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AD2 legislação tributaria e comercial.pdf

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Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
1) Quais os requisitos necessários para se ingressar com um requerimento de 
falência no judiciário? Qual será o Juízo competente? Por quê? 
 
 Impontualidade injustificada: quando o devedor deixa de pagar no vencimento 
uma obrigação líquida (que se refere a valor determinado) e certa (que conste de um 
título), sem razão que o direito considere relevante, por exemplo: um cheque ou uma 
duplicada, que tenha sido devidamente protestada, ou quaisquer outros títulos executivos, 
cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 salários mínimos na data do pedido de falência. 
 Execução frustrada: a execução é o mecanismo jurídico para fazer o devedor 
cumprir com sua obrigação de pagar o devido. E uma execução é considerada frustrada 
quando o devedor não paga o débito, ou não deposita bens para esse pagamento, ou ainda 
deixa de indicar bens de sua propriedade para serem penhorados. Nesse caso, o credor 
está autorizado a pedir sua falência, independentemente do valor devido. 
 Atos de falência, ou atos suspeitos: São atos que, como o próprio nome indica, 
geram a suspeita de que o devedor se encontre em grave crise patrimonial, podendo 
colocar em risco os direitos de seus credores. 
 O juízo competente para a declaração da falência é o juízo cível do local do 
estabelecimento principal do devedor ou da casa filial de outra situada fora do Brasil. 
 
 
2) Enumere de forma detalhada os órgãos da falência, indicando suas atribuições. 
 
 Na lei atual, o juiz é o órgão obrigatório e tem função de regente da falência e da 
recuperação judicial de empresas, pois é indispensável na condução do processo do 
devedor em crise. O Ministério Público, atua como fiscal da lei, função primeira da 
instituição. Passou a atuar no processo falimentar somente após a sentença declaratória 
de quebra. O administrador judicial, em verdade não é administrador, e em verdade ele é 
apenas um fiscalizador do falido e somente atuará efetivamente como administrador no 
espaço e tempo em que o administrador do falido for afastado da condução de seus 
negócios, até que seja indicado pela assembleia geral de credores um gestor judicial. O 
comitê de credores é órgão tido como inovador na LF, entretanto sua existência já havia 
sido delineada na antiga lei; e por fim, a assembleia geral de credores é um órgão 
colegiado deliberativo que possui função de examinar, debater e decidir as matérias de 
sua competência, e que estão arroladas no art.35, I e II da LRF 
 
 
3) Em que consiste a função social da empresa? 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
 A função social da empresa representa um conjunto de fenômenos importantes 
para coletividade e é indispensável para a satisfação dos interesses inerentes à atividade 
econômica. 
 
 O conceito de função social da empresa engloba a ideia de que esta não deve visar 
somente o lucro, mas também preocupar-se com os reflexos que suas decisões têm perante 
a sociedade, seja de forma geral, incorporando ao bem privado uma utilização voltada 
para a coletividade; ou de forma específica, trazendo realização social ao empresário e 
para todos aqueles que colaboraram para alcançar tal fim. 
 
 
4) Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e 
distinções entre recuperação judicial e extrajudicial. 
 
 Recuperação Judicial: é um acordo, firmado entre o devedor e seus credores, com 
a proposta de um plano alternativo para que a empresa se recupere economicamente. Para 
tanto, a empresa se dirige ao juiz com um projeto, a proposta de um plano para sair da 
situação de crise. O princípio que a orienta é o da manutenção da empresa. Assim, o 
empresário, inscrito há pelo menos dois anos na Junta Comercial poderá pedir a 
recuperação, observados os requisitos do artigo 48 da Lei n. 11.101/2005. 
Recuperação extrajudicial: A Recuperação Extrajudicial é uma negociação privada entre 
o devedor e seus credores. O devedor, depois de cumprido os requisitos e procedimentos, 
deverá requerer em juízo a homologação do acordo. 
 A diferença entre judicial e extrajudicial reside na deflagração do plano de 
recuperação. Na recuperação judicial, o devedor dirige-se ao juiz, que concita os credores 
a se manifestarem sobre o pedido/proposta. Na recuperação extrajudicial, estando de 
acordo o devedor e seus credores, o Judiciário é requerido para homologar e manter o 
controle da legalidade da operação. 
 Em ambas é decisiva a intervenção da coletividade de credores, não apenas 
concordando ou discordando do pedido, mas revendo propostas e sugerindo alternativas. 
 
 
5) Quais são as restrições que sofre a pessoa do falido, em decorrência da falência? 
 
