Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PUNÇÃO VENOSA\venóclise\acesso venoso periférico(AVP) Prof. Alexandre Silva Profa Alba Otoni PCE IV 2014 Um pouco da História... Um pouco da História... Um pouco da História... Um pouco da História... Infusion nurses society brasil Edição 2013 das Diretrizes Práticas para a Terapia Infusional da Infusion Nurses Society Brasil Punção venosa\venóclise RESOLUÇÃO RDC N.º 45, DE 12 DE MARÇO DE 2003 : Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização das Soluções Parenterais (SP) em Serviços de Saúde •3.2.2. O enfermeiro é o responsável pela administração das SP e prescrição dos cuidados de enfermagem em âmbito hospitalar, ambulatorial e domiciliar. •3.2.3. A equipe de enfermagem envolvida na administração da SP é formada pelo enfermeiro, técnico e ou auxiliar de enfermagem, tendo cada profissional suas atribuições específicas em conformidade com a legislação vigente. •3.2.4. O enfermeiro deve regularmente desenvolver, rever e atualizar os procedimentos escritos relativos aos cuidados com o paciente sob sua responsabilidade. (ANVISA, 2003) Punção venosa\venóclise Sistema circulatório 97.000 km de canais milhões de rotas alternativas Classificação SUPERFICIAL\PERIFÉRICA: é a realizada até o plano muscular, incluindo pele, tela subcutânea e veias superficiais. PREFERÊNCIA: MMSS : Mãos, antebraço, braço, antecubital dos antebraços. Punção das veias jugulares externas (ENFERMEIRO) ou nos MMII, particularmente a safena. Classificação PROFUNDA: incluem os planos a partir dos músculos: por canulação venosa central faz-se o posicionamento de um dispositivo apropriado de acesso vascular cuja extremidade atinja a veia cava superior ou inferior, independentemente do local da inserção periférica: . Locais preferenciais: 1. veia jugular interna (VJI); 2. veia subclávia (VSC); 3. veia femoral (VF); Indicações de acessos centrais\profundos Monitorização hemodinâmica (PVC, Swan- Ganz) Nutrição parenteral (hiperosmolar) Administração de drogas Reposição hídrica* * Para grandes infusões volumétricas, o ideal ainda é o acesso venoso periférico, preferencialmente a veia cubital e com abocath 14. Marca-passo Hemodiálise Flebotomia\DISSECÇÃO DE VEIA PERIFÉRICA • Acesso venoso central por dissecção de veia periférica. Restritas aos pacientes para os quais o acesso por punção, tanto periférico quanto central, é considerado menos adequado. • Indicações: As mesmas do AVC. Flebotomia\DISSECÇÃO DE VEIA PERIFÉRICA • Contra-indicações: – Lesões dermatológicas – Trombose venosa ou tromboflebite – Inexperiência do cirurgião – Hipercoagulabilidade Vias de acesso – Urgência – Risco de lesão de outras estruturas – Infusão de grandes volumes – Preferência e habilitação do cirurgião – Idade do paciente – Condições locais Técnica de flebotomia Técnica de flebotomia Técnica de flebotomia Acesso venoso Periférico Acesso ao sistema venoso sistêmico por punção em veia periférica, com o objetivo de prover fluidos e drogas diretamente na circulação sangüínea. ( MENDES et al, 1988 ) AvP- Indicações Pacientes inconscientes Distúrbios gastrointestinais Disfagia ou impossibilitados de engolir. Ação mais rápida da droga Na administração de medicamentos que se tornam ineficientes em contato com o suco digestivo Manter necessidades diárias de fluidos Correção para perdas recorrentes ou contínuas Necessidade de infusão de grande quantidade de líquidos Inacessibilidade de outras vias Via Intravenosa - endovenosa CONFERÊNCIA DA PRESCRIÇÃO... IDENTIFICAÇÃO DA MEDICAÇÃO AVALIAÇÃO DO PACIENTE Punção venosa\venóclise PUNÇÃO : ACESSO VENOSO PERIFÉRICO...( AVP) Acesso venoso periférico ESCOLHA DO LOCAL : Mobilidade Destro ou canhoto Articulações imobilização (gesso\faixa) Integridade (Duarte, 2008) Escolha do local Da extremidade distal para proximal ou seja Das mãos, antebraços, braços e jugular Como Escolher a veia a ser puncionada Inspeção e Palpação Condições da veia; firme, elástica, cheia e arredondada. • Tipo de líquido ou medicação a ser infundida; • Duração do tratamento; • Idade e compleição física do paciente; • História médica do paciente e condições atuais de saúde; (PHILLIPS, 2006) (Duarte, 2008) Acesso venoso periférico MMII quando houver contra indicação nos MMSS Não for possível puncionar jugular Risco de morte Safena • Riscos -Trombose -Extremamente dolorido (MARTUCHI, 2008) Safena maior Acesso venoso periférico Região Cervical • Jugular externa • Competência do Enfermeiro Riscos • Difícil punção • Fluxo invertido – CUIDADO.... • Atrapalha manobras de RCP • Interfere na estabilização da coluna cervical (MARTUCHI, 2008) Fonte: Martuchi, 2008 