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1ª etapa Caderno Aluno 2º Sem 2018

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Prévia do material em texto

CADERNO 
1ª ETAPA
2º SEMESTRE DE 2018
MANUAL DO TUTOR
1ª ETAPA
MÓDULO 1
UNIDADES CURRICULARES 1, 2 e 3
Ficha Catalográfica
M131c
Machado, José Lúcio M.
 Caderno 1ª etapa: manual do tutor / José Lúcio M. Machado; Nuncio Francisco Martin; João Bizário -- São Caetano do Sul: USCS-Universidade Municipal de São Caetano do Sul, 2017.
 158 p.
 1. Introdução ao Estudo da Medicina. 2. Concepção e Formação do Ser Humano. 3. Metabolismo. 4. Roteiro do morfofuncional. 5. Interação em Saúde na comunidade I. 6. Habilidades profissionais I. I. Universidade Municipal de São Caetano do Sul, graduação em Medicina. II. Título.	
1a. ETAPA
UNIDADES CURRICULARES 1, 2 E 3
Cadernos de estudo
Reitor
Marcos Sidnei Bassi
Pró-Reitor de Graduação
Leandro Prearo
Gestor do Curso de Medicina
João Carlos da Silva Bizario
Coordenador de Etapa
Marcio Georges Jarrouge
2018/2S
ÍNDICE
	PROGRAMA / CONSULTORES
	7
	ROTEIRO DAS HABILIDADES
	8
	ROTEIRO DO IESC
	9
	SEMANA PADRÃO
	10
	ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
	11
	
	
	UNIDADE 1: APRESENTAÇÃO
	22
	ÁRVORE TEMÁTICA
	23
	OBJETIVOS
	24
	CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
	25
	PROBLEMAS / ROTEIRO DO MORFO/PRÁTICAS FUNCIONAIS
	26
	PROGRAMAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E TBLs
	58
	BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
	59
	
	
	UNIDADE 2: APRESENTAÇÃO
	62
	ÁRVORE TEMÁTICA
	63
	DIMENSÕES DAS COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS
	64
	CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
	65
	PROBLEMAS / ROTEIRO DO MORFO/PRÁTICAS FUNCIONAIS
	66
	PROGRAMAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E TBLs
	111
	BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
	112
	
	
	UNIDADE 3: APRESENTAÇÃO
	115
	ÁRVORE TEMÁTICA
	116
	DIMENSÕES DAS COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS
	117
	CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
	118
	PROBLEMAS / ROTEIRO DO MORFO/PRÁTICAS FUNCIONAIS
	119
	PROGRAMAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E TBLs
	156
	BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
	157
PROGRAMA
MÓDULOS TRANSVERSAIS (6 A 7 SEMANAS)
UNIDADE 1: Introdução ao Estudo da Medicina 
UNIDADE 2: Concepção e Formação do Ser Humano
UNIDADE 3: Metabolismo
MÓDULOS LONGITUDINAIS (20 SEMANAS)
Programa de Interação em Saúde na Comunidade – IESC
Habilidades Profissionais
CONSULTORES
UNIDADE 1 – Prof. Núncio F. Martin
UNIDADE 2 - Prof. Eduardo Achar
UNIDADE 3 – Prof. Rodrigo I. Bouças 
HABILIDADES
OBJETIVOS GERAIS: 
Compreender a relação do médico com os demais profissionais de saúde e usuários;
Reconhecer, aplicar e registrar corretamente os métodos básicos de anamnese, avaliação de dados vitais e informações gerais de saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Caracterizar o trabalho realizado em equipes multidisciplinares e Intersetoriais de profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e nutricionistas.
Identificar os elementos fundamentais da relação médico-paciente.
Descrever as etapas que compõem a anamnese clínica e o exame físico geral.
Elaborar os seguintes dados da anamnese clínica: identificação, fonte da história e grau de confiabilidade, queixa principal e duração, história pregressa da moléstia atual, interrogatório sistemático sobre os diversos aparelhos e antecedentes pessoais.
Aferir os sinais vitais com técnica adequada: mensuração da pressão arterial e caracterizar pressão de pulso, temperatura corporal e métodos de avaliação, frequência respiratória, amplitude, ritmo e tipos. Frequência cardíaca e ritmos. Pulsação arterial, frequência, ritmicidade, amplitude, simetria, tipos característicos.
Explicar os mecanismos fisiológicos implicados na manutenção dos sinais vitais.
IESC
	ÁREA DO PERFIL DE COMPETÊNCIA
	DESEMPENHOS ESPERADOS
	ATENÇÃO À SAÚDE: CUIDADO ÀS NECESSIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS
	Identificação das necessidades e problemas de saúde individual e coletivo a partir da vivência no seu cenário de prática
	GESTÃO EM SAÚDE
	Identificação dos processos de trabalho na atenção primária
Identificação a estrutura, organização e diretrizes do SUS no âmbito do seu cenário de prática
Reconhecimento do fluxo da atenção à saúde a partir da trajetória de um paciente e correlação com recursos da rede instalada
Reconhecimento dos papéis dos diferentes atores na atenção primária segundo a ESF
	EDUCAÇÃO EM SAÚDE
	Reconhecimento de suas próprias necessidades de aprendizagem e do seu grupo, a partir dos problemas identificados no seu cenário de prática
Capacitação para a busca novas informações para construção do conhecimento a partir das necessidades de aprendizagem
Demonstração de curiosidade e a motivação para aprender em todos os envolvidos
SEMANA PADRÃO
	
	Segunda
	Terça
	Quarta
	Quinta
	Sexta
	7:30 -8:20
	Reunião de Tutores
	AAD
	AAD
	AAD
	AAD
	
8:20-9:10
	
TUTORIA
	Core Curriculum
	Hab.Comunicação-A/AAD
	IESC
	Hab.Médicas
	
9:10 -10:00
	
TUTORIA
	Core Curriculum
	Hab.Comunicação- A/AAD
	IESC
	Hab.Médicas
	10:00 -10:20
	INTERVALO
	INTERVALO
	INTERVALO
	INTERVALO
	INTERVALO
	
10:20 -11:10
	
TUTORIA
	Core Curriculum
	Hab.Comunicação -B/AAD
	IESC
	Hab.Médicas
	
11:10 -12:00
	
TUTORIA
	Core Curriculum
	Hab.Comunicação -B/AAD
	IESC
	Hab.Médicas
	12:00-13:00
	INTERVALO
	INTERVALO
	INTERVALO
	INTERVALO
	INTERVALO
	
