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Função da prótese auditiva: Conduzir o som a orelha do individuo portador de uma perda de audição de forma mais efetiva. Não substitui a orelha. Quanto maior o grau da perda, mais limitada a prótese, vai agir pouco. Quando a perda é menor, o resultado é melhor. 
Nosso cérebro automaticamente exclui o som do fundo e passa a prestar atenção so no que ele quer ouvir. Por exemplo: O barulho de um ar condicionado, de um motor de ônibus, não prestou atenção nesse som e foca no que a pessoa está falando. 
Já quem tem perda auditiva deixa a perda aumentar muito para procurar ajuda, é pq já está atrapalhando a fala, tendo uma perda moderada ou severa... Com isso, ela perde o processamento do som, a função natural que temos de nos desligar dos sons que ouvimos no dia a dia, a pessoa com perda perde isso pq o sistema nervoso está muito tempo com provação, por isso quando coloca a prótese, ele diz que ta ouvindo tudo muito alto e incomoda e ta ouvindo tudo por igual, então ele tem que treinar e para isso tem que usar o aparelho.
Sucesso na adaptação: Identificação precoce (para não ter privação do sistema nervoso central), avaliação completa (importante o máximo de exame completo. No adulto audiometria completa, timpanometria, se tem reflexo, se é recrutante, se é central ou periférico. Tudo isso vai ajudar na escolha da prótese) e diagnostico preciso (o pq tem aquela perda)
 Otorrinolaringologista x fonoaudiólogo
Pacientes com perda de audição tem que passar pelo otorrino, que vai fazer o diagnostico da perda, se precisa de medicamento, de operar. 
Os fonoaudiólogos vão fazer o exame e a reabilitação, avaliação auditiva, orientação quanto a audição, seleção e indicação de prótese auditiva, realização da moldagem e testagem das próteses, orientação quanto a prótese, avaliação periódica da audição, (re) habilitação da fala e linguagem, leitura orofacial e orientação a família. 
 A prótese auditiva tem como finalidade a amplificação sonora mais adequada e satisfatória possível
O orl tem que ser SEMPRE antes de qualquer adaptação. O fono comanda o processo de reabilitação.
Candidato ao uso da prótese auditiva: Qualquer individuo com dificuldade na comunicação por conta de perda auditiva e que essa perda não possa ser tratada com medicamentos/cirurgias ou no caso que o paciente não queira ou não possa operar ou tomar remédios. 
Tipo de perda: Perda condutiva: qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto externo ate a cóclea. A ORELHA INTERNA TEM CAPACIDADE FUNCIONAL NORMAL, Mas não é estimulada pela vibração sonora, essa estimulação poderá ocorrer com o aumento da intensidade sonora. Esse tipo de perda pode ser adaptado com bons resultados
Perda sensórioneural ocorre quando há uma impossibilidade de perceber o som na cóclea ou nervo auditivo. Os limiares ósseos e aéreos estão alterados são aproximadamente iguais. A avaliação se é na cóclea ou nervo auditivo so podem ser feitas atraves de métodos especiais de avaliação auditiva. Essa perda é irreversível. Normalmente ate 50db são a nível de células ciliadas externas, maior que isso tem acometimento das células internas e o prognostico fica pior 
Perda mista ocorre quando há uma alteração da condução do som ate o órgão terminal sensorial associado ao órgão sensorial ou nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais. Alteração da orelha media e interna. Gap aéreo ósseo
Perda central pode ter limiares normais, mas com diferentes graus de dificuldade da compreensão das informações sonoras decorre de alterações do mecanismo de processamento da informação sonora e tronco cerebral. Perda central com limiar normal o tratamento vai ser de treinamento auditivo, sem prótese quando os limiares são normais. Mas com prótese junto ao treinamento auditivo quando o limiar é alterado.
Graus de perda de audição
Perda leve: Na criança, ela terá problema na aquisição da linguagem e apresentará trocas na fala, troca fonemas surdos e sonoros. 
Obs: as vezes pela anatomia da tuba auditiva, a criança pode ter secreção nessa área e essa secreção pode não estar contaminada, não causando dor, mas vai causar uma perda leve. Perda leve 21-40 neurosensorial Precisa de prótese.
No adulto terá problemas na discriminação durante a conversa, pois o som ambiente estará mascarando. 
Perda moderada 41-70. A criança adquire linguagem tardiamente, especialmente as silabas tônicas e os sons ambientais. O prognostico é bom quando acompanhado de uma perda não progressiva.
No adulto tem comprometimento da compreensão na conversa e começa a se isolar
Perda severa 71-90 ouve somente sons ambientais fortes e na fala um murmúrio, so os sons mais tônicos e bem fraco. Na criança vai ter atr o balbucio e para pq não ouve. Nos adultos 90% das perdas apresenta uma perda maior nos agudos. A discriminação é pouca e já começa a ter a voz anasalada.
Perda profunda mais que 90 a criança so ouve sons muito fortes como trovoes.
