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Síntese e degradação de catecolominas Bloco de Bioquímica – PCI II Fabíola Cardoso Diniz E-mail: fabiola.diniz@biof.ufrj.br Bloco C – Sala 27 Catecolaminas + Catecol Amina Catecolaminas Neurotransmissores no encéfalo e sistema neurovegetativo Sintetizados pela adrenal Neurotransmissores e hormônios Norepinefrina Epinefrina Dopamina Síntese de catecolaminas Síntese de catecolaminas Tirosina Hidroxilase • Etapa limitante • Durante a despolarização neuronal ocorre a ativação da PKA, PKC, e CAM cinase que fosforilam TOH • Enzima se liga mais fortemente ao cofator, tornando a TOH menos sensível à inibição pelos produtos finais da via DOPA-descarboxilase • Relativamente inespecífica • Descarboxilação de L-histidina (histamina) e L-triptofano (5HT) • Etapa não limitante • Substância negra e outras partes do cérebro: etapa final Dopamina-β-hidroxilase (DBH) • Restrita a células que sintetizam catecolaminas • Localizada em vesículas sinápticas (principalmente na forma ligada a membrana) • É liberada nas terminações nervosas adrenérgicas juntamente com a noradrenalina • Pelo fato de não estar sujeita à degradação rápida ou recaptação, pode ser usada como índice de atividade nervosa simpática global Feniletanolamina-N-metiltransferase (FNMT) • Principal localização é na medula da supra-renal • Localizadas adjacentemente ao córtex da supra-renal e a produção de FNMT é induzida por ação dos hormônios esteróides secretados pelo córtex desta glândula • Encontrada em poucas partes do cérebro onde a adrenalina pode atuar como NT, mas esse papel é pouco conhecido Vesícula de armazenamento de catecolaminas • Mantém o suprimento de catecolaminas • Medeiam a liberação • Processo ATP-dependente e ligado a um gradiante de prótons • [catecolaminas]ves: 0,5 M Quando ocorre a sinalização de norepinifrina e epinefrina!? Luta ou fuga REPOUSO EXERCÍCIO FÍSICO REPOUSO EXERCÍCIO FÍSICO Epinefrina • 80-85% das catecolaminas armazenadas • Sintetizada majoritariamente na medula das células adrenais • 1904: síntese completa (Friederich Stolz) • 1950: demonstração da indução da glicogenólise Norepinefrina • 15-20% das catecolaminas armazenadas • Sintetizada e armazenada na medula das células adrenais e em várias áreas do SNC e nas terminações nervosas do SNC. • Atua primariamente como neurotransmissor • Pouco efeito no metabolismo energético Síntese de epinefrina na medula adrenal Etapas da neurotransmissão L-tirosina Sinapse Adrenérgica - Síntese Norepinefrina L-tirosina T e c id o p ó s -s in á p ti c o Tirosina hidroxilase DOPA Dopa descarboxilase DOPAMINA NE Dopamina b-hidroxilase NE FNMT EP EP exocitose NE EP Sinapse Adrenérgica - Liberação NE NE T e c id o p ó s -s in á p ti c o - - - - - + + + + P A + + + + - - - - - despolarização Ca 2+ exocitose NE NE Ca 2+ (+) VOC Receptores adrenérgicos Norepinefrina ≥ Epinefrina β1 - Epinefrina = Norepinefrina β2 - Epinefrina >> Norepinefrina β3 - Epinefrina > Norepinefrina Receptores adrenérgicos Basic & Clinical Pharmacology Basic & Clinical Pharmacology Receptores adrenérgicos Degradação de epinefrina e norepinefrina Receptores Adrenérgicos α1 α2 β1 β2 β3 Agonistas: Alimentos termogênicos Antagonista: Amibegron Agonistas: Norepinefrina Fenilefrina Antagonista: Prazosin Agonistas: Clonidina Xilazina* Antagonista: Idazoxan Agonistas: Norepinefrina Isoprenalina Dobutamina* Antagonista: Metoprolol Atenolol Agonistas: Salbutamol Formoterol Dobutamina* Antagonista: Propranolol Mecanismo de ação de fármacos Mecanismo de ação do propranolol São β-bloqueadores do receptor β2 adrenérgico; Sintomas do β-bloqueador propanolol: • Diminuição da frequência e contratilidade cardíaca; • Vasoconstrição; • Broncoconstrição; • Diminuição da velocidade de contração muscular. Epinefrina x Matabolismo energético Epinefrina: Metabolismo de glicogênio Epinefrina: Metabolismo de glicogênio Epinefrina Epinefrina: Metabolismo de lipídeos Epinefrina Norepinefrina • Atua sobre o SNS no coração, pulmão, vasos sanguíneos, bexiga, intestino, etc • Ação no coração e vasos sanguíneos aumento do débito cardíaco e pressão sanguínea sistêmica (facilitar a entrega dos combustíveis dos “estoques” corporais para os tecidos metabolicamente ativos) Norepinefina: Regulação hipotalâmica da ingestão de alimento e do gasto de energia Nonepinefrina x corrida Frio x norepinefina (PGC-1α) receptor ativado por proliferador de peroxissoma gama / (NRF) - Fator 1 nuclear respiratório / (TFAM) – Fator de transcrição mitocondrial L-tirosina Sinapse dopaminérgica L-tirosina T e c id o p ó s -s in á p ti c o Tirosina hidroxilase DOPA Dopa descarboxilase DOPAMINA exocitose DOPAMINA DOPAMINA DA DA DA DA DA DA DA DA DA DA DA DA DA DA DA Dopamina Receptor dopaminérgico Bomba de Recaptaçâo Monoamina-Oxidase (MAO) Degradação da dopamina Catecol-o-metil-transferase (COMT) Dopamina e sensação de prazer Principal neurotransmissor que regula comportamentos motivados por recompensa! O que a cocaína faz? Impede a recaptação da dopamina e prolonga a sua ação pós-sináptica Anfetaminas são agonistas dopaminérgico Dopamina e doença de Parkinson DOPA DOPA- descaboxilase Dopamina Dopamina e doença de Parkinson Dopamina e depressão Depleção Dopamina Serotonina Dopamina e depressão Depleção Dopamina Serotonina x Doenças do metabolismo da Tirosina Tirosinemias Alcaptonúria Albinismo Tirosinemias e Alcaptonúria Albinismo X X