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Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA LIGAÇÃO QUíMICA – Parte III NaCl H2O H 2 O 2 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ligação Covalente •Ligações iônicas: surgem por atrações puramente eletrostáticas entre partículas com cargas opostas; sendo não direcionais. •Ligações covalentes: são direcionais e são mantidas quando sofrem modificações físicas como fusão e vaporização. 3 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ligação Covalente •Existem cinco geometrias fundamentais para a forma molecular: Formas espaciais molecularesFormas espaciais moleculares 4 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Teoria de Repulsão dos Pares de Elétrons de Valência (TRECV) • Objetivo: explicar e prever a estrutura molecular. • Base: a geometria é determinada pela repulsão entre os pares de elétrons presentes na camada de valência do átomo central. • Repulsão entre os pares: PI-PI >> PI-PC > PC-PC 90o > > 120o > 180o onde PI = par isolado, PC = par compartilhado • Ligação multipla: apresenta mesmo comportamento que ligação simples. 5 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 6 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 7 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 8 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 9 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 10 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação • No nosso modelo experimental, o ângulo de ligação H-X-H diminui ao passarmos do C para o N e para o O: • Como os elétrons em uma ligação são atraídos por dois núcleos, eles não se repelem tanto quanto os pares solitários. • Conseqüentemente, os ângulos de ligação diminuem quando o número de pares de elétrons não-ligantes aumenta. 104.5O107O N HHH C H HHH 109.5O O HH 11 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação 12 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação • Da mesma forma, os elétrons nas ligações múltiplas se repelem mais do que os elétrons nas ligações simples. C O Cl Cl 111.4o 124.3o 13 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forma molecular e Forma molecular e polaridadepolaridade molecularmolecular 14 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ligação covalente e Superposição de orbitais ( Ligação de Valência) • As estruturas de Lewis e o modelo RPENV não explicam porque uma ligação se forma. • Como devemos considerar a forma em termos da mecância quântica? • Quais são os orbitais envolvidos nas ligações? • Usamos a teoria de ligação de valência: • As ligações formam quando os orbitais nos átomos se superpõem. • Existem dois elétrons de spins contrários na superposição de orbitais. 15 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 16 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF • À medida que dois núcleos se aproximam, seus orbitais atômicos se superpõem. • À medida que a superposição aumenta, a energia de interação diminui. • A uma determinada distância, a energia mínima é alcançada. • A energia mínima corresponde à distância de ligação (ou comprimento de ligação). • Quando os dois átomos ficam mais próximos, seus núcleos começam a se repelir e a energia aumenta. • À distância de ligação, as forças de atração entre os núcleos e os elétrons equilibram exatamente as forças repulsivas (núcleo- núcleo, elétron-elétron). 17 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 18 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais hOrbitais hííbridosbridos • Os orbitais atômicos podem se misturar ou se hibridizar para adotarem uma geometria adequada para a ligação. • A hibridização é determinada pelo arranjo. Orbitais híbridos sp • Considere a molécula de BeF2 (sabe-se experimentalmente que ela existe): 19 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais híbridos sp • O Be tem uma configuração eletrônica 1s22s2. • Não existem elétrons desemparelhados disponíveis para ligações. • Concluímos que os orbitais atômicos não são adequados para descreverem os orbitais nas moléculas. • Sabemos que o ângulo de ligação F-Be-F é de 180° (teoria de RPENV). • Sabemos também que um elétron de Be é compartilhado com cada um dos elétrons desemparelhados do F. 20 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais híbridos sp • Admitimos que os orbitais do Be na ligação Be-F estão distantes de 180°. • Poderíamos promover um elétron do orbital 2s no Be para o orbital 2p para obtermos dois elétrons desemparelhados para a ligação. • Mas a geometria ainda não está explicada. • Podemos solucionar o problema admitindo que o orbital 2s e um orbital 2p no Be misturam-se ou formam um orbital híbrido. • O orbital híbrido surge de um orbital s e de um orbital p e é chamado de orbital híbrido sp. 21 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFFOrbitais híbridos sp • Os lóbulos dos orbitais híbridos sp estão a 180º de distância entre si. 22 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais híbridos sp • Já que somente um dos orbitais 2p do Be foi utilizado na hibridização, ainda existem dois orbitais p não-hibridizados no Be. 23 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais híbridos sp2 e sp3 • Importante: quando misturamos n orbitais atômicos, devemos obter n orbitais híbridos. • Os orbitais híbridos sp2 são formados com um orbital s e dois orbitais p. (Conseqüentemente, resta um orbital p não- hibridizado.) • Os grandes lóbulos dos híbridos sp2 encontram-se em um plano trigonal. • Todas as moléculas com arranjos trigonais planos têm orbitais sp2 no átomo central. 