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Aula 6 Aborto e Eutanásia (1)

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BIOÉTICA E ABORTO
Profª Msc Silvia Moro C Spinelli
Nutricionista CRN8/3030
ABORTO
INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ NUM PERÍODO EM 
QUE O FETO É INCAPAZ DE SOBREVIVER FORA DO ÚTERO ( Dr. ROBERT ROTHENBERG)
O PONTO DE VISTA DA BIOÉTICA
ASSUNTO POLÊMICO
ABRANGE ÂNGULOS:
* HISTÓRICO
* SOCIOLÓGICO
* DIREITO CIVIL E PENAL
* TEOLÓGICO-MORAL, RELIGIOSO
* CULTURAL
O PONTO DE VISTA HISTÓRICO DA BIOÉTICA
ANTIGUIDADE
HEBREUS – aceitava se o parto risco para a mae
PLATAO E ARISTÓTELES – meio de impedir excesso da população
ROMA – punição se fosse sem o consentimento do pai
CÓDIGO HAMURABI – pena a quem causasse morte de um nasciturno
O PONTO DE VISTA SOCIOLÓGICO DA BIOÉTICA
EXAMINAR NO MOMENTO
ATUAL A INCIDÊNCIA DE
ABORTO LEGAL E 
CLANDESTINO 
REAÇÃO DA SOCIEDADE
ITÁLIA - 1991: 160.532 abortos
O PONTO DE VISTA DIREITO CIVIL
 E PENAL DA BIOÉTICA
ITÁLIA- LEI 194/78
BRASIL – CRIME
3 MODALIDADES:
1- Aborto provocado por terceiros sem consentimento da mãe;
2 – Com consentimento da gestante;
3 – Provocado pela gestante.
O PONTO DE VISTA TEOLÓGICO DA BIOÉTICA
Igreja contra
O PONTO DE VISTA CULTURAL
- Cada país tem uma cultura.
Ria slides
Um feto de poucas semanas encontra-se no interior do útero de sua mãe.
RECÉM CONCEBIDO 
NO VENTRE MATERNO
Ria slides
NO MOMENTO DA FECUNDAÇÃO JÁ FORMA O EMBRIÃO
FORMAÇÃO DE UM NOVO SER DA BIOÉTICA
1 – Embriao celular individualizado
2 – Novo genoma - identifica o embriao
CARÁTER HUMANO DO EMBRIÃO
* RELATÓRIO DE WARNOCK ATÉ 14º DIA PODE USAR FINS EXPERIMENTAIS.
NIDAÇÃO 6º e 7º dia, completa no 9º dia, no 14º dia ocorre reconstituicao do endométrio.
* 8º semana formaçao SNC e Coração
* Recém concebido é um indivíduo.
CARÁTER HUMANO DO EMBRIÃO
* O embrião é um indivíduo humano em desenvolvimento 
RESPEITO A VIDA
VALOR ONTOLÓGICO E ÉTICO DO RN
 Ontologia: parte da filosofia que estuda o ser e a existência.
 O embrião é um indivíduo humano em desenvolvimento que, por isso, merece o respeito que se deve a todo homem. 
A lei preventiva
O que está em questão não é a moral mas a necessidade de encontrar uma lei que regule a prática do aborto clandestino. 
ABORTO CLANDESTINO
Exploração econômica da mulher;
Perigoso para a vida e para a saúde da mulher;
“ A legalização seria o mal menor com relação à difusão dos abortos clandestinos”.
É direito da mulher aceitar ou não o desenvolvimento do embrião.
A teoria da Animação Sucessiva
Afirma que a alma, ainda que destinada a uma união substancial com o corpo, tem ontologicamente, uma origem diferente e é criada mediante Deus. 
São Tomas – desde o início da fecundação houvesse uma alma.
Aborto é um pecado!
A consciência Autoconsciente
A tendência de diminuir o estatuto biológico do embrião a ponto de não considerá-lo indivíduo humano senão a partir de alguns momentos arbitrariamente fixados esta a tentativa de não considera-lo pessoa humana. 
Sociólogos: fala da relação social, a personalidade existe se existe a relação social. A relação social seria aqui o consentimento expresso pela mãe ou pelos pais.
Razão filosófica: Não é a relação constitui a realidade dos sujeitos, mas é a realidade do sujeito que torna possível a relação interpessoal.
Para entrar em uma relação é preciso existir. 
O reconhecimento da imagem Humana
Alguns psicólogos dizem que a percepção da personalidade depende do reconhecimento da percepção de uma imagem humana, mas quando existe apenas um desejo ou uma rejeição, não há reconhecimento da personalidade. Nessa ótica engenhosa, o problema é adiado e não resolvido. 
É preciso distinguir entre vida humana e vida humanizada
O recém concebido deve ser considerado em seu valor humano e individual, qualquer que seja o modo concebido. EX: Traição, Não planejamento ... 
Valor a vida vai além: PAIS 
 SOCIEDADE
Conclusão Filosófica : O Biológico e o Humano
O embrião tem o valor próprio da pessoa humana. 
SENTIDO NEGATIVO: O aborto voluntário é um delito contra a vida pessoal.
Caráter biológico ? Desenvolvimento Programado
Caráter filosófico? Concepção X Valor Humano
 (Corpo de Alma) / Personalidade
Portanto, o embrião é uma forma humana ainda não expressa do mesmo modo como habitualmente, mas já é uma substância viva e individualizada desde o momento da fecundação. 
Como poderia um indivíduo humano não ser uma pessoa humana?
O Aborto Terapêutico
O Conflito entre vida da mãe e vida concebido:
- Intervenção Médico – Cirúrgico (Obj. sanar ou tirar a parte doente do físico) – Supõe que é a eliminação do feto (sadio) para evitar o agravamento da saúde ou perigo de vida da mãe.
Aborto Indireto: em situações propriamente terapeutica (aborto terapeutico) .
 Ex: quando se extrai um tumor do útero, o que indiretamente, importa na morte do feto. 
Aborto Terapeutico X Aborto Eugênico
- Aborto Eugênico ( malformações ou doença do feto, motivação contraceptiva – filho não desejado)
Lei Italiana 194/78 no art. 4 
Para a interrupção voluntária da gravidez, dentro dos primeiros noventa dias, a mulher que acuse os devidos fatores, deve se dirigir a um consultório público (art 2 da lei n. 405, de 29 de julho de 1975, ou a uma unidade social de saúde habilitada ou médico de sua confiança.
*`Praticamente passa a ser : do aborto `terapêutico`para o ABORTO ENTENDIDO. 
As “indicações” para o aborto terapêutico
 
