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11/03/2016 1 COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DE EXAME e COLETA DE SANGUE MATERIAIS COLETADOS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES Sangue Urina Fezes Secreções Raspados Semêm Líquidos cavitários(pleural,ascítico e peritonial) Saliva 11/03/2016 2 FASES QUE ENVOLVEM A REALIZAÇÃO DOS EXAMES FASE PRÉ ANALÍTICA - requisição do exame - orientação e preparo do paciente - identificação da amostra - preparação da amostra - acondicionamento - transporte Análise da amostra Parte prática - conferência dos resultados - emissão do laudo - arquivamento dos laudos Exame laboratorial – erros pré analíticos Pedido de exame Preparo do paciente Obtenção da amostra Procedimento de medição Resultado Avaliação médica ANALÍTICO PÓS - ANALÍTICO 11/03/2016 3 PRINCIPAIS ERROS DE CADA FASE identificação errada do paciente transcrição de dados incorreta resultado ilegível unidades erradas solicitação de exame – escrita ilegível, erro na identificação do paciente,informações passadas para paciente erros na coleta – identificação errada do paciente,troca de amostras,falta de jejum,horário de coleta incorreto,uso de anticoagulante errado,volume da amostra inadequado,hemólise e lipemia intensas transporte e armazenamento errado troca de amostra erros de pipetagem vidraria mal lavada amostra com interferência – medicamentos, lipemia, hemólise,icterícia Erros nos cálculo e diluições Gestão da fase pré analítica Porque devemos controlar a fase pré analítica? Ponto crítico no diagnóstico laboratorial Muitas vezes indetectáveis devido as suas características extra - laboratoriais Difícil monitoramento Requer capacitação permanente e integração das equipes multidisciplinares, extra e interlaboratorial Eliminar ou minimizar interferentes aleatórios Podendo ser usado como indicador de qualidade do serviço Monitorar,controlar,medir,fiscalizar,corrigir,padronizar,melhor ar e normatizar 11/03/2016 4 Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica REJEIÇÃO DA AMOSTRA Problemas no acondicionamento e transporte da amostra Amostra hemolisada Amostra insuficiente Amostra incorreta Amostra inadequada Identificação incorreta Manuseio da amostra e transporte Posicionamento da amostra primária - Manter container primário (tubos) na posição vertical para: Minimizar chacoalhar a amostra e evitar vazamento; facilita a formação de coágulo Exposição á luz e a altas temperaturas - Colocar a rack dentro de um container apropriado para evitar a luz solar e capaz de manter a temperatura (Temperatura acima de 35°C devem ser evitadas). Tempo - Respeitar o tempo correto (Máximo 2h de coleta de todo sangue) Alterações mecânicas - Evitar excessiva agitação da amostra por um firme container a bordo do veículo de transporte. Forte chacoalhos podem causar hemólises nas amostras. Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica 11/03/2016 5 ISOPOR NÃO É HIGIENIZÁVEL 11/03/2016 6 1.Envolva o tubo em papel absorvente, previnindo possíveis vazamentos 2. Em seguida embale em papel-bolha, que amortece impactos. 3. Acondicione apenas o tubo dentro do canister 4. Tampe bem o recipiente 11/03/2016 7 Acomode o canister dentro da forma de isopor localizada dentro da caixa. A embalagem acima é adequada para o transporte com gelo, e acomoda apenas um canister. O gelo reciclável ou seco deve ser colocado no isopor, nunca dentro do canister Posicionamento das amostras 11/03/2016 8 Tempo Entre 2 a 4 horas após a coleta podem ocorrer variação na estabilidade dos analitos: Hematócrito, eritrócitos Bilirrubina plasmática Glicose,potássio,ferro Lítio,fosfato Obs: amostra de urina não é viável após 2 horas de armazenamento Acima de 4 horas: LDH,fosfatase ácida,potássio,ácido fólico,vitamina B12 e zinco Estudos para análise células com EDTA Fatores que interferem nos resultados dos exames Temperatura Ambiente concentração de glicose diminui,aumento do fosfato, redução do folato Em 4ºC Fator VII de coagulação se torna instável Abaixo de 4 ºC Aumento da liberação do potássio iônico dos eritrócitos Solução: manter a temperatura entre 10 a 22º Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica 