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História do Basquetebol

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Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 1 
B A S Q U E T E B O L 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Douglas Flesch Cygainski 
2010 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 2 
BASQUETEBOL 
 
História do Basquetebol 
 
Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets (EUA) tornava impossível a 
prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se 
restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam 
aos alunos. 
Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, 
colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), 
convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e 
confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência 
que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse 
também ser praticado no verão em áreas abertas. Depois de 
algumas reuniões com outros professores de educação física da 
região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito 
empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter 
um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, 
maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão 
agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um 
sentido coletivo. 
 
Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de 
choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, 
mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, 
para evitar socos acidentais nas disputas de lances. 
 
 A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido 
pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, 
como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 
3,05m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola 
que fosse arremessada para o alvo. 
 
Tamanha altura também dava um certo grau de 
dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início. Mas 
qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? 
Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele 
não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 
polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito 
e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um 
martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 3 
superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3m, uma em cada lado do ginásio. 
Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de 
basquete. James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 
13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de 
uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de 
aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as 
instruções e organizar as equipes. 
 
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e 
Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de 
equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do 
primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos 
tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão 
em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em 
dezembro de 1891, pouco antes do Natal. 
 
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram 
punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse 
feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era 
convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução 
encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida 
continuação do jogo. 
 
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls 
(Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola 
de futebol. As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, 
em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a 
Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele 
pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta 
simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair 
livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente 
introduzidas. c não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que 
inventará. 
 
Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos 
de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas 
Olimpíadas. Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no 
mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA. 
 
 
 
 
 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 4 
O Basquetebol no Brasil 
 
Em 1896, através do professor norte-americano Auguste Farnham Shaw, do 
colégio Mackenzie da cidade de São Paulo, chegou ao Brasil a primeira bola (já oficial) de 
basquetebol. As alunas desse colégio foram as primeiras a praticar a nova modalidade. 
Nesse mesmo ano, o esporte já era reconhecido como profissional nos EUA, a partir da 
fundação da Liga Nacional de Basquetebol. 
 
Pelo fato de este ter sido praticado e aceito primeiro entre as mulheres, o professor 
Shaw teve algumas dificuldades para convencer os homens a praticar o basquetebol que, 
também, disputava com o futebol a preferência da época. Conforme alguns autores, o Brasil 
foi o quinto país do mundo e o primeiro da América do Sul a conhecer o basquetebol. 
 
 
Fundamentos 
 Controle do Corpo, Controle da Bola, Drible, Passe e Recepção, Arremesso, Rebote. 
 
 
Controle do Corpo: É a capacidade de controlar o corpo para realizar movimentos e gestos 
específicos do esporte, exigidos pela própria dinâmica do jogo. 
 
Tipos: 
a) Fintas: são movimentos de corpo na tentativa de enganar a ação do defensor 
b) Parada Brusca: interrupção do deslocamento de um atacante para dificultar a ação da 
defesa 
c) Giro: é o movimento realizado com as pernas no sentido de se livrar de um defensor 
d) Outros gestos ainda são executados de maneira natural e não necessitam de técnica 
específica para a sua realização: Corrida para frente, para trás e lateralmente; Corridas 
com mudança de direção; Saídas rápidas; Saltos (com impulsão de ambas ou com 
apenas uma das pernas) 
 
 
Controle da bola: Trata-se da habilidade de dominar a bola em relação aos aspectos de 
espaço, tempo e percepção do oponente, resumidamente, é a capacidade de manusear a 
bola nas diversas situações do jogo. 
 
Tipos: 
a) Modo de segurar a bola 
b) Modo de receber a bola 
 
 
 
 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 5 
Principais Erros do Fundamento - Controle da Bola 
 
a) apoiar a bola na palma das mãos 
b) segurar a bola com a ponta dos dedos 
c) segurar a bola somente pela sua parte superior, juntando os polegaresd) abrir demasiadamente os cotovelos 
e) afastar a bola do corpo, desprotegendo-a 
f) esperar que a bola chegue, em vez de ir ao seu encontro 
g) receber a bola com uma das mãos e não segurar posteriormente, com as duas mãos 
h) não estender os braços, mantendo-os muito próximos do corpo, o que dificulta o passe 
e a recepção. 
 
