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a diversidade cultural contemporanea

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A diversidade cultural dos povos indígenas engloba as diferenças culturais que existem entre os povos e suas comunidades indígenas, como a linguagem, danças, vestimenta, tradições e heranças físicas e biológicas, bem como, a forma como as sociedades indígenas se organizam, conforme a sua cosmovisão e os conceitos de valores moral, crenças, hábitos, religião e a forma como o índio interage com o ambiente etc.
Diversidade cultural diz respeito à variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente de cada povo. Cultura se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade de cada povo indígena, ela explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo indígena em um território.
Exemplos não faltam quando se fala de conhecimentos indígenas na nossa cultura, mas mesmo assim muito desse patrimônio não tem seu valor reconhecido: É provável que exista, ainda, uma parcela da população que ignore a nossa herança indígena. Algumas o fazem por preconceito, outras, apenas por ignorância. Em geral, os brasileiros conhecem pouco a respeito da diversidade das culturas indígenas.
A Educação Escolar Indígena nasce da diversidade, autonomia e liberdade de pensar o mundo, valores e significados de cada um dos povos indígenas: populações que inventaram livremente um modo de viver e pensar. As sociedades indígenas, reconhecendo o papel a ser cumprido na reconstrução e afirmação de uma identidade, buscam garantir o direito à educação e nessa busca, percebem a necessidade de reorganizar a manutenção dos territórios através de um modelo de educação voltada para o desenvolvimento local sustentável na perspectiva do bem viver.
Algumas idéias equivocadas sobre os índios:
·	"são todos iguais": desconhece-se e nega-se a grande diversidade sociocultural e lingüística entre os povos indígenas, somente na Bahia são reconhecidas 16 etnias indígenas, que vivem, cada uma dessas, conforme suas tradições culturais e organização social, política, econômica próprias; 
·	"são do passado": primeiro, nega-se a presença dos povos indígenas como parte da população brasileira e como integrantes do futuro do país; segundo, considera-se o índio como representante da "infância" da humanidade, como remanescente de um estágio civilizatório há muito ultrapassado pelos "civilizados";
·	 "os índios não têm história": decorrente da noção anterior, baseia-se na falsa certeza de que os povos indígenas "pararam no tempo", "não evoluíram", vivem como na "nossa" pré-história. Como conseqüência, imagina-se erroneamente que as sociedades e culturas indígenas não se transformam, não se desenvolvem, e que suas tradições são absolutamente imutáveis; 
·	"são seres primitivos", "atrasados", que precisam ser "civilizados": nega-se aos povos indígenas o direito à autodeterminação e à autonomia de suas escolhas e desqualifica-se seu patrimônio histórico e cultural. Isto impede que se admita e reconheça a existência de ciências e de teorias sociais indígenas, de uma arte e religião próprias etc; 
·	"são aculturados", não são mais "índios": imagina-se que quando os povos indígenas alteram alguns aspectos no seu modo de viver tornam-se "aculturados", deixam de ser "autênticos" e não podem mais reivindicar terras ou outros direitos relativos à condição de índios.
Por mais que façam isso, o índio está vivo dentro de nós, mesmo não sabendo disso. Somos a união de várias etnias e devemos respeitálas, assim também como os negros.
A cultura negra chegou ao Brasil por meio dos escravos africanos, na época do Brasil Colônia. A cultura europeia, tida como branca, predominava no país e não dava margem aos costumes africanos, que era discriminado pela sociedade branca, na época, maioria. Então, observa-se que na sociedade não se tinha as manifestações; porém, os negros tinham sociedades clandestinas, chamadas de quilombos. 
Nessas comunidades, havia a liberdade para os negros se manifestarem, tudo de acordo com os costumes de suas terras natais. Nos engenhos de açúcar, eles desenvolveram a capoeira: uma forma de expressão dos negros, ainda que fosse uma luta com características de dança, era praticada para ser usada contra os inimigos (senhores de engenho).
