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DESENHO_TÉCNICO_PARA_ARQUITET

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DESENHO TÉCNICO PARA ENGENHARIA CIVIL
                                                                                                                                                                           
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O DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO
● O desenho técnico, que tem por finalidade a representação dos objetos o mais próximo possível da realidade, em formas e dimensões.
● O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação de projetos a partir do Renascimento.
● Um dos grandes avanços em desenho técnico se deu com a geometria descritiva de Gaspar Monge (1746-1818)
● Instituíram-se a partir do século XIX as primeiras normas técnicas de representação gráfica de projetos.
● O Desenho Arquitetônico é uma forma de comunicação. Quando o elaboramos estamos criando um documento.
● São executados sobre pranchetas, com uso de réguas, esquadros, lapiseira, compasso, caneta de nanquim, etc.
                                                                                                                                                                           
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A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS TÉCNICAS
● Sendo o desenho a principal forma de comunicação e transmissão das idéias do engenheiro, é necessário que os outros profissionais envolvidos possam compreender perfeitamente o que está representado em seus projetos.
Para desenho técnico temos diversas normas:
 
● Terminologia - ABNT NBR 10647 
● Folha de desenho: dimensões - ABNT NBR 10068 
● Folha de desenho: apresentação - ABNT NBR 10582. 
● Folha de desenho: dobramento - ABNT NBR 13142. 
● Escalas - ABNT NBR 8196. 
● Tipos de linhas e aplicações - ABNT NBR 8403
                                                                                                                                                                           
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O INSTRUMENTAL DE DESENHO TÉCNICO: equipamentos e materiais
Lapis e Lapiseira Tradicional 
Lapiseira Mecânica - Estão disponíveis lapiseiras que utilizam minas de 0,3 mm, 0,5mm, 0,7mm e 0,9mm, principalmente. 
Grafite - Classificação por letras (mais comum que a classificação por números)
A classificação mais comum é H para o lápis duro e B para lápis macio. Esta classificação precedida de números dará a gradação que vai de 6B (muito macio) a 9H (muito duro), sendo HB a gradação intermediária.
4H- duro e denso
● Indicado para lay-outs precisos
● Não indicado para desenhos finais
● Não use com a mão pesada;
● Não copia bem.
2H- médio duro
● Grau de dureza mais alto, utilizado para desenhos finais;
● Não apaga facilmente se usado com muita pressão.
FH - médio
● Excelente peso de mina para uso geral;
● Para lay-outs, artes finais e letras.
HB - macio
● Para traçado de linhas densas, fortes e de letras;
● Requer controle para um traçado de linhas finas;
● Facilmente apagável;
● Copia bem;
● Tende a borrar com muito manuseio.
Atualmente é mais prático o uso de lapiseira. Recomendamos a de 0,5mm e a de 0,9mm, com grafite HB (0,9 e 0,5) E 2H (0,5) para desenho de texturas.
                                                                                                                                                                           
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BORRACHA
 
Sempre use borracha macia, compatível com o trabalho para evitar danificar a superfície do desenho
ESQUADROS
 
É o conjunto de duas peças de formato triangular-retangular, uma com ângulos de 45º e outra com ângulos de 30º e 60º (obviamente, além do outro ângulo reto –90º)
Os esquadros devem ser de acrílico e sem marcação de sua gradação.
Cuidados
● Não use o esquadro como guia para corte;
● Não use o esquadro com marcadores coloridos;
● Mantenha-o limpo com uma solução diluída de sabão neutro e água (não utilize álcool na limpeza, que deixa o esquadro esbranquiçado).
O INSTRUMENTAL DE DESENHO TÉCNICO: equipamentos e materiais
                                                                                                                                                                           
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ESCALÍMETRO
Pode ser encontrado com duas gradações de escalas, mas a mais utilizada e recomendável é o que marca as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. Não deve ser utilizado para o traçado de linhas.
COMPASSO
O compasso serve para o traçado de círculos de quaisquer raios. Deve oferecer um ajuste perfeito, não permitindo folgas.
GABARITOS
 
São chapas em plástico ou acrílico, com elementos diversos vazados, que possibilitam a reprodução destes nos desenhos.
O gabarito de círculos é útil para o traçado de pequenos círculos de raios pré-disponíveis. Outros gabaritos úteis: formas geométricas, equipamentos sanitários/hidráulicos e mobiliário.
O INSTRUMENTAL DE DESENHO TÉCNICO: equipamentos e materiais
                                                                                                                                                                           
