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* Aula de Higiene e conforto do cliente Prof.a Alba Otoni PCE IV - 2014 * Higiene corporal PRECISO DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS???? * Na enfermagem : Necessidade Humana Básica Necessidade Psicobiológica: Sono e repouso Integridade cutânea e mucosa Necessidades Psicossociais Auto estima Auto imagem Cuidado Corporal: Higiene pessoal * Gerais: Conceitos e origens... Higiene = origem grega significa hygeinos, ou o que é saudável. Deusa grega da saúde, limpeza e sanitariedade, Hígia. Higiene pessoal: medidas de auto cuidado que as pessoas utilizam para manter a saúde. * Higiene reflete: Prática do Auto Cuidado Auto cuidado Distúrbio Físico Distúrbio Emocional * Então... os enfermos ou fisicamente incapacitados podem precisar de diversos níveis de assistência.\Assistência de Enfermagem . Você sabe avaliar essa necessidade (DE\RE\Prescrição)?????? * Conhecimentos prévios... Avaliação do ESTADO GERAL Anatomia e fisiologia da pele Cavidade oral e dos olhos,ouvidos e nariz Fisiopatologia que causam alterações nestes órgãos * Veja esses casos... J.A.D, SEXO FEMININO 57 ANOS, RELATA FORTE DOR( 9 NA ESCALA) DEVIDO À ARTRITE HÁ 2 ANOS. AO EXAME ODOR CORPORAL MODERADO, UNHAS DAS MÃOS E PÉS LONGAS E IRREGULARES, CABELOS OLEOSOS E AXILAS NÃO DEPILADAS. T,L,O 87 ANOS, INTERNADO HÁ 2 DIAS APÓS TER SIDO ENCONTRADO INCOSCIENTE EM SEU APARTAMENTO. EMBORA NEGUE DIABETES, GLICOSE DE INTERNAÇÃO 653mg\Dl. AO EXAME: PERNAS EDEMACIADAS(4+\4+), HIPEREMIADAS, DRENANDO LINFA. UNHAS DOS PÉS LONGAS, ESPESSAS E AMARELAS. PEQUENA LESÃO EM CALCÂNEO ESQUERDO. RESISTENTE À HIGIENE, “CUIDEI DE MIM POR 87 ANOS, TOMO BANHO UMA VEZ POR SEMANA, AGORA VÁ EMBORA” P.C.V 37 ANOS HÍGIDO, INTERNADO DEVIDO. FRATURA EM FÊMUR CAUSADA POR ACIDENTE DE MOTO, AGUARDANDO PARA CIRURGIA. * Será que os motivos para a higiene precária e o déficit do auto cuidado são os mesmos para os pacientes dos casos apresentados?????... * Importância do Auto cuidado para higiene Auto Estima preservada Imagem corporal Conforto e Bem estar Pele saudável Prevenção de rachaduras Melhora da circulação * Prática do Auto Cuidado Fatores que influenciam a prática da higiene IMAGEM CORPORAL: a aparência geral reflete a IMPORTÂNCIA que a higiene tem para o cliente. Cliente bem cuidado Cliente desleixado Práticas de higiene diferentes das suas - Desaprovação * Fatores que influenciam a prática da higiene CADA PACIENTE É ÚNICO... Preferências pessoais : quando? Como? Mas...nem sempre tem relação com a preferência Condições física : limitações impostas pelas condições patológicas ou senilidade. * Fatores que influenciam a prática da higiene Práticas Sociais: Crianças : higiene de seus pais Adolescentes: relações amorosas Adultos: vida, amigos e o trabalho modelam a prática de higiene. Idosos: onde se encontram, limitações físicas. * Fatores que influenciam a prática da higiene Condição sócioeconômica Tipo e a extensão das práticas de higiene Suprimentos: Pasta de dente, xampu,cosméticos, desodorante. Custos de adaptações em casa: barras, cadeira de banho, tapete de borracha. * Fatores que influenciam a prática da higiene Nível de Conhecimento: A higiene e suas implicações Conhecer práticas benéficas na redução do risco. Variáveis Culturais: Crenças culturais e os valores pessoais * Prática do Autocuidado - Higiene Então... As pessoas saudáveis ou sem limitações realizam sua higiene pessoal AUTOCUIDADO Pessoas doentes ou com comprometimento físico ou emocional podem necessitar de níveis variados de assistência É importante... “CONHECER AS PRÁTICAS PESSOAIS DE HIGIENE DO CLIENTE”. * Assistindo ao paciente que necessita de auxílio para as práticas de higiene... * Processo de Enfermagem 1ª Fase- Coleta de dados: Levantamento das necessidades de higiene corporal do paciente\Auto Cuidado. Anamnese e Exame Físico ( como?) Observar a condição física do cliente e