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Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 1 B A S Q U E T E B O L Prof. Douglas Flesch Cygainski 2010 Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 2 BASQUETEBOL História do Basquetebol Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets (EUA) tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas. Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances. A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,05m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início. Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 3 superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete. James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes. Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal. Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo. A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol. As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas. c não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventará. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 4 O Basquetebol no Brasil Em 1896, através do professor norte-americano Auguste Farnham Shaw, do colégio Mackenzie da cidade de São Paulo, chegou ao Brasil a primeira bola (já oficial) de basquetebol. As alunas desse colégio foram as primeiras a praticar a nova modalidade. Nesse mesmo ano, o esporte já era reconhecido como profissional nos EUA, a partir da fundação da Liga Nacional de Basquetebol. Pelo fato de este ter sido praticado e aceito primeiro entre as mulheres, o professor Shaw teve algumas dificuldades para convencer os homens a praticar o basquetebol que, também, disputava com o futebol a preferência da época. Conforme alguns autores, o Brasil foi o quinto país do mundo e o primeiro da América do Sul a conhecer o basquetebol. Fundamentos Controle do Corpo, Controle da Bola, Drible, Passe e Recepção, Arremesso, Rebote. Controle do Corpo: É a capacidade de controlar o corpo para realizar movimentos e gestos específicos do esporte, exigidos pela própria dinâmica do jogo. Tipos: a) Fintas: são movimentos de corpo na tentativa de enganar a ação do defensor b) Parada Brusca: interrupção do deslocamento de um atacante para dificultar a ação da defesa c) Giro: é o movimento realizado com as pernas no sentido de se livrar de um defensor d) Outros gestos ainda são executados de maneira natural e não necessitam de técnica específica para a sua realização: Corrida para frente, para trás e lateralmente; Corridas com mudança de direção; Saídas rápidas; Saltos (com impulsão de ambas ou com apenas uma das pernas) Controle da bola: Trata-se da habilidade de dominar a bola em relação aos aspectos de espaço, tempo e percepção do oponente, resumidamente, é a capacidade de manusear a bola nas diversas situações do jogo. Tipos: a) Modo de segurar a bola b) Modo de receber a bola Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 5 Principais Erros do Fundamento - Controle da Bola a) apoiar a bola na palma das mãos b) segurar a bola com a ponta dos dedos c) segurar a bola somente pela sua parte superior, juntando os polegaresd) abrir demasiadamente os cotovelos e) afastar a bola do corpo, desprotegendo-a f) esperar que a bola chegue, em vez de ir ao seu encontro g) receber a bola com uma das mãos e não segurar posteriormente, com as duas mãos h) não estender os braços, mantendo-os muito próximos do corpo, o que dificulta o passe e a recepção. Drible: O drible é um fundamento de ataque com a bola, é a forma pela qual o jogador se desloca pela quadra com a sua posse, o drible é o ato de bater na bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. Tipos: a) Alto (Velocidade): utilizado quando o jogador se desloca em velocidade ou quando não está sendo marcado de perto. b) Baixo (Proteção): utilizado quando o jogador recebe uma marcação próxima e há uma necessidade de uma maior proteção da bola. c) Com mudança de direção: utilizado quando for preciso fintar um adversário e colocar-se em melhores condições de arremessar ou passar. (pela frente do corpo, com giro, por entre as pernas e por trás do corpo) Principais Erros do Fundamento – Drible a) driblar com ambas as mãos ao mesmo tempo b) olhar para a bola ou para o solo c) conduzir ou bater na bola, em vez de impulsioná-la contra o solo d) na proteção da bola, colocar à frente a perna correspondente à mão do drible e) em deslocamento, driblar com a bola bem à frente do corpo e acima da linha da cintura dificultando o deslocamento Passe: O passe é um fundamento de ataque que consiste em enviar uma bola de um jogador a outro, podendo o jogador utilizar, para este fim, muitas formas diferentes de movimento. O passe é também considerado a forma mais rápida de se avançar da zona de defesa para a zona de ataque. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 6 Os passes podem ser classificados de acordo: a) Distância: Curto: até 5 metros Médio: acima de 5 até 10 metros Longo: acima dos 10 metros b) Forma: De ombro, com uma ou duas mãos, de peito, quicado, por cima da cabeça, de gancho, pelas costas, por entre as pernas, por baixo, etc... Principais Erros do Fundamento – Passe a) abrir demasiadamente os cotovelos ou manter muito próximos do corpo b) unir as pernas, prejudicando o equilíbrio c) lançar a bola fora da linha de recebimento do companheiro d) lançar a bola muito antes do posicionamento do companheiro e) lançar a bola muito próxima do companheiro, dificultando o seu recebimento f) segurar a bola atrás da cabeça ou da linha do ombro g) colocar à frente a perna correspondente à mão do passe h) segurar a bola somente com uma das mãos, não lhe dando o necessário apoio e proteção Recepção: É o ato ou ação de receber e controlar a bola a fim de dar seqüência à jogada Arremesso: O arremesso é um fundamento de ataque com bola, realizado com o objetivo de se conseguir a cesta Tipos: a) Arremesso com uma das mãos com apoio b) Arremesso com salto (jump) c) Arremesso de bandeja d) Arremesso de gancho Principais Erros do Fundamento – Arremesso Bandeja: a) não calcular corretamente o local de impulsão, colocando-se muito distante ou muito próximo da cesta b) executar mais que dois tempos rítmicos, cometendo uma violação (andada) c) não obedecer à simetria entre membros superiores e inferiores. Ex.: arremessar com a mão direita e elevar o joelho da perna esquerda Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 7 Rebote: Em um jogo de basquetebol, toda vez que houver uma tentativa de arremesso os jogadores deverão posicionar-se de tal forma que, se a cesta não for convertida, eles estarão em condições de conseguir a posse da bola. Portanto, o ato de recuperar a bola após um arremesso não-convertido é denominado rebote. Tipos: a) Rebote de defesa (defensivo) b) Rebote de ataque (ofensivo) Principais Erros do Fundamento – Rebote a) colocar-se muito embaixo da cesta b) não se colocar na região mais próxima à cesta, onde normalmente ocorrem os rebotes c) não sincronizar o salto com o ressalto da bola no aro ou na tabela d) conseguindo a posse da bola, não protege-la devidamente, deixando que um adversário tenha facilidade em recupera-la. Ataque vende ingressos, Defesa ganha jogos. Rebotes ganham campeonatos.... Pat Summitt Aspectos Táticos Sistema de Defesa e Sistema de Ataque Sistema de Defesa Os sistemas de defesa são ações táticas coletivas que objetivam um melhor rendimento defensivo, podem ser classificados em: a) individual b) zona c) sob pressão d) mista e) combinada Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 8 Defesa Individual: É o sistema que tem como principal característica a situação de um contra um, ou seja, cada defensor marca um atacante determinado. Vantagens Desvantagens dificulta passes e arremessos de meia e longa distância facilita as penetrações à cesta, proporcionando os arremessos de curta distância exige do defensor a correta execução dos fundamentos individuais de defesa pode provocar um grande número de faltas pessoais define responsabilidades exige um certo grau de preparação física Defesa por Zona: É o sistema que tem como característica a marcação por áreas e o deslocamento dos defensores nessas áreas. Esse deslocamento é determinado pela movimentação da bola. Tipos: 2.1.2 1.2.2 1.3.1 2.3 3.2 2.2.1 Vantagens Desvantagens propicia o posicionamento dos defensores em regiões, de acordo com a estatura dos jogadores poderá provocar indecisão na marcação do(s) atacante(s) posicionado(s) naquela determinada área facilita o rebote de defesa facilita a troca de passes facilita as saídas para o contra-ataque facilita arremessos de média e longa distância dificulta o jogo próximo à cesta necessita de muito entrosamento entre defensores para a execução das coberturas facilita a volta organizada para a defesa, devido ao posicionamento pré-determinado Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 9 Defesa Sob Pressão: Tem como principal característica a situação de dois defensores marcando um atacante e a agressividade. Este tipo de defesa requer dos defensores muita condição física para suportar o ritmo de marcação a ser imposto para surpreender o adversário e tentar mudar o ritmo de jogo. Além de suas próprias características, utiliza-se também de conceitos e características de outras defesas, ou seja, a pressão pode ser individual e por zona. Vantagens Desvantagens a possibilidade