 Apesar da escravidão ter sido abolida em 13 de maio 1888, o preconceito contra os negros permaneceu enraizado por séculos na sociedade. Ainda mais quando imigrantes europeus e árabes começaram a residir no Brasil e também algumas correntes científicas. 
O termo racismo engloba toda aquele que tem um preconceito baseando-se na diferença entre as raças, considerando-as como superiores e inferiores. No Brasil, este conceito é mais direcionado aos negros, por causa da herança que os portugueses deixaram no país, entre os séculos XVI e XIX, quando implantaram o regime de escravidão. Além dos negros, outras raças podem sofrer com esse problema como asiáticos, mulatos, índios, etc.
Os negros, em sua maioria, tem mais dificuldades de ingressar em um curso superior ou mesmo de permanecer na escola e concluir o ensino fundamental e médio. Apesar de muitos ingressarem, eles são vítimas de preconceito e racismo na escola, fato este que desestimula-os para continuar.
Um dos motivos mais influentes é a condição socieconômica dos negros e o racismo, derivado tanto por causa do passado histórico de escravidão, quanto pelo racismo dentro do mercado de trabalho. De acordo com o IPEA a cor da pele influencia muito na probabilidade do indivíduo sofrer homicídio.
A democracia racil é possível, porém, só é realizada com uma democracia social; isto é, "ou bem há democracia para todos, ou não há democracia para ninguém, porque à opressão do negro condenado à dignidade de lutador da liberdade.
Como é possível afirmar e reafirmar a democracia racial num país em que as experiências de democracia política são precárias e que a democracia social, se existe, é incipiente? isso é minimamente uma contradição, um paradoxo num país oriundo da escravatura, autocrático, com ciclos de autoristalismo muito acenuado. Quando pensamos que as relações sociais estão pregnadas pela idéia de democracia racial, descobrimos então que se trata de um mito cruel que neutraliza o outro.
Os negros estão em desvantagens em relação ao branco em várias áreas, como: infraestrutura urbana ehabitação, acesso a educação, acesso a justiça, mercado de trbalho e renda.
O mito da democracia racial levoua propagandear pelo país uma forma mais severa de racism, o mascarado, com status democratico. A idéia de que o país é resultado da mistra de raças, que viviam democráticamente, levou o povo brasileiro a acreditar que vivemos em uma sociedade harmônicae sem diferenças sociais, raciais. Enquanto categoria social, a "raça", representar um signo, um traço, uma característica, uma amrca do olhar de uam pessoa sobre a outra, nas relações sociais, assim a pessoa sendo negra, índia, japônes, na relação com o outro, seja, ele o grupo, a família oua sociedade aos poucos vai identificando-o como aquele que não faz parte de seu grupo, vão lhe classificando, hierarquizando, acabam por transforma a " raça em marca de estigma, resultando no preconceito, no racismo, desde atividades lúdicas às relações de poder.
O preconceito racial, apesar a miscigenação, resulta da forma incompleta em que passamos de uma sociedade escracista, na qual sua posição social é determinada pela hereditariedade, nascimento, para uma sociedade de classes.
Além de econômico a escrevidão levou a sociedade brasilera a uma estrturação social e política, imprimindo uma desigualdade entre os seres humanos.
em sua matrizes raciais e culturais e em sua funções ecológico - regionais, bem como nos perfis de descendentes de velhos povoadores ou de imigrantes recentes, os brasileiros se sabe, se sentem e se comportam como uma só gente pertencendo a uma mesma etnia, vale dizer, uma entidade nacional distintas de quanta haja, que fala a mesma língua, só diferenciadapor staqes regionais, menos rearcadodque a dialetos de portugual, participamde um corpo uma varinte subculturaisque descentende de uma das matrizes formativas; porém o Brasil é uma etnia nacional, um povo-nação, assentado num territótrio próprio e enquadrdo dentro de um mesmo.

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