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Fibras Dietéticas na Nutrição de suínos EQUIPE Daniele Matos – 201614994 Glênda Batista – 201626162 Helen Matos - 201603257 Letícia Araújo – 201615249 Marcela de Castro – 201629342 Rayssa Sousa – 201609690 Thaís Ramos – 201633579 1. Introdução Thaís Ramos Introdução Fibra na morfologia vegetal Fibra na nutrição Corresponde aos componentes estruturais das plantas, sendo os constituintes da parede celular destas Designa a fração do alimento não digerida por enzimas secretadas pelo T.D de animais não ruminantes. Introdução Na nutrição dos suínos, a fibra tem sido vista não mais como um fator antinutricional ou limitante de inclusão de ingredientes Fonte: https://goo.gl/images/GiB8ZA CARACTERIZAÇÃO DA FIBRA NA NUTRIÇÃO ANIMAL QUIMICAMENTE Agregados de compostos = polissacarídeos não amiláceos (PNA) e lignina. PRINCIPAIS EFEITOS DA FIBRA SOLÚVEL E INSOLÚVEL NO T.D DOS SUÍNOS Os efeitos das frações solúveis e insolúveis da fibra dietética no T.D de suínos são diversos: Fibra Solúvel: altamente fermentável, com a capacidade de aumentar a viscosidade da digesta Ocorre da taxa de difusão de partículas da digesta, prejudicando a digestibilidade de nutrientes Os efeitos das frações solúveis e insolúveis da fibra dietética no T.D de suínos são diversos: Fibra Insolúvel: Podem irritar a mucosa intestinal por abrasão mecânica, levando a aumentos das secreções de muco e água e redução na altura das vilosidades PRINCIPAIS EFEITOS DA FIBRA SOLÚVEL E INSOLÚVEL NO T.D DOS SUÍNOS Aspectos positivos: É possível observar algumas propriedades benéficas ao T.D, como o estímulo ao desenvolvimento celular Helen Matos 2. Papel da fibra dietética no metabolismo energético de suínos Fibras solúveis As fibras solúveis e insolúveis podem ser degradadas por bactérias intestinais A fibra solúvel é mais facilmente e completamente fermentável Fermentabilidade da fração Capacidade de retenção de água da fração A quantidade de componentes fibrosos influencia na proporção de AGCC e sua forma de utilização A contribuição da fibra no fornecimento de energia para os suínos está condicionada principalmente à contribuição dos AGCC para as células do epitélio intestinal do animal Menos de 1% dos AGCC é eliminado. 88% é direcionada para o anabolismo lipídico. Componentes fibrosos solúveis e fermentáveis contribuem na deposição de gordura. 3. FIBRA DIETÉTICA (LEITÕES DESMAMADOS) Daniele Matos Surgimento: Proibição de uso de antibióticos e quimioterápicos Ações: Modulação da microbiota intestinal Aumento de secreções gástricas e intestinais Estímulo à motilidade intestinal FIBRA DIETÉTICA (LEITÕES DESMAMADOS) Modulação da microbiota intestinal FIBRA DIETÉTICA (LEITÕES DESMAMADOS) Inclusão de carboidratos fermentáveis (fontes de fibras SOLÚVEIS e/ou INSOLÚVEIS) Controle da proteólise microbiana Diarreia FIBRA DIETÉTICA (LEITÕES DESMAMADOS) Resultados desfavoráveis FIBRA DIETÉTICA (LEITÕES DESMAMADOS) 4. Fibra Dietética na nutrição de suínos em crescimento Rayssa Sousa SUÍNOS : Animais com potencial genético para deposição em carne magra GANHO MUSCULAR Dieta com elevado teor de fibra , acaba sendo LIMITADA (Efeitos fís. PNA) Saciedade proporcionada Redução no tempo de trânsito Menor aproveitamento dos nutrientes Os níveis máximos de fibra recomendados para suínos nessa fase Teores de fibras insolúvel na dieta As recomendações nutricionais que limitam a inclusão de ingredientes que apresentam elevado teor de fibra solúvel ou insolúvel em dietas para suínos em crescimento embasadas no menor aproveitamento dos nutrientes correlacionados com complexação das fibras São necessários mais estudos para determinar o nível de fibras solúvel que possa afetar o desempenho, somados a novas aplicações de complexos enzimáticos específicos para PNA presente em tais alimentos Recomendações de fibra bruta e fibra em detergente neutro para leitões na fase de creche de acordo com o peso vivo Peso vivo 5-7 7-12 12-22 Fibra bruta, % Mínimo Máximo 2,5 3,5 3,0 4,5 3,0 5,0 Fibra em detergente neutro, % Mínimo Máximo 7,0 9,5 8,0 12,0 9,0 13,0 Fonte: De Blas, Gasa e Mateos (2006) 5. Fibra dietética