13:00 -13:50
	REUNIÃO DE TUTORES
	AAD
	AAD
	AAD
	Reflexão do IESC
	
13:50 –14:40
	
TUTORIA
	Hab.MEDICAS A/AAD
	MORFOFUNCIONAL- A/AAD
	TBL
	Reflexão do IESC
	14:40 -15:30
	
TUTORIA
	Hab.MEDICAS A/AAD
	MORFOFUNCIONAL A/AAD
	TBL
	AAD
	
15:30 -15:50
	
INTERVALO
	
INTERVALO
	
INTERVALO
	
INTERVALO
	
INTERVALO
	
15:50 -16:40
	
TUTORIA
	Hab.MEDICAS B/AAD
	MORFOFUNCIONAL -B/P. FUNCIONAL
	TBL
	AAD
	
16:40 -17:30
	
TUTORIA
	Hab.MEDICAS B/AAD
	MORFOFUNCIONAL -B/P. FUNCIONAL
	TBL
	AAD
	
17:30 -18:20
	AAD/TBL
	Core Curriculum-Libras
	AAD
	AAD
	AAD
	
18:20-19:10
	AAD/TBL
	Core Curriculum-Libras
	AAD
	AAD
	AAD
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
É um espaço para que nossos alunos tenham a oportunidade de discussão e orientação sobre problemas surgidos durante o transcorrer do curso, não só de aprendizagem como também das relações com seus colegas, com os docentes ou com a escola.
A professora-tutora Elizabeth Yu Me Yut Gemignani cuida dessas situações, por meio do agendamento de horário na secretaria do curso de medicina.
Não espere o final da Unidade ou do Módulo! Se tiver dificuldades em relação à metodologia de aprendizagem, agende logo um horário e seja bem-vindo! 
INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS
O ensino em cursos superiores, não apenas na área médica, tem se caracterizado por dar grande ênfase na transmissão de conhecimentos por parte dos professores e exigindo a consequente necessidade de memorização por parte dos alunos. Neste processo de transmissão predomina o ensino tradicional, centrado no professor, e cuja metodologia de ensino é fundamentalmente baseada na exposição de conteúdos, com algumas demonstrações práticas. Este panorama, embora mude ao longo do curso, sobretudo com a introdução do internato, permanece em sua essência o mesmo: o aluno é pouco exigido em termos de investigação, capacidade de buscar informações, de solucionar problemas e outras habilidades fundamentais para a formação de um profissional capaz e autônomo. O projeto pedagógico que fundamenta a criação do Curso de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano do Sul-USCS relaciona-se com metodologias inovadoras, que visam um maior envolvimento dos alunos na busca do conhecimento. Essas metodologias inovadoras, baseiam-se nas recomendações relativas à Educação Médica Mundial contidas nos principais documentos produzidos nos últimos 25 anos. Dentre estes, destacam-se o “Saúde para Todos” (OMS, 1977), Declaração de Alma Ata (1978), de Edimburgo (1988) e “Educação Médica nas Américas” (projeto EMA, 1990). Esses documentos reúnem um conjunto de recomendações que constituem“pontos-chaves” acerca da direção a ser seguida no âmbito da Educação Médica Mundial para este milênio. Nesse sentido, esse texto procura apontar 12 destes pontos mais importantes descritos por Venturelli (1996) e que irão caracterizar o modelo pedagógico a ser adotado pelo Curso de Medicina de Curso de Medicina da USCS.
1. EDUCAÇÃO CENTRADA NO ESTUDANTE
Isso implica a passagem do estudante do papel passivo para o ativo no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, ao longo dos anos na Universidade, os estudantes se veem envolvidos num processo que lhes oferece uma aprendizagem relevante, que lhes permite aprender a usar o método científico, a encontrar “a boa informação” e avaliá-la, e a desenvolver uma elevada capacidade analítica.
2. EDUCAÇÃO INTEGRADA E INTEGRADORA
A situação atual nas Escolas Médicas não permite a integração, e a ideia de que se pode obtê-la apenas no internato (2 últimos anos do curso) não passa de um simples “desejo”. As disciplinas isoladas não permitem a aplicação das ciências básicas, que são aquelas que têm permitido o avanço da Medicina de forma mais marcante. Portanto, torna-se premente a necessidade de integrar as Ciências Básicas com a Clínica em forma constante e durante todo o curso.
3. APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS
“Resolver Problemas”: é o processo natural de aprendizagem da “vida real” de todo trabalhador, também é o caso de médicos e outros profissionais de saúde. A aprendizagem de temas isolados não permite analisar situações. Os problemas, ao se estabelecer a análise como método permanente oferece um treinamento de busca das informações relevantes e da capacidade de analisá-las, possibilitando maior fixação da aprendizagem dentro dos padrões educacionais esperados para o contexto e para a realidade das condições de saúde. Os problemas passam a servir como “trampolim” que permite integrar e estudar segundo necessidades concretas, levando a resultados que contemplam a realidade e que, portanto, são mais eficazes e eficientes.
4. RELEVÂNCIA DE PROBLEMAS PRIORITÁRIOS EM DIVERSIDADE DE CENÁRIOS
O enfoque sobre problemas prioritários permite ao aluno o poder de análise dos componentes das situações de saúde. Quando o estudante se confronta com a realidade, o teor da informação deve ser “de boa qualidade”. O uso de problemas relevantes permite que o estudante aprenda a reconhecer padrões e modelos que são de maior utilidade do que a simples enumeração de informações a que ele é submetido na atualidade. Essa metodologia requer um esforço dos professores no sentido de propiciar modelos e cenários de ensino que permitam o trabalho e a aprendizagem em níveis adequados de complexidade e que sejam relevantes. Nesse sentido, o ambiente intra-hospitalar, que oferece um campo de ensino importante e de grande utilidade, não pode continuar sendo o terreno exclusivo para a formação profissional. Com o desenvolvimento tecnológico, a medicina praticada junto às comunidades, no primeiro nível de atenção, tende a alcançar um alto grau de eficiência e a dar cobertura para a maioria dos problemas de saúde.
5. AVALIAÇÃO FORMATIVA “VERSUS” SOMATIVA (SOMAÇÃO DE INFORMAÇÕES)
A Universidade deve ser o lugar onde o estudante adquira habilidades educacionais, profissionais, analíticas e de trabalho, ou seja, adquira um pensamento científico. Para tanto, a avaliação deve ter como objetivo ajudar o estudante a amadurecer e melhorar de forma constante. Nesse sentido, a avaliação necessita identificar suas qualidades e facilitar o processo de reconhecimento das suas debilidades. Esse processo, no qual o docente é fundamental, leva o estudante a desenvolver habilidades analíticas e que lhe permitem planejar a correção de suas deficiências, assim como desenvolver novas estratégias de trabalho. Esse é um processo que não se consegue implantar em poucos meses.
A avaliação somativa, por outro lado, ao permitir a aprovação dos estudantes com cifras equivalentes a 50% do conhecimento em uma “prova”, não considera nem a qualidade profissional, nem cumpre os objetivos fundamentais da profissão e não dá resposta às responsabilidades que a sociedade põe sobre os “ombros” dos estudantes ao final do curso.
6. USO DE TEMPO “ELETIVO”
O sistema educacional atual não permite que os estudantes tenham seus próprios objetivos profissionais. Não há dúvidas de que, cada indivíduo tem seu estilo próprio de adquirir conhecimento. Também os estágios “eletivos” permitem ao estudante alcançar seus próprios objetivos e colocá-los dentro do contexto do seu processo de desenvolvimento profissional. Os eletivos são tempos de “estágio prático” que ocorrem durante o desenvolvimento do curso, devidamente normatizados pela Instituição por meio de convênios com Serviços de Saúde Locais, próximos do âmbito da Universidade ou mesmo de caráter nacional, propiciando uma visão mais real da situação local e geral (do país) onde os futuros médicos deverão atuar.
7. EQUILÍBRIO ENTRE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES
Habilidades e atitudes não têm sido consideradas como parte importante do processo educacional, tendo sido dada ênfase em torno da quantidade de informações. A informação é a mais efêmera de todo o processo educacional. Os futuros médicos devem reconhecer as formas de busca de informação, atualizando-se dentro dos padrões da melhor qualidade. Dentre as habilidades que devem ser adquiridas no processo de formação estão: a Epidemiologia Clínica, a Informática Médica e as Habilidades de Comunicação.
8. SELEÇÃO DE CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
Os programas de ensino atuais não conseguem apresentar aquilo que é prioritário no processo de formação profissional. Torna-se muito difícil para os estudantes poder diferenciar o que é central do que é secundário, uma vez que seus “modelos”, os docentes, não conseguem estabelecer as prioridades em seus programas. Desta forma, não se pode esperar com tranquilidade que os futuros profissionais tenham essa habilidade, que é fundamental no sentido de tornar suas práticas mais eficazes e eficientes. Os métodos de ensino atuais não permitem considerar que a aprendizagem deve ser um processo contínuo e que deve ser desenvolvida constantemente. Isso acaba levando a uma sobrecarga de informações nos conteúdos programáticos das disciplinas e seus coordenadores digladiam-se constantemente no sentido de “ter mais tempo para se fazer a mesma coisa”. Esse é um problema que tem como fundo uma grave distorção na formação geral dos médicos que “recebem informações” e “conteúdos” disciplinares determinados por especialistas, de forma isolada e fragmentada e desarticulada.
9.	CAPACITAÇÃO DOCENTE EM HABILIDADES QUE VÃO ALÉM DA ESPECIALIDADE QUE EXERCEM
Os docentes devem possuir uma visão global da profissão médica e não somente dominar os conhecimentos que o exercício de sua especialidade venha a requerer. Portanto, devem participar constantemente de programas de formação e capacitação. Esse processo de formação acadêmica deve incluir um amplo espectro de habilidades, conhecimentos e atividades, tais como:
Metodologia educacional;
Avaliação;
Métodos de investigação;
Organização e planejamento institucional;
Métodos de comunicação audiovisual;
Desenvolvimento de projetos;
Desenvolvimento de programas educativos e de investigação baseados nas necessidades da população local, regional e nacional;
Princípios básicos dos processos administrativos;
Programas de qualidade.
10. FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES ENTRE DOCENTES E ESTUDANTES
No processo educativo atual, a necessidade imposta pela rotina de estudantes e professores impede que se criem “laços” de amizade na relação entre ambos, que tornam o processo de ensino/aprendizagem bem mais estimulante. Além disso, as turmas frequentemente envolvem dezenas de estudantes com práticas e aulas teóricas com salas repletas, dificultando ainda mais a relação e impossibilitando que haja um processo de troca mais interpessoal. Recomenda-se então que o processo de ensino se dê em grupos pequenos, aumentando a eficiênciados trabalhos além de torná-los mais agradáveis.
11.	DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE ANÁLISE E DE AVALIAÇÃO CRÍTICA
A capacidade de autoavaliação é uma habilidade que pode e deve ser adquirida nas primeiras etapas do processo de formação do jovem adulto. Ela permite manter os níveis de exigência pessoal em patamares elevados, além de desenvolver a habilidade de criticar seu próprio trabalho e melhorá-lo de forma constante. Evita-se com isso o “autocontentamento fácil” que normalmente não corresponde à realidade.
12. USO DE GRUPOS PEQUENOS E DOCENTES FACILITADORES
Esse método facilita o desenvolvimento do pensamento crítico. Nos grupos, o estudante consegue expressar suas ideias, e isso propicia que o docente possa realmente verificar o quanto o aluno sabe e consegue entender o assunto que está sendo trabalhado. Nessa situação, aluno e docente podem praticar um processo constante de avaliação formativa. O professor pode exercer, em toda a sua plenitude, o conjunto de papéis que envolvem o processo educacional, não se limitando apenas a “transmitir conhecimento”.
MODELO PEDAGÓGICO DO CURSO 
Muitas são as formas de ensinar na história humana. Mais recentemente, entretanto, tem crescido o consenso de que é mais importante possibilitar ao aluno que aprenda por si próprio, fornecendo-lhe meios e ambientes facilitadores, do que ensinar da maneira tradicional, transmitindo conhecimentos. A transferência do centro das ações de ensino para o aluno é um marco da pedagogia atual e um dos pressupostos da metodologia PBL (sigla de Problem Based Learning, que significa Aprendizagem Baseada em Problemas).
O Curso de Medicina da USCS foi formulado prevendo-se a utilização do PBL como ferramenta pedagógica principal. Trata-se de método pedagógico didático centrado na iniciativa do aluno, com 30 anos de experiência em cursos médicos do Canadá e da Holanda e que, na última década, tem sido adotado por grande número de escolas médicas no mundo, especialmente na América do Norte. Outros cursos profissionais, da área da saúde ou não, também adotaram o método em algumas escolas europeias e americanas.
ESTA METODOLOGIA TEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
	1. O aluno é responsável por sua aprendizagem, o que inclui a organização de seu tempo e a busca de oportunidades para aprender;
2. O currículo é integrado e integrador e fornece uma linha condutora geral, no intuito de facilitar e estimular a aprendizagem. Esta linha se traduz nas unidades curriculares e nos problemas, que deverão ser discutidos e resolvidos nos grupos tutoriais;
3. A escola oferece uma grande variedade de oportunidades de aprendizagem através de laboratórios, ambulatórios, experiências e estágios hospitalares e comunitários, bibliotecas tradicionais e acesso a meios eletrônicos (Internet);
4. O aluno é precocemente inserido em atividades práticas relevantes para sua futura vida profissional;
5. O conteúdo curricular contempla os problemas mais frequentes e relevantes a desenvolvimento de habilidades necessárias à profissão;
7. O currículo é maleável e pode ser modificado pela experiência;
8. O trabalho em grupo e a cooperação interdisciplinar e multiprofissional são estimulados;
9. A assistência ao aluno é individualizada, de modo a possibilitar que ele discuta suas dificuldades com profissionais envolvidos com o gerenciamento do currículo e outros, quando necessário.
Na USCS, o curso médico será desenvolvido em 6 anos: 4 anos na modalidade PBL e 2 na modalidade Internato Médico. Os 4 primeiros anos foram divididos em Unidades Curriculares de aproximadamente 6 semanas de duração, com exceção de dois, que são anuais (o IESC –Integração em Saúde na Comunidade e o Módulo de Habilidades Profissionais).
Os conteúdos curriculares foram distribuídos pelas Unidades Curriculares segundo os seguintes critérios:
	+ Formação Geral do Médico
+ Ciclo Vital
+ Ecologia Humana
Entende-se que o médico geral deve estar apto a tratar o que é mais frequente na realidade epidemiológica do Estado e da Região em que está inserido, segundo um perfil de complexidade traçado pelas disciplinas envolvidas no curso médico. A abordagem destes problemas deve ser feita de forma interdisciplinar de modo a garantir os conhecimentos científicos necessários, associados a uma visão humanista e ética da profissão e do paciente. Ainda, deve sempre abordar o ciclo vital, isto é, as várias idades humanas e suas características, e contemplar a relação do homem com seu meio ambiente, a sociedade humana, como cenário onde ocorrerão sua vida, suas doenças e suas curas, e sua morte.
Dentro desta perspectiva, os problemas constituem o artifício didático que fornece a linha condutora dos conteúdos curriculares, a motivação para os estudos e o momento da integração das disciplinas. Cada módulo temático contém aproximadamente 5 problemas.
Os problemas são preparados pelo grupo de planejamento do módulo temático, que é constituído pelas várias disciplinas envolvidas com aquele conteúdo temático e obedecem a uma sequência planejada para levar os alunos ao estudo dos conteúdos curriculares programados para aquele módulo. Eles são discutidos e trabalhados nos grupos tutoriais, que são constituídos por dez alunos e um tutor, ocorrem duas vezes por semana e duram cerca de 4 horas por período.
A discussão de um problema em um grupo tutorial obedece a um método padrão - o método dos sete passos - cujo objetivo é fazer com que os alunos discutam o problema, identifiquem objetivos de aprendizagem, estudem e rediscutam o problema face ao aprendizado obtido.
Além das atividades no grupo tutorial, são oferecidas atividades em laboratórios de práticas e de habilidades, em facilidades de atenção à saúde e conferências.
A avaliação em um currículo desta natureza é ampla, frequente e busca cobrir todos os conteúdos curriculares.
O QUE SÃO GRUPOS TUTORIAIS?
São constituídos por dez alunos e um tutor e sua atividade é discutir os problemas planejados para o currículo de modo a facilitar aprendizagem do aluno. Esta atividade transcorre em três tempos para cada problema:
	O primeiro tempo é aquele no qual o grupo identifica o que já sabe sobre o problema e formula objetivos de aprendizagem necessários para aperfeiçoar os conhecimentos que já possui ou os que deseja adquirir;
O segundo tempo é de estudo individual para cumprir os objetivos de aprendizagem; O terceiro tempo é novamente em grupo para discutir o que foi aprendido.
A frequência aos grupos tutoriais é obrigatória, pois estas atividades são fundamentais para o desenvolvimento do currículo. São elas que orientam o aluno sobre o que deve ser aprendido, conforme a experiência e as expectativas do grupo no qual está inserido.
DINÂMICA DO GRUPO TUTORIAL
A discussão dos problemas pelo Grupo Tutorial obedece ao seguinte método:
OS SETE PASSOS:
	1 - Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos. 
2 - Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado.
3. Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio que o grupo tem sobre o assunto. 
4 - Resumir estas explicações.
5. Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o aluno ao aprofundamento e complementação destas explicações.
6. Estudo individual respeitando os objetivos alcançados.
7. Rediscussão no grupo tutorial dos avanços do conhecimento obtidos pelo grupo.
UNIDADE I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA
"A prática da medicina é uma arte, não um comércio; um chamado, não um negócio; uma vocação na qual seu coração será igualmente exercitado com sua mente"
Sir Willian Osler (1849 – 1919)
ÁRVORE TEMÁTICA
	