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RÉGUA PARALELA E RÉGUA “T”
 
Destinada ao traçado de linhas horizontais paralelas entre si no sentido do comprimento da prancheta, e a servir de base para o apoio dos esquadros para traçar linhas verticais ou com determinadas inclinações. O comprimento da régua paralela deve ser um pouco menor do que o da prancheta.
PRANCHETA
 
Geralmente de madeira, em formato retangular, 
onde se fixam os papéis para os desenhos.
Para cobrir pranchetas, pode-se usar o seguinte:
Coberturas de vinil, que fornecem uma superfície 
de desenho suave e uniforme. Furos de alinhamento 
e cortes ficam naturalmente encobertos.
2. Revestimento e fórmica ou material resistente 
similar, sem imperfeições de superfície.
O INSTRUMENTAL DE DESENHO TÉCNICO: equipamentos e materiais
                                                                                                                                                                           
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Sempre que possível o desenho deve estar bem paginado, dentro de pranchas padronizadas com margens e carimbo com as informações necessárias. Deve estar limpo e sem rasuras. Conter traços homogêneos, com espessuras diferenciadas que identifiquem e facilitem a compreensão dos elementos desenhados. Textos com caracteres claros que não gerem dúvidas ou dupla interpretação. Dimensões e demais indicações que permitam a boa leitura e perfeita execução da obra.
AS LINHAS
 
As linhas são os principais elementos do desenho arquitetônico. Além de definirem o formato, dimensão e posicionamento das paredes, portas, janelas, pilares, vigas e etc, determinam as dimensões e informam as características de cada elemento projetado.
As em primeiro plano serão sempre mais grossas e escuras, enquanto as do segundo e demais planos visualizados serão menos intensas.
GRAFICAÇÃO ARQUITETÔNICA
                                                                                                                                                                           
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Traço forte - As linhas grossas e escuras são utilizadas para representar, nas plantas baixas e cortes, as paredes e todos os demais elementos interceptados pelo plano de corte.
Traço médio - As finas e escuras representam elementos em vista ou tudo que esteja abaixo do plano de corte, como peitoris, soleiras, mobiliário, ressaltos no piso, etc.
Traço fino - Nas paginações de piso ou parede (azulejos, cerâmicas, pedras, etc), as juntas são representadas por linhas finas. Também para linhas de cota, auxiliares e de projeção.
GRAFICAÇÃO ARQUITETÔNICA
                                                                                                                                                                           
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Qualidade da Linha
 
 A qualidade da linha refere-se:
● À nitidez e à claridade;
● Ao grau de negrume
e à densidade;
● E ao peso apropriado.
● As linhas a lápis ou lapiseira podem variar tanto em intensidade como em espessura, assim o peso dessa linha é dosada pela densidade do grafite usado – o qual é afetado pelo seu grau de dureza, pela superfície de desenho, pela umidade e também pela pressão exercida sobre o desenho.
● Os cantos são críticos. Todas as linhas devem tocar a outra extremidade em todos os cantos.
GRAFICAÇÃO ARQUITETÔNICA
                                                                                                                                                                           
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Não desenhe apoiado nos cantos do instrumento – suja o esquadro ou régua e ocasiona borrão na folha de desenho.
 
GRAFICAÇÃO ARQUITETÔNICA
 
Desenhe sobre a borda reta, deixando um pequeno espaço entre a borda e a grafite.
Cuidado ao desenhar a junção de uma linha com uma curva. Para evitar que fiquem desalinhados: sempre desenhe os segmentos circulares primeiro.
Após desenhe os segmentos retos a partir das curvas  
Para o compasso, recomenda-se uma ponta em formato de cunha para obter linhas mais nítidas sem excesso de pressão – a ponta gasta-se facilmente e deve ser refeita com freqüência.
                                                                                                                                                                           
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A seqüência que deve-se adotar para se obter um bom resultado final:
1º - Esboce levemente as principais linhas verticais e horizontais;
2º - Preencha as linhas secundárias;
3º - Reforce as linhas finais, tendo em mente a intensidade apropriada de cada uma delas.
**NÃO RETRACE SUAS LINHAS SOBRE ELAS MESMAS; PROCURE TRAÇÁ-LAS DE UMA SÓ VEZ.
SEQUÊNCIA DE DESENHO
                                                                                                                                                                           
