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INTRODUÇÃO BOVESPA

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INTRODUÇÃO 
 BOVESPA 
 
 
 
 
 
A Bolsa de Valores de Nova York gira mais de US$ 1 bilhão num dia normal de 
pregão, fechando o ano com qualquer coisa como 4% do Produto Nacional Bruto dos 
Estados Unidos. Um em cada dez americanos tem interesse direto nas cotações de ações e 
de commodities de seu país, seja comoinvestidores, como cotistas de fundos mútuos, ou 
como participantes de planos de pensão, individuais e de empresas. 
 A origens das Bolsas de Valores é bastante remota. Durante toda a Idade Média e 
até o século XVII, as operações de Bolsa resumiram-se á compra e venda de moedas, 
letras de câmbio e metais preciosos. A palavra Bolsa, no seu sentido comercial e financeiro, 
nasceu em Bruges, cidade lacustre da Bélgica, a Bourse de Paris foi implantada por Luís 
VII em 1141. Em 1698 foi fundada a Bolsa de Fundos Públicos de Londres, mas só no 
século XVIII estas instituições atingiram grande desenvolvimento, quando as exigências 
de crédito público obrigaram os banqueiros a fracionar os empréstimos em títulos de 
participação. 
 No Brasil, seu desenvolvimento está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da 
estrutura financeira do País, que se assentou basicamente sobre dois tipos de instituições: os 
bancos comerciais e as Bolsas de Valores. Antes do século XIX não se encontravam 
instituições organizadas, mas apenas indivíduos exercendo as funções de banqueiros ou 
corretores. 
 Em 13 de março de 1897 foi expedido o Decreto nº 2475, que veio a se constituir na 
espinha dorsal da legislação sobre Bolsas e Corretoras. Em São Paulo, em dezembro de 
1894, foi aprovada uma tabela de corretagem para a embrionária Bolsa Livre de Valores, 
por ato do governo estadual. Este fato representou o passo inicial para a criação dos 
primeiros cargos de corretores de fundos públicos.Em 1897, o Governo Estadual instituía a 
Bolsa Oficial de títulos de São Paulo. Foi a partir das reformas que institucionalizaram o 
sistema financeiro nacional, iniciadas em 1964, que as Bolsas de Valores assumiram as 
características que hoje possuem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Perseguindo mais o modelo norte-americano do que outros modelos europeus, as 
Bolsas de Valores brasileiras- as de São Paulo e Rio de Janeiro em especial- assumiram 
postura empresarial que as classifica, na atualidade, entre as instituições mais modernas do 
mundo. A organização interna das Bolsas volta-se para a divulgação instantânea de 
informações sobre o desenrolar das atividades de pregão, e da oferta de dados adicionais 
sobre as companhias cotadas. 
 As Bolsas de Valores são associações civis, sem fins lucrativos. Seu patrimônio é 
representado por títulos que pertencem ás sociedades corretoras membros. Possuem 
autonomia financeira, patrimonial e administrativa, mas estão sujeitas á supervisão da 
Comissão de Valores Mobiliarios e obedecem ás diretrizes e políticas emanadas do 
Conselho Monetário Nacional. Seus objetivos e atividades são: 
 *Manter local adequado á realização, de transações de compra e venda de títulos e 
valores mobiliários. 
 *Criar e organizar os meios materiais, os recursos técnicos e as dependências 
administrativas necessárias a pronta, segura e eficiente realização e liquidação das 
operações efetuadas no recinto de negociação(pregão), entre outros. 
 A atividade do corretor (com esse nome ou o de cambista) começou na mais remota 
antiguidade, referia-se ás pessoas que se dedicavam a troca de moedas. 
 No Brasil, o corretor de fundos públicos atuou, e foi reconhecido como tal, desde 
os tempos de Império. Na República, o corretor, pessoa física, com caráter de ofício público 
vitalício, era nomeado pelo Presidente da República e sua indicação referenciada pelo 
Ministro da Fazenda, sendo exigidas condições especiais para o exercício do cargo. 
 A Lei de Mercado de Capitais extinguiu a figura do corretor de fundos públicos e 
instituiu as sociedades corretoras, instituições financeiras membros da Bolsa de Valores, 
constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. 
 Pretendeu-se, também, a igualdade de condições legais para todo mercado de 
títulos no território nacional, o que não ocorria quando os corretores funcionavam como 
serventuários oficiais nas Bolsas estaduais. Houve, portanto, uma espécie de federalização 
das atividades das sociedades corretoras, que acompanhavam idêntica medida de 
federalização das Bolsas de Valores. 
 As sociedades corretoras estão sujeitas ás normas do Conselho Monetário Nacional, 
Banco Central e CVM. Seus objetivos são: 
• Operar com exclusividade em Bolsas de Valores. 
• Comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários por conta de terceiros; 
• Formar e gerir, como líder ou participantes de consórcios para lançamento 
público; 
• Encarregar-se da administração de carteiras de valores e da custódia de títulos e 
valores mobiliários; 
• Encarregar-se da subscrição de títulos e valores mobiliários; 
• Promover o lançamento de títulos e valores mobiliários, públicos e particulares; 
• Instituir, organizar e administrar fundos mútuos de investimentos, bem como 
clube de investimentos; 
• Oganizar fundos de investimentos, sob a forma de sociedade anônima de capital 
autorizado; 
• Operar em open market e overnight, desde que especificamente credenciada pelo 
Banco Central do Brasil; 
• Intermediar operações no mercado de commodities; 
• Assessorar os clientes no processo de tomada de decisão. 
 