integridade do seu tegumento, cavidade oral e órgãos dos sentidos. Explorar fatores do desenvolvimento que influenciem a necessidade de higiene do cliente. Observar a capacidade de autocuidado e as práticas de higiene do cliente. Determinar as preferências culturais do cliente. * Processo de Enfermagem 1ª Fase- Coleta de dados: Levantamento das necessidades de higiene corporal do paciente\Auto Cuidado. Anamnese e Exame Físico ( como?) capacidade para deambular, sentar-se ou movimentar os MMSS, intolerância a atividade, diminuição do nível de consciência, presença de equipamentos, sondas, drenos CAPACIDADE FUNCIONAL = AVD * Alguns exemplos de avaliação da CAPACIDADE FUNCIONAL = AVD * * * * 2ª Fase Diagnósticos de Enfermagem Identificação do problema quanto a capacidade do auto cuidado: Paciente independente para realizar a sua própria higiene corporal. Pode necessitar de orientação quanto a forma de realizá-la. * 2ª Fase Diagnósticos de Enfermagem Identificação do problema quanto a capacidade do auto cuidado: Paciente semi-dependente para realizar a sua própria higiene corporal. Pode necessitar de auxílio na deambulação ou uso de cadeira de banho e em alguma fase da higiene corporal. * CADEIRAS DE BANHO... * 2ª Fase Diagnósticos de Enfermagem Identificação do problema quanto a capacidade do auto cuidado: Paciente totalmente dependente de assistência para realizar a higiene corporal. 3ª Fase –Planejamento\RE\Indicadores Higiene corporal adequada... * 4ª Fase - Implementação Atividades\Prescrições tem haver com.... Higiene corporal Completa\ vários tipos de banho\Cuidados com as unhas Higiene oral – limpeza, conforto e umidificação das estruturas da boca e próteses quando presentes. Cuidados com os cabelos: lavar e pentear Tricotomia do pêlo facial (fazer a barba) Lavagem das mão antes e após refeições e após eliminações. Higiene íntima após eliminações, antes de cateterismo vesical, após a retirada da sonda * 5ª Fase - Avaliação Avaliar as condições de higiene corporal do paciente Reavaliar a condição do tegumento, unhas, cavidade oral e órgãos do sentido do cliente Pedir ao cliente que demonstre os procedimentos de cuidado pessoal com a higiene. Perguntar ao cliente se as expectativas estão sendo satisfeitas. * Cinco princípios básicos para a higiene Iniciar a higiene do menos contaminado para o mais contaminado (paciente com evacuação no leito retirar a fralda ou limpar com papel higiênico ou pano úmido antes de começar a higiene corporal. Trocar luvas) Usar hamper. Não colocar a roupa suja no chão. Encaminhar a roupa suja para local adequado Usar as precauções padrão antes, durante e após o procedimento. 1. Manter a proteção contra a contaminação * Princípios básicos para a higiene 2. Conservar energia ( sua e do paciente) Organizar todo o material necessário Fechar portas e janelas. Usar água morna Manter o paciente coberto. Não demorar na realização do cuidado para não cansar o paciente. * Princípios básicos para a higiene 3. Favorecer a privacidade para o paciente Usar biombos nas enfermarias. Colocar aviso na porta e fechá-la Permitir, se possível que o paciente faça a sua própria higiene íntima. Se necessário, solicitar ajuda de profissional de mesmo sexo do/da paciente * Princípios básicos para a higiene 4. Dar conforto físico e psicológico Explicar, orientar, conversar com o paciente Coordenar a higiene com outras atividades Perguntar se o paciente quer urinar/evacuar antes de iniciar o banho Estimular a participação do paciente Não deixá-lo sozinho ou desamparado * Princípios básicos para a higiene 5. Prevenir acidentes, danos Avaliar a capacidade funcional ( nível de independência) e necessidade de mais pessoas para o procedimento Prevenir quedas do leito e no banheiro. Prevenir lipotímias e síncopes Prevenir queimaduras * Higiene Corporal inclui: Banho Higiene dos pés e unhas Higiene oral Higiene íntima ou lavagem externa Lavagem dos cabelos