11/03/2016 9 Exposição a luz (sol ou luz artificial) Extremamente crítico para bilirrubina Vitaminas A e B6 Beta caroteno Porfirina Solução: Transportar em tubos cor âmbar ou embrulhados no papel alumínio Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Condição da amostra ( fatores fisiológicos) Exercício físico Idade Posição Jejum Dieta Tabagismo Drogas Ciclo circadiano Stress Gravidez Contraceptivos orais Fatores que interferem nos resultados dos exames 11/03/2016 10 Exercício físico Aumenta Creatina fosfoquinase (CPK) Aspartato aminotransferase (AST) Lactato desidrogenase(LDH) Pode ativar a coagulação,fibrinólise e plaquetas Exercício prolongado Creatina quinase (CK) Aldolase Hormônios sexuais(testosterona e LH) Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Idade Profundas alterações no primeiro mês de vida Vários resultados analíticos variam com a idade: Fosfatase alcalina Colesterol Lactato desidrogenase 11/03/2016 11 Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Posição (deitado e em pé) Alguns analíticos variam com a alteração na posição do corpo Aumentado: Proteínas totais Albumina cálcio Hemoglobina Hematócrito Alteração das pressão hidrostática da água e substâncias filtráveis a partir do espaço intracelular para o fluído intersticial de espaço extracelular Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Jejum ( 8 a 12 horas) Jejum prolongado diminui Glicose Jejum prolongado aumenta Triglicérides Glicerol Ácidos graxos Bilirrubinas Dieta Elevado teor de proteína – aumenta uréia e amônia Rica em purina – aumenta ácido úrico Rica em cafeína - aumenta catecolaminas 11/03/2016 12 Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Tabagismo Aumenta Carboxiemoglobina sanguínea Catecolaminas Cortisol LDL HDL Ácidos graxos Drogas Anfetamina – aumenta ácidos graxos Morfina – aumenta amilase, lipase, bilirrubina, TSH e prolactina - diminui insulina Maconha – aumenta sódio, potássio e uréia diminui creatinina, glicose ácido úrico Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Variação ritmo biológico (noturno – diurno) Alguns analitos variam nas 24 horas Ferro – variação de 50% entre 8:00 e as 14:00 Potássio – diminui a tarde Cortisol– aumenta durante o dia( 7 e 9 manha) Eosinófilos valores inferiores a tarde Linfócitos – valores superiores de manhã Stress Aumento da secreção de hormônios( aldosterona,prolactina,TSH) Aumento da secreção de albumina,glicose, insulina e colesterol 11/03/2016 13 Fatores que interferem nos resultados dos exames - fase pré analítica Gravidez Alterações das concentrações Aumenta Colesterol Triglicérides Fosfatase alcalina Contraceptivos orais Aumenta T4 Ferro G GT REJEIÇÃO DE UMA AMOSTRA BIOLÓGICO - CAUSAS Hemólise Ruptura da hemácia com liberação da hemoglobina alterando alguns analitos(elevação de LDH,bilirrubinas potássio,magnésio) Ocorre por um processo mecânico(trauma na punção) Por processo fisiológico(anemia hemolítica) Amostras de plasma ou de soro hemolisadas apresentam- se mais coradas Alguns cuidados: Após a anti-sepsia do local de coleta, deixar evaporar totalmente o anti-séptico. Usar o garrote o menor tempo possível. Não mover a agulha durante a coleta. Tubos quentes Vibrações durante o transporte 11/03/2016 14 Coleta de sangue Introdução SANGUE: fluído biológico mais utilizado para fins analíticos Tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular do organismo Função de levar nutrientes(proteínas,glicose) e oxigênio para todas as células do organismo e retirar as toxinas produzidas pela metabolismo. 2 partes Parte líquida: plasma ou soro com 90% de água e 10% substâncias orgânicas e inorgânicas Parte sólida: formadas por células como hemácias leucócitos e plaquetas 11/03/2016 15 SORO E PLASMA E SANGUE TOTAL Sangue total: sangue sem estar coagulado com todos seus elementos preservados. Plasma: líquido resultante após a centrifugação do sangue (em tubo com anticoagulante) sem a formação do coágulo. Soro: líquido resultante após a centrifugação do sangue (em tubo sem anticoagulante) com a formação do coágulo. 