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Relatório determinação de umidade por infravermelho

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Escola de Ciências Exatas e da Computação
Disciplina: Análise Físico-Quimca de Alimentos
Profa.: Adélia Maria Lima da Silva
Nome (s): Evellin Perotoni, Gabrielly Gonzaga e Rafael Damásio.
AULA 2: UMIDADE POR AQUECIMENTO INFRAVERMELHO
Introdução
A umidade de um alimento é uma das características mais importantes a ser avaliadas, uma vez que esta interfere na qualidade do produto. Uma das formas de se realizar a determinação do teor de umidade é a secagem de alimentos por radiação infravermelha, que é um dos métodos mais efetivos, visto que envolve a penetração do calor dentro da amostra, diminuindo assim o tempo de secagem. Tal método consiste na utilização de uma lâmpada de radiação infravermelha com 250 a 500 watts, cujo filamento pode desenvolver uma temperatura de até 700ºC. O tempo de secagem varia para cada amostra, assim como o peso que deverá ser utilizado (UFFS, 2014).
O processo de secagem por infravermelho possui algumas vantagens, tais como redução do tempo de processamento e custo com energia, não necessita de contato com o material, a radiação infravermelha pode ser direcionada para aumentar a intensidade do aquecimento, além de haver a possibilidade de utilização combinada com secagem convectiva, condutiva e micro-ondas e ainda ser associado com operações à vácuo para a remoção da água evaporada (NASCIMENTO, 2014).
Embora apresente as vantagens citadas, esse método de determinação também possui limitações como a demora, já que só é possível analisar uma amostra por vez, e como consequência, a repetibilidade pode não ser muito assertiva (NASCIMENTO, 2014).
Assim, o objetivo deste experimento foi determinar a curva ideal de secagem para as amostras analisadas e posteriormente determinar o teor de umidade utilizando sistema de secagem por infravermelho.
Objetivos
Obter curvas de secagem em diferentes temperaturas a fim de determinar a curva ideal para amostras de leite em pó, e posteriormente determinar o teor de umidade utilizando sistema de secagem por infravermelho.
Parte Experimental
Materiais
Foram utilizados nesse experimento quatro amostras, sendo duas de Leite em pó integral (400g), uma de Farinha de trigo (1kg) e uma de Amido de milho (500g), suas respectivas marcas e dados de fabricação estão dispostos na Tabela 1 logo abaixo: 
Tabela 1. Amostras utilizadas no experimento.
	Produto
	Marca
	Lote de Fabricação
	Data de Fabricação
	Data de Validade
	Leite em Pó Integral 1
	Itambé
	L02
	27.06.2018
	27.06.2019
	Leite em Pó Integral 2
	Nestlé (Ninho)
	8022121721 I
	22.01.2018
	01.07.2019
	Farinha de Trigo
	Tia Ofélia
	T0218
	-
	13.08.2018
	Amido de Milho
	Duryea (Maizena)
	043
	-
		01.04.2018
	Os instrumentos utilizados para a realização do experimento foram placas de petri para acondicionamento das amostras durante o procedimento, balança analítica de precisão 0,0001g e balança analisadora de umidade infravermelho.
Métodos
Com o auxílio de uma balança analisadora de umidade infravermelho pesou-se a placa de petri e tarou-se a balança, em seguida transferiu-se a placa de petri para pesagem de 3,0g de amostra na balança analítica. Posteriormente, a amostra contida na placa de petri foi colocada no equipamento e foi acionada as teclas FUNÇÃO-TARA-ZERA-PROGRAMA para a iniciação da coleta de dados (%umidade), os dados da massa da amostra foram coletados a cada um minuto e no final de dez minutos um alarme soou indicando o fim do processo de analise da umidade da amostra, e repetiu-se o mesmo para as demais amostras.
Resultados e Discussões
Os resultados obtidos do peso de cada amostra antes do experimento, bem como o peso das mesmas durante a realização do aquecimento infravermelho estão expressos na Tabela 2 abaixo:
Tabela 2. Resultados do Teor de Umidade utilizando infravermelho.
	
	T = 90°C
	T = 90°C
	T = 130°C
	T = 160°C
	Leite em pó Itambé: 
3,009g
	Leite em pó Nestlé: 
3,002g
	Farinha de Trigo:
3,009g
	Amido de Milho:
3,004g
	t (min)
	% H₂O
	t (min)
	% H₂O
	t (min)
	% H₂O
	t (min)
	% H₂O
	1
	0,6
	1
	0,4
	1
	3,5
	1
	4,2
	2
	1,1
	2
	0,9
	2
	6,8
	2
	7,9
	3
	1,5
	3
	1,5
	3
	9,8
	3
	9,9
	4
	1,9
	4
	1,9
	4
	10,2
	4
	11,0
	5
	2,1
	5
	2,2
	5
	11,0
	5
	11,7
	6
	2,3
	6
	2,4
	6
	11,5
	6
	12,0
	7
	2,5
	7
	2,6
	7
	11,7
	7
	12,1
	8
	2,6
	8
	2,7
	8
	11,9
	8
	12,3
	9
	2,7
	9
	2,9
	9
	12,1
	9
	12,3
	10
	2,7
	10
	3,0
	10
	12,2
	10
	12,3
Segundo o que é descrito na Portaria n° 146 de 1996 pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento e da Reforma Agrária cada amostra possui um tempo médio para que sua massa durante o experimento passe a ficar constante não havendo mais variação em seu peso, havendo a absorção da umidade da amostra. Pode-se observar que em boa parte das amostras a estabilização da massa aconteceu depois de nove minutos de experimento, em que cada uma dependia de uma temperatura específica. As amostras de amido de milho (12,3%) e farinha de trigo (12,2%) apresentaram teores de umidade dentro dos limites impostos pela RDC nº263, de 22 de setembro de 2005, que é de no máximo 15% de umidade. As amostras de leite integral em pó se apresentam dentro dos limites do regulamento técnico de Identidade e Qualidade de leite em pó que é de no máximo 3,5% de umidade para o leite em pó integral. 
No gráfico abaixo está demonstrada as curvas de secagem por infravermelho de cada amostra, sendo observada a variação da massa por minuto.
No caso do leite em pó integral a temperatura de aquecimento era em torno de 90°C e o tempo estimado para o aquecimento era de seis minutos, acontecendo a estabilização da massa das duas amostras de leite em pó integral após o estimado, configurando assim uma pseudocurva. Ao observar a curva de secagem da farinha de trigo nota-se que não se alcançou a estabilidade da massa da amostra durante os dez minutos experimentais, diferente da curva de secagem do amido de milho que alcançou a estabilidade da massa da amostra dentro do tempo experimental.
Conclusão
O método de determinação de umidade utilizada na aula demostrou ser efetivo, preciso e rápido, apresentando apenas o empecilho de gerar risco à saúde do operador pela presença de radiação do infravermelho durante a manipulação do aparelho. Os resultados obtidos pelo experimento indicam que todas as amostras estão dentro do que as legislações permitem, indicando um processamento e armazenamento ideal dos produtos utilizados em aula.
Referências
NASCIMENTO, Vânia Rosal Guimarães et al. Secagem convectiva e com radiação infravermelha de grãos de moringa oleifera lam. 2014.
UFFS. Bromatologia – 4º fase Agronomia. Universidade Federal da Fronteira Sul, 2014. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/5048904/apostila_aulas_praticas_bromatologia_parte1>. Acesso em: 23 ago. 2018.

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