 
Drible: O drible é um fundamento de ataque com a bola, é a forma pela qual o jogador se 
desloca pela quadra com a sua posse, o drible é o ato de bater na bola, impulsionando-a 
contra o solo com uma das mãos. 
 
Tipos: 
a) Alto (Velocidade): utilizado quando o jogador se desloca em velocidade ou quando não 
está sendo marcado de perto. 
 
b) Baixo (Proteção): utilizado quando o jogador recebe uma marcação próxima e há uma 
necessidade de uma maior proteção da bola. 
 
c) Com mudança de direção: utilizado quando for preciso fintar um adversário e colocar-se 
em melhores condições de arremessar ou passar. (pela frente do corpo, com giro, por 
entre as pernas e por trás do corpo) 
 
Principais Erros do Fundamento – Drible 
 
a) driblar com ambas as mãos ao mesmo tempo 
b) olhar para a bola ou para o solo 
c) conduzir ou bater na bola, em vez de impulsioná-la contra o solo 
d) na proteção da bola, colocar à frente a perna correspondente à mão do drible 
e) em deslocamento, driblar com a bola bem à frente do corpo e acima da linha da cintura 
dificultando o deslocamento 
 
 
Passe: O passe é um fundamento de ataque que consiste em enviar uma bola de um jogador 
a outro, podendo o jogador utilizar, para este fim, muitas formas diferentes de movimento. 
O passe é também considerado a forma mais rápida de se avançar da zona de defesa para a 
zona de ataque. 
 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 6 
Os passes podem ser classificados de acordo: 
a) Distância: 
Curto: até 5 metros 
Médio: acima de 5 até 10 metros 
Longo: acima dos 10 metros 
 
b) Forma: 
De ombro, com uma ou duas mãos, de peito, quicado, por cima da cabeça, de gancho, pelas 
costas, por entre as pernas, por baixo, etc... 
 
Principais Erros do Fundamento – Passe 
 
a) abrir demasiadamente os cotovelos ou manter muito próximos do corpo 
b) unir as pernas, prejudicando o equilíbrio 
c) lançar a bola fora da linha de recebimento do companheiro 
d) lançar a bola muito antes do posicionamento do companheiro 
e) lançar a bola muito próxima do companheiro, dificultando o seu recebimento 
f) segurar a bola atrás da cabeça ou da linha do ombro 
g) colocar à frente a perna correspondente à mão do passe 
h) segurar a bola somente com uma das mãos, não lhe dando o necessário apoio e 
proteção 
 
 
Recepção: É o ato ou ação de receber e controlar a bola a fim de dar seqüência à jogada 
 
 
Arremesso: O arremesso é um fundamento de ataque com bola, realizado com o objetivo de 
se conseguir a cesta 
 
Tipos: 
a) Arremesso com uma das mãos com apoio 
b) Arremesso com salto (jump) 
c) Arremesso de bandeja 
d) Arremesso de gancho 
 
Principais Erros do Fundamento – Arremesso 
 
Bandeja: 
a) não calcular corretamente o local de impulsão, colocando-se muito distante ou muito 
próximo da cesta 
b) executar mais que dois tempos rítmicos, cometendo uma violação (andada) 
c) não obedecer à simetria entre membros superiores e inferiores. Ex.: arremessar com a 
mão direita e elevar o joelho da perna esquerda 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 7 
Rebote: Em um jogo de basquetebol, toda vez que houver uma tentativa de arremesso 
os jogadores deverão posicionar-se de tal forma que, se a cesta não for convertida, eles 
estarão em condições de conseguir a posse da bola. Portanto, o ato de recuperar a bola após 
um arremesso não-convertido é denominado rebote. 
Tipos: 
a) Rebote de defesa (defensivo) 
b) Rebote de ataque (ofensivo) 
 
 
Principais Erros do Fundamento – Rebote 
 
a) colocar-se muito embaixo da cesta 
b) não se colocar na região mais próxima à cesta, onde normalmente ocorrem os rebotes 
c) não sincronizar o salto com o ressalto da bola no aro ou na tabela 
d) conseguindo a posse da bola, não protege-la devidamente, deixando que um 
adversário tenha facilidade em recupera-la. 
 