24 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 25 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais híbridos sp2 e sp3 • Os orbitais híbridos sp3 são formados a partir de um orbital s e três orbitais p. Conseqüentemente, há quatro lóbulos grandes. • Cada lóbulo aponta em direção ao vértice de um tetraedro. • O ângulo entre os grandes lóbulos é de 109,5°. • Todas as moléculas com arranjos tetraédricos são hibridizadas sp3. 26 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 27 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais híbridos sp2 e sp3 28 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Hibridização envolvendo orbitais d • Uma vez que existem apenas três orbitais p, os arranjos octaédricos e de bipirâmide trigonal devem envolver os orbitais d. • Os arranjos de bipirâmide trigonais necessitam de hibridização sp3d. • Os arranjos octaédricos requerem hibridização sp3d2. • Observe que o arranjo da teoria de RPENV determina a hibridização. • Somente elementos do 3o período em diante apresentam apresentam hibridização com orbitais d, já que a expansão do octeto implica nisto. 29 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 30 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 31 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 32 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ligações Multiplas • Ligações σ: a densidade eletrônica encontra-se no eixo entre os núcleos. • Todas as ligações simples são ligações σ. • Ligações π: a densidade eletrônica encontra-se acima e abaixo do plano dos núcleos. • Uma ligação dupla consiste de uma ligação σ e de uma ligação π. • Uma ligação tripla tem uma ligação σ e duas ligações π. • Normalmente, os orbitais p envolvidos nas ligações π vêm de orbitais não-hibridizados. 33 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 34 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 35 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Eteno, C2H4 Etino,C2H2 Formaldeido, CH2O 36 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF •No caso do benzeno: •existem 6 ligações σ C-C, 6 ligações σ C-H, •cada átomo de C é hibridizado sp2 •e existem 6 orbitais p não-hibridizados em cada átomo de C. 37 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 38 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Luz •Importância das ligações múltiplas 39 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Teoria dos Orbitais Moleculares •Alguns aspectos da ligação não são explicados pelas estruturas de Lewis, pela teoria da RPENV e pela hibridização. (Por exemplo, por que o O2 interage com um campo magnético?; por que algumas moléculas são coloridas?) •A molécula do diborano existe, B2H6, mas não falta elétrons de valência para justificar as ligaçoes entre os 8 átomos? ?? . . . . . . OO .. BH3 BH3 40 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF • Orbitais moleculares: • cada um contém um máximo de dois elétrons; • têm energias definidas; • podem ser visualizados com diagramas de contorno; • estão associados com uma molécula como um todo. •Definição: •A teoria dos orbitais moleculares está baseada na deslocalização dos elétrons no esqueleto nuclear que mantem unidos os átomos que formam molécula. 41 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF • A combinação de N orbitais atômicos provem N orbitais moleculares, através da combinação linear de orbitais atômicos (LCAO). 42 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF A molécula de hidrogênio 43 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF A molécula de hidrogênio • O diagrama de nível de energia ou o diagrama de OM mostra as energias e os elétrons em um orbital. • O número total de elétrons em todos os átomos são colocados nos OMs começando pela energia mais baixa (σ1s) e terminando quando se acabam os elétrons. • Observe que os elétrons nos OMs têm spins contrários. • O H2 tem dois elétrons ligantes. • O He2 tem dois elétrons ligantes e dois elétrons antiligantes. 44 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF diagrama de nível do Li2 45 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 46 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Configurações eletrônicas para B2 até Ne2 47 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ordem de ligação • Definimos • Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples. • Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla. • Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla. • São possíveis ordens de ligação fracionárias. • Para o H2- • Conseqüentemente, o H2 tem uma ligação simples. 