Higiene das mãos e do rosto * Tipos de cuidados higiênicos Banho Classificação: Limpeza Terapêuticos Prescrição médica para terapêuticos: partes a receber o banho e soluções medicamentosas a serem usadas. * Higiene corporal Banho Classificação: Limpeza ou terapêuticos ( imersão em água quente, imersão em água morna, imersão em água fria, compressas úmidas e banho de assento) Duração : depende da capacidade física, do tipo de banho e do grau de higiene necessário * Higiene corporal Tipos de banhos: Prescrição da enfermagem Aspersão – banho de chuveiro Imersão – banho na banheira Ablução – banho na banheira ou bacia, em que o paciente se lava jogando pequenas porções de água sobre o corpo. Leito – usado para pacientes acamados * Higiene corporal Banho de aspersão no chuveiro – paciente independente\parcialmente independente para o auto cuidado - (Não dispensa avaliação e\ou auxílio) Pedir ao paciente para fechar a porta sem trancar. * * BANHO DE ASPERSÃO \CHUVEIRO Materiais necessários Sabonete\Esponja; Toalha Camisola ou pijama ou limpos. Preparação Equipamento: juntar o material necessário; Paciente: encaminhá-lo ao banheiro e ajudá-lo a tirar o pijama ou camisola (S\N). * BANHO DE ASPERSÃO \CHUVEIRO Procedimento Adaptar o fluxo e a temperatura da água; Auxiliar o paciente no banho; Certificar-se de que o paciente ficou com a pele totalmente seca; Auxiliá-lo a vestir o pijama ou a camisola; Ajudar o paciente a retornar para a cama ou cadeira. * BANHO DE IMERSÃO Banho na banheira. Materiais necessários Sabonete\esponja\toalha\pijama ou camisola. Preparação •Juntar todos os materiais necessários para o banho; •Encher a banheira com água morna, e não quente. •Auxiliar o paciente na ida ao banheiro; •Ajudar o paciente a remover o pijama ou a camisola. •O profissional de saúde deve sempre auxiliar o paciente, para o caso de alguma emergência * BANHO DE IMERSÃO Preparação Juntar todos os materiais necessários para o banho; Encher a banheira com água morna, e não quente. Auxiliar o paciente na ida ao banheiro e a entrar na banheira Ajudar o paciente a remover o pijama ou a camisola. O profissional de saúde deve sempre auxiliar o paciente, para o caso de alguma emergência * BANHO DE ablução Joga-se pequena quantidade de água sobre o corpo; * BANHO NO LEITO Banho no leito: realizado no leito devido a incapacidade total ou parcial do paciente ou por recomendação médica. * BANHO NO LEITO A- Banho parcial no leito: partes do corpo que causam desconforto ou odor (mãos, face, área genital e anal, além de axilas) B- Banho completo no leito: Higiene completa no leito Solicitar avaliação da enfermeira quando houver alterações da pele Advertir contra a massagem de áreas avermelhadas. Rever o tipo de banho, a capacidade de participação do cliente e precauções de segurança. * BANHO NO LEITO B- Banho completo de leito: Higiene completa no leito CUIDADO.... * Considerações... Considerações antes de dar ou encaminhar ao banho: Privacidade( fechar portas, janelas e cortinas e se banho de leito deixar descobertas somente as partes que estão sendo limpas). Manter a segurança (grades laterais) Manter o aquecimento Manter, dentro do possível, a independência do cliente. * Dando o banho 1- Avaliar preferências do cliente quanto às suas práticas de higiene. 2-Considerar a condição do cliente. 3-Explicar o procedimento e pedir sugestões. 4-Adaptar a temperatura e a ventilação do ambiente ( se enfermaria colocar o biombo) * Dando o banho 5- Preparar equipamentos e suprimentos : Duas toalhas de banho Duas compressas de banho Bacia de Banho Sabonete e saboneteira Lençol superior Material de higiene pós banho tais como óleo, hidratante, pomadas. Comadre ou marreco\papagaio e papel higiênico Hamper de roupa suja ou saco Luvas descartáveis Roupa de cama para após banho Roupa para o paciente * Dando o banho 6- Oferecer a comadre ou marreco\papagaio, antes do banho. 