11/03/2016 16 COLETA DE SANGUE COMPOSIÇÃO DO SANGUE AMOSTRA DE SANGUE SORO CELULAS SANGUÍNEAS PLASMA SORO PLASMA FIBRINOGÊNIO PLASMA + anticoagulante Fatores de coagulação 11/03/2016 17 Obtenção de soro/plasma SORO - tubo sem gel separador: tampa vermelha Aguardar a completa coagulação à temperatura ambiente seguida de centrifugação a 3.000 rpm, por um período de 10 minutos. Os tubos com as amostras devem ser centrifugados com tampa para evitar evaporação, formação de aerossóis bem como evitar o risco de contaminação tanto da amostra como do técnico. SORO - tubo com gel separador: tampa amarela. Contém ativador de coágulo. Deve-se imediatamente após a coleta homogeneizar, o tubo por inversão de 5 a 8 vezes, manter em repouso, verticalmente, por 30 minutos para retrair o coágulo e seguir a centrifugação a 3.000 rpm por 10 minutos. PLASMA: amostras colhidas com anticoagulantes específicos para evitar a coagulação. 11/03/2016 18 Importância de separar do soro e plasma Devem ser separados do coágulo ou elementos figurados o mais depressa possível (uma hora) Um contato prolongado pode causar: Diminuição da glicose(consumida como fonte de energia) Aumento de ferro,potássio e desidrogenase lática Soros que estiveram em contato com o coágulo um ou dois dias Índices muito altos de fósforo e desidrogenase lática Ausência de glicose Conservação e transporte da amostra Conservação da amostra Refrigeração (mais utilizado) 2 a 8ºC Maioria dos metabólitos não se altera em 24 horas Congelamento ( soro ou plasma) Altera lipidograma Conservar a amostra em tubo fechado 11/03/2016 19 Conservação e transporte da amostra Transporte da amostra Se for necessário o transporte da amostra para o apoio ou para o laboratório deverá ser executado em boas condições: Refrigerado ou congelado Separar o soro do plasma antes do transporte Exceto para tubo SST CENTRIFUGAÇÃO – aplicação de uma força centrífuga para separar fases de densidade diferentes Sempre balancear os tubos na centrífuga Limpar a centrífuga a cada mês ou quando ocorrer algum vazamento Respeitar o tempo de cada amostra Coleta de sangue 11/03/2016 20 Material para coleta de sangue Material para coleta de sangue 11/03/2016 21 Tubos para coleta de sangue 11/03/2016 22 Tubos para coleta de sangue ROLHA CONTEÚDO SETOR Atc:EDTA (etilenodiaminotetracetico) Hematologia Atc: heparina sódica/lítica Bioquímica/imunologia Atc: citrato de sódio Hemostasia(coagulação) Atc: fluoreto de sódio + EDTA Bioquímica(glicose) Gel separador com ativador de coágulo Bioquímica/imuno/virologia/ hormônio Siliconizado sem anticoagulante Idem ao amarelo Sequencia de coleta para tubos (vidro) – atualmente não utilizado Frascos para hemocultura Tubo para soro vidro-siliconizado (tampa vermelha) Tubos com citrato (tampa azul-claro) Tubos com gel separador (tampa amarela) Tubos com heparina (tampa verde) Tubos com EDTA (tampa roxa) Tubos com fluoreto (tampa cinza) 11/03/2016 23 Sequencia de coleta para tubos (plástico) Frascos para hemocultura. Tubos com citrato (tampa azul-claro). Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador (tampa vermelha/ amarela). Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma (tampa verde). Tubos com EDTA (tampa roxa). Tubos com fluoreto (tampa cinza). COLETA DE SANGUE tubos com vácuo VERMELHO (amostra soro) Sem anticoagulante. Com ou sem ativador de coágulo Obtenção de soro para bioquímica e sorologia. Exemplo de testes: Creatinina Uréia Colesterol BhCG Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro. 11/03/2016 24 AMARELO (tubo SST) – amostra soro Presença de gel separador Permite a separação completa de soro e coágulo Estabilidade prolongada Mínima alteração de resultados durante armazenamento e transporte Maior rendimento do soro Exemplos de teste: PSA Glicose TGO/TGP Uréia,creatinina COLETA DE SANGUE tubos com vácuo COLETA DE SANGUE ROXO Com anticoagulante EDTA (etilenodiaminotetrácetico) sódico ou potássico EDTA liga-se aos íons cálcio,(quelação), bloqueando assim a cascata de coagulação. Obtém-se assim o sangue total para hematologia Testes: Eritrograma Leucograma Plaquetas ABO/ Rh Hemoglobina glicada 11/03/2016 25 COLETA DE SANGUE VERDE Paredes internas revestidas com heparina. Produção de uma amostra de sangue total. Impede que a protrombina se transforme