de fazer com que o adversário altere seu ritmo de jogo, em função da agressividade da defesa o ataque pode utilizar de forma eficiente os atacantes que momentaneamente estejam sem marcação, situação provocada pelo fato da defesa realizar 2 em 1 o fator surpresa, que pode levar os atacantes a cometerem erros e/ou violações maior possibilidade de cometer faltas pessoais forçar o ataque a realizar passes e/ou arremessos precipitados aumentar as possibilidades de recuperação de bola pela defesa Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 10 Defesa Mista: É o tipo de defesa no qual se utilizam dois sistemas simultaneamente em um mesmo ataque. Exemplo: um defensor marca um determinado atacante individualmente e os demais defensores marcam por zona. VantagensDesvantagens faz com que o adversário tenha que se adaptar à defesa, com movimentações de ataque que nem sempre são treinadas desguarnece a área restritiva em função da retirada de um defensor, que realiza uma marcação especial altera o ritmo de jogo do adversário exige maior atenção com relação à movimentação da bola e das coberturas dificulta a ação do principal atacante da equipe adversária Defesa Combinada: É o sistema de defesa que se utiliza de dois ou mais sistemas distintos em momentos diferentes do ataque. Requer muito entrosamento entre os jogadores, pois qualquer desatenção ou falha poderá provocar uma situação ideal para que o ataque converta uma cesta. Vantagens Desvantagens alterando a movimentação, a defesa acaba confundindo o ataque, que poderá perder tempo para se reorganizar é necessário grande entrosamento entre os defensores para que não ocorram falhas, prejudicando todo o sistema defensivo Sistema de Ataque Os sistemas de ataque são movimentações táticas coletivas que têm como objetivo principal a obtenção da cesta. É importante definir os nomes e funções das posições que um jogador pode desempenhar no ataque. Existem três posições que são distribuídas em função das características físicas e técnicas dos atacantes: Armador, Pivô e Lateral (ala). Posição/Características Fisicamente Tecnicamente Armador normalmente o armador é o mais baixo e o mais rápido da equipe Deve passar e driblar bem, ter uma boa visão de jogo, deve decidir o momento exato de passar ou arremessar a bola na cesta. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 11 Pivô o pivô deve ser alto e forte Deve saber fintar e girar, ter um bom assremesso de curta distância (jump e gancho) e boa noção de posicionamento para rebote ofensivo. Lateral ou Ala pode ser um jogador de estatura média e que não pode ser muito lento Deverá ter um bom arremesso de média distância, boa noção de rebote. Classificação dos Sistemas de Ataque Os sistemas de ataque NÃO apresentam uma clara definição em sua classificação. Isto deve- se especialmente à multiplicidade de opções que se apresentam na elaboração de um ataque. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 12 Principais Regras 1. Quadra a) A quadra de jogo terá dimensões de 28m (comprimento) x 15m (largura). b) As federações nacionais tem autoridade para aprovar, para suas competições, quadras de jogo já existentes com dimensões mínimas de 26m x 14m. 2. Equipes a) As equipes serão compostas por 5 jogadores cada (em jogo), mais 7 suplentes. b) O jogo não pode começar se uma das equipes não estiver em quadra com 5 jogadores prontos para jogar. c) Uma equipe perderá por número insuficiente de jogadores, se durante a partida, a equipe tiver menos que dois jogadores em quadra prontos para jogar. 3. Inicio do Jogo O jogo começa com um lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no circulo central. 4. Duração do Jogo Tempo total do Jogo: 40m 1º Tempo: 20’’ I: 15’’ 2º Tempo: 20’’ 1P: 10’’ I: 2’’ 2P: 10’’ I: 15’’ 3P: 10’’ I: 2’ 4P: 10’’ O cronômetro só avança quando a bola se encontra em jogo. 5. Reposição da bola em jogo Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, exceto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com um passe realizado atrás da linha do campo da equipe que defende. 6. Como jogar a bola A bola só pode ser jogada com as mãos, não é permitido andar com a bola ou provocar contato com os pés ou pernas, bater na bola com o punho fechado também é proibido. 7. Pontuação a) 1 ponto: lance livre b) 2 pontos: uma cesta da área de dois pontos c) 3 pontos: uma cesta da área de três pontos (atrás da linha de 6,15m) 8. Empate Se o placar estiver empatado no final do quarto período, a partida continuará c tempos extras de 5 minutos forem necessários para desempatar. 