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Letras
Sempre maiúsculas e não inclinadas, conforme exemplo:
Obs.: 
● A dimensão das entrelinhas não deve ser inferior a 2mm.
● As letras e cifras das coordenadas devem ter altura de 3mm.
 TIPOS DE LETRAS E NÚMEROS
                                                                                                                                                                           
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As legendas e as anotações constantes das pranchas de desenho técnico devem ser realizadas com caligrafia especifica, caligrafia técnica ou caligrafia de arquitetura. Para isso são empregadas letras de traçado simples, que devem desenhadas no sentido vertical ou inclinado, neste caso, com uma inclinação de 65 a 75º com as linhas horizontais.
  CALIGRAFIA TÉCNICA
                                                                                                                                                                           
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 CALIGRAFIA A MÃO LIVRE
                                                                                                                                                                           
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O rotulo ou etiqueta tem por objetivo identificar todos os elementos constantes de uma prancha de desenho de tamanho A4 ou A3. Preenchido com letras e números segundo o formato da caligrafia técnica deve conter informações tais como o nome do proprietário, endereço, escalas dos desenhos, data, identificação e registro profissional do projetista, nome do responsável pelo desenho, numero da prancha, etc.
 
Já para pranchas de maiores dimensões a legenda ou identificação na gíria profissional chama-se Carimbo , que tem a finalidade de uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos . Os tamanhos e formatos dos carimbos obedecem à tabela dos formatos A . Recomenda-se que o carimbo seja usado junto à margem , no canto inferior direito contendo:
a- Nome do escritório , Companhia etc. ;
b- Título do projeto ;
c- Nome ou Identificação (nome e assinatura) do arquiteto ou engenheiro ;
d- Nome do desenhista 
e - Data ;
e- Escalas ;
f- Número da folha e Número de folhas ;
g- Assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra ;
h- Identificação (nome e assinatura) do cliente, nome do projeto ou empreendimento ;
i- Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho . 
j- Conteúdo da prancha
K – Indicação de revisão
 RÓTULO OU ETIQUETA E CARIMBO
                                                                                                                                                                           
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As folhas em que desenha o projeto é denominada prancha. Os tamanhos do papel devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. No Brasil, a ABNT adota o padrão ISO: usa-se um módulo de 1 m², cujas dimensões seguem uma proporção equivalente raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm), que remete às proporções áureas do retângulo. 
AS PRANCHAS
Esta é a chamada folha A0 (a-zero). A partir desta, obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha A1 corresponde à metade da A0, assim como a 2A0 corresponde ao dobro daquela. 
A maioria dos escritórios utiliza predominantemente os formatos A1 e A0, devido à escala dos desenhos e à quantidade de informação. Em nossas aulas utilizaremos geralmente os formatos A4 e A3, pela facilidade de manuseio e dimensões das pranchetas e réguas paralelas disponíveis.
                                                                                                                                                                           
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As cópias dos projetos podem ser arquivadas dobradas, ocupando menor espaço e sendo mais fácil seu manejo. O formato final deve ser o A4, para arquivamento.
DOBRAMENTO DAS PRANCHAS
A NBR 6492 mostra uma seqüência de dobramento, para os tamanhos-padrão de papel.
Efetua-se o dobramento a partir do lado direito em dobras verticais de 185mm.
                                                                                                                                                                           
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Através do Desenho Técnico o engenheiro, arquiteto ou o desenhista gera os documentos necessários para as construções. Esses são reproduzidos em "pranchas", isto é, folhas de papel com dimensões padronizadas, por norma técnica, onde o espaço utilizável é delimitado por linhas chamadas de margens. 
Assim, a escala é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto.
Um dos fatores que determina a escala de um desenho é a necessidade de detalhe da informação. 
Outro fator que influencia a escolha da escala é o tamanho do projeto. 
A escolha da escala geralmente determina também o tamanho da prancha que se vai utilizar.
ESCALAS
                                                                                                                                                                           
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Escalas recomendadas
Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral;
Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos;
Escala 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetônicos;
Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de apresentação que não necessitem ir para a obra.
Escala 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50. Plantas de situação e paisagismo. Também para desenhos de estudos que não necessitem de muitos detalhes;
Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão para a obra;
Escala 1:200 e 1:250- Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano; 
Escala 1:500 e 1:1000 - Planta
de localização, paisagismo, urbanismo e topografia;
Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e zoneamento.
ESCALAS
                                                                                                                                                                           