Relacionamento investidor-corretora-Bolsa necessita ser especialmente formal, para 
conferir ás operações a segurança essencial á sua legitimação. 
 Os investidores podem emitir aos seus corretores vários tipos de ordens de compra e 
venda de ações. As mais comuns são: Mercado; Limitada; Casada; De financiamento; De 
stop; Para o dia; Prazo determinado; Em aberto. 
 Os investidores compram ações de companhias, em Bolsa, através das sociedades 
corretoras. O investidor emite uma ordem de compra e venda á sua corretora e esta se 
encarrega de executá-la no pregão. O operador, de posse das ordens de compra e de venda 
dos clientes de sua corretora, participa diretamente do pregão, apregoando seus negócios. 
As operações em Bolsa são remuneradas á base de comissões sobre os negócios efetuados. 
 Local mantido pelas Bolsas para a realização de negócios de compra e venda de 
títulos, principalmente ações, em mercado livre e aberto. O pregão é o principal recinto de 
uma Bolsa de Valores, e onde se realiza todo o seu processo operacional. Apesar de 
realizar-se dentro de uma sala de dimensões normais, o pregão é um mercado onde se 
efetuam milhares de negócios em um só dia, de forma segura, ágil e livre. No pregão 
encontram-se os fluxos de oferta e procura do mercado de ações. Milhares de pessoas que 
desejam comprar e vender ações estão aí representadas pelos operadores de Bolsa (os 
próprios corretores ou seus prepostos). 
 Sistemas de informações liga, através de terminais, o pregão de uma Bolsa aos 
pregões das demais Bolsas do País, ás sociedades corretoras dos diversos Estados, a bancos 
de investimento e investidores individuais. 
 Pregão pode ser organizado segundo os sistemas de negociaçãoexistentes: 
 Operadores ficam em volta de balcão circular, onde anunciam de viva voz suas 
ofertas de compra e venda. O diretor do pregão delimita intervalo de tempo para a 
negociação de cada título. Esgotado o tempo, o mesmo título só pode ser transacionado no 
final, em nova rodada, ou no dia seguinte. (Call System). 
 Negócios são realizados durante todo o período do pregão. O sistema é consagrado 
nas maiores Bolsas do País e estrangeiras,e permite efetuar grandes volumes de negócios 
(Trading Post). 
 Os negócios são realizados segundo quatro processos: 
 Negociação Comum- Realiza-se entre dois representantes. Apregoação de viva voz 
mensiona intenção de comprar e vender, o título, características, quantidade e preço 
unitário. 
 Negociação Direta- O mesmo operador é, simultâneamente, comprador e vendedor: 
comprador para um dos clientes de sua corretora e vendedor para outro. Apregoação é feita 
por um representante da Bolsa. 
 Negociação por Leilão- Semelhante a negociação direta. Ao ocorrer apregoação de 
compra e venda de grande quantidade, representante da Bolsa interfere colocando em leilão. 
 Negociação por Oferta- Realizada entre dois operadores, sendo um deles 
representado pelo posto de negociação que recebeu sua oferta. 
 Introduzido em 1990 e operado pela Bolsa de Valores de São Paulo, o CATS 
oferece um sistema de informações de mercado e instrumentos de análise de 
investimentos, contribuindo para que a Bolsa possa manter um sistema eficiente de 
negociações e funcinamento do mercado. 
 Á Vista: Compra e venda de lotes padronizados de ações, executadas a um preço 
estabelecido em determinado instante da sessão do pregão, ou através de sistemas 
eletrônicos de negociação. 
 A Termo: Compra e venda de ações, em sessão de pregão ou através de sistemas 