Ataque vende ingressos, 
Defesa ganha jogos. 
Rebotes ganham campeonatos.... 
Pat Summitt 
 
 
 
Aspectos Táticos 
Sistema de Defesa e Sistema de Ataque 
 
 
Sistema de Defesa 
Os sistemas de defesa são ações táticas coletivas que objetivam um melhor rendimento 
defensivo, podem ser classificados em: 
a) individual 
b) zona 
c) sob pressão 
d) mista 
e) combinada 
 
 
 
 
 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 8 
Defesa Individual: É o sistema que tem como principal característica a situação de um 
contra um, ou seja, cada defensor marca um atacante determinado. 
 
Vantagens Desvantagens 
dificulta passes e arremessos de meia e 
longa distância 
facilita as penetrações à cesta, 
proporcionando os arremessos de curta 
distância 
exige do defensor a correta execução dos 
fundamentos individuais de defesa 
pode provocar um grande número de 
faltas pessoais 
define responsabilidades exige um certo grau de preparação física 
 
 
 
Defesa por Zona: É o sistema que tem como característica a marcação por áreas e o 
deslocamento dos defensores nessas áreas. Esse deslocamento é determinado pela 
movimentação da bola. 
Tipos: 2.1.2 1.2.2 1.3.1 2.3 3.2 2.2.1 
 
 
Vantagens Desvantagens 
propicia o posicionamento dos defensores 
em regiões, de acordo com a estatura dos 
jogadores 
poderá provocar indecisão na marcação 
do(s) atacante(s) posicionado(s) naquela 
determinada área 
facilita o rebote de defesa facilita a troca de passes 
facilita as saídas para o contra-ataque facilita arremessos de média e longa 
distância 
dificulta o jogo próximo à cesta necessita de muito entrosamento entre 
defensores para a execução das coberturas 
facilita a volta organizada para a defesa, 
devido ao posicionamento pré-determinado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Defesa Sob Pressão: Tem como principal característica a situação de dois defensores 
marcando um atacante e a agressividade. Este tipo de defesa requer dos defensores muita 
condição física para suportar o ritmo de marcação a ser imposto para surpreender o 
adversário e tentar mudar o ritmo de jogo. Além de suas próprias características, utiliza-se 
também de conceitos e características de outras defesas, ou seja, a pressão pode ser 
individual e por zona. 
 
Vantagens Desvantagens 
a possibilidade de fazer com que o 
adversário altere seu ritmo de jogo, em 
função da agressividade da defesa 
o ataque pode utilizar de forma eficiente os 
atacantes que momentaneamente estejam 
sem marcação, situação provocada pelo 
fato da defesa realizar 2 em 1 
o fator surpresa, que pode levar os 
atacantes a cometerem erros e/ou violações 
maior possibilidade de cometer faltas 
pessoais 
forçar o ataque a realizar passes e/ou 
arremessos precipitados 
 
aumentar as possibilidades de recuperação 
de bola pela defesa 
 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 10 
Defesa Mista: É o tipo de defesa no qual se utilizam dois sistemas simultaneamente em um 
mesmo ataque. Exemplo: um defensor marca um determinado atacante individualmente e 
os demais defensores marcam por zona. 
 
VantagensDesvantagens 
faz com que o adversário tenha que se 
adaptar à defesa, com movimentações de 
ataque que nem sempre são treinadas 
desguarnece a área restritiva em função da 
retirada de um defensor, que realiza uma 
marcação especial 
altera o ritmo de jogo do adversário exige maior atenção com relação à 
movimentação da bola e das coberturas 
dificulta a ação do principal atacante da 
equipe adversária 
 
 
 
 
 
Defesa Combinada: É o sistema de defesa que se utiliza de dois ou mais sistemas distintos 
em momentos diferentes do ataque. Requer muito entrosamento entre os jogadores, 
pois qualquer desatenção ou falha poderá provocar uma situação ideal para que o ataque 
converta uma cesta. 
 