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Escala Numérica:
A escala numérica pode ser de redução ou de ampliação.
É chamada de ampliação quando a representação gráfica é maior do que o tamanho real do objeto. Exemplo: 3:1, 5:1, 10:1
A escala de redução é mais utilizada. Quando o desenho é sempre realizado em tamanho inferior ao que o objeto real. Exemplo: 1:25, 1:50, 1:100
ESCALAS
Classificam-se em:
Ex. Escala 1:5 – cada 1 cm do desenho representa 5cm e 20cm do desenho representa 100cm da peça.
Para desenhar nesta escala divide-se por 5 a verdadeira grandeza das medidas.
IMPORTANTE!!!!!!!!
Cada folha de desenho ou prancha deve ter indicada em seu título as escalas utilizadas nos desenhos ficando em destaque a escala principal. Além disto, cada desenho terá sua respectiva escala indicada junto dele.
                                                                                                                                                                           
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Cotas: são os números que correspondem às medidas reais no desenho.
É a forma pela qual passamos nos desenhos, as informações referentes as dimensões de projeto.
Deve-se ter o cuidado de não apresentar num mesmo desenho, duas unidades diferentes, centímetros e metros por exemplo. As áreas podem e devem ser dadas em metros.
Para os desenhos de projetos executivos, não são indicadas, as escalas de 1:25, 1:75, 1:125, difíceis de se transformar com a utilização do “metro” de obra.
As cotas, sempre que possível devem estar margeando os desenhos
Na sua representação, são utilizadas linhas médias para traçado das "linhas de cota" - que determina o comprimento do trecho a ser cotado; "linhas de chamada" - que indicam as referências das medidas; e o "tick" - que determina os limites dos trechos a serem dimensionados.
DIMENSIONAMENTO/ COTAGEM – Colocação de cotas no desenho
                                                                                                                                                                           
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Princípios Gerais:
● As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade de medida;
● As cotas devem ser escritas sem o símbolo da unidade de medida (m, mm ou cm);
● As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota;
● Qualquer que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza das dimensões;
● As linhas de cota devem ser contínuas e os algarismos das cotas devem ser colocados ACIMA da linha de cota;
● Quando a peça for muito grande deve-se interromper a peça e não a linha de cota: 
● Uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho;
● Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura;
● Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas coberturas e rampas que se indicam em porcentagem.
● As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente.
● Colocar as linhas de referencia de preferência fora da figura.
DIMENSIONAMENTO/ COTAGEM – Colocação de cotas no desenho
                                                                                                                                                                           
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Princípios Gerais (continuação):
● Evitar repetições de cota .
● Todas as cotas necessárias serão indicadas .
● As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho.
● As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade .
● A altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho . Em geral usa-se 2.5 a 3mm .
● No caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes , prevalece a cota do desenho feito na escala maior .
● As linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida .
DIMENSIONAMENTO/ COTAGEM – Colocação de cotas no desenho
FUTUROS ENGENHEIROS (AS):
Deve-se colocar as cotas prevendo sua UTILIZAÇÃO futura na construção, de modo a evitar cálculos pelo operário na obra.
                                                                                                                                                                           
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NORMAS
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou normas que devem ser sempre seguidas na elaboração dos projetos:
NBR 6492/94 –Representação de projetos de arquitetura
NBR 8196/99 –Emprego de escalas
NBR 8403/84 –Aplicações de linha –tipos e larguras
NBR 10068/87 –Folha de desenho –layout e dimensões
NBR 13142/99 –Dobramento e cópia
                                                                                                                                                                           
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Os elementos do desenho arquitetônico são vistas ortográficas formadas a partir de projeções ortogonais, ou seja, sistemas em que as linhas projetantes são paralelas entre si e perpendiculares ao plano projetante. Se forem consideradas as linhas projetantes como raios visuais do observador, seria como se o observador estivesse no infinito, em analogia ao raios de luz do sol, assim os raios visuais seriam paralelos entre si.
OS ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO
                                                                                                                                                                           
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As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico apenas mudando os termos técnicos. 
SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
                                                                                                                                                                           