eletrônicos de negociação, a um preço fixado, para entrega numa data definida, entre 30 e 
180 dias, a partir da data da negociação, daí resultando um contrato entre as partes. 
 Operações a Prazo-Conta Margem: No mercado de Bolsa as operações a prazo 
podem ser realizadas através da conta margem que é um mecanismo de crédito, operado 
pelas Corretoras, a seus clientes. Em verdade a conta-margem é uma operação extra-bolsa. 
A Corretora empresta a seu cliente dinheiro para comprar ações, ou ações para serem 
vendidas no mercado. 
 Operações a Futuro: Operação de futuro é aquela em que a prestação e a contra 
prestação são contemporâneas no futuro. 
O outro mercado que não se liquida a vista ou contra entrega é o mercado de opções. 
No mercado de opções o que se negocia são direitos sobre ações. São direitos de uma parte 
comprar ou vender a outra, até uma determinada data, certa quantidade de ações a um preço 
preestabelecido, pagando-se de uma só vez o valor da opção. 
 Lançador: É quem vende a opção. 
 Titular: É que compra a opção. 
 Ação-Objeto: Ação a ser comprada ou vendida no dia de vencimento da opção. 
 Dia de Exercício: Dia de vencimento da opção. 
 Day Trade: Compra e venda de opções da mesma série, numa mesma sessão de 
pregão, na mesma Bolsa. 
 Dentro do Preço: Opção cujo preço de exercício é maior do que o preço a vista da 
ação-objeto; entre outros. 
 Em síntese, ao investidor no mercado de opções é dado lançar, fechar posições 
exercer, comprar e vender opções e ainda fazê-lo da forma day trade. 
 O Índice de ações são indicadores de variação de preços de mercado utilizados para 
a avaliação comparada de performance dos preços das ações para administradores e 
investidores. É ainda poderoso instrumento de avaliação nas negociações a futuro. 
índice de ações mais conhecido no Brasil é o Índice BOVESPA. Calculado 
ininterruptamente há mais de 25 anos, em função do movimento da maior Bolsa do país, o 
BOVESPA, é importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de 
ações. O Índice BOVESPA é o valor atual em moeda do país de uma carteira teórica de 
ações, a partir de uma aplicação hipotética. 
O sistema de difusão de informações das Bolsas de Valores brasileiras é, 
possivelmente, um dos mais avançados do mundo. As Bolsas utilizam quase todos os meios 
de comunicação disponíveis: correio, malotes, imprensa escrita, falada e televisada, telex e 
o teleprocessamento de dados com terminais de computadores on-line ou ligados a telex. 
Além disso, as Bolsas de Valores do Rio e de São Paulo estão ligadas na rede internacional 
Internet e por sistemas de E-mail. 
 As principais Bolsas de Valores do País, do Rio de Janeiro e de São Paulo, 
estão equipadas com o que há de mais moderno em teleprocessamento de dados. Todo o 
processo, desde o fechamento da operação até o momento da liquidação, é feito através do 
computador. 
 As duas Bolsas instalaram uma rede de terminais que opera on-line com o sistema 
central de computadores e permite a utilizaçãode um amplo sistema integrado de 
teleprocessamento, com unidades que podem ser distribuídas por todo o território nacional 
e memso no exterior. 
 As Bolsas de Valores são obrigadas a manter um Fundo de Garantia, com a 
finalidade de ressarcir os clientes de seus associados dos prejuízos que lhes sejam 
ocasionados por ato doloso ou culposo dos membros da entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 BMF (Bolsa de Mercadorias e Futuros) 
 