48 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Configurações eletrônicas e propriedades moleculares • Dois tipos de comportamento magnético: • paramagnetismo (elétrons desemparelhados na molécula): forte atração entre o campo magnético e a molécula; • diamagnetismo (sem elétrons desemparelhados na molécula): fraca repulsão entre o campo magnético e a molécula. • O comportamento magnético é detectado determinando-se a massa de uma amostra na presença e na ausência de campo magnético: 49 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Configurações eletrônicas e as propriedades moleculares • grande aumento na massa indica paramagnetismo, • pequena diminuição na massa indica diamagnetismo. Balança de Gouy paramagnetismo diamagnetismo 50 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Configurações eletrônicas e propriedades moleculares • Experimentalmente, o O2 é paramagnético. • A estrutura de Lewis para o O2 não mostra elétrons desemparelhados. • O diagrama de OM para o O2 mostra dois elétrons desemparelhados no orbital π*2p. • Experimentalmente, o O2 tem ums curta distância de ligação (1,21 Å) e a alta energia de entalpia (495 kJ/mol). Isto sugere uma ligação dupla. • O diagrama de OM para o O2 prevê tanto o paramagnetismo como a ligação dupla (ordem de ligação = 2). 51 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Moléculas Diatômicas Heteronucleares HOMO = 1o orbital ocupado de maior energia LUMO = 1o orbital desocupado de menor energia HOMO LUMO 52 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Orbitais ππππ do Benzeno 53 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Teoria de Bandas (Ligação Metálica) Trem experimental, utilizando supercondutores 54 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Teoria de Bandas (Ligação Metálica) Modelo de mar de elétrons para a ligação metálica • Utilizamos um modelo deslocalizado para os elétrons em um metal. – Os núcleos do metal existem em um selo de elétrons. – Nenhum elétron é localizado entre dois átomos de metal. – Assim, os elétrons podem fluir livremente através do metal. – Sem quaisquer ligações definidas, os metais são fáceis de deformar (e são maleáveis e dúcteis). • Problemas com o modelo do mar de elétrons: – À medida que o número de elétrons aumenta, a força da ligação deveria aumentar e o ponto de fusão deveria aumentar. 1a Definição: 55 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Modelo de mar de elétrons para a ligação metálica – Porém: os metais do grupo 6B têm os pontos de fusão mais altos (centro dos metais de transição). 56 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Os átomos são mantidos por atração eletrostática. 57 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Modelo do orbital molecular para os metais (Teoria de Bandas) • À medida que o número de orbitais aumenta, seu espaçamento de energia diminui e eles se ligam. • O número de elétrons não preenche completamente a banda de orbitais. • Conseqüentemente, os elétrons podem ser promovidos para bandas de energia desocupadas. • Uma vez que as diferenças de energia entre os orbitais são pequenas, a promoção de elétrons ocorre com um pequeno gasto de energia. 2a Definição: 58 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Modelo do orbital molecular para os metais 59 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Banda de Condução: conjunto de orbitais vazios ou incompletos. Banda de Valência: conjunto de orbitais ocupados. 60 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Isolantes: existe uma grande diferença de energia entre as bandas de condução e de valência . Condutores: existe uma pequena diferença de energia entre as bandas de condução e de valência . Semicondutores: existe uma diferença intermediária de energia entre as bandas de condução e de valência . Semicondutor tipo n Semicondutor tipo p Junção tipo n-p Fluxo de corrente em uma única direção 61 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forças Intermoleculares 62 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 63 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF • A conversão de um gás em um líquido ou sólido requer que as moléculas se aproximem: – resfriamento ou compressão. • A conversão de um sólido em um líquido ou gás requer que as moléculas se distanciem: – aquecimento ou redução da pressão. • As forças que mantêm os sólidos e líquidos unidos são denominadas forças intermoleculares. 64 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF • A ligação covalente que mantém uma molécula unida é uma força intramolecular. • A atração entre moléculas é uma força intermolecular. • Forças intermoleculares são muito mais fracas do que as forças intramoleculares (por exemplo, 16 kJ mol-1 versus 431 kJ mol-1 para o HCl). • Quando uma substância funde ou entra em ebulição, forças intermoleculares são quebradas (não as ligações covalentes). 65 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forças íon-dipolo • A interação entre um íon e um dipolo (por exemplo, água). • A mais forte de todas as forças intermoleculares. 