 Em conformidade com o art. 104, da LRE, o falido tem o dever de assinar nos 
autos, desde que intimado da decisão, termo de comparecimento, com a indicação do 
nome, nacionalidade, estado civil, endereço completo do domicílio; depositar em cartório, 
no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros obrigatórios, a fim de 
serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
pelo juiz; não se ausentar do lugar onde se processa a falência sem motivo justo e 
comunicação expressa ao juiz, e sem deixar procurador bastante, sob as penas cominadas 
na lei; comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por procurador, 
quando não for indispensável sua presença; entregar, sem demora, todos os bens, livros, 
papéis e documentos ao administrador judicial, indicando-lhe, para serem arrecadados, 
os bens que porventura tenha em poder de terceiros; prestar as informações reclamadas 
pelo juiz, administrador judicial, credor ou Ministério Público sobre circunstâncias e fatos 
que interessem à falência; auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza; examinar 
as habilitações de crédito apresentadas; assistir ao levantamento, à verificação do balanço 
e ao exame dos livros; manifestar-se sempre que for determinado pelo juiz; apresentar, 
no prazo fixado pelo juiz, a relação de seus credores; e examinar e dar parecer sobre as 
contas do administrador judicial. Na hipótese de o falido não cumprir qualquer dever 
imposto acima, responderá pelo crime de desobediência. 
 
 
6) Pesquise no site do STJ jurisprudências sobre recuperação judicial e acrescente 
a sua interpretação do inteiro teor do acórdão. Para efetuar a pesquisa acesse 
http://www.stj.jus.br/SCON/ digite na pesquisa livre -recuperação judicial - 
pesquisar - acesse acórdãos - copie e cole a ementa. Faça sua interpretação. 
 
Superior Tribunal de Justiça 
Ag. Rg. no RECURSO ESPECIAL Nº 1.519.405 - PE (2015/0053318-7) 
 
RELATOR: MINISTRO HUMBERTO MARTINS 
AGRAVANTE: FAZENDA NACIONAL 
AGRAVADO: CERÂMICA PORTO RICO LTDA 
ADVOGADOS: CAROLINA DE OLIVEIRA RODRIGUES 
PEDRO AUGUSTO DE ALMEIDA NETO E OUTRO(S) 
 
EMENTA 
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA 
DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. EXECUÇÃO FISCAL. 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA EM 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 
ATOS QUE IMPLIQUEM RESTRIÇÃO PATRIMONIAL. 
 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
IMPOSSIBILIDADE. 
1. Inexiste violação do art. 535 do CPC quando a prestação jurisdicional é dada na medida 
da pretensão deduzida, com enfrentamento e resolução das questões abordadas no 
recurso. 
 
2. Nos termos da jurisprudência pacífica do STJ, o deferimento do processamento de 
recuperação judicial não é capaz de suspender, por si só, as execuções fiscais.Contudo, 
nos termos do art. 6º, § 7º, da Lei n. 11.101/05, os atos judiciais que reduzam o patrimônio 
da empresa em recuperação judicial devem ser obstados enquanto mantida essa condição. 
 
3. Não há de se falar em afronta ao art. 97 da Constituição Federal, pois, nos termos em 
que foi editada a Súmula Vinculante 10 do STF, a violação à cláusula de reserva de 
plenário só ocorre quando a decisão, embora sem explicitar, afasta a incidência da norma 
ordinária pertinente à lide, para decidi-la sob critérios diversos alegadamente extraídos 
da Constituição, o que não ocorreu no caso dos autos. 
Agravo regimental improvido. 
 
ACÓRDÃO 
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os 
Ministros da SEGUNDA Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por 
unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). 
Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Og. Fernandes, Mauro 
Campbell Marques (Presidente) e Assusete Magalhães votaram com o Sr. Ministro 
Relator. 
 
Brasília (DF), 28 de abril de 2015 (Data do Julgamento) 
Documento: 47322246 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJe: 06/05/2015 
Página 1 de 2 
R: O caso em tela trata de um recurso especial impetrado pela empresa CERÂMICA 
PORTO RICO LTDA ao STJ. O mesmo trata DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. 
EXECUÇÃO FISCAL. A empresa supracitada requeria revisão dos ATOS QUE 
IMPLIQUEM RESTRIÇÃO PATRIMONIAL. Os Ministros da SEGUNDA Turma do 
Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo 
regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros 
Herman Benjamin, Og. Fernandes, Mauro Campbell Marques (Presidente) e Assusete 
Magalhães votaram com o Sr. Ministro Relator. 
 
 
Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira 
Matrícula: 16213110218 
Polo: Nova Iguaçu 
REFERENCIAS: 
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 17ª ed. Ver., atual e ampl. - São 
Paulo: Atlas, 2016. https://forumdeconcursos.com/wp-
content/uploads/wpforo/attachments/34131/1745-Manual-de-Direito-Comercial-2016-
Waldo-Fazzio-Junior.pdf. Acessado em: 05/10/2018. 
Revista Eletrônica da Jurisprudência. 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201500533187&dt_pu
blicacao. Acesso em 05/10/2018. 
Rodrigues, Luiz Antônio Barroso Direito e legislação tributária / Luiz Antônio Barroso 
Rodrigues. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; 
[Brasília]: CAPES: UAB, 2011. 74p.: il.

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