em trombina Estabilização por até 48 horas. Testes bioquímicos. Chumbo Cariótipo COLETA DE SANGUE AZUL Contém citrato de sódio Preserva pro coagulantes instáveis (V, VIII) Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para provas de coagulação: fibrinogênio Fatores de coagulação Tempo Parcial de Tromboplastina Tempo de Pro trombina 11/03/2016 26 COLETA DE SANGUE CINZA Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes versões: fluoreto de sódio e EDTA oxalato de potássio e fluoreto de sódio heparina sódica e fluoreto de sódio heparina lítica e iodoacetato Ocorre inibição da glicólise (enzimas glicolíticas) para determinação da taxa de glicose sanguínea Tubos para glicemia, ácido lático D-xilose COLETA DE SANGUE AMARELO Tubos para tipagem sangüínea/transfusão Com solução de ACD (ácido citrato dextrose) Utilizados para teste de tipagem sangüínea ou preservação celular (21 dias a 6°C) Imunofenotipagem, cultura celular PRESTAR ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR COM O TUBO AMARELO COM GEL 11/03/2016 27 COLETA DE SANGUE PRETO Os tubos para VHS Contêm solução tamponada de citrato trissódico. Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o teste de sedimentação. COLETA DE SANGUE ROSA Tubos para provas de compatibilidade cruzada Duas versões: Com ativador de coágulo » Provas cruzadas com soro. Com EDTA - Testes com sangue total. 11/03/2016 28 COLETA DE SANGUE ROYAL Duas versões: Com heparina sódica Com ativador de coágulo Utilizados para testar traços de elementos metálicos, como: Cu, Zn, Pb, etc. Homogeneização para os tubos de coleta de sangue Imediatamente após a coleta ,todos os tubos sejam homogeneizados Procedimento deve ser realizado por inversão 11/03/2016 29 Tipos de punção/tipo de sangue Punção venosa Punção capilar Punção arterial 11/03/2016 30 Punção venosa Sangue venoso que circula da periferia para o centro do sistema circulatório, o coração, é o mais usado em exames laboratoriais. Sempre: Separar todos os materiais necessários antes da coleta Confirmar os dados do paciente Utilizar os EPIs – luvas,máscaras e jaleco.... Fazer a palpação, inspeção verificar a correta localização da veia Formas de coleta (sangue) Seringa e agulha (****) Atualmente não é a mais recomendada pela CLSI Maior risco de acidente (flebotomista) Maior chance de comprometer a qualidade da amostra:hemólise proporção anticoagulante/sg. Atualmente a NR32 –dispositivo de segurança Vácuo (aspiração mecânica automática): É recomendada pelo CLSI (clinical and laboratory standarts institute). Gasta menos tempo e tem menos custo Diminui o risco de acidente com perfuro-cortante Garante a qualidade da amostra. Maioria dos exames laboratoriais Agulhas 25 X 8; 25 X 9 adultos. Agulhas 25 X 6; 25 X 7 crianças 11/03/2016 31 Local de preferência Fossa anticubital, área anterior do braço e abaixo do cotovelo Veias cubital mediana e cefálica mais utilizadas Veia cefálica é a mais propensa á formação de hematomas e pode ser dolorosa ao ser puncionada Dorso da mão Outra opção quando as veias da fossa cubital não estão acessíveis Outras opções: veias jugulares, veia femoral, seio sagital superior. Punção venosa – local de punção COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA Veias da dobra do cotovelo 11/03/2016 32 Não devem ser coletadas em membros que estiver com terapia intravenosa instaladas Áreas extensas com cicatriz de queimadura Paciente com mastectomia – puncionar do outro lado (risco de linfostase) Áreas com hematoma Veias trombosadas. Punção venosa – áreas a serem evitadas 11/03/2016 33 Técnicas para evidenciação da veia Observação das veias calibrosas. Movimentação: abrir e fechar a mão – reduzem a pressão venosa Massagem: punho ao cotovelo Palpação: realizada com o dedo indicador – revela a presença de pulsação diferenciando a artéria e uma veia. Transiluminador: aparelho que evidencia a posição correta da veia Neonatos, idosos,obesos,hipotensão – localização difícil das veias 11/03/2016 34 Uso do Torniquete (garrote) Utilizado para aumentar a pressão intravascular Aumenta a pressão intravascular Ajuda no preenchimento dos tubos de coleta Uso único,descartável e livre de látex Precauções