OBJETIVOS DA UNIDADE
OBJETIVOS GERAIS
Compreender os aspectos históricos, epidemiológicos, culturais, biopsicossociais e éticos da medicina.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os períodos e principais eventos da História da Medicina.
Definir Método Científico, suas etapas e contribuiçõespara a prática médica.
Caracterizar o Sistema de Saúde do Brasil (SUS e suplementares), seus princípios e diretrizes.
Reconhecer os movimentos sociais como agentes geradores de políticas públicas de saúde, e como essas contribuem para a melhoria dos indicadores de saúde.
Discutir a necessidade social de formação de médicos com perfil humanístico.
Identificar a importância da epidemiologia e a contribuição desta para a medicina.
Explicar como o contexto histórico econômico-social influencia no processo saúde- doença.
Definir moral, ética e bioética e identificar seus princípios.
Caracterizar ética médica e sua importância na relação médico-paciente, médico sociedade, cidadania, religião e saúde.
Caracterizar as relações entre medicina, religião e poder.
Discutir acerca da vocação e dos fatores que influenciam na motivação do exercício profissional.
Discutir o mercado de trabalho do médico no Brasil, sua remuneração média e suas condições de trabalho. 
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
	
	SEGUNDA
	TERÇA
	QUARTA
	QUINTA
	SEXTA
	SÁBADO
	SEMANA
1
	30/07
	31/08
	01/08
Recesso Aniversário USCS 50 anos
	