 
 
 
A BMF é um mercado fascinante, onde é possível comprar sem ter dinheiro e 
vender sem ter mercadoria; em que menos de 2% das operações são líquidas pela entrega 
efetiva do bem transacionado; onde a especulação, mais do que tolerada ou desejável, é 
imprescindível.Em nenhum outro mercado, ganham-se ou perdem-se fortunas com tanta 
facilidade, tudo isso é o mercado de futuros, até recentemente denominado de 
commodities.(mercadorias). 
Muitas pessoas relutam em negociar com futuros, por acreditar que seus 
mecanismos sejam mais complicados do que na realidade o são. Depois vale esclarecer os 
detalhes de um mercado extremamente interessante, repleto de perspectivas operacionais de 
alta rentabilidade e motivação. 
 O princípio básico das negociações a futuro- contrate agora, acerte depois- é 
muito antigo. Apesar do declinio de civilizações, os princípios básicos de mercado central 
sobreviveram a Idade Média. Um pouco mais de tempo e duas outras grandes áreas de 
comércio firmaram-se: no Norte da Itália, e na França, logo surgiram agentes 
beneficiando-se, da oportunidade de geração de lucros em operações a termo- com entrega 
da mercadoria em época posterior ao fechamento do negócio. É no Japão feudal, do século 
XVII que está o primeiro caso registrado de comércio organizado a futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nos Estados Unidos do início do século passado, todos os anos assistia-se a um 
problema de grandes proporções econômicas. É que os fazendeiros, chegando, ao mesmo 
tempo, aos poucos mercados regionais existentes, carregados de grão ou de reses, geravam 
excesso de oferta com relação á demanda imediata ou de curto prazo. Por outro lado, 
ocorria também o inverso: em anos de quebra de safras ou de escassez de carne, os 
suprimentos exauriam-se, os preços disparavam e as pessoas passavam fome nas cidades. 
 Com a guerra civil e o agravamento dos problemas de oferta e demanda, surgiu o 
estímulo ao desenvolvimento de contratos a futuro. Desenvolveu-se, então, o hedge, para 
minimizar o risco puro. 
 A Chicago Board of Trade e a Chicago Mercantile Exchange foram a grande força 
por detrás dos esforços legislativos para melhoria de estradas, instalações portuárias, 
armazéns e transportes, além de terem contribuído enormemente para a fixação e aceitação 
plena, até em nível internacional, de padrões de qualidade e unidades de medida. A partir da 
consolidação das bolsas de Chicago, da consiliação das experiências japonesas e européias 
e do surgimento de novas necessidades e orientações econômicas, foi-se delineando, com 
clarezae rapidez, o atual panorama do mercado mundial de futuros: 
• já não se contratam futuros apenas de mercadorias ou produtos primários, 
evolui-se para a negociação com metais, moedas estrangeiras, petróleo e outros; 
• não se fala em mercadorias ou commodities, e sim, simplismente em futuros; 
• os contratos mais movimentados geram quase sempre, como subprodutos, 
contratos de opções; 
• as bolsas especializam-se em certos contratos futuros, baseadas em sua 
experiência, seus instituidores e investidores, seu marketing ou nas características 
da economia da microrregião em que se situam. 
 As principais características do mercados de futuros resultam da análise da definição 
e da natureza dos contrato nele operados, um contrato de futuro é o compromisso 
legalmente exigível de entregar ou receber determinada quantidade ou qualidade de uma 
commodity, pelo preço combinado na bolsa de futuros, no momento em que o contrato é 
executado.Os contratos são compensados através ou de uma divisão específica das bolsas 
de futuros ou de uma empresa autônoma, prestadora de serviços de compensação. 
 Cada contrato para comprar ou vender no futuro, especifica a quantidade exata de 
bens de qualidade predeterminada- o que significa que tais contratos são intercambiáveis, 
podendo ser rapidamente negociados entre compradores e vendedores. 
 As características mais importantes do mercado de futuros são também facilmente 
aprendidas quando se o compara ao mercado de capitais, momento em que fica evidente 
que as diferenças entre ambos são muito maiores do que suas semelhanças. O principal 
propósito do mercado de ações é assistir á formação de capital; as commodities são em 
geral de oferta incerta; os contrato futuros são altamente alavancados, os títulos e papéis de 
mercado não; o mercado de futuros está sujeito a alterações de preços muito mais rápidas 
do que no mercado de capitais; no mercado de futuro utilizam-se limites de preço e de 
posições, nenhum deles existe nos mercados de ações e de capitais; não há limites sobre o 
número total de contratos que podem ser efetuados; o mercado de futuros é mais 
competitivo. Outra grande e peculiar característica do mercado de futuros é a coexistência, 
de duas figuras exponenciais de participantes: o hedger e o especulador. Aquele não existe 
sem este, e vice-versa, e o mercado não se forma nem evolui sem qualquer dos dois. 
 As bolsas têm de ser participantes ativas e fortes incentivadoras do desenvolvimento 
dos futuros. Cabe as bolsas em primeiro lugar, buscar a todo o tempo a formatação 
contratual mais conveniente para novas commodities e ativos financeiros, de modo que 
surjam novas oportunidades para hedgers e especuladores. 
 Depois as bolsas precisam estar sempre alertas e prontas a adaptar os contratos 
futuros em vigor ás novas condições ou exigências do mercado, para que a bolsa de futuros 
cumpra a contento seu importantíssimo papel, deve: 
• dialogar permanentemente com o governo e as autoridades institucionais, 
buscando soluções para situações que afetem os futuros; 
• manter a disposição de seus membros e dos interessados em geral, 
departamentos, câmaras ou áreas especializadas por commodity, esclarecendo 
dúvidas e prestando informações; 
• oferecer assessoria jurídica e juízo arbitral a seus membros e aos interessados em 
geral. 
 
