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Fisioterapia na paralisia facial Marcelle Rúbia de Souza Paralisia facial A Paralisia Facial é um distúrbio (paresia) ou uma paralisia total de alguns músculos da expressão facial. Classificação da paralisia facial Paralisia Facial Periférica Paralisia Facial Central etiologia Traumática Infecciosa Neoplasias Disfunções metabólicas Congênitas Vascular Idiopática Paralisia Facial CENTRAL: AVE, TCE, Neoplasias do encéfalo Características da paralisia facial periférica HOMOLATERAL à lesão; TODA a hemiface; Paralisia flácida (NMI) Paralisia de Bell Características da paralisia facial central CONTRALATERAIS à lesão; Quadrante inferior da hemiface; Pequena alteração na parte superior da face Contração involuntária da musculatura mímica como manifestação emocional. Manifestações clínicas Dores a nível da região cervical e atrás da orelha; Assimetria da face; Face sem expressão e imóvel; Desvio da comissura labial; Apagamento dos sulcos da hemiface comprometida e pregas frontais; MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Alteração do tônus; Incapacidade para enrugar a fronte, fechar completamente o olho, sorrir, bochechar, assoviar; Ptose da Pálpebra Superior e Inferior; Lacrimejamento contínuo; O olho não fecha; Reflexo nasopalpebral abolido; Manifestações clínicas Lagoftálmico Sinal de NIGRO Sinal de BELL Manifestações clínicas Desvio do nariz, boca e língua; Alteração da mastigação; Bochecha pendente “ em saco “; Dificuldade na ingestão de líquidos ; Incapacidade na protusão dos lábios; Fechamento imperfeito dos lábios; Disartria Alteração deglutição Complicações Sincinesias; Encurtamento muscular; Paralisia facial definitiva. Tratamento fisioterapêutico Alinhamento cervical, face e corpo Relaxamento muscular; Estimulação sensório-motora; Orientações domiciliares. relaxamento Massagem Drenagem linfática Massagem Endobucal Estimular o lado afetado Alongar quando espástico Estimulação sensorial Calor úmido; TAPPING Estimulação com gelo Eletroterapia (FES) As principais vantagens: Diminuir o grau de atrofia muscular; Evitar a esclerose parcial do músculo; Manter a nutrição muscular e facilitar a eliminação dos exsudados; Cuidado! REEDUCAÇÃO DOS MÚSCULOS FACIAIS Movimentos da mandíbula; Movimentos do palato mole; Estimular sucção; Encher a boca de ar e soltar o ar lentamente; Movimentações dos lábios; Mostrar os dentes superiores; Mostrar os dentes inferiores; MÉTODO PNF Tratamento deve ser isolado; Usa as partes mais fortes, para que se obtenha a irradiação do impulso nervoso para o lado afetado. PARALISIA FACIAL TEM CURA? As expectativas com relação a paralisia facial dependem do motivo que originou esse sintoma. Contudo, em linhas gerais, quanto antes for diagnosticado e tratado o problema, menores são as chances que o paciente tenha sequelas mais graves. REFERÊNCIAS MARQUES, Viviane. Paralisia facial. Disponível em: <http://www.fonovim.com.br/arquivos/40699f2cee025bb85a703b5342458762-9-Paralisia-Facial-sem-fotos.pdf>. Acesso em: 23 out. 2018. ADONI, Tarso. Paralisia facial periférica. 2008. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1191/paralisia_facial_periferica.htm>. Acesso em: 23 out. 2018. FERNANDES, Patrícia Vieira. Paralisia facial periférica. Disponível em: <https://interfisio.com.br/paralisia-facial-periferica/>. Acesso em: 23 out. 2018. SILVA, Sabrina Guimarães. Fisioterapia Neurofuncional. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Estácio, 2017. 123-127 p.
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