02/08
	03/08
	04/08
	SEMANA
2
	06/08
M-Abertura da Unidade
T- A1
	0708
	08/08
	09/08
	10/08
	11/08
	SEMANA
3
	13/08
M- F1
T-A2
	14/08
	15/08
	16/08
	17/08
	18/08
	SEMANA 
4
	20/08
M- F2
T-A3
	21/08
	22/08
	23/08
	24/08
	25/08
	SEMANA
5
	27/08
T-A4
M- F3
	28/08
	29/08
	30/08
	31/09
	01/09
	SEMANA
6
	03/09
M-F4
T- Entrega Aval. Final
	04/09
	05/09
	06/09
	07/09
	08/09
	SEMANA
7
	10/09
M- PTU
T- A1
	11/09
	12/09
M- PMF
	13/09
	14/09
	15/09
	M = Manhã
T = Tarde
A = Abertura de Problema 
F = Fechamento de Problema
PTU = Prova teórica da unidade
PMF = Prova do Laboratório Morfofuncional
SITUAÇÃO PROBLEMA 
ROTEIRO MORFOFUNCIONAL
UTILIZAÇÃO DA MICROSCOPIA NO LABORATÓRIO
A. COMPONENTES DO MICROSCÓPIO ÓPTICO.
A microscopia óptica possibilita o aumento de imagens através da luz que, após incidir sobre a amostra, passa por um conjunto de lentes objetivas (que formam e aumentam a imagem) e oculares (que aumentam a imagem). Além de ampliar a imagem de um objeto, o microscópio serve para aumentar o poder de resolução do olho humano (0,1 - 0,2 mm). Poder de resolução é a capacidade de distinguir dois pontos muito próximos um do outro. 
Os microscópios ópticos têm um limite de resolução da ordem de 0,2 μm, ou seja, as lentes destes microscópios conseguem mostrar dois pontos distintos se estes estiverem separados por distâncias de pelo menos 0,2 μm. É importante lembrar que, para uma estrutura ser observada através de um microscópio óptico, é necessário que ela seja suficientemente fina para deixar que os raios luminosos a atravessem, além de ter índices de refração ou coloração diferentes do meio que a circundam. Um microscópio óptico típico é constituído por partes mecânicas, ópticas e elétricas: 
1) Base: é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras. 
2) Braço ou estativa: é a peça que liga a base até a parte superior do microscópio e onde se deve segurar o microscópio para ser transportado. 
3) Fonte de luz: normalmente uma lâmpada ou, em modelos mais antigos, um espelho, que se apoia na base do microscópio. No caso da fonte de luz ser uma lâmpada, pode-se observar, ao lado da estativa ou da base do microscópio, o interruptor da lâmpada e o regulador da intensidade luminosa. 
4) Leite condensadora (Condensador): de forma circular e situado entre a platina e a base, o condensador converge os raios luminosos provindos da lâmpada e projeta-os como um cone de luz sobre o material que está sendo examinado. 
5) Diafragma (Filtro de luz): fica abaixo da lente condensadora e se liga a uma alavanca que permite sua abertura ou fechamento, levando ao controle da passagem total ou parcial da luz. 
6) Platina: é uma placa de metal com um orifício no centro, por onde passam os raios luminosos. O objeto que vai ser observado é colocado sobre uma lâmina de vidro e está, sobre a platina, exatamente em cima do orifício.
7) Charriot: Localizado acessória e superficialmente à platina, é formado por uma presilha, dois botões giratórios e dois trilhos que têm a função de movimentar a lâmina no plano e assim permitir a observação de toda a sua área. 
8) Lentes objetivas: são lentes que projetam uma imagem aumentada e invertida do objeto nas oculares e inserem-se no revólver, através de rosca. Toda objetiva traz gravado o número do aumento que proporciona. 
A objetiva de 100X é também chamada objetiva de imersão e é somente utilizada com óleo especial, o qual permite maior refração da luz para dentro da objetiva, corrigindo a pouca luminosidade nas observações feitas em grandes aumentos. Após o uso, o óleo é removido com xilol, éter ou benzina, embebido em papel especial ou algodão. 
9) Revólver: peça encontrada abaixo do canhão na qual se inserem as lentes objetivas. É dotado de um movimento de rotação que permite posicionar a objetiva desejada para a observação do material a ser analisado. 
10) Canhão: parte mais superior do microscópio, contém um conjunto de espelhos que projetam a imagem em direção às oculares nele encaixadas. 
11) Lente ocular: aumenta a imagem do objeto após o aumento já proporcionado pela objetiva. É através desta lente que o observador vê a imagem do objeto (daí o nome ocular, uma vez que o olho do observador está colocado à frente dela). 
Toda ocular traz gravado o número de aumentos que proporciona. Par saber-se em que aumento vemos um objeto ao microscópio, basta multiplicar o número do aumento dado pela objetiva pelo número do aumento dado pela ocular. Por exemplo, se a objetiva usada aumenta 5X e a ocular aumenta 10X, o objeto está sendo observado com um aumento total de 50X. 
12) Macrométrico e micrométrico: na parte lateral da estativa existem 2 parafusos encaixados um no outro. O maior deles é o macrométrico, que permite grandes avanços ou recuos da platina em direção à objetiva, enquanto o micrométrico permite pequenos avanços ou recuos. Esse movimento da platina leva à focalização do material observado em diferentes aumentos.
Bibliografia Sugerida: 
CARNEIRO, J; JUNQUEIRA L. C. Histologia básica. 11º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
B. PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO
OBSERVAÇÃO DA AMOSTRA 
Siga as normas de uso do microscópio descritas a seguir para proceder à observação nos aumentos de 40X, 100X, 400X e 1.000X.
1) Descubra o microscópio, desenrole o cabo de força e conecte-o na voltagem correta. 
2) Vire as lentes oculares para a posição desejada de observação. Lembre-se de apertar o parafuso que permite a rotação do canhão após a movimentação. 
3) Coloque a lâmina sobre a platina (com a letra “f” na posição normal de leitura), segurando-a com uma das mãos e abrindo a presilha com a outra. Procure colocar a letra “f” o mais centralizado possível em relação ao feixe de luz. 
4) Gire o revólver, encaixando a objetiva de menor aumento (4X ou 10X). 
5) Acenda a luz do microscópio (acione primeiramente o interruptor e em seguida o regulador de intensidade) e centralize o material na platina utilizando o charriot. Faça isso olhando lateralmente, o que facilita a operação. 
6) Movimentando o macrométrico, levante a platina até o ponto máximo, sem que a lâmina encoste na objetiva. 
7) Ajuste a distância interpupilar. 
8) Olhe através das oculares e, utilizando o macrométrico, desça lentamente a platina até que se possa visualizar o material a ser analisado. 
9) Acerte o ponto exato do foco com o micrométrico e, caso seja necessário, proceda ao ajuste de dioptria: tape um dos olhos, focalize com o micrométrico, troque o olho tapado e ajuste o foco no anel existente (se houver) na base da ocular correspondente ao olho aberto. 
10) Corrija a intensidade de luz e abertura do diafragma para evitar ofuscamento e permitir a percepção de profundidade de campo e o contrastedesejados. 
11) Observe o material atentamente trabalhando o foco fino com o micrométrico. 
12) Gire o revólver para passar para a próxima objetiva de maior aumento, lembrando sempre de regular a intensidade de luz e a abertura do diafragma, bem como de corrigir a focalização com o micrométrico. Não utilizar o macrométrico para a focalização a partir desta etapa. Somente o micrométrico. 
13) Realize a observação nas objetivas de 10X e 40X. 
14) Terminada a observação, encaixe a objetiva de menor aumento, abaixe totalmente a platina, deixe a intensidade de luz no mínimo e desligue-a, retire a lâmina, limpe o microscópio, cubra-o com a capa e guarde-o. 
15) Como conduta de boas práticas de laboratório, guarde todo o material utilizado durante a aula e limpe a bancada com álcool 70%, deixando-a limpa.
ROTEIRO DE UNIDADE PRÁTICAS FUNCIONAIS
1. INTRODUÇÃO ÀS PRÁTICAS FUNCIONAIS 
OBJETIVO: Apresentar ao estudante de medicina o planejamento das atividades, os critérios de avaliação e a infraestrutura laboratorial.
TERMO DE REFERÊNCIA - TR
NORMAS PARA O USO DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL - LMF – SALA XX
Orientação Docente 
Orientação Discente 
Curso de Medicina – USCS
2018
I. INTRODUÇÃO
O Laboratório Morfofuncional (LMF) é um espaço do Curso de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano, destinado ao estudo integrado das diferentes áreas do conhecimento. Este laboratório está disponível preferencialmente para os alunos dos cursos de Medicina. O objetivo geral do LMF é que sirva de local para a aquisição do conhecimento diferenciado de anatomia, histologia, fisiologia, mediante a aplicação de metodologias de ensino-aprendizagem que favoreçam a autonomia do aluno, bem como a integração dos diversos saberes contextualizados segundo o ciclo de sua formação. Neste ambiente será incentivado o uso de práticas e métodos inovadores que elevem a qualidade de ensino e estimulem o raciocínio criativo dos seus usuários. Espera-se ainda que o LMF sirva de estímulo para a criação e confecção de recursos instrucionais destinados ao ensino interativo.
II. FUNCIONAMENTO 
O LMF é um laboratório de ensino-aprendizagem destinado exclusivamente para grupos de até 60 alunos utilizando: 20 microscópios e 20 microcomputadores, projetor multimídia e material didático. Está prevista a colocação de modelos, coleção de lâminas histológicas permanentes, videodiscos digitais, livros, etc.
Horários de Funcionamento: Segunda à Sexta das 8:00h às 18:00h. Quando da presença de algum facilitador até as 22:00h.
III. RESERVAS 
Todos os facilitadores possuem livre acesso para reservas e possuem prioridade quanto ao uso do LMF. Assim, os interessados deverão solicitar junto à secretaria a reserva com o preenchimento na íntegra do Formulário de reserva do LMF (anexo I). 
Os alunos interessados na utilização em AAD do LMF, deverão solicitar junto à secretaria com o preenchimento na íntegra do Formulário de reserva do LMF (anexo I), sabendo que estas datas e horários podem ser modificados de acordo com a utilização dos facilitadores.
IV. REGRAS GERAIS DE USO DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL 
A falta de observação das normas abaixo relacionadas implicará na restrição do acesso ou a retirada do usuário das dependências do Laboratório. 
A permanência no LMF exige postura e responsabilidade, observando-se o silêncio necessário para o estudo e a obrigatoriedade do uso do avental.
Assumir postura cuidadosa e responsável durante as experiências, através da concentração sobre o trabalho e o conhecimento sobre o mesmo;
O aluno deverá manter-se no lugar previamente designado para o estudo. 
Seguir expressamente as orientações de aula do facilitador/monitor, portando-se adequadamente quando estiver em AAD. 
Evitar se apoiar, sem necessidade, sobre as bancadas;
Não é permitido introduzir alimentos e bebidas nas dependências do LMF, bem como não fumar.
Os celulares deverão ser mantidos desligados durante o período de utilização do LMF. 
O LMF é um laboratório seco e assim deve ser usado. Não será permitida a utilização de peças conservadas em líquidos e experimentos que utilizem soluções e fluidos biológicos. 
As Normas para o uso dos microscópios (anexo II) estão disponíveis no LMF e deverão ser conhecidas e seguidas pelos usuários. 
É proibida a instalação ou a alteração de qualquer tipo de programa (mesmo que freeware ou de uso livre). 
É proibida a troca entre computadores de qualquer componente de hardware. 
Só será permitido o uso do computador com finalidade didática. 
Caso o equipamento não ligue ou apresente qualquer defeito, comunicar imediatamente ao responsável, que anotará o problema no livro de registros. 
Todo o material fornecido durante as aulas e estudos livres é de total responsabilidade do aluno, devendo o mesmo zelar por ele. 
Não é permitida a presença de alunos ou de qualquer pessoa sem vínculo com a Instituição, nas dependências do LMF, sem a presença de um responsável. 
Caso ocorra qualquer incidente com os modelos anatômicos ou simuladores, comunicar imediatamente ao responsável, que anotará o ocorrido no livro de registros. 
Nenhum fluido que acompanha os modelos de simulação deve ser utilizado sem a presença de um responsável.
Formulário de Reserva do Laboratório Morfofuncional
	Formulário de Reserva do Laboratório Morfofuncional
Data da reserva: ___/___/___    Data de uso:___/___/____ 
Horário de entrada:___________ Horário de saída:______________
Nome do Requisitante:______________________________________________________________
E-mail do Requisitante:_____________________________________________________________
Turma: ____________ Subgrupo: ______________
	Entrega de chaves: 
Horário de retirada:_______________ / Visto ________________
Horário de entrega:_______________ / Visto ________________
________________________________ _____________________________
Assinatura do solicitante Assinatura secretaria
	Observações / ocorrências:
_____________________________
Coordenador 
SITUAÇÃO PROBLEMA
 