7- lavar as mãos e colocar luvas de procedimento. 8- baixar a grade lateral próxima a você e ajudar o cliente a ficar em posição confortável mantendo alinhamento corporal. 9- Trazer o paciente para próximo de você 10- Afrouxar as cobertas nos pés do leito. 11- Posicionar o lençol superior sobre o corpo do paciente * Banho no Leito 12- Remover a camisola ou pijama mantendo a privacidade. se há lesões deixe por último, se há AVP, remover primeiro a manga de onde não há o acesso e depois abaixe o frasco de soro e passe por dentro da manga, pendure novamente o frasco e reveja gotejamento) * Banho no Leito 13- Eleve a grade, encha a bacia com água morna. (deixe o cliente colocar os dedos na água para testar) 14- Abaixe a grade lateral. Remova o travesseiro se permitido e eleve a cabeceira do leito para 30 a 45º. 15-Colocar a toalha de banho sobre o tórax do cliente. * Banho no Leito 16-Dobrar a compressa de banho, imergir a luva em água e torcer completamente. 17-Lavar os olhos do cliente com água morna limpa. Diferentes partes da luva para cada olho * Banho no Leito 18- Secar o olho 19- Lavar , enxaguar e secar a testa, as bochechas, o nariz,o pescoço e as orelhas. (com sabão de preferência) BOCA?????? Os homens podem querer fazer a barba nesta hora. * Banho no Leito 20 –lavar os braços da parte distal para proximal com movimentos firmes. Elevar os braços acima da cabeça e lavar bem a axila. 21- Enxaguar e secar o braço e a axila completamente. Se o cliente quiser pode passar desodorante. * Banho no Leito 22- Dobrar a toalha de banho colocar a bacia ao lado do cliente, mergulhar a mão do cliente, lavar , enxaguar e secar . 23- Elevar a grade e passar para o outro lado repetindo os mesmos procedimentos para o outro braço. 24- Verificar a temperatura da água, se necessário trocar não esqueça de elevar a grade. 25- Cobrir o tórax com a toalha e dobrar o lençol até abaixo do umbigo * Banho no Leito 26- Com uma das mãos elevar a borda da toalha para longe do tórax. Com a mão enluvada com a compressa lavar o tórax com movimentos firmes. (embaixo das mamas) enxaguar e secar. 27- Deixar a toalha seca cobrindo o tórax do paciente. Lavar o abdome do paciente (umbigo e dobras abdominais) , enxaguar , secar e cobrir com a toalha. * Banho no Leito 28-Retire a toalha da perna deixando região genital coberta. 29- Dobre a perna do cliente e lave com movimentos firmes do tornozelo para o joelho e do joelho para a coxa. Secar bem e passar hidratante. 30- Coloque o pé dentro da bacia e lave o pé entre os dedos e as unhas, secar e passar hidratante. * Banho no Leito 31 – Eleve a grade, passe para o outro lado e repita os mesmos procedimentos com a outra perna. 32- Cobrir o paciente com o lençol, trocar a água de banho. 33- Mudar a posição do paciente, geralmente em decúbito lateral. 34- Lavar as costas, pescoço e cóccix e ânus. Enxaguar e secar bem. * Banho no Leito TROCAR A ROUPA DE CAMA 35- Reposicionar o paciente cobrir tórax , abdome e pernas e expor apenas a genitália. 36- Trocar a água . * Continuando o banho , Higiene íntima Objetivo: conforto do cliente Manter uma boa higiene Evitar contaminações Preparo para sondagem vesical Material: Pacote de gazinha Comadre Toalha de banho Luvas Sabão líquido Jarro Pacote de lavagem externa Biombo Hamper. * Banho no Leito 37- Higiene Intima feminina: Orientar a paciente sobre o procedimento; Colocar a comadre forrada sob a paciente ( opcional); Irrigar a região genital e perianal com água morna; Ensaboar e iniciar a limpeza na seguinte seqüência: face interna das coxas, Região pubiana, grandes e pequenos lábios, região perianal, sempre no sentido ântero-posterior; Retirar todo o resíduo do sabonete, irrigando em abundância a região; Enxugar com toalha de banho; Retirar a comadre; * Higiene íntima * Banho no Leito 37- Higiene Intima Masculina: Irrigar a região genital e perianal com água morna; Ensaboar e iniciar a limpeza na seguinte seqüência: face interna das coxas, região pubiana, bolsa escrotal, pênis, região perianal; Afastar o prepúcio, ensaboar no sentido do meato à raiz do pênis e após enxaguar, retornar o prepúcio sobre a glande; Retirar todo o resíduo do sabonete, irrigando em abundância a região; Enxugar com toalha de banho; Retirar a comadre; * Higiene íntima * Higiene Oral Finalidades: 1-Conforto 2-halitose 3-língua saburrosa 4- cárie 5- Tártaro 6-Evitar Infecção A higiene oral compreende limpeza, e umidificação das estruturas da boca:dentes, das gengivas, bochechas, língua e lábios. Freqüência: depende da condição da cavidade oral do cliente. . * Higiene Oral Se o paciente tem condições de auto cuidar o profissional de saúde deve auxiliá-lo no procedimento. * Higiene Oral MATERIAL: •1 par de luvas de procedimento; •escova de dentes (na falta, usar espátulas envolvidas em gazes); •creme dental ou anti-séptico bucal; •copo com água (canudo se necessário); . •cuba-rim; •saco plástico (para desprezar espátulas e gazes); •toalha de rosto; * Higiene Oral PROCEDIMENTO: Informar o paciente sobre o que vai ser feito. Posicioná-Io, elevando o decúbito da cama, se não houver contra-indicação. Colocar a toalha cobrindo o pescoço e o tórax. Auxiliar o paciente conforme o seu grau de dependência, orientando-o se necessário. A escovação deverá ser no sentido da gengiva para o dente, lavar a língua e o palato. Oferecer água para bochechar, e aproximar a cuba-rim para escoar o líquido da boca. Secar os lábios e o queixo com a toalha. * Higiene Oral Pacientes inconscientes e muito debilitados: Susceptíveis ao ressecamento das secreções salivares mucoespessadas. - Não são capazes de deglutir as secreções salivares * Higiene Oral Procedimento: 1- Examinar o reflexo de deglutição explicando a realização do procedimento. 2-Preparar o equipamento: solução anti-séptica, Abaixador acolchoado com gazinhas,Toalha de rosto, cuba rim copo com água. 3- Lavar as mãos e calçar luvas de procedimento.,,, * Higiene Oral Procedimento: Dispor a bandeja com o material sobre a mesa de cabeceira. Colocar toalha de rosto para proteger a roupa de cama e do paciente. Elevar o decúbito, se não houver contra-indicação. Molhar a gaze da espátula com a solução anti-séptica proceder à higiene, trocando-se as espátulas com gazes tantas vezes quantas forem necessárias. Lavar os dentes, gengivas, palato, bochechas, língua e lábios, com movimentos firmes e delicados. Passar lubrificante nos lábios e língua, se houver necessidade. Recolher o material, colocando a unidade em ordem. Manter o paciente em posição confortável. * Fatores de risco para os problemas de higiene oral Diabéticos Clientes com restrição alimentar pela boca, restrição hídrica, SNG, uso continuo de O2 , ou respiram pela boca. Radioterapia, quimioterapia. Clientes paralisados, inconscientes, confusos, em coma ou deprimidos. Cirurgia oral, trauma de boca, tubos orais e endotraqueais. Clientes imunosuprimidos * I n t e g r i d a d e HIGIENE Ressecamento Herpes * I n t e g r i d a d e HIGIENE Neoplasia Quilose * Higiene Oral Cuidados com a Prótese\ dentadura: O cliente deve ser estimulado a limpar a dentadura. Devem ser removidas antes de dormir e para evitar o ressecamento devem ser conservadas em água, de preferência em recipiente fechado. Devem ser escovadas como aos dentes naturais, com movimentos curtos e com escovas de cerdas macias. -Registrar algum desconforto quando relatado pelo paciente. * * Higiene do couro cabeludo Higiene dos cabelos: Finalidades: Conservar os cabelos e o couro cabeludo limpos Estimular a circulação no couro cabeludo. Evitar o aparecimento de pedículos. Proporcionar conforto ao paciente. * Higiene do couro cabeludo PROCEDIMENTO: –Posicionar em decúbito dorsal com o travesseiro sob os ombros do paciente, forrando a cabeceira e o próprio travesseiro com impermeável e toalha. –Ocluir os ouvidos do paciente com bolas de algodão. –Posicionar