 Câmara de compensação, trata-se de uma entidade-chave para o mercado, que 
tranforma o que não passaria de simples contrato a termo em contratos a futuro de alta 
liquidez. As câmaras de compensação realizam duas funções primórdias; primeiro, tentam 
assegurar a integridade financeira das transações a futuro, seja garantindo diretamente 
alguns contratos, seja estabelecendo um elaborado mecanismo auto-regulável, para manter a 
saúde das finanças de todos os seus associados, os agentes ou membros da compensação; 
segundo, como as câmaras de compensação tornam-se parte de todos os contratos a futuros, 
oferecem um meio muito simples e conveniente para seu ajuste e sua liquidação: a 
compensação por diferença. A câmara de compensação do mercado de futuros atua, na 
prática, como a vendedora de todos os compradores e a compradora de todos os 
vendedores. 
 Para alguém liquidar por compensação financeira sua posição a futuro, seja 
comprada seja vendida, é necessário que assuma outra posição no mesmo contrato, igual e 
contrária, mas os valores dos contratos oscilam diariamente. Daí o ajuste diário, cujo 
objetivo principal é a manutenção, a cada dia , dos valores das posições compradas e 
vendidas de qualquer contrato nos exatos níveis em que foram negociados. E cabe á câmara 
de compensação pagar o ajuste, a quem tenha a receber, e cobrar o ajuste, de quem tem a 
pagar. 
• orgão regulador do mercado de futuros dos Estados Unidos, a Commodities 
Futures Trading Commision- CFTC, define os intermediários de mercado de 
futuros como indivíduos, associações, sociedades, corporações ou grupos, 
engajados na aceitação ou no repasse de ordens de compra ou de venda de uma 
commodity, para entrega futura em bolsa autorizada, segundo as regras de tal 
instituição, que recebem somas em dinheiro, títulos de crédito ou bens reais, ou 
abrem crédito para margear, garantir ou assegurar todos os negócios ou contratos 
que resultam, ou possam resultar, da execução de ordens. 
 Tanto hedgers como especulador entram no mercado para conseguir lucros e , assim 
fazendo, acabam por assumir riscos, portanto, em último análise, os dois especulam. O que 
usualmente se define como especulação- ou seja, posições compradas ou vendidas em 
contratos futuros, é especulação nas alterações nos nívei de preços. Por outro lado, o que se 
identifica como hedge- isto é, posições compradas no físico e vendidas no futuro, ou 
vice-versa, é especulação nas relações entre os preços. Hedge e especulações não são 
opostos, ao contrário, são conceitualmente similares, constituindo-se, tão-somente, em 
espécies diferentes de especulação. 
 Hedge significa contrabalançar a compra e venda de um título, através da venda ou 
da compra de ouro. Fazer hedge é gerenciar, administrar o risco, conseguir quase um seguro 
de preço para o bem ou ativo transacionado. O entendimento da base pode ser uma das mais 
importantes ferramentas do hedger. A base dá o tom ao mercado, oferecendo ao hedger 
auxílio precioso para descobrir quando deverá vender commodities no disponível ou 
quando o relacionamento entre os preços dos mercados favorecerá, ao contrário, a venda de 
contrato futuros. 
O especulador julga e age segunda padrões de comportamento tipicamente 
humanos. O especulador é como qualquer pessoa, sujeito a emoções e influências alheias ao 
racional, por isso mesmo ele erra muito. A New York Stock Exchange, principal bolsa de 
valores do mundo, define especulador como “aquele que se dispõe a assumir um risco 
relativamente alto, em contrapartida a uma expectativa de ganho”.Os especuladores são os 
que , dependendo de suas previsões acerca dos movimentos dos preços futuros, ou 
compram ou vendem contratos futuros. O especulador quase nunca tem qualqer interesse 
em ser proprietário ou possuir a commodity física. Ele compra um contrato quando sua 