ROTEIRO MORFOFUNCIONAL
Tema 2: Tecidos Epiteliais
Classificação dos Epitélios de Revestimento 
Os epitélios de revestimento podem ser classificados de acordo com o número de camadas celulares e o formato das células. 
Número de camadas celulares: Levando em conta o número de camadas, o epitélio pode ser: 
• simples - quando formado por apenas uma camada de células; 
• estratificado - quando formado por duas ou várias camadas de células; 
• pseudo-estratificado- quando formado por apenas uma camada de células, de tamanhos diferentes, que conferem ao epitélio uma aparente estratificação; na verdade, trata-se de uma variação do epitélio simples. 
Formato celular: Tomando por base o formato das células que o compõe, o epitélio de revestimento pode ser: 
• pavimentoso ou plano - quando as células são achatadas em forma de ladrilhos; 
• cúbico - quando as células têm a forma de um cubo; 
• cilíndrico ou colunar - quando as células são mais altas do que largas; 
• de transição - quando constituídos por várias camadas de células dotadas de grande flexibilidade e cujo o formato varia, conforme a distensão ou retração dos órgãos onde ocorre.
Bibliografia Sugerida: 
CARNEIRO, J; JUNQUEIRA L. C. Histologia básica. 11º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
ROTEIRO DE UNIDADE PRÁTICAS FUNCIONAIS
2. BIOSSEGURANÇA
OBJETIVO: Apresentar ao estudante de medicina as normas de conduta e de segurança nas atividades desenvolvidas no laboratório. Reconhecer os principais riscos voltados para o desenvolvimento de práticas laboratoriais, como eles podem ser reconhecidos e a simbologia correlacionada.
NORMAS DE SEGURANÇA:
1. Trabalhar com atenção, calma e seriedade;
2. Em todas as operações de laboratório, siga rigorosamente as instruções;
3. Realizar somenteos experimentos indicados em aula; previamente elaborados pelos professores e testados pelos funcionários e monitores. O laboratório não é local para experimentação ao acaso;
4. Ler atentamente os roteiros de aulas e os rótulos dos reagentes;
5. É obrigatório o uso de avental e de sapatos fechados;
6. Caso tenha cabelos longos, mantenha-os presos durante a realização dos experimentos.
7. Não é permitido fumar ou ingerir qualquer tipo de alimento;
8. Nunca aqueça tubos abertos com a boca voltada para si ou para outra pessoa;
9. Nunca respire ou cheire diretamente materiais voláteis ou gasosos;
10. Leia cuidadosamente o rótulo dos frascos, antes de utilizá-los.
11. Comunicar aos professores qualquer acidente pessoal e danos nos materiais ou aparelhos;
12. Não se aventurar a realizar um experimento ou utilizar um equipamento sem o prévio conhecimento da técnica e dos prováveis riscos;
13. Permanecer no seu local de trabalho e manter uma postura profissional coerente com o ambiente.
14. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneira (água ou gás) abertas. Desligue todos os aparelhos, deixe todo equipamento limpo ou organizado sobre a bancada e lave as mãos.
Atividade: Pesquisar sobre normas de segurança em laboratório de análises clínicas e os EPIs e EPCs mais utilizados.
REFERÊNCIAS:
ALBUQUERQUE, M.B.M. Biossegurança, uma visão da história da ciência. Biotecnologia, Ciência & Desenvolvimento,
CARVALHO, P.R. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1999.
CHAVES, M. J. F. Manual de Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais. 
COSTA, M.A.F. Qualidade na Biossegurança. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro,2000. Disponível em: <https://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf>
GRIST, N.R. Manual de biossegurança para o laboratório. Livraria Santos Editora, São Paulo, 1995.
HIRATA & MANCINI FILHO. Manual de Biossegurança, 2002. 
NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. NR 26: Sinalização de Segurança (126-000-6), 2001. Disponível em www.mtb.gov.br
ODA, LM; ÁVILA, S.M. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Apostila do 111 Curso Regional de Biossegurança Laboratorial para Multiplicadores. Fiocruz — Núcleo de Biossegurança, 2000.
TEIXEIRA, P; VALLE, S: Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 1998. v.3, n.18, p. 42-45, 2001.
SITUAÇÃO PROBLEMA
ROTEIRO DE UNIDADE MORFOFUNCIONAL 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
Os Epitélios Glandulares 
Com função secretora, os epitélios glandulares se originam de grupos de células que proliferam a partir dos epitélios de revestimento, formando as glândulas. 
Critérios de Classificação das Glândulas 
Existem três critérios de classificação das glândulas: quanto ao local onde a secreção é eliminada, quanto ao modo de eliminar as secreções e quanto ao número de células que formam a glândula. 
Local de eliminação das secreções: Dependendo do local em que eliminam suas secreções, as glândulas classificam-se em: 
• exócrinas - eliminam o produto elaborado na superfície do epitélio de revestimento que originou a glândula; para tanto, as glândulas exócrinas são dotadas de dutos ou canais que transportam a secreção desde a glândula até o epitélio, exemplos: glândulas sudoríparas, mamárias, lacrimais, sebáceas e salivares. 
• endócrinas - não têm contato físico com o epitélio do qual se originam; são desprovidas de dutos ou canais transportadores, sendo suas secreções coletadas por vasos sanguíneos; tais secreções são chamadas de hormônios, exemplo de glândulas endócrinas: hipófise, tireóide, adrenais, ovários e testículos. 
• anfícrinas ou mistas - apresentam duplo comportamento, isto é, são ao mesmo tempo exócrinas e endócrinas; o pâncreas, por exemplo, tem atividade exócrina quando elabora e elimina o suco pancreático, com função digestiva; têm atividade endócrina ao elaborar a insulina e o glucagon, hormônios que regulam a glicemia (taxa de glicose no sangue). 
Modo de eliminação das secreções: As secreções glandulares são eliminadas de diversas maneiras. 
De acordo com esse critério, existem glândulas: 
• merócrinas - as células eliminam exclusivamente os produtos secretados; 
glândulas lacrimais, salivares e sudoríparas; 
• holócrinas - as células se desintegram e são eliminadas com o produto; nesse caso, a atividade da glândula é mantida por um contínuo processo de renovação celular; exemplo: glândulas sebáceas dos mamíferos; 
• apócrinas ou holomerócrinas - as células eliminam a secreção juntamente com parte de seu conteúdo protoplasmático; em seguida, a célula secretora regenera- se; exemplo: glândulas mamárias. 
Número de células: Considerando o número de células que constitui as glândulas, estas podem ser: 
• unicelulares - compõem-se de uma única célula; exemplo: glândulas caliciformes das fossas nasais, cuja função é secretar o muco, uma substância de caráter viscoso que retém as partículas do ar no tubo respiratório. 
• pluricelulares - constituídas por grupos de células, podendo ser tubulares (quando a região secretora tem a forma de um túbulo, com diâmentro relativamente constante), alveolares ou acinosas (quando a região secretora é arredondada) e túbulo-alveolares (quando a região secretora tem forma intermediária entre as duas, isto é, não é totalmente tubular nem totalmente alveolar).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA: 
CARNEIRO, J; JUNQUEIRA L. C. Histologia básica. 11º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
ROTEIRO DE UNIDADE PRÁTICAS FUNCIONAIS
3.VIDRARIAS E MATERIAIS DE LABORATÓRIO E HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
3.1.VIDRARIAS E MATERIAIS DE LABORATÓRIO
Objetivo específico: Identificar as principais vidrarias e equipamentos utilizados em laboratório e conhecer sua aplicação.
• Reconhecimento de materiais
1) Reconheça e nomeie os materiais de laboratório observados.
2) Após reconhecimento explique sua utilização.
Relatório: Realizar uma pesquisa sobre materiais de laboratório: descrição e utilização.
3.2. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Objetivo específico: Conhecer a técnica utilizada para higienização das mãos em serviços de saúde
Finalidade: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
O procedimento de lavagem de mãos será apresentado ao estudante que deverá realiza-lo corretamente. 
Relatório: Realizar pesquisa sobre histórico, legislação e principais agentes antissépticos utilizados para a higienização das mãos.
REFERÊNCIAS:
BONTURIM, E. MANUAL DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO, 2008. Disponível em:
<www.cenapro.com.br/images/documentos/MANUALDEVIDRARIASEEQUIPAMENTOSDELABORATORIO.pdf>
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/ hotsite/higienizacao_maos/index.htm>
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guideline for hand hygiene in health-care settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and HICPAC/SHEA/ APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR v. 51, n. RR-16, p. 1-45, 2002.
GAVETTI, S. M. V. C. Guia para utilização de laboratórios químicos e biológicos. UNESP, 2013. Disponível em: <http://www.sorocaba.unesp.br/Home/CIPA/Treinamento_para_utilizacao_de_laboratorios_quimicos_e_biologicos_leitura.pdf>
IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Reconhecimento de Vidrarias e Introdução às Técnicas de Laboratório. Disponível em: http://www.quimica.ufg.br/up/56/o/Aula_02_QGI_-_Reconhecimento_de_Vidrarias_e_Introducao_as_Tecnicas_de_Laboratorio.pdf
SITUAÇÃO PROBLEMA
ROTEIRO MORFOFUNCIONAL
PARTES DO CORPO HUMANO E SISTEMAESQUELÉTICO
TIPOS DE SUBSTÂNCIA ÓSSEA 
A - Descrever o Sistema Esquelético quanto a classificação dos ossos e identificar os ossos do esqueleto axial e apendicular, nas peças naturais e artificiais e nas imagens radiográficas.
• OSSOS - peças duras e calcificadas; possuem origem, estrutura e função semelhantes. 
ASPECTO MACROSCÓPICO: 
• Substância Óssea Compacta: 
+ Densa, sólida. Lamínulas de tecido ósseo firmemente aderidas umas às outras, sem espaço livre interposto. 
+ Predominam na diáfise dos ossos longos o Envolve uma cavidade medular central e longitudinal. 
• Substância Óssea Esponjosa: 
+ Densa, sólida. 
Lamínulas de tecido ósseo são mais irregulares em forma e tamanho, deixando espaços entre si, preenchido pela medula óssea. 
+ Constitui as epífises dos ossos longos, curtos, revestido por fina camada de osso compacto. 
• Periósteo: 
+ Dupla camada de tecido conjuntivo especializado 
+ Reveste os ossos com exceção superfícies articulares.
ESQUELETO AXIAL
CRÂNIO - FRONTAL, PARIETAIS, TEMPORAIS, OCCIPITAL, ESFENÓIDE, ETMÓIDE
FACE - MAXILAS, MANDÍBULA, ZIGOMÁTICOS, NASAIS, LACRIMAIS, PALATINOS, VÔMER, CONCHAS NASAIS INFERIORES
PESCOÇO – HIÓIDE, VERTEBRAS CERVICAIS
TRONCO - ESTERNO, COSTELAS (FIXAS: VERDADEIRAS E FALSAS, FLUTUANTES), VERTEBRAS (TORACICAS, LOMBARES, SACRAIS, COCCÍGEAS)
ESQUELETO APENDICULARMEMBRO SUPERIOR 
CÍNGULO - CLAVÍCULA, ESCÁPULA
BRAÇO - ÚMERO
ANTEBRAÇO - RÁDIO, ULNA
MÃO - CARPO (TRAPÉZIO, TRAPEZÓIDE, CAPITATO, HAMATO, ESCAFÓIDE, SEMILUNAR, PIRAMDAL, PISIFORME), METACARPO, FALANGES (PROXIMAL, MÉDIA, DISTAL)
MEMBRO INFERIOR
CÍNGULO - OSSO DO QUADRIL (ÍLIO, ÍSQUIO, PÚBIS)
COXA - FÊMUR, 
JOELHO -PATELA
PERNA - TÍBIA, FÍBULA
PÉ - TARSO (TÁLUS, CALCÂNEO, NAVICULAR, CUBÓIDE, CUNEIFORME MEDIAL, INTERMÉDIO, LATERAL), METATARSO, FALANGES (PROXIMAL, MÉDIA, DISTAL)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004.
SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007
WEIR J.; ABRAHAMS PH. Atlas de anatomia humana em imagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.
ROTEIRO DE UNIDADE PRÁTICAS FUNCIONAIS
4. MEDIDAS APROXIMADAS E PRECISAS DE VOLUMES E DILUIÇÃO E CÁLCULOS DE CONCENTRAÇÃO E MOLARIDADE
EXPERIMENTO 1: MEDIDAS APROXIMADAS E PRECISAS DE VOLUMES
OBJETIVO: Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volumes em laboratório.
INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Em trabalhos de laboratório, as medidas aproximadas de volumes são efetuadas na quase totalidade dos casos com provetas graduadas, cálices graduados e de modo multo grosseiro, com béqueres e erlenmeyers com escala e, as medidas volumétricas chamadas precisas, com aparelhos volumétricos. A medida de volumes líquidos está sujeita a uma série de erros, devido as seguintes causas:
a) Ação da tensão superficial sobre superfícies líquidas.
b) Dilatação e contração provocadas pela variação de temperatura.
c) Calibração imperfeita dos aparelhos volumétricos.
d) Erro de paralaxe (observação errada). A leitura de volumes de líquidos claros deve ser feita pela parte inferior e a de líquidos escuros pela parte superior do menisco.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
A) Verificar o erro de escala:
1) Encher uma bureta com 50 mL de água, acertando o menisco e verificando se não há bolhas de ar em parte alguma e, principalmente, perto da torneira. 
2) Transferir para um erlenmeyer graduado de 50ml. Verificar o erro na escala.
3) Repetir o procedimento (1) e transferir o volume para um béquer de 50ml. Verificar o erro na escala.
4) Repetir o procedimento (1) e transferir o volume para uma proveta de 50ml. Verificar o erro na escala.
5) Comparar a precisão das escalas.
B) Verificar a precisão dos equipamentos de medida:
1) Medir 50 mL de água em um béquer e transferir para o erlenmeyer. Verificar o erro na escala.
2) Medir 50 mL de água em um béquer e transferir para a proveta graduada. Verificar o erro na escala.
3) Medir 50 mL de água na proveta graduada e transferir para o erlenmeyer. Verificar o erro na escala. 
4) Medir 50 mL de água na proveta graduada e em seguida, transferir para um béquer e fazer a leitura.
4) Colocar esses três aparelhos em ordem crescente de precisão.
5) Medir 50 mL no balão volumétrico e transferir para o béquer. Verificar o erro na escala.
6) Medir 50 mL no balão volumétrico e em seguida, transferir para uma proveta e fazer a leitura.
7) Medir 50 mL no balão volumétrico e em seguida, transferir para um erlenmeyer e fazer a leitura.
8) Comparar a precisão dos equipamentos de medida de volume.
C) Medida de volumes precisos:
1) Pipetar com uma pipeta graduada acoplada ao pipetador 1 mL; 1,5 mL; 2 mL; 4,5 mL e 5 mL de água transferindo seu conteúdo para diferentes tubos de ensaio.
2) Repetir o mesmo procedimento utilizando anteriormente utilizando agora pipeta automática de 1mL.
3) Comparar os tubos de ensaios.
EXPERIMENTO 2: DILUIÇÕES E DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES
OBJETIVO: Determinar concentrações por diluições sucessivas e avaliar o limite de percepção visual da cor de soluções de permanganato de potássio.
INTRODUÇÃO TEÓRICA: 
As soluções, definidas como misturas homogêneas de dois ou mais componentes, podem ser gasosas, líquidas ou sólidas. A substância presente em maior quantidade é geralmente chamada de solvente e a de menor quantidade, soluto. As propriedades das soluções, por ex., a cor ou o sabor, dependem de sua concentração.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1) Foi preparada uma solução de permanganato de potássio (KMnO4) A 2% em um béquer sob agitação, até a completa dissolução do sal.
2) Faça uma diluição utilizando tubos de ensaio de 10 ml de: 1:1; 1:2; 1:5; 1:10; 1:20; 1:100; 1:1000; 1:10000 utilizando os equipamentos utilizados no experimento anterior.
3) Observe a cor em cada um dos tubos de ensaio e anote.
4) Faça os cálculos da massa (concentração) das soluções anteriores.
REFERÊNCIAS:
LISBOA, J. C. F.: Química. 1° edição. São Paulo: Editora SM, 2010. Volume 1.
PERUZZO, F.M.; CANTO, E.L. Química na abordagem do cotidiano. 4° edição. São Paulo: Moderna, 2010. Volume 1.
ROCHA FILHO, Romeu Cardozo; SILVA, Roberto Ribeiro da. Introdução aos Cálculos da Química. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1992. p. 51-57.
ROCHA-FILHO, R.C. Grandezas e Unidades de Medida: o Sistema Internacional de Unidades. São Paulo: Ática, 1988. 88 p.
SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardozo. Introdução à Química Experimental. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1990. p. 52-54, 68-69.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA, DEPARTAMENTO DE QUÍMICA. QUÍMICA BÁSICA EXPERIMENTAL João Pessoa, 2007. Disponível em: http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/quimica_basica/APOSTILA-QUIMBASEXP.pdf
PROGRAMAÇÃO DOS TBLs
	Data
	Horário
	Tema
	Conferencista
	02/08
5ª F
	10:00 HS
	Metodologias ativas de educação- PBL
	Prof. Eduardo Achar
	09/08
5ª F
	13:30 HS
	Introdução ao estudo de morfologia
	Prof.ª Maria Jose Tucunduva
	16/08
5ª F
	13:30 HS
	