com o uso do torniquete Utilizar apenas 1 minuto – uso prolongado causa: Hemoconcentração Aumento sérico de proteínas Sódio plaquetas Hemólise Uso do torniquete procedimentos Inclinar o braço do paciente para baixo Posicionar o torniquete com o laço para cima – evitar contaminação da área da punção Nunca bater na veia “com dois dedos” – causa hemólise Seleção preliminar da veia – inspeção e palpação de esperar 2 minutos para reutilizá-lo Não utilizar o torniquete para os exames de lactato e cálcio – altera concentração. Aplicar o torniquete de 7,5 a 10 cm acima do local da punção Não apertar o torniquete – paciente deve apresentar a pulsação 11/03/2016 35 Formação do hematoma Complicação mais comum Extravasamento do sangue para o tecido,durante ou após a punção; Situações que podem precipitar a formação de um hematoma: Existência de veia frágil ou muito pequena; Agulha ultrapassa a parede posterior da veia; Agulha perfura parcialmente a veia,não a penetrando Realização de diversas tentativas de punção sem sucesso; Agulha removida sem a prévia retirada do torniquete Aplicação de pressão inadequada no local da punção 11/03/2016 36 Procedimentos de coleta venosa Antissepsia do local da punção - Desinfecção de tecidos vivos,como pele e mucosas Uso de antissépticos Álcool etílico, isopropílico 70%, iodeto de povidona 1 a 2% ou clorexidina (hemocultura) Procedimento Gaze umedecida com álcool Limpar o local com movimentos circulares de dentro para fora Esperar a secagem – 30 segundos(evitar hemólise) Não assoprar nem colocar nada no local COLETA DE SANGUE vácuo 1. Retirar a agulha de coleta múltipla da embalagem estéril e acoplar ao canhão, deixando na própria embalagem estéril pronta para ser usada.JÁ ESTAR DE LUVAS 2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da dobra do cotovelo. Verificar o pulso para garantir que a circulação arterial não foi interrompida. 3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar a circulação venosa. 4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada, que deve ser calibrosa e firme. 5. Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com álcool a 70% e deixar secar. 6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente dobre o braço. 7. O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada. 11/03/2016 37 COLETA DE SANGUE vácuo 8. Retirar a proteção da agulha 9. Fazer a punção numa angulação de 30° com bisel voltado para cima 10. Inserir o primeiro tubo de coleta a vácuo 11. Quando o sangue começar a fluir, retirar o garrote e pedir para paciente abrir a mão 12. Trocar os tubos de coleta – mais que um 13. Após a retirado do último tubo remova a agulha e fazer a compressão no local da punção com algodão ou gaze seca 14. Exercer pressão no local por 2 minutos para evitar formação de hematoma e sangramento 15. Homogenizar os tubos de acordo com anticoagulante 16. Descartar a agulha em recipiente apropriado – caixa perfuro cortante 17. Fazer curativo oclusivo no local da punção 18. Orientar paciente não dobrar o braço 19. Verificar se não tem pendência no pedido de exames 20. Verificar a condição do pacienteCOLETA DE SANGUE vácuo 11/03/2016 38 Cuidados para uma punção bem -sucedida Tubos com volume insuficiente ou com excesso de sangue, alteram a proporção correta de sangue/aditivo e podem gerar resultados incorretos. Sempre puncionar a veia com o bisel voltado para cima Introduzir a agulha mais ou menos 1 cm no braço Respeitar a angulação 30°,em relação ao braço do paciente 11/03/2016 39 Sangue não foi obtido na primeira punção – o que fazer? Bisel está encostado na parede superior da veia – Inclinar um pouco para cima e avançar um pouco a agulha, permitindo a passagem do fluxo para dentro Parte posterior da agulha está encostada na parede as veia - retroceder um pouco a agulha e girar sutilmente o adaptador Sangue não foi obtido na primeira punção – o que fazer? Veia transfixada – retroceder um pouco a agulha para retorno do fluxo sanguíneo Extravasamento de sangue – penetração parcial da agulha dentro da veia – formação do hematoma (para evitar uma nova coleta introduzir um pouco mais a agulha Fazer compressa de gelo Colabamento venoso – retirar