrogênio, baseado no comprimento de onda e uma constante chamada 
de Rydberg (R = 109678 cm-1).
Para a serie de Balmer n1 = 2 e n2 = 3,4,5,6...
Sempre n2 > n1
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Séries Espectrais
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Radiação de um Corpo Negro
�Pela idéia desenvolvida para o átomo de Rutherford, os 
elétrons em movimento circular em torno do núcleo 
implicava numa aceleração do elétron ao redor do núcleo. 
Isto poderia ocasionar dois fenômenos pelafísica clássica:
�O elétron ser ejetado ou emitir radiação 
eletromagnética e espiralar em direção ao núcleo 
causando o colapso do átomo.
�O aquecimento de um corpo negro gerava a irradiação de 
ondas eletromagnéticas cujo comprimento variava com a 
temperatura.
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� J. Stefan (1879)
4
2
*
)(
)(
Tc
mlSuperficiaÁrea
WattsEmitidaPotência
=
�W. Wien (1893)
C = 5,67x10-8W/m2K4
Lei de Stefan-Boltzmann
Lei de Wien
2max *
5
1
* cT =λ
C2 = 1,44x10
-2 K.m 
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Lei de WienLei de Stefan-Boltzmann
�Catástrofe do utravioleta: 
A intensidade da radiação aumentava contiuamente.
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A equação de Planck
1. A energia do oscilador é
quantizada:
E = hν
2. A energia é irradiada em
“pulsos” ou quanta
h= 6,626x10-34J.s (Cte Planck)
ν = freqüência do oscilador
�Max Planck (1900)
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Efeito Fotoelétrico
Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and Chemical Reactivity, 4ed. 
New York: Saunders College Publishing, 1999. 1129p.
� A frequência da radiação deve 
estar acima de um valor 
caracteristico do metal;
� Os eletrons são ejetados 
imediatamente por mais 
baixaque sej aa energia;
� A energia Cinética (Ec) dos 
eletrons ejetados varia 
linearmente com ν radiação 
incidente.
� Albert Einsten (1905)
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Ec= E-Eo
(½)mev
2= hv - θ
y=ax+b
Ec= Energia cinética do elétron ejetado
E = Energia da radiação incidente
Eo = Energia necessária para remoção do 
elétron.
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O Átomo de Bohr
Postulados
• Os elétrons ocupam uma posição definida no átomo, chamada nível de 
energia no qual não irradia;
• Quando os elétrons estão localizados nos níveis de energia mais baixos, 
o átomo está no estado fundamental;
• Quando o elétron absorve uma quantidade definida de energia (∆E=hν) é 
promovido para níveis de energia mais altos (estado excitado);
• No estado excitado, os elétrons com excesso de energia decaem para 
níveis de energia mais baixos, emitindo a energia excedente.
2
1
E A
n
= − A= 2,18x10-18J
1 2
1
1
E A
n
= −
2 2
2
1
E A
n
= −
1 2 2 2
1 2
1 1
Foton
hc
E E E A
n nλ
 
= − = − 
 
2 2
1 2
1 1 1A
hc n nλ
 
= − 
 
(A/hc) = 109730 cm-1
� Niels Bohr (1913)
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A Dualidade Partícula-Onda
Difração do elétron
Kotz, J.C. e Treichel, P., 
Chemistry and Chemical 
Reactivity, 4ed. New York: 
Saunders College Publishing, 
1999. 1129p.
Fenômeno de Difração
Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, 
B.E., Química – Ciência Central, 
Trad. Horácio Macedo,7ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 1999. 702p.
2E mc= h
mv
λ = mvρ =
Efóton= hc/λ
h
λ
ρ
=
Ex: λ de um grão de areia? 
m= 0,000010 g
v= 0,010 m/s
h= 6,63x10-34J.s
� Louis de Broglie (1924)
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�A difração é uma evidencia da dualidade partícula-onda. 
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O Princípio da Incerteza de Heisenberg
2
h
π
=h
ħ= 1,054x10-34J/s
1
2
p x∆ ∆ ≥ h p m v∆ = ∆
2
x
m v
∆ =
∆
h
Ex1: ∆x de uma bola de gude? 
m= 1,0 g
∆v= ± 1,0 mm/s
2
34
2
29
3 3
1
2
1,0 / 1,0 /
1
1,054 10 /
2,6 10
2 1 1
2 1,0 2,0 /
10 10
p x
p m v
v mm s mm s
kg m
J s
s
x m
m v kg m
g mm s
g mm
−
−
∆ ∆ ≥
∆ = ∆
∆ = + −
 ⋅
× × 
 ∆ = = = ×
∆    × × × ×  
  
h
�
h
Ex2: ∆v de um elétron confinado numa caixa 
de ∆x= 200 pm? 
28
2
34
2
5
28
3 12
1
2
9,109 10
2
1
1,054 10 /
2,89 10 /
1 1
2 9,109 10 200
10 10
e
p x
p m v
m g
v
m x
kg m
J s
s
v m s
kg m
g pm
g pm
−
−
−
∆ ∆ ≥
∆ = ∆
= ×
∆ =
∆
 ⋅
× × 
 ∆ = = ×
   