O Método Científico
	Prof. Jorge Luiz Pinto
	23/08
5ª F
	13:30 HS
	Apresentação da Rede de Atenção à Saúde Local
	Secretaria Municipal de São Caetano
	30/08
5ª F
	16:30 HS
	Política Pública no SUS e as necessidades de saúde
	Prof.ª Andréa B. Coscelli
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático do programa de Saúde da Família.
Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de conduta médica. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. (Abordagem à família, Promoção à saúde)
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual do sistema de informação de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual para organização da Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS pode ser seu melhor plano de saúde. Brasília: Ministérioda Saúde, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Pacto pela saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Relação de indicadores da atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
JUNQUEIRA, L.C. Histologia básica. 11.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2008. 524p.
MOORE, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1142p.
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Complementar
ALVES, C.R.; VIANA, M.R. Saúde da família: cuidando de crianças e adolescentes. Belo Horizonte: Coopmed, 2003.
BALINT, M. O médico, seu paciente e a doença. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. 291p.
BARCHIFONTAINE, C. de P. Bioética e saúde. 2.ed. São Paulo: CEDAS, 1989. 332p.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de conduta médica. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
BRUHNS, H.T.. Conversando sobre o corpo. 5.ed. Campinas: Papirus, 1994. 107p. COSTA, D. C. Epidemiologia: teoria e objeto, 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1994. 224p. COSTA, E.M.A.; CARBONE, M.H. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio, 2004.
CZERESNIA, D.; FREITAS, C.M. (orgs.) Promoção da saúde: conceitos, reflexões e tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.
DI FIORE, M.S.H. Atlas de histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 229p.
FORATTINI, O. P. Epidemiologia geral. São Paulo: Artes Médicas, 1996. 210p. GORDON, R. A assustadora história da medicina. 6.ed. São Paulo: Ediouro, 2002. 226p.
GREC, W. Informática para todos: como informatizar-se rápida e corretamente. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 281 p.Legislação do SUS.
LEITE, A.J.M.; CAPRARA, A.; COELHO FILHO, J.M. (orgs) Habilidades de comunicação com pacientes e famílias. São Paulo: Sarvier, 2007. 242 p. MARTINS, M.C.F.N. Humanização na saúde: relação médico paciente no microscópio, Ser Médico. São Paulo, v. 2, n. 18, p. 12-16; 27-29, jan./mar 2002.
MASSAD, E.; MARIN, H.F.; AZEVEDO NETO, R.S. (eds) O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. [s.l.]: [s.n.], 2003. 202 p.il.
SEGRE, M. A vida como objeto de estudo. Ser Médico. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 14- 18, out./dez. 1997.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo: Cortez, 2007. 304p.
SILVA, M.J.P. Comunicação tem remédio. 6.ed. São Paulo: Gente, 1996. 133p.
YOKOCHI, C.; ROHEN, J.W. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional, 6.ed. São Paulo: Manole, 2007. 544p.
Sites médicos oficiais:www.cremesp.org.br
www.portalmedico.org.br www.amb.org.br www.apm.org.br
www.saude.gov.br
www.saude.sp.gov.br www.brasil.gov.br www.who.int
UNIDADE II CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO
"Viver é um rasgar-se e remendar-se”.
Guimarães Rosa (1908 – 1967)
ÁRVORE TEMÁTICA
OBJETIVOS DA UNIDADE
OBJETIVO GERAL
Compreender os fenômenos biopsicossociais envolvidos na concepção, gestação e nascimento do ser humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir e caracterizar: sexualidade, reprodução, fertilidade, hereditariedade, e as formas de concepção na modernidade;
Descrever o processo de fecundação, e as transformações por que passa o organismo da mulher para este fenômeno e a gestação;
Descrever o processo de embriogênese, os folhetos e anexos embrionários, a membrana placentária, o desenvolvimento fetal, e a teratogênese;
Identificar a função da membrana hematoplacentária descrevendo a circulação fetal;
Caracterizar as formas de concepção, a dinâmica psicossocial da gravidez, as influências culturais, a formação do vínculo afetivo, o papel moral e social da família.
Identificar e discutir as Políticas Públicas relacionadas ao Planejamento Familiar e ao Programa de Pré-Natal.
Identificar os aspectos éticos e legais da interrupção da gestação.
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
	
	Segunda
	Terça
	Quarta
	Quinta
	Sexta
	Sábado
	SEMANA 
1
	10/09
M-PTU
T-A1
	11/09
	12/09
M- PMF
	13/09
	14/09
	15/09
	SEMANA 
2
	17/09
M-F1
T-A2
	18/09
	19/09
	20/09
	21/09
	22/09
	SEMANA 
3
	24/09
M-F2
T-A3 - 
	25/09
	26/09
	27/09
	28/09
	29/09
	SEMANA
4
	01/10
M-F3
T-A4
 Aval. Parcial
	02/10
	03/10
	04/10
	05/10
	06/10
	SEMANA
 5
	08/10
M-F4
T-A5
	09/10
	10/10
	11/10
	12/10
	13/10
	SEMANA
 6
	15/10
M- F5
T-A1
 