ou afrouxar o garrote para permitir a restabelecimento da circulação em seguida retroceder um pouco a agulha para permitir o fluxo 11/03/2016 40 Procedimentos corretos de coleta Procedimentos corretos 11/03/2016 41 Procedimentos errados o reencapeamento de agulhas é uma causa freqüente de risco biológico Proibido • palpação próxima à agulha durante a coleta de sangue • tubo de coleta à vácuo na mão durante o procedimento Procedimentos errados Risco de acidente grave 11/03/2016 42 Risco de acidente grave acidentes com tubos de coleta de vidro. A quebra do vidro de coleta ocorre freqüentemente na parte de cima do tubo, quando é colocada a tampa de borracha. esses tubos já foram redesenhados para diminuir o o risco de quebra. Procedimentos errados Acidente com material perfuro cortante 1991 – OSHA –Occupational safety and administration Sangue e outros outros fluídos corporais eram considerados como potencialmente infecciosos Doenças que podem ser transmitidas Malária Herpes Sífilis Toxoplasmose Outras 50% dos acidentes com perfurocortantes – local errado de descarte 11/03/2016 43 Acidente com material perfuro cortante Hepatite B – vírus estável em sangue seco a 25°C por 7dias Risco de infecção – 30%(todos fluídos biológicos) Hepatite C – mais resistente Ambiente por 7 dias Resiste durante 10 horas a 60°C 5 minutos a 100°C Coleta para testes de coagulação Relatar uso de medicamentos Horário de coleta Preferência coleta à vácuo Seringa com material cuja superfície não seja ativadora(polipropileno) para evitar microcoágulos. Homogeneização do sangue com anticoagulante ocorra em ate 1 minuto após a coleta Rejeição da amostra: material coagulado,anticoagulante incorreto,forte hemólise,sem identificação,amostra refrigerada(Wv ou fator VIII) 11/03/2016 44 Punção Arterial Sangue arterial é o sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do coração para todos os tecidos Usado para medir concentração de oxigênio,dióxido de carbono e pH, (a acidez do sangue), que não pode ser mensurada em uma amostra de sangue venoso. Importante nos casos de problemas de oxigenação (pneumonia, embolismo pulmonar). Doentes com terapia prolongada com oxigênio e ventilação mecânica São utilizadas a artéria femoral, a artéria radial ou a artéria braquial. Punção Arterial Obter seringa para gasometria, heparinizada. O paciente deve repousar por 30 minutos. O local da punção pode ser anestesiado com Xilocaína 1-2%. Realizar anti-sepsia com iodo-povidona e álcool a 70%. Deixar secar. Palpar a artéria com luvas e puncioná-la em ângulo de 30º a 90º. Coletar cerca de 2 ml de sangue. Remover agulha e seringa. Aplicar pressão ao local puncionado com gaze estéril de 5- 15minutos. Retirar o ar da seringa e vedá-la com borracha. Agitar a amostra. Encaminhar imediatamente a amostra ao laboratório (máx 15 minutos) 11/03/2016 45 Punção Arterial Punção capilar Utiliza pequeno volume de sangue Mistura entre sangue arterial, venoso e capilar juntamente com fluídos intersticiais e intracelulares Utilizado na hematologia, em pesquisa de hemoparasitos, na coleta de amostras para execução de microtécnicas e em provas de coagulação. Especialmente em pacientes pediátricos. Locais para realizar a punção: Lóbulo da orelha Calcanhar (Superfície póstero-lateral do calcanhar em crianças de até 1 ano) Na polpa do 3º ou 4º dedo da mão. Realizado com lancetas. Punção capilar 11/03/2016 46 COLETA DE SANGUE punção capilar Nunca: Em local edematoso. Massagear antes. Espremer. Pode: Aquecer previamente com compressas quentes. Sempre: Limpar com álcool a 70%. Desprezar a primeira gota. Punção capilar 11/03/2016 47 COLETA DE SANGUE – cordão umbilical Imediatamente após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é preso com pinça e cortado. Para recolher o sangue do cordão, outra pinça é colocada a 20 ou 25 centímetros da primeira, a seção isolada é cortada e a amostra do sangue coletada dentro de um tubo de amostra. O exame é realizado para avaliar: Gases sanguíneos pH do tecido fetal Armazenamento de células -tronco Hemograma completo Bilirrubina Glicose Hemocultura (se houver suspeita de infecção)
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