Condições orgânicas que tornam complicada a gravidez, e apresentam perigo para a saúde .
Com o atual progresso da medicina ocorre uma redução significativa dos riscos para a vida e a saúde da mãe.
As “indicações” para o aborto terapêutico
 
b) Condições de saúde levadas em consideração pela Interrupção Voluntária de Gravidez (IVG) onde ou tem maior peso negativo em relação a saúde do que seu prosseguimento.
As “indicações” para o aborto terapêutico
 
c) Condições onde o agravamento da saúde é real porem podem ser enfrentadas com métodos terapêuticos outros que não a interrupção. 
As “indicações” para o aborto terapêutico
 
O aborto terapêutico perdeu muito espaço e em muitas circunstancias revela-se mais prejudicial do que útil, levando-se em consideração a “descompensação” materna.
A avaliação ética a propósito do aborto terapêutico
 
Situações agravantes:
Condições socioeconômicas, condições de saúde física e estado de verdadeiro e grave perigo para a vida da mãe em determinado momento ter que optar entre a vida da mãe a perda da mãe e filho.
Os casos dramáticos
 
Pode haver dois níveis: 
No caso de conflito entre a vida da mãe e do feto a continuação da gravidez não somente causa a morte da mãe, como nem sequer salva a criança o aborto provocado causa a salvação da mãe.
A continuação da gravidez comporta a morte da mãe, 
enquanto se pode salvar a criança. 
Os casos dramáticos
 
Conflito de deveres: ao médico cabe o dever de manter a vida da mãe e de levar o filho ao nascimento, não podendo cumprir os dois, estando em conflito nas situações e não vontade das pessoas, escolhe-se o dever mais acessível. 
ABORTO EUGENICO
MALFORMAÇÕES OU DEFEITOS QUE AMEAÇAM A SAÚDE PISÍQUICA E O EQUILÍIBRIO SOCIAL DA FAMÍLIA.
A prevenção do aborto espontâneo
O aborto espontâneo ocorre a elevada frequência, pode ser causado por diversos fatores, uma vez identificada a causa, é possível intervir impossibilitando a concretização do aborto. 
Quando os fatores de risco são ambientais, a obrigação de intervir não cabe apenas ao individuo, mas de toda a sociedade.
CONCLUSÃO
 