Punção venosa\venóclise Punção venosa\venóclise Punção venosa\venóclise Outros tipos de materiais: Equipos de infusão Função : ligar o dispositivo IV no recipiente de líquido a ser infundido Regulador de fluxo\ roldana Ponta Perfurante Conector Injetor Lateral Depósito\copinho Tipos de equipos Aspectos Gerais dos Dispositivos Periféricos •TÉCNICA DA PUNÇÃO - Equipe de Enfermagem Capacitada •Duração média recomendada: -Adultos • 48 a 72 horas •Mais de 91% removidas devido a complicações (DUARTE, 2008) ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Via Intravenosa - endovenosa Técnicas de Punção É IMPORTANTE SABER... Prescrição Médica: Cateter salinizado. Manter soroterapia ou Esquema de Soro Soro de Esquema\ soroterapia INDICAÇÕES... Deficiência do volume de água corporal ou sangue. Soluções endovenosas de forma contínua Cateter periférico ou central Quantidade máxima?????? Cálculo de gotejamento = tempo e gotas\min ou microgotas por minuto Cálculo gotejamento do soro • Certifique a prescrição • Avalie o paciente Lembre-se Sempre... 1 gota = 3 microgotas 1 ml = 20 gotas 1 ml = 60 microgotas 1 ml/h = 1 microgota/ min ml/h = n º gotas/min X 3 gotejamento = volume ( ml ) 3X tempo (horas) Cálculo gotejamento do soro Confecção do Rótulo: Conteúdos : • Nome e Leito • Data e Hora • No gts\min • Soro • Eletrólitos • Assinatura e COREN Cálculo gotejamento do soro Colar o rótulo invertido Da base para a a extremidade de conexãodo equipo MATERIAIS PARA SOROTERAPIA • Preparo do material • Conferir condições do acesso Preparo... • Antissepsia das ampolas e\ou frascos de eletrólitos a serem acrescentados • Quebrar as ampolas de vidros\abrir ampolas de plástico ou retirar tampa protetora de frasco Preparo... • Aspirar a medicação SEM contaminar Preparo... • Retirar a quantidade de soro equivalente a quantidade a ser acrescentada. • Adicionar eletrólitos no local apropriado Cálculo gotejamento do soro Identificar o Equipo (Data e hora) (gotas/ macrogotas e microgotas) Cálculo gotejamento do soro Fechar a roldana Encaixar o ponta perfurante no frasco Encher o depósito Preencher o equipo Encaixar na extremidade do cateter intravenoso Controlar gotejamento Bomba de infusão • Bomba de Infusão NÃO EXISTE SUBSTITUTO PARA A INSPEÇÃO VISUAL * Infusão exata no tempo exato proposto Bomba de infusão • Equipo especial – parte flexível que se encaixa na bomba. • Sensor encaixa no depósito • BI encaixa em suporte • mL\ h Sensor de gotas Registros... • Documente a troca de soro ou a instalação de solução no paciente Diagnóstico de Enfermagem – Resultados Esperados e Prescrições • DE: Risco de infecção relacionada a agentes físicos caracterizado pela presença de agulhas. • RE: O paciente não deverá apresentar infecção relacionada a punção durante a internação. • Intervenção: Prevenção de infecções • Prescrição\Ações: •Avaliar sinais flogísticos diariamente ( técnico de enfermagem) •Conferir fluxo sanguíneo antes e depois da administração de medicamentos ( técnico de enfermagem). •Orientar não deixar molhar a fixação durante o banho ( técnico de enfermagem) •Salinizar após a adminidtração de medicações. •Respeitar as trocas de punção, e equipo conforme determinado pelo setor. Use o bom senso.... ANVISA Resolução RDC n.º 45, de 12 de março de 2003.D.O.U de 13/03/2003 CASTRO, M.S.; COSTA,T.D.Vias e métodos de administração e formas farmacêuticas. In: Farmacologia Clínica para Cirurgiões-Dentistas. 1999 p. 29-35. DUARTE, E.D. Terapias Intravenosas. Aula Ministrada, Faculdade Estácio de Sá. Belo Horizonte, 2008. FARIH, F. T. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed., 2000. FOOD and DRUG ADMINISTRATION, UShttp://www.fda.gov/ Acessada em 11 de dezembro de 2008 KAWAMOTO , E.E.; FORTES, J.L.f undamentos de Enfermagem. São Paulo (SP): EPU; 1997 cVan, B. F. Illustrate McVan, B. F. Illustrated Guide to Home Health Care. Cap. 9 I.V. Therapy. Pennsylvania, Springhouse, 1994. MENDES, ISABEL AMÉLIA COSTA. NOGUEIRA, MARIA SUELY et al. Rev.Bras. Enfermagem. 41(2):93-6.abr- jun. 1988. M Referências Bibliográficas MUSSI, M.N.;OHNISHI, M.,UTYAMA,I.K.A.et AL. Técnicas fundamentais em Enfermagem,2ª Belo Horizonte, 2007. Alegre: Artmed, 2001. P.120-130. POTTER, P.A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro, Elsevier, 2006. PHILLIPS, Lynn Dianne. Manual de Terapia 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. P.120-130. PROCEDIMENTOS INVASIVOShttp://www.cobeem.com.br/doc0205/invasivos_aph.pdf.Acessado 08 de dezembro de 2008. SILVA, M.T.; SILVA,R.L.P.T. Cálculo e Administração de Medicamentos em Enfermagem. São Paulo,Martinari, 2008 Referências Bibliográficas
Compartilhar