análise de preço sugere um movimento ascendente, esperando fazer, mais tarde, uma venda, 
pelo melhor preço, e proporcione lucro. Ao contrário, ele vende um contrato quando seus 
prognósticos indicam redução de preço, dependendo, por conseguinte, fazer uma compra 
compensatória pelo menor preço, e, obter o lucro. 
O especulador, nos mercados futuros, executa diversas funções econômicas 
fundamentais, que facilitam a produção, o processamento e o marketing das commodities 
básicas. Ele proporciona ao hedger tanto a oportunidadede transferência de risco quanto a 
liquidez, para comprar ou vender grandes volumes com facilidade. 
 Com efeito, o especulador avalia o movimento provável dos preços e aventura seu 
capital de risco, com o propósito de auferir lucros. 
 Uma primeira forma de classificar os especuladores é segundo o tipo de posição que 
assumem. Por esse critério, existem especuladores short (vendidos) e long (comprados). 
Depois os especuladores podem classificados segundo o tamanho, o volume ou a expressão 
monetária das posições que detêm. Nesse caso, existemespeculadores grandes e pequenos. 
Em terceiro lugar, é possível classificar os especuladores segundo o critério de previsão de 
preços que utilizam para assumir posições. Entre as classificações mais convenientes e 
elucidativas para distinguir as qualidades ou espécies de especuladores, encontra-se a que 
os agrupa e determina segundo o espaço de tempo que permanecem com a posição 
assimida. 
 Scalper (escalpelador) é o especulador que tem por técnica negociar baseado em 
flutuações mínimas. Já o day trader permanece com a posição por tempo superior ao do 
scalper- mas, normalmente, por não mais do que um dia. Por último, o position trader é o 
especulador que carrega suas posições por um período maior: dias, semanas ou meses. 
 Um investidor prudente deve considerar a possibilidade de se estar formando uma 
tendência favorável; deve antecipar o tamanho do movimento potencial; e deve planejar a 
alocação específica de parte de seu capital operacional. No mercado de futuros, a 
alavancagem e os riscos são ilimitados, uma vez que é perfeitamente possível operar sem 
qualquer dispêndio inicial. 
 Cada contrato de commodity negociado no Brasil exige a prestação de determinado 
depósito, ou margem original. Acontece que essa margem pode ser coberta ou ofertada por 
carta de fiança bancária. Assim, se alguém tiver a sorte de realizar exclusivamente lucros, o 
único pagamento que precisará fazer será o da taxa cobrada pelo banco em troca do 
compromisso por assinatura. 
 Há duas grandes escolas de análise do mercado de futuros: a Fundamentalista e a 
Técnica. O fundamentalista utiliza informação econômico-histórica para estabelecer uma 
curva de preços de oferta e procura. O técnico pode fazer as mesmas avaliações a cerca do 
verdadeiro valor econômico de uma commodity, mas emprega técnica diferente, para tirar 
vantagens dos movimentos de preços. O trabalho de análise do fundamentalismo externa-se 
em relatórios-pareceres e o técnico, em gráficos. Em geral plotados por computadores. 
 Investir em commodities diferentes usualmente resulta em mudanças menores na 
conta corrente total de lucros e perdas, essa política praticamente garante ao investidor estar 
em pelo menos uma tendência favorável de mercado, embora possa haver perdas com 
algumas commodities, os lucros com outras amortecerão o impacto negativo. 
 A volatilidade é a qualidade do movimento de preços em certo período de tempo. 
Quanto maior a variacão de preços no período considerado, maior a volatilidade. Fica 
evidente que as commodities com maior volatilidade são a de maior alavancagem e 
potencial de lucros e, por conseguinte, de perdas. 
 Os especuladores experietes recomendam que parcela substancial do capital nunca 
deve ser arriscada numa única operação. Os especuladores bem-sucedidos também sugerem 