a bacia sob a cabeça, segurando-se a nuca com uma das mãos e, com a outra, proceder à lavagem, molhando, ensaboando e friccionando bem o cabelo e o couro cabeludo. –Enxaguar até tirar todo o sabão, despejando a água do jarro delicadamente sobre a cabeça. Desprezar a água da bacia no balde, sempre que for necessário. –Escorrer bem a água do cabelo, impedir o seu contato com a água suja, retirar a bacia, proteger a cabeça enrolando-a na toalha e posicionar o travesseiro. –Pentear o cabelo e deixar o paciente confortável no leito. –Deixar a unidade em ordem. * Higiene do couro cabeludo * Higiene corporal\CONFORTO * MUDANÇA DE DECÚBITO Recomendado : 2 em duas horas Facilitam o repouso (relaxamento alternado dos diversos grupos de músculos do organismo. ) Previne úlceras de pressão. (alinhamento correto do corpo e, diminuir a fadiga muscular = cama e colchão adequados, além de dispositivos como almofadas ou travesseiros, suporte para os pés, sacos de areia, rolos de pano etc.) * POSIÇÕES NO LEITO Finalidades: Proporcionar conforto, Realizar exames, tratamentos e cirurgias . A enfermagem deve conhecê-las para ajudar o paciente a adotar posições específicas Existem posições BÁSICAS para o paciente acamado. (Decúbito é estar deitado) * POSIÇÕES NO LEITO DECÚBITO DORSAL: * POSIÇÕES NO LEITO DECÚBITO LATERAL: ( pode ser direito ou esquerdo) * POSIÇÕES NO LEITO DECÚBITO VENTRAL: * POSIÇÕES NO LEITO POSIÇÃO DE SIMS: * POSIÇÕES NO LEITO POSIÇÃO GINECOLÓGICA: * POSIÇÕES NO LEITO POSIÇÃO LITOTOMIA: * POSIÇÕES NO LEITO POSIÇÃO GENUPEITORAL: * POSIÇÕES NO LEITO POSIÇÃO DE TREMDELENBURG: * POSIÇÕES NO LEITO POSIÇÃO DE FOWLER: * Posições na mesa operatória Objetivo: Boa exposição do campo cirúrgico Fácil acesso ao campo cirúrgico Responsabilidades do posicionamento Cirurgião Escolha Anestesista Ajustes Observar efeitos ENFERMAGEM Apoia e proporciona o posicionamento com segurança e conforto. * As situações vulneráveis incluem as seguintes 1 – Procedimentos cirúrgicos longos (2 h ou mais de pressão direta podem resultar em ruptura da integridade da pele) 2 – Cirurgia vascular (a perfusão sanguínea ótima já pode estar comprometida devido ao processo de doença do paciente e pelos efeitos da anestesia) 3 - Condições ósseas desmineralizantes como metástase maligna ou osteoporose colocam o paciente em situação de alto risco para fraturas. * Pacientes vulneráveis incluem os seguintes: 1 – Pacientes geriátricos, cuja camada de pele fina e o sistema circulatório os tornam mais propensos a rompimento da integridade da pele devido á pressão. 2 - Pacientes pediátricos, cujo tamanho e peso devem ser levados em consideração quando se selecionam os auxílios de posicionamento. 3 – Pacientes que são desnutridos, anêmicos, obesos, hipovolêmicos, paralíticos, arterioscleróticos, ou diabéticos são também propensos a rompimento da integridade da pele devido à pressão. * Pacientes vulneráveis incluem os seguintes : 4 – Pacientes com próteses ou articulações artríticas requerem atenção especial. 5 – Pacientes com edema, infecção, câncer ou condições de baixas reservas cardíacas ou respiratórias. * Pontos Importantes Facilidade de ventilação Compressão de nervos / vasos Membros: não deixar pendentes Acesso do anestesista à face do paciente Pupila Face / Lábios Tubo endotraqueal Cuidados durante o posicionamento * Cuidados Especiais Pele Compressão Proeminências ósseas Canto da boca – tubo endotraqueal Mãos, pés, dedos e orelhas Estiramentos e compressão Orelhas: cabeça de lado Olhos Cremes hidratantes neutros: ressecamento isquemia * Posições Mais Comuns Supina Trendelemburg Trendelemburg reversa (proclive) Lateral Fowler modificada (sentada) Decúbito ventral (prona) Kraske (Depage ou canivete aberto) Litotomia ou ginecologia * Posição Supina Posição usual Posição mais anatômica Anestesia geral / cirurgia abdominal Pés não cruzados / pernas levemente afastadas Coxim opcional * Posição