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OS ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO
Planta Baixa: desenho onde são indicadas as dimensões horizontais. Este desenho é o resultado da interseção de um plano horizontal com o volume arquitetônico. Consideramos para efeito de desenho, que este plano encontra-se entre 1,20 a 1,50m de altura do piso do pavimento que está sendo desenhado, e o sentido de observação é sempre em direção ao piso (de cima para baixo). Então, tudo que é cortado por este plano deve ser desenhado com linhas fortes (grossas e escuras) e o que está abaixo deve ser desenhado em vista, com linhas médias (finas e escuras).
Cortes: são os desenhos em que são indicadas as dimensões verticais. Neles encontramos o resultado da interseção do plano vertical com o volume. A posição do plano de corte depende do interesse de visualização. Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores. Podem sofrer desvios, sempre dentro do mesmo compartimento, para possibilitar a apresentação de informações mais pertinentes. Podem ser transversais (plano de corte na menor dimensão da edificação) ou longitudinais (na maior dimensão). 
                                                                                                                                                                           
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OS ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO
Elevações ou Fachadas: são desenhos das projeções verticais e horizontais das arestas visíveis do volume projetado, sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. Nelas aparecem os vãos de janelas, portas, elementos de fachada, telhados assim como todos os outros visíveis de fora da edificação.
Planta de Cobertura: representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação, ou vista aérea de seu telhado, acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial. 
Planta de Localização: representação da vista ortográfica superior esquemática, abrangendo o terreno e o seu interior, com a finalidade de identificar o formato, as
dimensões e a localização da construção dentro do terreno para o qual está projetada.
Planta de Situação: vista ortográfica superior esquemática com abrangência de toda a zona que envolve o terreno onde será edificada a construção projetada, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões do lote e a amarração deste no quarteirão em que se localiza.
                                                                                                                                                                           
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OS ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO
                                                                                                                                                                           
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OS ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO – PLANTA BAIXA
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
Do ponto de vista didático, convém então dividir os elementos gráficos em dois grupamentos: desenho dos elementos construtivos e representação das informações. Em planta baixa, os componentes mais comuns e normalmente freqüentes, em cada um dos casos, são os seguintes:
Desenho dos elementos construtivos: paredes e elementos estruturais; aberturas (portas, janelas, portões); pisos e seus componentes (degraus, rampas, escadas); equipamentos de construção (aparelhos sanitários, roupeiros, lareiras); aparelhos elétricos de porte (fogões, geladeiras, máquinas de lavar) e elementos de importância não visíveis.
Representação das informações: nome das dependências; áreas úteis das peças; níveis; posições dos planos de corte verticais; cotas das aberturas; cotas gerais; outras informações.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
São representadas de acordo com suas espessuras e com simbologia relacionada ao material que as constitui. Normalmente desenha-se a parede de 15cm, ela pode variar conforme a intenção e necessidade arquitetônica. Geralmente paredes internas de edificações em alvanaria tem 15cm de espessura e são chamadas paredes de meia vez utilizando um bloco de alvenaria cerâmica não estrutural em pé de 20 x 20 x 10, larg x alt x espessura teremos: 10cm espesuura do bloco com 2,5cm de argamassa de cada lado (total de 15cm). Já paredes externas , de uma vez, utilizando um bloco deitado de 20 x 20 x 10, larg x alt x espessura terá: 20cm espesuura do bloco com 2,5cm de argamassa de cada lado (total de 15cm). 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
Ao utilizar a escala 1/200 ou outras similares que originem desenhos muito pequenos, torna-se impraticável desenhar as paredes utilizando dois traços, deve-se portanto desenhar as paredes “cheias”.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS E PORTÕES
 
São desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se necessário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS E PORTÕES
 
São desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se necessário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
JANELAS
 
São representadas através de uma convenção genérica, sem dar margem a uma maior interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria. 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PISOS
 
Em nível de representação gráfica em Planta Baixa, os pisos são apenas distintos em dois tipos: comuns ou impermeáveis. Salienta-se que o tamanho do reticulado constitui uma simbologia, não tendo a ver necessariamente com o tamanho real das lajotas ou pisos cerâmicos.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO
 
