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28055- RESUMO_POLÍTICAS_EDUCACIONAIS_2013-1

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1
Resumo Políticas educacionais 2013/1
Profa. Msc. Denise Nogueira
Estado e Governo
Para o estudo de Política Educacional, ‘estado’ significará duas coisas: 1) o estado brasileiro, 
organismo político administrativo que, como nação soberana, ocupa um território determinado, é 
dirigido por governo próprio e se constitui pessoa jurídica de direito público, internacionalmente 
reconhecida; e 2) o estado-membro, a divisão territorial interna do país (o Brasil tem 26 estados e 
um distrito federal). No primeiro caso, o adjetivo correspondente é ‘estatal’ e para a segunda 
acepção, ‘estadual’.
O Estado brasileiro, conforme definido pelo Art. 1º da Constituição de 1988, é a “República 
Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal”, que “constitui-se em Estado Democrático de Direito”. A organização político-
administrativa da República, compreendendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, é reafirmada no Art. 18 da Constituição.
O estado nacional precisa ser administrado por pessoas, que formam o governo, exercendo essa 
função por determinado período. No Brasil, atualmente, os membros dos Poderes Executivo 
(presidente da República, governador e prefeito) e Legislativo (senadores, deputados federais, 
deputados estaduais e vereadores) são eleitos periodicamente, de acordo com as regras previstas na 
CF/88.
Modalidades de Ensino
As modalidades de educação e de ensino apresentam-se como promissores caminhos paralelos aos 
níveis e etapas regulares da educação escolar, ora complementando-os, ora substituindo-os, ou, por 
vezes, constituindo-se como um modo alternativo à sua oferta.
A Lei nº 9.394 – LDB – dispensa atenção particular a três modalidades de educação: a EJA – 
Educação de Jovens e Adultos (Cap. 2, Seção V, Art. 37 e 38); a Educação Profissional (Cap. III, 
Art. 39 a 42) e a Educação Especial (Cap. V, Art. 58 a 60, sendo esta a única que a LDB 
expressamente atribui a condição de “modalidade de educação escolar”, no Art. 58).
Identificam-se, também, com a noção de modalidade, na LDB, a Educação a Distância (Art. 80) e 
a Educação Indígena (Art. 78).
Essas cinco modalidades contribuem para o fortalecimento da cidadania e para a democratização da 
educação, ampliam as perspectivas do direito à educação e fornecem desafiadores objetos de 
pesquisa para a área da Educação.
Níveis e Etapas
A partir da aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no ano 1996, a 
educação nacional ficou organizada níveis, etapas e modalidades. 
São dois grandes níveis: educação básica e ensino superior.
Cada nível se estrutura em etapas e em modalidades de ensino. 
As etapas da educação básica são: Educação infantil (Creche- crianças de 0 a 3 anos; e Pré-
escola- crianças de 4 e 5 anos), Ensino fundamental (nove anos de escolarização obrigatória) e 
Ensino médio. 
As etapas da educação superior são: cursos sequenciais ou tecnológicos, cursos de graduação, 
2
pós-graduacão lato sensu, pós-graduacão stricto sensu (mestrado e doutorado). 
Formação e Carreira
A formação docente adquiriu centralidade na política educacional brasileira a partir das reformas 
educacionais iniciadas nos anos 1990. Na LDB – Lei nº. 9.394/96 destaca-se o Título VI, que trata 
dos profissionais da educação e elenca alguns parágrafos para a formação destes (do art. 61 ao art. 
67). 
Esta política se concretiza ainda nos seguintes instrumentos legais: Decreto n.º 6.755/2009 que 
institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica; 
Parecer CNE/CP/2001 que institui as DCN para a Formação dos Professores da Educação Básica 
em Nível Superior, curso de licenciatura de graduação plena e o Parecer CNE/CP/2006 que institui 
DCN para o Curso de Pedagogia. 