na nutrição de suínos em terminação Marcela de Castro Nutrição de suínos em terminação 50 – 60 % dos custos com a alimentação da criação Características de carcaça e bem-estar animal Prática de Restrição alimentar Exigências do mercado cortes nobres e carnes mais magras Prática de restrição alimentar Quantitativa: limita-se a quantidade de ração atendendo as exigências nutricionais para formação de tecido magro Qualitativa: redução do teor energético das rações por meio da inclusão de alimentos de baixo valor energético Ex: ingredientes fibrosos e resíduos do processamento de alimentos Aplicação das fibras Aumentar o volume da dieta proporcionar saciedade, reduzir o número de refeições Como o objetivo da RA qualitativa é aumentar o tempo de retenção da digesta no TGI, mantendo os animais saciados e reduzindo a ingestão energética, compostos fibrosos que apresentam tal capacidades e que não são facilmente degradados são desejáveis Ingredientes fibrosos experimentados Ingrediente Efeito Polpacítrica Não houve a redução do consumo de ração e do toucinho, havendo redução do rendimento de carcaça Polpa de beterraba Redução significativado rendimento de carcaça Alimentos ricos em PNA solúveis Nãomuito efetivos, porém com bom aproveitamento energético Casca de arroz eResíduos do processamento de trigo Eficientes Casca de soja Produziu carcaças mais magras Farelo de trigo Melhorianas características de carcaça 6. FIBRA DIETÉTICA NA NUTRIÇÃO DE REPRODUTORES Letícia Araújo Machos Reprodutores Fêmeas em crescimento destinadas à reprodução Fêmeas em gestação Fonte:https://www.embrapa.br/bme_images/m/161280040m.jpg Fonte:https://www.embrapa.br/bme_images/m/161280040m.jpg BENEFÍCIOS Fêmeas em pré-cobrição Fase inicial de gestação Aumenta a taxa ovulatória e consequentemente o número de leitões nascidos Aumenta o tamanho da leitegada BENEFÍCIOS No bem-estar animal: A limitação alimentar leva a comportamentos anormais A inclusão de alimentos fibrosos diminuem comportamentos estereotipados dos animais 7. Consequências do uso de alimentos fibrosos em dietas para suínos sobre o impacto ambiental Glênda Batista Um ponto a ser considerado quanto ao uso de ingredientes fibrosos em dietas para suínos é o aumento no volume de dejetos produzidos pelos animais Com o aumento dos dejetos vai aumentar também a quantidade de água que é utilizada no manejo de dejetos de suínos Assim, há a necessidade de mensurar qual o nível de fibra a ser utilizada Foram observados que os animais apresentaram aumento na produção fecal , mas houve redução na produção de urina, havendo uma possível compensação em relação ao volume produzido É possível que o manejo de dejetos produzidos pelas fêmeas em gestação seja pouco alterado quando houver o fornecimento de ingredientes fibrosos nas dietas, em virtude de menor volume de água dispendido na limpeza das instalações dessa fase Se por um lado as fibras solúveis podem aumentar o volume de dejetos, esta fração da fibra também tem potencial para reduzir a excreção de amônia Os PNA solúveis reduzem a excreção de nitrogênio na urina, consequentemente há maior eliminação nas fezes , mas não sob a forma de amônia Dessa forma, o fornecimento de ingredientes ricos em PNA em dietas dos suínos traz implicações tanto sobre a composição dossólidos dos dejetos como a maior presença de agua Implicações Novas avaliações de ingredientes fibrosos e de seus constituintes, principalmente fontes solúveis e insolúveis. Considerando os aspectos relacionados ao bem-estar animal, em especial o caso das porcas em gestação, espera-se para o futuro o aumento dos níveis de fibra dietéticas nas dietas. As recomendações dos níveis e do tipo de fibra dietética ainda são incipientes. Referências BIPERS, Dezembro/1999. Alimentos para suíno PASCOAL, L. A. F.; WATANABE, P. H. Fibra dietética na nutrição de suínos. In:SAKOMURA, N. K., et al. Nutrição de Não Ruminantes. ed. Jaboticabal: FUNEP. 2014. cap. 4, p.357-374 https://pt.scribd.com/doc/108285947/Manejo-alimentar-de-suinos “A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.” Mahatma Gandhi
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