que acréscimos á posição inicial sejam feitos exclusivamente quando esta se tenha mostrado 
correta e gerado lucro financeiro. Trata-se, em última análise, de calcular o volume de 
capital necessário para operar uma única commodity, independentemente do método, 
técnica ou sistema empregado, isso porque a taxa de retorno sobre o capital, estará na razão 
direta da projeção efetuada. 
 Para obter êxito em qualquer especulação, você precisa, primeiro, estabelecer sólida 
base operacional e determinar normas. O numerário do especulador para operar em futuros 
deve ser dinheiro que ele possa perder sem que arrisque o bem-estar de sua família ou que 
altere sue padrão de vida, nenhum especulador tem sucesso sempre, e ele tem que estar 
ciente disto. 
 Há ocasiões em que a incerteza dos outros participantes, a indefinição da política 
nacional ou a necessidade de esclarecimentos sobre certos fatos internacionais faz com que 
o mercado fique inseguro e perigoso, é óbvio que, nesses casos, é melhor o investidor ficar 
de fora. 
O investidor tem sempre que possuir uma reserva de capital de investimento, tanto 
em sua conta de futuro como fora dela. Trata-se de um ponto básico para preservação de um 
julgamento isento, que é indispensável para a especulação bem-sucedida. 
O problema é que ninguém começa intencionalmente a deixar os prejuízos crescer e 
a limitar os lucros. Mas se o investidor não se fixar rigorozamente a certos procedimentos 
operacionais, descobrirá que fez, sem meditar, exatamente isso. O segredo do sucesso no 
mercado de futuros é encarrar o ano operacional com lucros maiores do que as perdas, o 
total de dólares e centavos auferido como lucro contra o total de dólares e centavos 
realizado como prejuízo. 
O investidor deve apurar o intervalo de preços de uma tendência, observar a 
extenção dos movimentos de contratendência que venham a acontecer e escolher seu preço 
de stop longe o bastante de tal intervalo. E, conforme o mercado se mover a favor do 
investidor, o ponto de stop também deverá ser movido ao longo da tendência, para proteger 
o lucro em ascensão. 
 Ao contrário de lutar contra a tendência, é mais lúcido observar seu movimento e 
procurar enxergar sua extenção e seu ciclo, para pular fora antes dos outros. 
 É bom não ser muito afoito no mercado de futuros e atentar para dois conselhos dos 
investidores mais experientes: não acresça sua posição, a menos que os contratos anteriores 
tenham demonstrado lucros; e não adicione a sua posição original, em momento algum, 
mais contratos do que os que possuí. 
 Os especuladores mais sofisticados, aqueles que não se incomodam e até procuram 
vender a descoberto, sejam os que mais ganham dinheiro nas operações a futuro. No 
mercado de futuros, o investidor sentir-se tão livre para vender a descoberto quanto para 
comprar a descoberto. 
 Pesquisas do governo confirmam a impressão geral de que o especulador sem 
sofisticação é mais afeito a estar long do que short, mas demonstram igualmente que as 
posições short tendem a ser mais rentáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 FORBES, Luiz F., ‘Mercados Futuros: Uma Introdução’ Editora Bolsa de 
Mercadorias & Futuros. 
 RUDGE, Luiz Fernando & CAVALCANTE, Francisco, “Mercado de Capitais”- 
terceira edição, CNBV ( Comissão Nacional de Bolsas de Valores). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIP Universidade paulista 
TRABALHO DE ECONOMIA 
 BOLSA DE VALORES ( BOVESPA; BMF) 
 Prof: Celso Marchi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho por Ricardo K. L. Ferreira & Daniel de Azevedo Kümmel 
Estudantes de Ciência da Computação – Mackenzie e de Administração – PUC/SP 
E-Mail: themagic@themagic.com.br 
 
 
 
Autor do texto: kummel@stivip.com.br 
 
 
Documento gentilmente cedido pelo próprio autor. 
 
www.sti.com.br

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