66 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forças dipolo-dipolo 67 Prof. Glaucio BragaFerreira – IQ/UFF Forças dipolo-dipolo • As forças dipolo-dipolo existem entre moléculas polares neutras. • As moléculas polares necessitam ficar muito unidas. • Mais fracas do que as forças íon-dipolo. • Há uma mistura de forças dipolo-dipolo atrativas e repulsivas quando as moléculas se viram. • Se duas moléculas têm aproximadamente a mesma massa e o mesmo tamanho, as forças dipolo-dipolo aumentam com o aumento da polaridade. 68 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forças dipolo-dipolo 69 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forças de dispersão de London • A mais fraça de todas as forças intermoleculares. • É possível que duas moléculas adjacentes neutras se afetem. • O núcleo de uma molécula (ou átomo) atrai os elétrons da molécula adjacente (ou átomo). • Por um instante, as nuvens eletrônicas ficam distorcidas. • Nesse instante, forma-se um dipolo (denominado dipolo instantâneo). 70 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forças de dispersão de London • Um dipolo instantâneo pode induzir outro dipolo instantâneo em uma molécula (ou átomo) adjacente. • As forças entre dipolos instantâneos são chamadas forças de dispersão de London. 71 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Forças de dispersão de London • As forças de dispersão de London aumentam à medida que a massa molecular aumenta. • Existem forças de dispersão de London entre todas as moléculas. • As forças de dispersão de London dependem da forma da molécula. • Quanto maior for a área de superfície disponível para contato, maiores são as forças de dispersão. • As forças de dispersão de London entre moléculas esféricas são menores do que entre as moléculas com formato de linear. 72 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Linear Ramificado 73 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Quem tem maior força de dispersão e quem tem maior atração dipolo-dipolo: Br2, Ne, HCl, ou N2 ? 74 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ligação de hidrogênio • Caso especial de forças dipolo-dipolo. • A partir de experimentos: os pontos de ebulição de compostos com ligações H-F, H-O e H-N são anomalamente altos. • Forças intermoleculares são anomalamente fortes. • A ligação de H necessita do H ligado a um elemento eletronegativo (mais importante para compostos de F, O e N). – Os elétrons na H-X (X = elemento eletronegativo) encontram-se muito mais próximos do X do que do H. – O H tem apenas um elétron, dessa forma, na ligação H-X, o H δ+ apresenta um próton quase descoberto. – Conseqüentemente, as ligações de H são fortes. 75 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ponto de Ebulição (P.E.) Normalmente, P.E. aumenta com aumento da massa (forças de dispersão). Mas o que está acontecendo com a água? 76 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF 77 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Porque o gelo flutua na água? 78 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Ligação de hidrogênio • As ligações de hidrogênio são responsáveis pela: – Flutuação do gelo • Os sólidos são normalmente mais unidos do que os líquidos; • Portanto, os sólidos são mais densos do que os líquidos. • O gelo é ordenado com uma estrutura aberta para otimizar a ligação H. • Conseqüentemente, o gelo é menos denso do que a água. • Na água, o comprimento da ligaçao H-O é 1,0 Å. • O comprimento da ligação de hidrogênio O…H é 1,8 Å. • O gelo tem águas ordenadas em um hexágono regular aberto. • Cada δ+ H aponta no sentido de um par solitário no O. 79 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Resumo das Forças Intermoleculares Quem tem maior ponto de ebulição: BaCl2, H2, CO, HF, ou Ne ? 80 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Viscosidade • Viscosidade é a resistência de um líquido em fluir. • Um líquido flui através do deslizamento das moléculas sobre outras. • Quanto mais fortes são as forças intermoleculares, maior é a viscosidade. Tensão superficial • As moléculas volumosas (aquelas no líquido) são igualmente atraídas pelas suas vizinhas. Algumas propriedades que são explicadas pelas Forças Intermoleculares 81 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Viscosidade Porque a viscosidade está aumentando? 82 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Tensão superficial 83 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Tensão superficial • As moléculas da superfície são atraídas apenas para dentro no sentido das moléculas volumosas. – Conseqüentemente, as moléculas da superfície estão mais densamente empacotadas do que as moléculas volumosas. • A tensão superficial é a energia necessária para aumentar a área superficial de um líquido. • As forças de coesão ligam as moléculas entre si. • As forças de adesão ligam as moléculas a uma superfície. 84 Prof. Glaucio Braga Ferreira – IQ/UFF Menisco Tensão superficial HgH2O
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