Vale ressaltar o projeto de lei relativo ao PNE – Plano Nacional de Educação (2011-2020), no qual a 
formação de professores é apresentada na meta 15, acompanhada de 10 estratégias de 
implementação, com a seguinte redação: “Garantir, em regime de colaboração entre a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, que todos os professores da educação básica possuam 
formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em 
que atuam”. A meta 16 do mesmo texto, seguida de 5 estratégias de implementação, prevê: “Formar 
50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a 
todos formação continuada em sua área de atuação”. 
No documento final da Conferência Nacional de Educação (CONAE/2010) constam as 
reivindicações dos vários segmentos da sociedade ligados à educação para a elaboração do novo 
PNE, tendo em vista a instituição de um Sistema Nacional de Ensino. Esse documento contempla 
especialmente a formação de professores ao considerar como “fundamental a institucionalização de 
uma Política Nacional de Formação e Valorização dos/das Profissionais da Educação” (BRASIL, 
MEC, 2010, P. 78).
Avaliação
A LDB/1996 prevê um amplo processo de avaliação dos dois níveis fundamentais da educação 
nacional: a educação básica e a educação superior. Também prevê avaliação ampla das diferentes 
modalidades de educação: educação profissional e tecnológica, educação a distância, educação de 
jovens e adultos, educação do campo, educação indígena, educação especial. 
Evidentemente que para cada nível e para cada modalidade são necessários instrumentos específicos 
e apropriados. Um dos objetivos da avaliação da educação nacional, previsto na legislação é 
oferecer condições para que os professores, as unidades escolares, os sistemas municipais, as 
secretarias estaduais e o governo federal possam definir prioridades para a melhoria da qualidade do 
ensino. Avaliando descobrimos o que vai bem e o que vai mal. Avaliando podemos identificar ações 
exitosas e corrigir caminhos. 
Para os anos iniciais de escolarização e para o ensino médio a referência é o Indice de 
Desenvolvimento da Educaçao Básica – IDEB. Para os cursos superiores a referência é o Indice 
Geral de Cursos – IGC. Os instrumentos institucionais de avaliação do rendimento dos alunos da 
educação básica e do ensino superior não podem ignorar a necessidade de avaliação do processo 
escolar como um todo. 
Restringir a avaliação às medidas de desempenho dos estudantes pouco contribui para a construção 
da escola pública e da universidade pública de qualidade. Isso depende não só de avaliação, mas da 
participação efetiva do poder público formando os educadores, investindo e equipando as escolas
3
Financiamento
Após a aprovação da Constituição Brasileira de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional de 1996, a educação brasileira é organizada através de um sistema público federativo com 
financiamento fiscal proveniente de receitas dos municípios, dos estados e da União. 
Esse sistema supõe relações intergovernamentais reguladas e articuladas no sentido de efetivar de 
forma permanente e consistente o financiamento da educação nacional atendendo interesses locais, 
regionais e nacionais, muitas vezes conflitantes. 
Para o financiamento da educação básica o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental – 
FUNDEF, aprovado pela Lei 9424/96 no governo Fernando Henrique Cardoso, foi substituído pelo 
Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, aprovado pela Lei 11494/2007 no 
governo Lula. 
O FUNDEF priorizava a distribuição dos recursos para o ensino fundamental. O FUNDEB amplia 
a distribuição dos recursos para a educação básica, inclusive para a educação infantil, o ensino 
médio e a educação de jovens e adultos. Para ensino superior, três programasdestacam-se na 
política de financiamento: 
* Programa Universidade para Todos – PROUNI;
* Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES;
* Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. 
O PROUNI foi criado pelo governo federal no ano de 2004 e institucionalizado pela Lei 11.096 de 
2005. O programa concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e 
seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. 
O FIES é um programa que financia estudantes de graduação, prioritariamente. Para candidatar-se a 
esse Fundo o estudante deve estar matriculado em instituição de ensino cadastradas. 
O REUNI foi instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007 e definiu dotar as 
universidades federais para ampliar o acesso e a permanência na educação superior.