9. Três, cinco, oito e vinte e quatro segundos 3 segundos Um jogador não pode ficar na área restri que da bola 5 segundos Um jogador marcado de perto deve passar, arremessar ou driblar a 8 segundos Sempre que um jogador ganha o controle da bo defesa, sua equipe deve fazer com que a bola chegue a sua zona de 24 segundos Sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola em quadra, sua 10. Zona de defesa A bola vai para a zona de defesa da equipe quando: a) Ela toca na zona de defesa b) Ela toca um jogador que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa 11. Bola pressa Considera-se bola presa quando dois ou mais adversários sobre a bola, ficando presa. A posse da bola será da equipe que tiver a seta a seu favor. 12. Lance livre Os jogadores nas posições de rebote do lance livre ocuparão espaços em posições Esportes Coletivos Se o placar estiver empatado no final do quarto período, a partida continuará c tempos extras de 5 minutos forem necessários para desempatar. Três, cinco, oito e vinte e quatro segundos Um jogador não pode ficar na área restritiva do adversário por mais que três segundos consecutivos enquanto sua equipe tem o controle da bola na quadra de ataque e o cronômetro de jogo estiver ligado. Um jogador marcado de perto deve passar, arremessar ou driblar a bola dentro de cinco segundos. Sempre que um jogador ganha o controle da bo defesa, sua equipe deve fazer com que a bola chegue a sua zona de ataque dentro de oito segundos. Sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola em quadra, sua equipe deverá tentar um arremesso para a cesta dentro 24 segundos. A bola vai para a zona de defesa da equipe quando: Ela toca na zona de defesa Ela toca um jogador que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa se bola presa quando dois ou mais adversários tiverem uma ou ambas as mãos sobre a bola, ficando presa. A posse da bola será da equipe que tiver a seta a seu favor. Os jogadores nas posições de rebote do lance livre ocuparão espaços em posições alternadas. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 13 Se o placar estiver empatado no final do quarto período, a partida continuará com quantos tiva do adversário por mais a equipe tem o controle na quadra de ataque e o cronômetro de jogo estiver ligado. Um jogador marcado de perto deve passar, arremessar ou driblar a bola dentro de cinco segundos. Sempre que um jogador ganha o controle da bola em sua zona de defesa, sua equipe deve fazer com que a bola chegue a sua zona de ataque dentro de oito segundos. Sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola em quadra, equipe deverá tentar um arremesso para a cesta dentro 24 Ela toca um jogador que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa tiverem uma ou ambas as mãos sobre a bola, ficando presa. A posse da bola será da equipe que tiver a seta a seu favor. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 14 13. Faltas Falta pessoal Uma falta pessoal é o contato faltoso com um adversário: segurar, bloquear, empurrar. a) Se a falta for cometida em um jogador que não está no ato do arremesso: A partida será reiniciada com uma reposição de bola no ponto maispróximo da infração (fora da quadra de jogo) b) Se a falta for cometida em um jogador no ato do arremesso, a este jogador será concedido o número de lance(s) livre(s) como segue: - Se o arremesso para a cesta é convertido, a cesta contará e um lance livre adicional será concedido. - Se o arremesso da área dos dois pontos não for convertido, dois lances livres serão concedidos. - Se o arremesso da área dos três pontos não for convertido, três lances livres serão concedidos. Falta dupla: Uma falta dupla é uma situação em que dois adversários cometem faltas pessoais, um contra o outro aproximadamente ao mesmo tempo. Falta antidesportiva: Uma falta antidesportiva é uma falta de jogador com contato que, no julgamento oficial, não é uma tentativa legítima de jogar a bola diretamente, dentro do espirito e intenções da regra. Falta desqualificante: Uma falta desqualificante é um comportamento antidesportivo flagrante de um jogador. O jogador será desqualificado da partida se contra ele forem marcadas duas faltas antidesportivas. Falta técnica: É uma falta de um jogador que não envolve contato, que seja de natureza de comportamento. 14. Cinco faltas de um jogador Um jogador que tenha cometido cinco faltas pessoais e/ou técnicas, será informado pelo árbitro e terá que deixar a partida imediatamente. 15. Faltas da Equipe Uma equipe está em situação de penalidade de falta quando tenha cometido 4 faltas coletivas em um período. Depois da quarta falta, todas as faltas serão com lances livres. Esportes Coletivos Quadra de Jogo Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 15
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