No adulto tem muita dificuldade de compreender tem a voz muito anasalada
20-40 db necessita de aparelho auditivo em certos casos
41-70db precisa frequentemente
71-90 o tempo todo
Mais que 90 precisa muito para ajudar pouco
Consoantes mais agudas, que dão a discriminação e vogais mais graves. Por isso ouve o som mais não consegue discriminar. 
Para ter sucesso na adaptação: Achados audiológicos, aceitação da perda auditiva, motivação, necessidade de comunicação, preocupação estética, condições financeiras, idade do paciente, tipo de perda, falta de compreensão sobre a perda auditiva, desinformação do assistente de saúde, custo financeiro envolvido, dificuldade de comunicação em ambientes ruidosos, dificuldade no trab, no ambiente familiar e convívio social, motivação do conjugue, terceiros e profissional.
Para podermos fazer indicação de prótese: avaliação do otorrino, avaliação audiológica completa, logoaudiometria, imitanciometria, nível de desonforto, qunaod necessário para fazer um diagnostico diferencial o bera e emissão otoacustica.
Para criança avaliação do otorrino, avaliação audiológica completa. Quanto mais dados, melhor vai ser para fazer a indicação. Para uma criança de 9 meses por exemplo, fazer bera, imitanciometria, emissão otoacustica.
Na pré seleção fazer a anamnese, ver o histórico, saber o que está acontecendo, se é uma perda progressiava ou não. A partir dos dados que o paciente da, a conseguimos ter uma ideia de como ta a perda, se vai ser uma adaptaçao monoaural ou binaural, fazer a pré moldagem, ver se vai ser analógico ou digital. Colher características eletroacústicas, seleção da saída máxima, seleção do ganho de frequência.
Anamnese no adulto: Historia da perda, se foi perda de uma hora pra outra ou não.
Obs: quando vc vai perdendo a audição, vai trinando a leitura labial.
 tem presença de zumbido?
Presença de tontura? Problemas de audição que comprometem o labirinto
Otites de repetição? Vamos botar um molde para ventilar o conduto
Historia familiar
Perda progressiva?
Em que situações sente dificuldade?
Qual a melhor orelha?
Outros dados a apresentar
Anamnese em criança.
Quando percebeu a perda de audição?
Historia da perda auditiva. Pode ter sido um citomegalovirus, uma criança que teve hiperbilirrubinemia.
Houve algum problema na gestação ou parto?
Percebeu se escuta melhor de algum ouvido?
Otite de repetição?
Escuta algum tipo de barulho ou som?
Fala alguma coisa com intenção comunicativa?
Percebeu se houve piora da perda?
Outros dados para acrescentar.
Obs: cada caso é um caso, memso com perdas semelhantes
Modelos das próteses auditivas:
 Aparelho de caixinha ou tradicional (não existe mais), com controles externos, pilha convencional, maior durabilidade e resistência, indicado também para crianças com comprometimento motor. 
Protese retro-auricular: Atende as perdas leves até profundas. Mais indicado para criança, pq é mais fácil de usar, pois o conduto é pequeno e não precisa ficar trocandoconformea criança va crescendo, e nessa de trocar, a criança pode ficar 15 dias esperando a nova prótese e nisso ela vai deixando de aprender por não ouvir.
Vibrador ósseo é indicado para ma formação de pavilhão, sem conduto. Tem implante que é colado junto ao aparelho retro-aricular no vibrador e atualmente tem um implante de regulador ósseo que é ligado ao osso.
Prótese intra-aural: Vantagem acústica, pois está dentro do conduto, tem um ganho natural da orelha que chega ate 8 a 10db que o pavilhão dá, na retro-auricular vc tem essa perda, questão da estética, conforto. 
Próteses intra-auricular tem a concha ou maia concha. Pelo tamanho dela pode ter um ganho maior e servir para leve a perdas severas.
Prótese intra-canais atende ate perdas moderadas
Pprotese micro-canal: pde ser indicada ate perda severa nas frequências agudas e moderada nas frequências graves.
Adaptação aberta- perda em rampa. Ganho maior nos agudos É feito um molde em que o recptor fica próximo a saída do aparelho.
Com mascarador de zumbido, bota um som que mascare o zumbido
Prótese descartável da uqal pode tomar banho, ir a praia
Adaptação binaural x monoaural
Binaural: melhor localização sonora, somação binaural, eliminação do efeito sombra da cabeça, melhor reconhecimento da fala na presença de ruído, melhor qualidade do som, plasticidade neural. 
Se colocar so 1, no maximo em 2 anos tem que colocar no ouro ouvido tb. A maior plasticidade neural é nos 2 primeiros anos de vida.
Monoaural. Indicação para grande assimetria de orelha, pacientes que rejeitam mesmo uso de uma prótese, alterações do processamente auditivo central, problemas financeiros. 
Escolha da melhor orelha, no caso de adaptação monoaural: Vai escolher sempre a melhor orelha no limiar tonal, discriminaão da fala, maior faixa dinâmica, menor limiar de desconforto, maior gap aero ósseo, audiograma mais linear, presença de zumbido, preferência do paciente, testagem em campo livre, telefone pela preferencia do lado.

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