ESTRUTURA DO ENSINO CONFORME LDB/61 (lei 4.024 de 20 de dezembro de 1961) 
*PRIMEIRA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
*Educação pré-primária destina-se aos menores até sete anos, e será ministrada em escolas 
maternais ou jardins-de-infância. 
* Ensino primário tem por fim o desenvolvimento do raciocínio e das atividades de expressão da 
criança, e a sua integração no meio físico e social. O ensino primário será ministrado, no mínimo, 
em quatro séries anuais. Os sistemas de ensino poderão estender a sua duração até seis anos, 
ampliando, nos dois últimos, os conhecimentos do aluno e iniciando-o em técnicas de artes 
aplicadas, adequadas ao sexo e à idade. O ensino primário é obrigatório a partir dos sete anos e só 
será ministrado na língua nacional. Para os que o iniciarem depois dessa idade poderão ser formadas 
classes especiais ou cursos supletivos correspondentes ao seu nível de desenvolvimento.
*Ensino médio, em prosseguimento à ministrada na escola primária, destina-se à formação do 
adolescente. O ensino médio será ministrado em dois ciclos, o ginasial e o colegial, e abrangerá, 
entre outros, os cursos secundários, técnicos e de formação de professôres para o ensino primário e 
pré-primário. O ingresso na primeira série do 1° ciclo dos cursos de ensino médio depende de 
aprovação em exame de admissão, em que fique demonstrada satisfatória educação primária, desde 
4
que o educando tenha onze anos completos ou venha a alcançar essa idade no correr do ano letivo. 
O ciclo ginasial terá a duração de quatro séries anuais e o colegial, de três no mínimo. 
*Ensino superior será ministrado em estabelecimentos, agrupados ou não em universidades, com a 
cooperação de institutos de pesquisa e centros de treinamento profissional. Nos estabelecimentos de 
ensino superior podem ser ministrados os seguintes cursos: a) de graduação, abertos à matrícula de 
candidatos que hajam concluído o ciclo colegial ou equivalente, e obtido classificação em concurso 
de habilitação; b) de pós-graduação, abertos a matrícula de candidatos que hajam concluído o curso 
de graduação e obtido o respectivo diploma; c) de especialização, aperfeiçoamento e extensão, ou 
quaisquer outros, a juízo do respectivo instituto de ensino abertos a candidatos com o preparo e os 
requisitos que vierem a ser exigidos.
Estrutura do ensino conforme LDB/61 (lei 4.024 de 20 de dezembro de 1961) 
Educação pré-primária 
(destinada aos menores de sete anos)
escolas maternais ou jardins-de-infância
Ensino primário
(obrigatório a partir dos sete anos)
1ª, 2ª, 3ª e 4ª série
Ensino médio
(necessário a aprovação no exame de admissão)
Ciclo ginasial (quatro anos de duração)
(5ª, 6ª, 7ª e 8ª série) 
Ciclo colegial (três anos de duração)
* Secundário ou científico (habilitava a fazer o 
vestibular em qualquer área);
*Curso normal (formação de professores para o 
ensino primário e pré-primário); Só podia fazero 
vestibular na área específica;
*Curso técnico (industrial; agrícola e 
comercial). Só podia fazero vestibular na área 
específica;
Ensino superior 
(necessário a aprovação em concurso de 
habilitação)
Graduação
Pós-graduação
Especialização
* Educação obrigatória do período apenas o ensino primário.
*A LDB/61 foi reformada por duas leis: Lei 5.692/71 (reforma de 1º e 2º graus, ensino 
profissionalizante obrigatório no 2ºgrau) e Lei 5.540/68 (reforma do ensino superior). Ver textos do 
Saviani.
ESTRUTURA DO ENSINO CONFORME LDB/96 (lei 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996) 
*SEGUNDA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Educação básica, primeiro nível da educação escolar dividida em etapas e modalidades.
Educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e da comunidade. A educação infantil será oferecida em: 
5
* creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; 
* pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. 