× × × × ×   
   
h
h
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A Função de Onda
2
2
V E
m
− ∇ Ψ + Ψ = Ψ
h
2 2
28
n
n h
E
mL
=
Expressão da Energia
2
2
(2 1)
8
n h
E
mL
+
∆ =
Diferença de Energia entre dois níveis
2
1 28
h
E
mL
=
Energia do Ponto Zero
� Equação de Schrödinger
“Partícula da Caixa”
Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. 
Questionando a Vida Moderna e o Meio 
Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto 
Alegre: Bookman, 2001. 914p.
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Números Quânticos
� Número Quântico Principal (n)
O ...NMLK
5 ...4321n
h ...gfdps
5 ...43210l
� Número Quântico Momento Angular ou Azimutal (l)
Sharp (s)
Principal (p)
Diffuse (d)
Fundamental (f)
l =0 a (n – 1)
� Número Quântico Magnético (ml)
ml = -l a +l
Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. 
Questionando a Vida Moderna e o Meio 
Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto 
Alegre: Bookman, 2001. 914p.
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Diagrama de Níveis de Energia
� Cada orbital é representado por um 
traço;
� A energia da subcamada aumenta
com o valor de n;
� Com o aumento de n, o espaço
entre as subcamadas diminui;
� A partir de n=3 ocorre sobreposição
de camadas;
� Os orbitais de uma mesma
subcamada possuem a mesma
energia nos átomos isolados.
Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. 
Questionando a Vida Moderna e o Meio 
Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto 
Alegre: Bookman, 2001. 914p.
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Orbitais Atômicos
Russel, J.B., Química Geral. Trad. 
Divo L. Sanioto et. al. São Paulo: 
McGraw-Hill do Brasil, 1981. 897p.
Orbital s
Orbitais p
Orbitais d
Shriver, D.F., Atkins, P.W. e 
Langford, C.H., Inorganic
Chemistry. Oxford: Oxford 
University Press, 1994. 819p.
Orbitais f
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Orbitais Atômicos
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� Função Radial que descreve orbital s
* Perceber a inversão de sinal da função de onda! É por isso que
observamos os planos nodais.
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� Função Radial que descreve orbital p
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* Observar que um orbital 
tem participação da função 
de onda dentro de outro 
orbital.
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Spin Eletrônico
Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and 
Chemical Reactivity, 4ed. New York: 
Saunders College Publishing, 1999. 1129p.
Pólo norte 
do ímã
Pólo sul 
do ímã
Sentido do spin
Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. 
Questionando a Vida Moderna e o Meio 
Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto 
Alegre: Bookman, 2001. 914p.
� Número Quântico de Spin (ms)
ml = +½ ou -½
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Princípio da Exclusão de Pauli
Número máximo de elétrons 
por subcamada
№max℮= 2n
2
147f
105d
63p
21s
No max e-No OrbitaisSubcamada
...
324N
183M
82L
21K
No max e-nCamada
� Dois elétrons nunca terão o mesmo conjunto de quatro
números quânticos
Número máximo de elétrons 
por camada
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Regra de Hund
� Os elétrons são distribuídos isoladamente e com o mesmo spin;
� Os elétrons são emparelhados com spins contrários.
Direção de B
Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. 
Questionando a Vida Moderna e o Meio 
Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto 
Alegre: Bookman, 2001. 914p.
Distribuição de
Aufbal
Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and 
ChemicalReactivity, 4ed. New York: 
Saunders College Publishing, 1999. 1129p.
Russel, J.B., Química Geral. Trad. 
Divo L. Sanioto et. al. São Paulo: 
McGraw-Hill do Brasil, 1981. 897p.
45
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� Diamagnéticos – não são atraídos por ímãs.
Exemplos: He, Ne e Ca
2He: 1s
2
(nenhum elétron desemparelhado)
� Paramagnéticos – são fracamente atraídos.
Exemplos: Li, N e O
3Li: 1s
2 2s1
(um elétron desemparelhado)
� Ferromagnéticos – são fortemente atraídos.
Exemplos: Fe, Co e Ni
26Fe: [Ar]4s
2 3d6
(quatro elétrons desemparelhados)
Magnetismo nos Elementos
� O spin confere propriedades magnéticas aos átomos.
Atkins, P. e Jones, L., Princípios de 
Química. Questionando a Vida 
Moderna e o Meio Ambiente. Trad. 
Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: 
Bookman, 2001. 914p.
Shriver, D.F., Atkins, P.W. e Langford, 
C.H., Inorganic Chemistry. Oxford: 
Oxford University Press, 1994. 819p.
Ferromagnetismo
Anti-ferromagnetismo
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Constantes, Fatores e Fórmulas
�Número de Avogadro: NA = 6,02x10
23 mol-1
�Relação carga-massa: e/m = -1,76x108 C/g
�Carga do elétron: e = -1,6x10-19 C
�Massa do elétron: me = 9,1x10
-28 g (0,0005486 uma)
�Carga do próton: cp = +1,6x10-19 C
�Massa do próton: mp = 1,67x10
-24 g (1,007276 uma)
�Massa do nêutron: mn = 1,67x10
-24 g (1,008665 uma)
�Unidade de massa atômica: uma = 1,66054x10-24 g
�Velocidade da luz: c = 2,99792x108 m/s
�Constante de Rydberg: RH = 1,10x10
7 m-1 (3,28984x1015 Hz)
�Constante de Stefan-Boltzmann: C = 5,67x10-8W/m2K4
�Constante de Planck: h = 6,63x10-34 J.s
�Constante de Wien: c1 = 2,88x10
-3 K.m
�Raio de Bohr: a0 = 5,29x10
-11 m
�Constante de Bohr: A = 2,18x10-18 J
�ħ = 1,054x10-34 J/s
� 1eV = 1,602x10-19 J = 96,485 kJ/mol
� 1J = 1kgm2/s2
� 1m = 10-3mm = 10-6µm = 10-9nm = 10-10Å = 10-12pm = 10-15fm
c λν=
2 2
1 2
1 1 1
HR n nλ
 
= − 
 
4
C CTℜ =
E hν=
p m v∆ = ∆
2
x
m v
∆ =
∆
h
T x λmax=C1
Efóton= hc/λ
2E mc=

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