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Sistemas de Informação: SINASC e SISPRENAL Vânia Oliveira Sistemas de Informação Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos Implantado em 1990 Gerenciado em nível nacional, pela SVS. Propicia um aporte significativo de dados sobre nascidos vivos. (BRASIL, 2009) Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos Subsidia intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do SUS. Declaração de nascidos vivos (BRASIL, 2009) A DN possui 8 blocos com dados estatísticos, sócio-demográficos e epidemiológicos: Bloco I – Identificação do recém-nascido Bloco II – Local da Ocorrência Bloco III – Mãe Bloco IV – Pai Bloco V – Gestação e parto Bloco VI – Anomalia congênita Bloco VII – Preenchimento Bloco VIII – Cartório (BRASIL, 2009) Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos SINASC Cálculo direto da taxa de mortalidade infantil. Os estados brasileiros que tenham alcançado um índice final de cobertura do Sistema de Informações Sobre nascidos Vivos (SINASC) superior a 90% e cobertura igual ou superior a 80% do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM), tem a taxa de mortalidade infantil calculada pelo método direto. Mortalidade Infantil: crianças < 365 dias Mortalidade Neonatal: do nascimento até 27 dias Mortalidade Neonatal Precoce: do nascimento até 6 dias Mortalidade Neonatal Tardia: dos 7 aos 27 dias Mortalidade Perinatal: óbitos fetais a partir de 22 semanas de gestação, acrescidos dos óbitos neonatais precoces Mortalidade Pós-neonatal: de 28 dias a menos de 365 dias Fluxo da DN Parto hospitalar 3 Vias SEMUSA Pai ou responsável legal registro civil Est. de saúde. SISPreNatal Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento SISPRENATAL O SISPreNatal é o software que foi desenvolvido pelo DATASUS, com a finalidade de permitir o acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de Saúde. (Brasil, 2011) PHPN O Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento objetiva o resgate da atenção obstétrica integrada, qualificada e humanizada com o envolvimento de forma articulada dos estados, municípios e das unidades de saúde nestas ações. (BRASIL, 2011) Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento Princípios: toda gestante tem o direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério; toda gestante tem direito de conhecer e ter assegurado o acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto; - toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que seja realizada de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas pelo conhecimento médico: - todo recém-nascido tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura. (Brasil, 2011) É preciso saber ouvir... PHPN/SISPreNatal Objetivo: desenvolvimento de Ações de Promoção, Prevenção e Assistência à Saúde de Gestantes e Recém-Nascidos, reduzir as altas taxas de morbi-mortalidade materna, perinatal e neonatal. melhorar o acesso, da cobertura e qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério e da assistência neo-natal. Subsidiar os Municípios, Estados e o Ministério da Saúde com informações fundamentais para o planejamento, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas, por meio do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento. SisPreNatal No SISPreNatal está definido o elenco mínimo de procedimentos para uma assistência pré-natal adequada. Permite o acompanhamento das gestantes, desde o início da gravidez até a consulta de puerpério ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL E ASSISTÊNCIA À GESTANTE E PUÉRPERA ATIVIDADES Realizar a primeira consulta de pré-natal até o 4º mês de gestação (120 dias). Realizar um mínimo de seis consultas de acompanhamento durante a gestação, preferencialmente, uma no primeiro trimestre de gestação, duas no segundo e três no terceiro. O intervalo válido para o cadastro de consultas no sistema (SISPRENATAL) é de no mínimo 15 dias. Não serão consideradas consultas de pré-natal aquelas por outras intercorrências. (Minas Gerais, 2008) ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL E ASSISTÊNCIA À GESTANTE E PUÉRPERA Realizar uma consulta no puerpério, até quarenta e dois dias após o nascimento (42 dias pp). Realizar exames laboratoriais - (ABO-Rh, VDRL, EAS, glicemia, Hb, Ht, HIV, HBsAg, IgG e IgM para Toxoplamose) na 1ª consulta e 30ª semana . Realizar vacinação antitetânica. Realizar atividades educativas. Avaliar o risco gestacional em todas as consultas. Garantir às gestantes de alto risco, acesso à unidade de referência para atendimento ambulatorial e/ou hospitalar (Minas Gerais, 2008) SISPRENATAL O cadastro reverte em pagamento individual de R$ 10,00 ao Fundo Municipal de Saúde a título de incentivo e o cumprimento do elenco de procedimentos previstos no programa, e a devida alimentação do SISPRENATAL, gerará automaticamente o pagamento do Boletim de Produção Ambulatorial (BPA) para o SIA/SUS, permitindo o pagamento de R$ 40,00 reais por gestante ao Fundo Municipal de Saúde além do incentivo pago à unidade hospitalar que realizou o parto da gestante cadastrada (AIH). SisPreNatal SisPreNatal Referências Brasil. Ministério da Saúde. Sisprenatal. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/sisprenatal/sisprenatal.htm. Acesso em 28 de junho de 2011 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Manual de Instruções para o preenchimento da Declaração de Nascido Vivo.Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manuall técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 163 p. color. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) – (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Caderno nº 5) MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção ao pré-natal, parto e puerpério: protocolo Viva Vida. 4 ed. Belo Horizonte: SAS/SES, 2008. 84p. MOTA, I.H.S. ;CARVALHO, D.M. Sistema de informação em saúde. In: Andrade, S. M. et al. Bases da Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: ABRASCO, 2001. Cap. 9 . P. 161-181.
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