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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL SEMINÁRIO REFERENTE A DISCIPLINA TECNOLOGIA DE CANA DE AÇÙCAR Acadêmico: Marcos Eduardo Professora: Margareth Batistote Junho de 2014 PRODUÇÃO DE BIOTENOL DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR Julliana Ribeiro Alves dos Santos1 Ester Ribeiro Gouveia2 INTROÇÃO Brasil é o maior produtor de etanol de cana-de-açúcar (408 usinas); Estado Qtede Usinas Estado Qte.De Usina São Paulo 176 Alagoas 24 Minas Gerais 42 Pernambuco 18 Goiás 37 Mato Grosso 9 Paraná 31 Paraíba 9 Mato Grosso do Sul 24 AC, AM, BA, CE, ES, MA, PA, PI, RJ, RS, RO, SE e TO 32 INTROÇÃO Produção de E2G de bagaço de cana de açúcar Utilização do bagaço na cogeração de energia (impecilho?); Colheita mecanizada, aumenta a biomassa da Industria Sucroenergética; Liginina (subproduto do E2G): Poder calorífico INTROÇÃO Pré-tratamento • Visa solubilização da lignina e exposição das fibras de celulose Estrutura da lignina INTROÇÃO Hidrólise • Etapa onde ocorre a ruptura da ligação glicosídica da estrutura polimérica, liberando as moléculas de glicose. INTROÇÃO Hidrólise Ácida • Solução concentrada (>quantidade de compostos que inibe a fermentação). Solução diluída exige altas temperaturas e pressão. Hidrólise Enzimática • Maior eficiência na quebra da ligação glicosídica e <<< compotos inibidores. • O alto custo da produção de enzimas ainda é o grande problema. INTROÇÃO Processo fermentativo • Biotransformação dos açúcares em etanol • Desintoxicação do licor hidrolizado (remoção de compostos inibidores a fermentação) OBJETIVOS O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de bioetanol a partir do bagaço de cana-deaçúcar, após pré-tratamento por explosão a vapor e hidrólise enzimática para a conversão de celulose em glicose. METOLOGIA O microrganismo utilizado nas fermentações foi uma linhagem de industrial, Saccharomyces cerevisiae UFPEDA1238; Pré inóculo glicose (20 g/L), extrato de levedo (5 g/L), peptona (3g/L) e ágar (1,5%). Suplementado com: (NH4)2SO4 (1 g/L), K2HPO4 (0,5 g/L), MgSO4.7H2O (0,25 g/L). METOLOGIA Hidrósile enzimática A (sem desliginificação) • Foi realizada em frascos de erlenmeyer de 500 mL, contendo 48 mL de tampão citrato (pH = 4,8), 2 mL de preparação comercial da enzima Celluclast e 10 g de bagaço; • Os frascos foram mantidos em mesa incubadora rotativa, modelo C25KC Incubator Shaker, marca New Brunswick Scientific, à 50° C e 150 rpm, durante 67 horas. METOLOGIA Hidrólise enzimática B (com deslignificação) Antes da hidrólise realizou uma explosão a vapor (autoclave). O bagaço foi emergido numa solução de NaOH (1% m/v) a 100 ºC e 100 rpm por uma hora. A hidrólise foi conduzida da mesma maneira que na hidrólise A. METOLOGIA Fermentação “A” Um volume de 1,8 mL (10% V/V) do inóculo foram transferidos para os frascos contendo 16,2 mL do meio de fermentação, à base do hidrolisado enzimático A. Os frascos foram mantidos a 30° C, sem agitação. Fermentação “B” • Fermentação B1: Mesmas condições da fermentação “A” •Fermentação B2: Mesmas condições das outras fermentações, porém com agitação de 80 rpm. METOLOGIA Fermentação “B” Fermentação “B1” Um volume de 1,8 mL (10% V/V) do inóculo foram transferidos para os frascos contendo 16,2 mL do meio de fermentação, à base do hidrolisado enzimático A. • Os frascos foram mantidos a 30° C, sem agitação. METOLOGIA Determinação de Biomassa Realizada pela técnica de gravimetria, em estufa à 80 ºC por 24 horas. Determinação de fenois totais Fenóis totais foram determinados pelo método colorimétrico de Folin-Ciocalteau Em 0,5 mL do hidrolisado diluído adicionaram-se 2,5 mL do reagente de Folin-Ciocalteau (10% V/V) e 2,0 mL de carbonato de sódio (7,5% P/V). METOLOGIA Determinação de glicose, xilose e ácido acético Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) coluna Rezex ROA-Organic Acid H+ (8%), ácido sulfúrico 5 mM como fase móvel, detecção por índice de refração. Vazão de 0,6 mL/min e temperatura de 450 ºC foram utilizadas na determinação dos acúcares e de ácido acético. E vazão de 1,0 mL/min e temperatura de 300 ºC foram utilizadas na determinação de etanol. RESULTADOS Composição dos hidrolizados enzimáticos RESULTADOS Composição pós fermentação dos hidrolizados CONCLUSÃO A presença de lignina foi claramente um fator limitante ao acesso das enzimas a estrutura da celulose. Curiosamente o teor de etanol na ferementação “B1” sem agitação foi melhor que “B2” com agitação. A desliginificação aumentou em 10 % o teor de etanol, mostrando grande importância de se realizar essa etapa. REFERÊNCIAS SANTOS, J.R.A., GOUVEIA. Produção de biotenol de bagaço de cana de açúcar, Campina Grande PE, 2009. CARDOSO, V. M., DUARTE., C. L. Aplicação da radiação de feixe de elétrons como pré-tratamento do bagaço de cana de açúcar para hidrólize enzimática da celulose. São Paulo SP, 2008. www.novcana.com.br, acesso em primeiro de junho de 2014.
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