Vantagens Desvantagens 
alterando a movimentação, a defesa acaba 
confundindo o ataque, que poderá perder 
tempo para se reorganizar 
é necessário grande entrosamento entre os 
defensores para que não ocorram falhas, 
prejudicando todo o sistema defensivo 
 
 
 
 
Sistema de Ataque 
Os sistemas de ataque são movimentações táticas coletivas que têm como objetivo 
principal a obtenção da cesta. É importante definir os nomes e funções das posições que um 
jogador pode desempenhar no ataque. Existem três posições que são distribuídas em função 
das características físicas e técnicas dos atacantes: Armador, Pivô e Lateral (ala). 
 
 
Posição/Características Fisicamente Tecnicamente 
 
Armador 
normalmente o armador 
é o mais baixo e o mais 
rápido da equipe 
Deve passar e driblar bem, ter uma 
boa visão de jogo, deve decidir o 
momento exato de passar ou 
arremessar a bola na cesta. 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 11 
 
Pivô 
 
 
o pivô deve ser alto e 
forte 
Deve saber fintar e girar, ter um 
bom assremesso de curta distância 
(jump e gancho) e boa noção de 
posicionamento para rebote 
ofensivo. 
 
Lateral ou Ala 
pode ser um jogador de 
estatura média e que não 
pode ser muito lento 
Deverá ter um bom arremesso de 
média distância, boa noção de 
rebote. 
 
 
 
Classificação dos Sistemas de Ataque 
Os sistemas de ataque NÃO apresentam uma clara definição em sua classificação. Isto deve-
se especialmente à multiplicidade de opções que se apresentam na elaboração de um 
ataque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 12 
Principais Regras 
 
1. Quadra 
a) A quadra de jogo terá dimensões de 28m (comprimento) x 15m (largura). 
b) As federações nacionais tem autoridade para aprovar, para suas competições, quadras 
de jogo já existentes com dimensões mínimas de 26m x 14m. 
 
2. Equipes 
a) As equipes serão compostas por 5 jogadores cada (em jogo), mais 7 suplentes. 
b) O jogo não pode começar se uma das equipes não estiver em quadra com 5 jogadores 
prontos para jogar. 
c) Uma equipe perderá por número insuficiente de jogadores, se durante a partida, a 
equipe tiver menos que dois jogadores em quadra prontos para jogar. 
 
3. Inicio do Jogo 
O jogo começa com um lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores 
adversários no circulo central. 
 
 
4. Duração do Jogo 
 
Tempo total do Jogo: 40m 
1º Tempo: 20’’ I: 15’’ 2º Tempo: 20’’ 
1P: 10’’ I: 2’’ 2P: 10’’ I: 15’’ 3P: 10’’ I: 2’ 4P: 10’’ 
O cronômetro só avança quando a bola se encontra em jogo. 
 
 
 
5. Reposição da bola em jogo 
Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das linhas 
laterais, exceto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com 
um passe realizado atrás da linha do campo da equipe que defende. 
 
6. Como jogar a bola 
A bola só pode ser jogada com as mãos, não é permitido andar com a bola ou provocar 
contato com os pés ou pernas, bater na bola com o punho fechado também é proibido. 
 
7. Pontuação 
a) 1 ponto: lance livre 
b) 2 pontos: uma cesta da área de dois pontos 
c) 3 pontos: uma cesta da área de três pontos (atrás da linha de 6,15m) 
 
 
8. Empate 
Se o placar estiver empatado no final do quarto período, a partida continuará c
tempos extras de 5 minutos forem necessários para desempatar.
 
9. Três, cinco, oito e vinte e quatro segundos
 
 
3 segundos 
Um jogador não pode ficar na área restri
que 
da bola 
5 segundos 
Um jogador marcado de perto deve passar, arremessar ou driblar a 
 
8 segundos 
Sempre que um jogador ganha o controle da bo
defesa, sua equipe deve fazer com que a bola chegue a sua zona de 
24 segundos 
Sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola em quadra, 
sua
 
 
10. Zona de defesa 
A bola vai para a zona de defesa da equipe quando:
a) Ela toca na zona de defesa
b) Ela toca um jogador que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa
 
11. Bola pressa 
Considera-se bola presa quando dois ou mais adversários 
sobre a bola, ficando presa. A posse da bola será da equipe que tiver a seta a seu favor.
 