A vida humana pode acabar e, de fato, acaba por muitas causas , mas a vida inocente não pode ser diretamente suprimida por nenhuma razão.
É dever do médico sustentar a vida tanto da mãocomo da criança e oferecer todos os meios terapêuticos para a salvação de ambos
EUTANÁSIA
Ética e eutanásia
O que é eutanásia?
Eutanásia consiste na conduta de abreviar a vida de um paciente em estado terminal ou que esteja sujeito a dores e intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos.
(www.significados.com.br)
02
Eutanásia
Uma série de questões éticas e morais afloram no contexto da terminalidade da vida:
direitos do paciente em relação à verdade sobre suas reais condições; 
objetivos da atuação médica; 
paradoxos entre a consciência e a legalidade. 
03
Eutanásia
Pode, ou deve, o médico ajudar um paciente que sofre de modo irreversível, a morrer? 
A eutanásia pode ser considerada uma ação médica ética?
04
Eutanásia
A palavra “eutanásia” tem origem grega e representa, literalmente, “boa morte”. 
É comumente entendida como a prática pela qual o médico abrevia a vida de um paciente incurável. 
05
Eutanásia
É importante respeitar a legislação vigente, que afirma que a eutanásia é crime.
A atuação médica está fundamentada em dois pilares: 
A preservação da vida 
O alívio do sofrimento. 
Estes princípios podem se completar ou 
se tornarem antagônicos.
Eutanásia
Se considerarmos que a preservação da vida é o valor maior, podemos incorrer na chamada “distanásia”.
Distanásia é o nome do ato de prorrogar a vida através de meios artificiais e, muitas vezes, desproporcionais à condição de recuperação do doente. 
07
Eutanásia
Enquanto houver a mais remota possibilidade de reversão do quadro de morte inevitável deve-se sustentar a manutenção da vida;
Mas, em caso contrário, o que a ética determina é a priorização do segundo pilar: o alivio do sofrimento. 
09
Eutanásia
Poderíamos então, considerar que aliviar o sofrimento, nestes casos compreendido como permitir ou antecipar a morte, recai em uma outra grave questão: 
Quando desistir da vida ? 
10
Eutanásia
O americano Terry Wallis, após um acidente de carro, ficou 20 anos em estado de coma e retornou à consciência, voltando a falar e a recuperar movimentos do corpo. Certamente não é o tempo o padrão capaz de determinar esta resposta. 
Vídeo distanásia, eutanásia e ortotanásia
https://www.youtube.com/watch?v=dWzBF77c4vg
11
Eutanásia
12
Eutanásia
Em condições em que a cura não é mais uma possibilidade, os objetivos precisam estar direcionados para a não-maleficência = não causar dano ou dor desnecessários e sem justificativa. 
A autonomia em recusar tratamentos = também precisa ser avaliada dentro desta perspectiva hierarquizada das condições de recuperação. 
13
Eutanásia
“eutanásia ativa” - onde é produzida uma ação que objetiva provocar deliberadamente a morte sem sofrimento.
Consiste no ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos. É ativa quando o agente ministra substância capaz de provocar a morte instantânea e indolor.
Eutanásia
“eutanásia passiva” ou “ortotanásia” = que se caracteriza pela interrupção de uma terapêutica que atua na sustentação da vida, deixando a doença seguir seu curso. A principal distinção entre a eutanásia ativa e passiva está na intenção da ação, quando esta ação acarretar na antecipação da morte intencionalmente, é considerada eutanásia ativa.
 