	16/10
	17/10
	18/10
	19/10
	20/10
	SEMANA
 7
	22/10
M-PTU
T - Aval. Final
	23/10
	
24/10 
M- PMF
	25/10
	26/10
	27/10
	A = Abertura de problema 
F = Fechamento de problema 
PTU = Prova Teórica da Unidade 
PMF = Prova do Laboratório Morfofuncional
SITUAÇÃO PROBLEMA 1 
ROTEIRO MORFOFUNCIONAL
Identificar as regiões do encéfalo de modo a descrever o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal;
Identificar e descrever a hipófise (localização e partes). 
Descrever a origem embrionária da glândula hipófise. 
Descrever os mecanismos de atuação do hipotálamo sobre a hipófise. 
Identificar as partes gerais constituintes do encéfalo: 
ENCÉFALO 
Tronco encefálico 
Bulbo 
Ponte 
Mesencéfalo 
Cerebelo 
Diencéfalo 
Epitálamo 
Glândula pineal 
Tálamo 
Hipotálamo 
Corpo mamilar 
Neurohipófise 
Infundíbulo 
Parte nervosa 
Quiasma óptico 
Trato óptico 
Túber cinéreo 
Terceiro ventrículo 
Sulco hipotalâmico 
Telencéfalo 
Hemisfério cerebral 
Lobo frontal 
Lobo parietal 
Lobo occipital 
Lobo temporal 
Lobo insular 
Ventrículo lateral 
Descrever os aspectos histofisiológicos da hipófise. 
Identificar na lâmina H 50: 
a) Adenohipófise 
b) Neurohipófise
Identificar e descrever os aspectos morfológicos macroscópicos (acervo de peças artificiais e biológicas) e microscópicos de testículo, epidídimo e ducto deferente (H-57);
Órgãos genitais masculinos internos 
Testículo: localização e identificação de suas partes. 
Pólo superior 
Pólo inferior 
Face lateral 
Face medial 
Margem anterior 
Margem posterior 
Túnica vaginal do testículo 
Lâmina parietal 
Lâmina visceral 
Seio do epidídimo 
Túnica albugínea 
Apêndice do testículo 
Epidídimo: localização e identificação de suas partes. 
Cabeça – corpo – cauda 
Apêndice do epidídimo 
Funículo espermático: localização e identificação de suas partes. 
Fáscia espermática externa 
M. cremaster 
Fáscia cremastérica 
Fáscia espermática interna 
Ducto deferente 
Parte escrotal 
Parte funicular 
Parte inguinal 
Parte pélvica 
Ampola do ducto deferente 
Glândula seminal: localização e identificação. 
Ducto ejaculatório: localização e identificação. 
Próstata: localização e identificação de suas partes. 
Base da próstata – parte proximal 
Ápice da próstata – parte distal 
Faces: anterior, posterior e ínfero-lateral 
Lobos: direito e esquerdo Istmo da próstata 
Cápsula prostática 
Glândula bulbouretral: localização e local de drenagem. 
Órgãos genitais masculinos externos. 
Pênis : localização e identificação de suas partes. 
raiz, corpo, ramo, dorso 
dorso 
face uretral 
glande: coroa e colo 
prepúcio 
frênulo 
rafe 
corpo cavernoso 
corpo esponjoso 
bulbo do pênis 
túnica albigínea dos corpos cavernosos 
túnica albugínea do corpo esponjoso 
septo do pênis 
fáscia do pênis 
lig. suspensor do pênis 
tela subcutânea do pênis 
Uretra masculina: localização e identificação de suas partes. 
Óstio interno da uretra 
Parte intramural 
Parte prostática 
Crista uretral 
Colículo seminal 
Utrículo prostático 
Seio prostático 
Túnica muscular:m.esfíncter interno da uretra 
M. esfinter externo da uretra 
Parte membranácea 
Parte esponjosa 
Óstio externo da uretra 
Escroto: localização e identificação de suas partes. 
Rafe do escroto 
Túnica dartos 
Descrever os aspectos histofisiológicos do testículo e epidídimo. 
Identificar na lâmina H 57: 
a) Testículo 
b) Túbulo seminífero 
c) Tecido intersticial 
d) Célula de Leydig 
e) Espermatogônia 
f) Espermatócito 
g) Espermatozóide 
h) Célula de Sertoli 
i) Epidídimo 
j) Ducto epididimário 
k) Células epiteliais de revestimento 
Descrever os aspectos histofisiológicos do ducto deferente. 
Identificar na lâmina H 56: 
a) Ducto deferente 
b) Ramo da artéria testicular 
c) Ramo da veia testicular 
d) Espermatozóide 
e) Peritônio – Epitélio pavimentoso simples 
f) Tecido muscular corte transversal 
g)Tecido muscular corte longitudinal 
Descrever os aspectos histofisiológicos do pênis. 
Identificar na lâmina H 70: 
a) epiderme 
b) derme 
c) albugínea cavernosa 
d) corpo cavernoso 
e) uretra esponjosa 
f) corpo esponjoso 
g) albugínea esponjosa 
Descrever os aspectos histofisiológicos da próstata. 
Identificar na lâmina H 59: 
a) uretra prostática 
b) canal ejaculatório 
c) alvéolos prostáticos 
d) utrículo prostático 
Descrever os aspectos histofisiológicos da glândula seminal. 
Identificar na lâmina H 58: 
a) Glândula Seminal 
b) Epitélio Glandular 
c) Cripta da Mucosa 
Descrever a gametogênese masculina.
Descrever a descida dos órgãos supracitados para o escroto de modo a justificar a composição do funículo espermático;
Identificar as diferentes partes do ducto deferente e a relação do mesmo com a glândula seminal, canal ejaculatório e próstata (ducto ejaculatório);
Identificar e descrever macro e microscopicamente os tecidos eréteis que constituem o pênis;
Descrever a uretra masculina e suas partes;
Identificar os órgãos do sistema genital masculino nos exames de tomografia computadorizada e ultrassonografia.
ROTEIRO PRÁTICAS FUNCIONAIS
ESPERMOGRAMA
OBJETIVO: Avaliar os aspectos físico-químicos e a morfologia espermática, como marcadores de fecundidade masculina.
1. INTRODUÇÃO:
O espermograma é o foco central da avaliação laboratorial para o homem com queixa de infertilidade. Embora não seja um teste de função espermática, esse exame fornece informações sobre a atividade germinativa, a atividade dos epidídimos e a atividade das glândulas sexuais acessórias. A coleta e análise do sêmen precisam ser realizadas a partir de procedimentos adequadamente padronizados. Além das avaliações físico-químicas, microscópicas e morfológicas dos espermatozoides, podem ser realizadas também avaliações imunológicas, bioquímicas e hormonais.
2. PREPARO DO PACIENTE E COLETA DO SÊMEN:
As informações abaixo relacionadas devem ser fornecidas ao paciente de forma clara, a fim de se obter um material que garanta a confiabilidade dos parâmetros analisados, sendo estes os mais importantes:
• Abstinência sexual: O ideal é uma abstinência sexual de 5 dias, podendo variar de no mínimo 2 e no máximo 7 dias;
• A coleta deve ser feita preferencialmente no laboratório. 
• Antes da coleta, realizar higiene das mãos e pênis;
• A amostra deve ser coletada por masturbação em frascos limpos, de vidro ou plástico fornecido pelo laboratório;
• Não utilizar métodos alternativos para obtenção do sêmen como, por exemplo, relação sexual interrompida;
• Instruir o paciente para evitar perda do material durante a coleta. Fechar o frasco após a coleta, para evitar alcalinização;
• Recomendar ao paciente a não utilização de preservativos de látex durante a coleta;
• É indispensável informar o horário da coleta;
• O jejum não é obrigatório, exceto quando solicitado a dosagem de frutose.
3. ANÁLISE
• ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS:
a) Liquefação: 
Imediatamente após a ejaculação, o sêmen normal forma um coágulo semelhante a um gel, em razão da presença de proteínas secretadas pelas vesículas seminais. A ausência de coagulação indica a inexistência ou a deficiência das proteínas que formam o coágulo e pode ocorrer nos casos de obstrução dos dutos ejaculatórios, ausência congênita ou disfunção das vesículas seminais. A liquefação do coágulo seminal é um processo enzimático e a principal enzima envolvida é o antígeno prostático específico (PSA). Depois da observação da presença ou não do coágulo, o frasco com a amostra seminal pode ser colocado em uma estufa, à temperatura de 37ºC, ou permanecer à temperatura ambiente, para que ocorra a liquefação. A liquefação parcial ou ausente é considerada uma importante causa de infertilidade. Após a liquefação, os demais parâmetros, devem ser analisados. O tempo médio para a liquefação completa é de 15 a 30 minutos.
b) Aspecto: 
Imediatamente após a coleta, a amostra seminal tem aspecto heterogêneo, espesso e gelatinoso, tornando-se opalescente, homogêneo e mais fluído após a liquefação. Podem ser causas de alterações do aspecto: períodos prolongados de abstinência sexual, diminuição de testosterona, alterações das concentrações de prostaglandinas espermáticas, processos inflamatórios do trato genital e uso de certos medicamentos.
c) Volume:
Valores normais: 2,0 a 5,0 ml. Valores menores que 1,0 ml são insuficientes para análise, devendo ser solicitada nova coleta, observando o novo período de abstinência.
d) Viscosidade (consistência):
A viscosidade do sêmen deve ser avaliada após a liquefação, com o auxílio de uma pipeta sorológica de 5 ml. A viscosidade é considerada normal quando a amostra, ao sair da pipeta por ação somente da força da gravidade, goteja ou forma um filamento com extensão inferior a 2 cm. Quando o filamento formado for superior a 2 cm, a viscosidade é descrita como aumentada. Pode estar aumentada, principalmente, em casos de deficiência de produção de espermolisinas pela próstata ou diminuída, principalmente, em casos de deficiência vesicular com baixa produção de fatores da coagulação.
e) pH:
O pH seminal é resultado da mistura das secreções das vesículas seminais (pH alcalino) e da próstata (pH ácido). O valor normal do pH seminal é ≥ 7,2. Valores normais: 7,2 a 8,0. Este teste dever ser realizado no prazo máximo de 1 hora após a coleta. O método de escolha é o potenciômetro, porém, podem-se utilizar as fitas indicadoras de pH.
f) Cor:
As colorações branca ou acinzentada são consideradas normais. Alteração na cor pode indicar doenças locais ou sistêmicas (infecção, hepatite) ou ainda uso de medicamentos (antibióticos, antissépticos urinários ou vitaminas). A coloração avermelhada, em razão da presença de hemácias, é conhecida por hematospermia e pode resultar de um processo inflamatório, obstrução nos dutos ejaculatórios, neoplasias, anormalidades vasculares, entre outros.
g) Odor:
A ausência de odor "sui generis" pode sugerir infecção.
• ASPECTOS MICROSCÓPICOS:
Após a análise macroscópica, realiza-se a avaliação microscópica inicial quanto à presença de agregação e de aglutinação. Para isso, 20 μL do sêmen liquefeito são colocados sobre uma lâmina de microscopia e recobertos com lamínula. Utilizando-se aumento de cem a quatrocentas vezes.
a) Aglutinação: 
Existem dois tipos de aglutinação: (i) inespecífica (também conhecida como agregação, em que se observam espermatozoides imóveis aderidos a células ou debris celulares); (ii) específica (espermatozoides aderidos uns aos outros). Esta última é sugestiva da presença de anticorpos contra os espermatozoides.
b) Motilidade:
A motilidade é definida como o movimento espontâneo dos espermatozoides. Os espermatozoides podem ser classificados de acordo com três padrões de motilidade (OMS, 2010), a saber:
- motilidade progressiva;
- motilidade não progressiva;
- imóveis.
A avaliação da motilidade deve ser feita imediatamente após a liquefação, 2h e 6 h após a primeira avaliação. 
c) Vitalidade: 
O teste rotineiramente empregado para a avaliação da vitalidade espermática utiliza o corante eosina.Para corar os espermatozoides, depositar uma gota de sêmen e do corante na ponta da uma lâmina limpa e homogeneizar. Com outra lâmina na posição perpendicular, escorregar em um ângulo de 45º e esperar secar. Espermatozoides vivos apresentam membrana plasmática íntegra e não permitem a passagem da eosina para o interior da célula (espermatozoide não corado). O mesmo não ocorre com espermatozoides mortos, cujas membranas não estão intactas (espermatozoide corado de rosa). Pelo menos duzentos espermatozoides são avaliados utilizando- se microscopia óptica com objetiva de imersão.
Avaliação da vitalidade espermática pelo método da eosina. Espermatozoides com a cabeça corada em rosa são considerados “mortos” (membrana plasmática não intacta, que permite a entrada do corante supravital), e os não corados (cabeça branca) são considerados “vivos”, pois possuem a membrana íntegra, que não permite a entrada do corante.
d) Contagem de espermatozoides:
Apesar das câmaras de Horwell e de Makler serem específicas para a contagem de espermatozoides, a câmara de Neubauer (hemocitômetro) ainda é largamente utilizado. VALORES NORMAIS: 70.000.000 a 200.000.000 p/ml de plasma seminal.
e) Análise das características morfológicas
A coloração Papanicolaou é recomendada, mas, podem-se utilizar as colorações de Giemsa, Leishman, Shorr e Panótico.
A análise da morfologia é realizada preparando-se um esfregaço com 10 μl de sêmen liquefeito. A lâmina de microscopia utilizada para a confecção do esfregaço deve ser previamente limpa com álcool 70%, e, após a fixação e coloração, no mínimo duzentos espermatozoides são contados e classificados como normais e anormais.
PROCEDIMENTO: Coloração pelo método panótico da morfologia espermática. Inicialmente, mergulha-se a lâmina de microscopia com o esfregaço de sêmen (seco) na solução I. O processo é repetido cinco vezes, mantendo-se o esfregaço por um segundo dentro da solução, com intervalo de um segundo entre os mergulhos. É necessário deixar a lâmina secar completamente antes de prosseguir para o próximo passo (aproximadamente 15 minutos). Depois, mergulha-se a lâmina seca na solução II do kit panótico, seguindo-se o mesmo método descrito para a etapa anterior (cinco vezes). Deve-se permitir que o excesso do corante escorra, mas a lâmina não deve secar completamente. A última etapa consiste em mergulhar a lâmina na solução III do kit panótico, processo que deve ser repetido duas vezes, seguindo-se a mesma sistemática já descrita. O excesso do corante é removido enxaguando-se a lâmina gentilmente em água destilada, e finalmente se deixa a lâmina secar por completo à temperatura ambiente antes de realizar a leitura. Nesta avaliação devem ser observadas as seguintes características:
- formar normais: ovais
- defeitos na forma e tamanho da cabeça;
- defeitos do pescoço e peça intermediária;
- defeitos da cauda e
- gotículas citoplasmáticas, geralmente localizadas na região do pescoço/peça intermediária da célula.
Fotomicrografias de Espermatozoides normais
Fotomicrografias de espermatozoides apresentando defeitos morfológicos na cabeça: (A) macrocefálico; (B) microcefálico; (C) fusiforme; (D) piriforme; (E) redondo; (F) e (G) amorfo; (H) vacuolado (com mais de dois vacúolos ou mais de 20% da área da cabeça ocupada por vacúolos). Os esfregaços foram corados pelo método panótico.
Fotomicrografia de espermatozoides apresentando defeitos morfológicos na peça intermediaria: (A) inserção anômala da peça; (B) peça espessa; (C) peça fina; (D) peça dobrada; (E) com excesso de citoplasma residual (1/3 ou mais em relação ao tamanho da cabeça; esse defeito normalmente vem acompanhado de outros defeitos na peça intermediária. Gotas citoplasmáticas são vesículas pequenas aderidas a peça intermediária e representam elementos normais de espermatozoides funcionais; normalmente, se perdem durante o processo de coloração ou aparecem como distensões da peça intermediária com tamanho inferior a 1/3 da cabeça). Os esfregaços foram corados pelo método panótico.
Fotomicrografia de espermatozoides apresentando defeitos na cauda: (A) cauda curta; (B) cauda enrolada; (C) cauda dobrada; (D) cauda dupla. Os esfregaços foram corados pelo método panótico.
REFERÊNCIAS:
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LIMA. A. O. Método de laboratório aplicado a clínica: técnica e interpretação. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 664 p.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Manual de laboratório para o exame do sêmen humano e interação esperma-muco cervical. 3 ed. São Paulo: Santos, 1994. 112 p.
PIVA, S. Espermograma, análise e técnicas. 6 ed. São Paulo: Santos, 1985. 120p.
STRASINGER, Susan K.; DI LORENZO, Marjorie S. Uroanálise e Fluidos biológicos. São Paulo: LMP, 2009. 220 p. ESTEVES SC. Infertilidade masculina. In: Rhoden, EL ed. Urologia no consultório. Porto Alegre: Artmed; 2009, p. 470-80.
ESTEVES SC, MIYAOKA R, AGARWAL A. An update on the clinical assessment of the infertile male. Clinics (São Paulo). 2011; 66(4):691-700.
WORLD HEALTH ORGANIZATION: WHO Laboratory manual for the examination and processing of human semen, 5th ed. Geneva,WHO press, 2010, 287 p.
PROBLEMA 2
ROTEIRO DE MORFO FUNCIONAL:
Identificar e descrever os aspectos morfológicos macroscópicos (acervo de peças artificiais e biológicas) e microscópicos dos ovários (H-60), tubas uterinas (H-65), útero e vagina (H-66);
Órgãos genitais femininos internos 
Ovário: localização e identificação de suas partes 
Margem livre 
Margem mesovárica 
Extremidade tubária 
Extremidade uterina 
Lig. útero-ovárico 
Lig. suspensor do ovário 
Tuba uterina: localização e identificação de suas partes 
Óstio abdominal da tuba uterina 
Infundíbulo da tuba uterina 
Fímbrias da tuba uterina 
Ampola da tuba uterina 
Istmo da tuba uterina 
Parte uterina 
Pregas tubárias 
Útero: localização e identificação de suas partes 
Fundo do útero 
Corpo do útero 
Margem do útero 
Face posterior 
Cavidade do útero 
Face anterior 
Istmo do útero 
Colo do útero 
Porção supravaginal do colo 
Porção vaginal do colo 
Óstio do útero 
Lábio anterior 
Lábio posterior 
Canal do colo do útero 
Pregas palmadas 
Paramétrio 
Miométrio 
Endométrio 
Lig. redondo do útero 
Peritônio: identificar e descrever suas partes 
Escavação vesicouterina 
Lig. Largo do útero 
Mesométrio 
Mesossalpinge 
Mesovário 
Fossa ovárica 
Lig. suspensor do ovário 
Escavação retouterina 
Vagina: localização e identificação de suas partes 
Fórnice da vagina 
Parede anterior 
Parede posterior 
Hímem 
Carúnculas himenais 
Rugas vaginais 
Órgãos genitais femininos externos 
Pudendo (vulva) feminino: localização e identificação de suas partes 
Monte do púbis 
Lábio maior do pudendo 
Comissura anterior dos lábios 
Comissura posterior dos lábios 
Rima do pudendo 
Lábio menor do pudendo 
Prepúcio do clitóris 
Frênulo do clitóris 
Vestíbulo da vagina 
Bulbo do vestíbulo 
Óstio da vagina 
Glândula vestibular maior 
Clitóris 
Ramos do clitóris 
Corpo do clitóris 
Glande do clitóris 
Corpo cavernoso do clitóris 
Uretra feminina 
Óstio interno da uretra 
Parte intramural 
Óstio externo da uretra 
Períneo masculino e feminino: descrever seus limites e partes; identificar as estruturas do seu conteúdo 
Rafe do períneo 
M. esfincter externo do ânus 
Corpo do períneo 
Espaço superficial do períneo 
M. transverso superficial do períneo 
M. isquiocavernoso 
M. bulboesponjoso 
Espaço profundo do períneo 
Membrana do períneo 
M. transverso profundo do períneo 
M. esfincter externo da uretra 
Fossa isquioanal 
Corpo adiposo da fossa isquioanal 
Descrever a gametogênese

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