12. Lance livre 
Os jogadores nas posições de rebote do lance 
livre ocuparão espaços em posições
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esportes Coletivos 
Se o placar estiver empatado no final do quarto período, a partida continuará c
tempos extras de 5 minutos forem necessários para desempatar. 
Três, cinco, oito e vinte e quatro segundos 
Um jogador não pode ficar na área restritiva do adversário por mais 
que três segundos consecutivos enquanto sua equipe tem o controle 
da bola na quadra de ataque e o cronômetro de jogo estiver ligado.
Um jogador marcado de perto deve passar, arremessar ou driblar a 
bola dentro de cinco segundos.
Sempre que um jogador ganha o controle da bo
defesa, sua equipe deve fazer com que a bola chegue a sua zona de 
ataque dentro de oito segundos.
Sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola em quadra, 
sua equipe deverá tentar um arremesso para a cesta dentro 24 
segundos. 
A bola vai para a zona de defesa da equipe quando: 
Ela toca na zona de defesa 
Ela toca um jogador que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa
se bola presa quando dois ou mais adversários tiverem uma ou ambas as mãos 
sobre a bola, ficando presa. A posse da bola será da equipe que tiver a seta a seu favor.
Os jogadores nas posições de rebote do lance 
livre ocuparão espaços em posições alternadas. 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 13 
Se o placar estiver empatado no final do quarto período, a partida continuará com quantos 
tiva do adversário por mais 
a equipe tem o controle 
na quadra de ataque e o cronômetro de jogo estiver ligado. 
Um jogador marcado de perto deve passar, arremessar ou driblar a 
bola dentro de cinco segundos. 
Sempre que um jogador ganha o controle da bola em sua zona de 
defesa, sua equipe deve fazer com que a bola chegue a sua zona de 
ataque dentro de oito segundos. 
Sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola em quadra, 
equipe deverá tentar um arremesso para a cesta dentro 24 
Ela toca um jogador que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa 
tiverem uma ou ambas as mãos 
sobre a bola, ficando presa. A posse da bola será da equipe que tiver a seta a seu favor. 
 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 14 
13. Faltas 
 
Falta pessoal 
Uma falta pessoal é o contato faltoso com um adversário: segurar, bloquear, empurrar. 
a) Se a falta for cometida em um jogador que não está no ato do arremesso: A partida 
será reiniciada com uma reposição de bola no ponto maispróximo da infração (fora da 
quadra de jogo) 
 
b) Se a falta for cometida em um jogador no ato do arremesso, a este jogador será 
concedido o número de lance(s) livre(s) como segue: 
- Se o arremesso para a cesta é convertido, a cesta contará e um lance livre adicional será 
concedido. 
- Se o arremesso da área dos dois pontos não for convertido, dois lances livres serão 
concedidos. 
- Se o arremesso da área dos três pontos não for convertido, três lances livres serão 
concedidos. 
 
 
Falta dupla: Uma falta dupla é uma situação em que dois adversários cometem faltas 
pessoais, um contra o outro aproximadamente ao mesmo tempo. 
 
Falta antidesportiva: Uma falta antidesportiva é uma falta de jogador com contato que, no 
julgamento oficial, não é uma tentativa legítima de jogar a bola diretamente, dentro do 
espirito e intenções da regra. 
 
Falta desqualificante: Uma falta desqualificante é um comportamento antidesportivo 
flagrante de um jogador. O jogador será desqualificado da partida se contra ele forem 
marcadas duas faltas antidesportivas. 
 
Falta técnica: É uma falta de um jogador que não envolve contato, que seja de 
natureza de comportamento. 
 
14. Cinco faltas de um jogador 
Um jogador que tenha cometido cinco faltas pessoais e/ou técnicas, será informado pelo 
árbitro e terá que deixar a partida imediatamente. 
 
15. Faltas da Equipe 
Uma equipe está em situação de penalidade de falta quando tenha cometido 4 faltas 
coletivas em um período. Depois da quarta falta, todas as faltas serão com lances livres. 
 
 
 
 
Esportes Coletivos 
Quadra de Jogo 
Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 15

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