15
Eutanásia
Ortotanásia = dá-se quando a morte do paciente ocorre, dentro de uma situação de terminalidade, ou porque não se inicia uma ação médica ou pela interrupção de uma medida extraordinária. O médico deixa de prolongar, por meios artificiais e extraordinários, a vida condenada, já que o tratamento para prolongar a vida traz sofrimento ao paciente terminal.
Eutanásia
Exemplos:
Eutanásia ativa – injeção letal, cadeira elétrica, combinação de medicamentos que provocam a morte, desligar um aparelho que sustenta a vida.
Eutanásia passiva – suspensão de um tratamento que adia a morte e prolonga a vida, como quimio ou radioterapia em pacientes com câncer terminal. 
Eutanásia
“eutanásia de duplo efeito” = quando a morte é promovida indiretamente pelas ações médicas executadas com o objetivo de aliviar o sofrimento de um paciente terminal, como, por exemplo, a morfina que administrada para a dor pode provocar depressão respiratória e morte. Nestes casos, o objetivo da ação médica não é promover o óbito, mas assume-se seu risco em prol da amenização do sofrimento.
18
Eutanásia
Uruguai, Holanda e Bélgica admitem a prática legal da eutanásia ativa. 
Suicídio assistido = Suiça, Alemanha, Holanda, EUA - Oregon, Washington e Vermont.
Suicídio assistido = O suicídio assistido ocorre quando uma pessoa, que não consegue concretizar sozinha sua intenção de morrer, e solicita o auxílio de um outro indivíduo.
19
Eutanásia
A assistência ao suicídio de outra pessoa pode ser feita por atos (prescrição de doses altas de medicação e indicação de uso) ou, de forma mais passiva, através de persuasão ou de encorajamento. Em ambas as formas, a pessoa que contribui para a ocorrência da morte da outra, compactua com a intenção de morrer através da utilização de um agente causal.
20
Eutanásia
No Brasil, as duas práticas são proibidas, embora não constem especificamente no Código Penal.
21
Eutanásia
No Brasil - a eutanásia pode ser enquadrada no artigo 121, como homicídio simples ou qualificado, e o suicídio assistido pode configurar o crime de participação em suicídio, previsto no artigo 122.
22
Eutanásia
Eutanásia voluntária - quando a morte provocada ocorre em atendimento a uma vontade explícita do paciente. A eutanásia voluntária é muito assemelhada ao conceito chamado de “suicídio assistido”. 
A distinção está no fato de que na eutanásia a ação é sempre realizada por outra pessoa, enquanto que no suicídio assistido a própria pessoa (mesmo que com auxílio de terceiros) executa a ação que a leva ao óbito. 
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Eutanásia
Eutanásia involuntária - quando é provocada sem o consentimento do paciente quando este se encontra consciente e em condições de escolher;
Eutanásia não-voluntária - quando é provocada sem que o paciente tenha manifestado seu desejo pelo fato de se encontrar sem condições de se expressar, normalmente em condições de coma ou no caso de recém-nascidos.
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Eutanásia
Do ponto de vista legal, é importante frisar que no Brasil, o Conselho Federal de Medicina através do Código de Ética Médica (2009) em seu Artigo 41 explicita de modo claro a proibição de: “Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal.”
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Eutanásia
Resolução 1.805 de 2006 do CFM = regulamentava e autorizava aos médicos a prática da ortotanásia (interrupção de terapêuticas que já não surtem mais efeitos em pacientes terminais) como forma de desestimular a distanásia (sustentação artificial da vida por tratamentos desproporcionais à condição de recuperação).
Eutanásia
Em 2009 o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 6715:
Que exclui a ilicitude da ortotanásia do Código Penal desde que o médico possua o consentimento explícito do paciente ou de seu representante legal.
Esta postura em relação à eutanásia e à ortotanásia também é a posição assumida pela Associação Médica Mundial (2005).
27
Eutanásia
“Eutanásia, que é o ato de deliberadamente terminar com a vida de um paciente, mesmo com a solicitação do próprio paciente ou de seus familiares próximos, é eticamente inadequada. Isto não impede o médico de respeitar o desejo do paciente em permitir o curso natural do processo de morte na fase terminal de uma doença”. 
(Tradução de José R. Goldim. Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/madrid.htm).
28
Eutanásia
O caso Terri Schiavo 
A americana Terri Schiavo, 41, que vivia em estado vegetativo havia 15 anos, morreu em 2005, no hospital Pinellas Park (Flórida) após longa batalha judicial entre seu marido, MichaelSchiavo, e sua família. O tubo que alimentava Terri foi retirado. Ela era mantida viva artificialmente, e recebia alimentação por meio de um tubo inserido em seu estômago. 
Qual tipo de eutanásia ocorreu?
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Eutanásia
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