de Trendelemburg Cirurgias do abdome inferior Cirurgias dos MMII Ombreiras e fixação se ângulo acentuado Interferência na respiração * Posição de Proclive Cirurgias do abdome superior e cabeça e pescoço Hiperextensão do pescoço nas cirurgias cervicais Apoio para os pés em ângulos acentuados * Posição Lateral Rins, Pulmões, Quadris Anestesia na posição supina Coxins / Fitas adesivas nos quadris e ombros Perna inferior flexionada / superior flexionada levemente Travesseiro entre MMII MMSS: inferior em braçadeira / superior em arco sobre cabeça * Posição Lateral * Posição Lateral * Posição Lateral * Posição de Fowler Modificada (sentada) Neurocirurgias Simpatectomias torácicas Plásticas mamárias Dobras da mesa Dorso elevada Suporte para pés Fixação para cabeça * Posição de Fowler Modificada (sentada) * Posição de Decúbito Ventral Porção posterior do corpo Coluna Anestesia em posição supina Coxins debaixo das axilas e aos lados do tórax MMSS em braçadeiras estendidos com palmas para baixo Cabeça sobre travesseiro, virada para o lado Pés elevados pelos tornozelos Desvantagem: dificuldade de respiração. Cuidado em pacientes pneumopatas Antebraços aduzidos sempre que possível * Posição de Decúbito Ventral * Posição de Kraske Proctologia Início: decúbito ventral Angulação da mesa / coxim Coxins subaxilares Esparadrapos nas nádegas p/ abrir sulco interglúteo Dificuldade respiratória * Posição de Litotomia Períneo Anestesia: supina Nádegas próximas à dobra inferior da mesa MMII em estribos Apoio na panturrilha (cuidado!) Segmento inferior da mesa abaixado MMSS sobre braçadeiras * Posições Específicas Tireóide Vesícula biliar * Posições Específicas Oftalmologia Rins * MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DO PACIENTE lavar as mãos; –verificar pulso e pressão arterial antes de retirá-lo do leito; –forrar a poltrona ou cadeira de rodas com lençol disposto em diagonal e colocá-Io próximo ao leito. Travar, se for cadeira de rodas; –elevar a cabeceira da cama; –auxiliar o paciente a aproximar-se da beira da cama e a sentar-se; –usar a escadinha para o paciente apoiar os pés; * MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DO PACIENTE ficar de frente ao paciente e solicitar-lhe que coloque as mãos sobre o seu ombro; –colocar as mãos na região axilar do paciente e, à medida que tenta se levantar, segurá-Io com firmeza; –certificar-se de que o paciente não manifesta sinais de tontura; –movimentá-lo com cuidado em sentido de rotação, de maneira que o paciente se posicione de costas para a cadeira ou poltrona; * MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DO PACIENTE –auxiliar o paciente a se abaixar lentamente, solicitando-lhe, que se apóie na braçadeira da poltrona ou cadeira; –acompanhar o movimento do paciente, abaixando-se lentamente, mantendo um dos pés para a frente e os joelhos flexionados; –auxiliá-Io a se acomodar na cadeira e ajustar o descanso para os pés; –calçar os chinelos e cobrí-Io, se necessário; –fazer contenção, se o paciente estiver muito debilitado. * MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DO PACIENTE * Técnicas de Mobilização\transporte * Movimentação do paciente do leito para a maca e vice-versa deve ser realizada com auxílio de lençol móvel ou lençol de baixo; dobrar em leque as roupas de cima, até os pés da cama; soltar o lençol móvel ou o lençol de baixo; dispor a maca de forma paraleIa ao leito, mantendo-a encostada; dois auxiliares ficam ao lado da maca e outros dois ao lado da cama, segurando o lençol móvel ou lençol de baixo bem próximo ao paciente; •em movimento simultâneo, deslocam o paciente da cama para a maca. * Movimentação do paciente do leito para a maca e vice-versa * Técnicas de Mobilização * Técnicas de Mobilização\transporte * Referências POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 4.ed. São Paulo: Santos, 2004 * *
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