A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: 
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo 
de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 
(duzentos) dias de trabalho educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) 
horas para a jornada integral;
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 
60% (sessenta por cento) do total de horas;
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e 
aprendizagem da criança. 
Ensino fundamental, o ensino fundamental é obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito 
na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do 
cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da 
leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos 
valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância 
recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino 
fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-
aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às 
comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como 
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos 
direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 , 
que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material 
didático adequado.
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos currículos 
do ensino fundamental.
O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadãoe constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado 
o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. 
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos 
do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.
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§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações 
religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso."
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho 
efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização 
autorizadas nesta Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos 
sistemas de ensino.
Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como 
finalidades: 
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, 
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de 
modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou 
aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o 
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, 
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes 
diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e 
das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa 
como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;
III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela 
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do 
ensino médio. 
§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma 
que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
§ 3º Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao prosseguimento de 
estudos.
Educação superior, segundo nível da educação escolar tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento 
reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores 
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
7
formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da 
ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o 
entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras 
formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a 
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa 
estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e 
regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de 
reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das 
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas 
na instituição.
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: 
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a 
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham 
concluído o ensino médio ou equivalente;
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e 
tenham sido classificados em processo seletivo;
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de 
especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação 
e que atendam às exigências das instituições de ensino;
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso 
pelas instituições de ensino.
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De acordo com o Decreto 5.773/06, as instituições de educação superior, de acordo com sua 
organização e respectivas prerrogativas acadêmicas, são credenciadas como: 
I - faculdades;
II - centros universitários; e
III - universidades.
• As instituições são credenciadas originalmente como faculdades. O credenciamento como 
universidade ou centro universitário, com as consequentes prerrogativas de autonomia, 
depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em funcionamento 
regular e com padrão satisfatório de qualidade.
• As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, de 
pesquisa e de extensão. São instituições pluridisciplinares de formação dos quadros 
profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber 
humano, que se caracterizam por: 
I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas 
mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;
8
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;
III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral. 
• § 1º A criação de universidades federais se dará por iniciativa do Poder Executivo, mediante 
projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional.
• § 2º A criação de universidades privadas se dará por transformação de instituições de ensino 
superior já existentes e que atendam o disposto na legislação pertinente.
• São centros universitários as instituições de ensino superior pluricurriculares, abrangendo 
uma ou mais áreas do conhecimento, que se caracterizam pela excelência do ensino 
oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho 
acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Os centros universitários credenciados têm 
autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação 
superior.
Estrutura do ensino conforme LDB/96 (lei 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996) 
Educação básica Educação Superior
Educação Infantil 
(Creche: crianças de 0 a 3 anos); 
(Pré-escola: crianças de 4 e 5 anos).
Cursos sequenciais ou tecnológicos
Cursos de graduação
Cursos de Pós-graduação
Latu sensu (especialização)
 Stricto sensu (mestradoe doutorado)
Ensino fundamental 
(obrigatório 1º ao 9º ano)
(6 aos 14 anos de idade)
Forma de ingresso: aprovação em processo 
seletivo.
Forma de ensino: presencial e/ou a distância. 
Ensino médio
(1ª, 2ª e 3ª série)
(15 aos 17 anos de idade)
Instituições de educação superior:
• Universidade (indissociabilidade entre 
ensino, pesquisa e extensão);
• Centros universitários (ensino);
• Faculdades (ensino).
Modalidades de ensino 
* Essas modalidades contemplam o ensino 
fundamental e o ensino médio.
• Educação de Jovens e Adultos;
• Educação Profissional; 
• Educação Especial;
• Educação a Distância;
• Educação Indígena. 
* Educação básica obrigatória atualmente: Pré-escola (4 e 5 anos), Ensino fundamental (nove 
anos de escolarização obrigatória) e Ensino médio. 
	Resumo Políticas educacionais 2013/1
	Estado e Governo
	Modalidades de Ensino
	Níveis e Etapas
	Formação e Carreira
	Avaliação
	Financiamento

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