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Técnicas biofísicas de análise UFRJ – FACULDADE DE FARMÁCIA Depto de Análises Clínicas e Toxicológicas FFW112 - Biofísica Professores: Mario Gandra e Aloa Machado Prof. Mario Gandra Tópicos • Diferenças entre moléculas • Técnicas de separação (extração e purificação) • Técnicas de análise (identificação e quantificação) Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Conteúdo da aula A era molecular • Estudamos.... • porções do corpo; • tecidos; • células; • moléculas!; • sistemas fisiológicos integrados... Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Introdução Como se distingue as coisas? • Como diferenciar substâncias? • Como diferenciar qualquer coisa? • Como eu separo mulheres e homens nesta sala? • O que me permite identificá-los e diferenciá-los? • DIFERENÇAS..... Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Introdução E como identificar e diferenciar moléculas? • Quais são as diferenças entre as moléculas? (agora) • Como manipular isso? (próximo slide) Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Introdução Suas idéias • Minhas idéias • Minhas idéias • Tamanho • Peso • Carga • pI • Densidade • Estrutura • Polaridade • Afinidade Como manipular essas diferenças? • Aparelhos • Técnicas • Emprego da física (ou da química) • Separar e caracterizar por diferenças Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Introdução Cromatografia • Cromatografia, um dos melhores métodos de purificação • O russo Mikhail Semyonovich Tswet inventou a cromatografia para separar pigmentos de plantas (1901) • Diferença de afinidade das substâncias da mistura com a fase estacionéria e a fase móvel • Líquida (solúveis?), gasosa (voláteis), em papel (pequenas), TLC (CCD) (rápida) Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de separação (purificação) éter de petróleo CaCO3 mistura de pigmentos pigmentos separados Tamanho • Diferente de separar por massa • Separar por massa é quase impossível! • Cromatografia de filtração em gel • Fase estacionária é filtro tridimensional • Quanto menor a molécula, mais entra em poros, maior o percurso Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de separação (purificação) Tamanho • Diálise • Membrana porosa • Difusão para um meio menos concentrado • Conceitos de difusão e osmose Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de separação (purificação) Densidade • Centrifugação em gradiente: separação dos componentes celulares por densidade • Núcleo, mitocôndria, retículos, Golgi, fragmentos de membrana • Proteína transmembrana: usar detergente para solubilizar e manter em tampão misto • Ultracentrifugação é aconselhada para frações de baixa densidade Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de separação (purificação) Carga/polaridade • Cromatografia de troca iônica • Fase estacionária polar (carregada?) • Atração magnética, interação iônica • Diferença de afinidade magnética (FE e FM) • Eluição natural ou forçada Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de separação (purificação) apolaridade • Cromatografia de fase reversa • Fase estacionária hidrofóbica • Usar tampão polar para interação • Usar tampão apolar para eluição • É reversa porque o procedimento é oposto ao da cromatografia de troca iônica • Ideal para substâncias com domínios hidrofóbicos • Muitos usado para purificar proteínas • Usado para produzir mapas peptídicos (HPLC) Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de separação (purificação) Tamanho • Agora tem que ter precisão analítica • Eletroforese para proteínas • Gel de poliacrilamida • Igualar cargas • Mesma densidade de carga negativa • Migração para polo positivo • Maiores migram mais lentamente • Determinação do peso molecular com muita precisão! Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Tamanho/carga • Focalização isoelétrica e gel bidimensional • Campo elétrico em gel com anfólitos: gradiente de pH • Proteínas param ao atingirem pI (carga = 0) • Separação por pI (bom para aminoácidos também!) • Eletroforese bidimensional: pI + peso molecular • Como? • Eletroforese usando gel “pós focalização” Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Tamanho • Eletroforese para ácidos nucleicos • Gel de agarose • Não precisa igualar cargas • Revelação com sonda radioativa • Autorradiografia Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Espectrofotometria de absorção • Usar espectro radiante para inspecionar sistemas biológicos (soluções); • Princípio básico: Luz / RIV / RUV absorção qualidade e quantidade componentes • Faixa utilizada: 200 a 1000 nm Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Espectrofotometria de absorção • Espectrofotometria • Absorção de luz • Visível, ultravioleta ou infravermelho • Absorção por grupamentos químicos específicos • Avaliação semiquantitativa Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Espectrofotometria de emissão • Fotometria de chama • Usada exclusivamente para cátions • Na+, K+, Ca++, etc • Queima gera emissão de cor específica Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Espectrofotometria de emissão • Fluorimetria • Excitação com UV • Compostos orgânicos preservados • Usada para determinação de substâncias fluorescentes: vitaminas, neurotransmissores, proteínas... • Alteração de estrutura Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Estrutura • Cristalografia de raio x • Raio X da proteína • Requer cristalização prévia • Técnica essencial para a determinação da estrutura tridimensional do DNA Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Detecção atômica • Difração de raio x • Incidência de raio x em material • Emissão de fóton característico • Detecção desse fóton (eV) • Identificação do elemento Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise Espectrometria de massas • Análise fina • Separa por massa/carga • Espectro complexo por causa das diferenças dos isótopos • Entretanto, muita precisão • Atualmente, aplicação moléculas grandes, pequenas, orgânicas, inorgânicas, etc Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de análise apolaridade • Cromatografia em fase gasosa • Para amostras voláteis • Fase móvel = gás • Fase estacionária = líquido • (Cromatografia gás-líquido) • Análise de Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e Técnicas de separação (purificação) Té cn ic as b io fís ic as d e an ál is e FIM Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24