Dependendo de suas alturas, podem ser seccionados ou não pelo plano que define a planta baixa. Em uma ou outra situação, são normalmente representados pelo número mínimo de linhas básicas para que identifiquem sua natureza. O seu nível de detalahamento está associado também à escala utilizada quanto maior a escala mais detalhado será o equipamento
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
Tipos de linha
 
As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho técnico de modo a facilitar a execução (uso), a consulta (leitura) e a classificação.
 A Norma Brasileira de Desenho Técnico é a NB 8 R, que trata de assuntos : legendas, convenções de traços, sistema de representação, cotas, escalas.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
REPRESENTAÇÃO EM CORES – CONVENÇÃO
 
Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes convenções: 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PAREDES
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm, mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas paredes externas o uso de paredes de 25 cm de espessura é o recomendado, mas não obrigatório. É no entanto obrigatório o uso de paredes de 25cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas comerciais...).
Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso contínuo, e para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a altura correspondente.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS
1. Porta interna - Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível, ou seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS
2. Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) possuem cotas diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo. 
Nos banheiros sanitários, cozinhas, áreas de serviço e lavanderia a água alcança a parte inferior da porta e passa para o ambiente vizinho; os dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de nível nos pisos de
2 cm pelo menos entre a área molhada (mais baixa) e a área seca. Geralmente utiliza-se uma soleira para dar acabamento ao piso. 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS
Outros tipos de porta:
 - De correr ou corrediça
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS
Outros tipos de porta:
 - De correr ou corrediça
-Pantográfica
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS
-Pivotante:
-Basculante
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PORTAS
-Porta de enrolar
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
JANELAS
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m, sendo estas representadas conforme a figura abaixo, sempre tendo como a primeira dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para janelas em que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com linhas invisíveis. 
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
JANELAS
O plano horizontal corta a planta baixa na altura de 1.50m. Como neste caso o peitoril é mais alto a janela é representada conforme a figura abaixo, sempre tendo como a primeira dimensão a largura da janela vezes sua altura e com a altura do peitoril correspondente (larg. x alt. / peitoril). As janelas que não são cortadas pelo plano horizontal, a representação é feita com linhas tracejadas. 
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
As janelas podem ser classificadas segundo a NBR 10820-1989 - Caixilhos para Edificação- terminologia, em:
 
À esquerda e de cima para baixo: janela basculante projetante-deslizante; À direita e de cima para baixo e da esquerda para a direita: janela de abrir; janela guilhotina; janela de correr; janela pi-votante; janela projetante e janela de tombar.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PEÇAS SANITÁRIAS
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
 MONTAGEM GRÁFICA DE UM PROJETO
O projeto relativo a qualquer obra de construção , reconstrução , acréscimo e modificação de edificação , constará , conforme a própria natureza da obra que se vai executar , de uma série de desenhos :
 
Plantas cotadas de cada pavimento , do telhado e das dependências a construir , modificar ou sofrer acréscimo . Nessas plantas devem ser indicados os destinos e áreas de cada compartimento e suas dimensões.
2. Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias públicas . Num lote de meio de quadra é obrigatório a representação de apenas uma fachada . No caso de lote de esquina é obrigatório a representação de pelo menos duas fachadas .
3. A planta de situação em que seja indicado :
Posição do edifício em relação às linhas limites do lote
 b. Orientação em relação ao norte magnético
 c. Indicação da largura do logradouro e do passeio , localizando as árvores existentes no lote e no trecho do logradouro , poste e outros dispositivos de serviços de instalações de utilidade publica .
 
                                                                                                                                                                           
53
COMPOSIÇÃO DO DESENHO
 MONTAGEM GRÁFICA DE UM PROJETO
4. Cortes longitudinal e transversal do edifício projetado . No mínimo representa-se 2 cortes , passando principalmente onde proporcione maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares.
5. Escalas mais utilizadas :
Planta baixa ..............1:50 
Cortes........................1:50 
Fachadas....................1:50
Situação.....................1:200 / 1: 500
Localização................1:1000 / 1:2000 
Cobertura...................1:100/ 1:50
Obs: A escala não dispensará a indicação de cotas 
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
 PLANTA BAIXA
 
É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano do piso a uma altura tal que o mesmo venha cortar as portas , janelas , paredes etc. 
Para representação da planta devemos observar os seguintes itens a seguir :
 
Representação das paredes ( altas com traço grosso contínuo , e paredes baixas com traço médio continuo com a altura correspondente ) ;
b. Colocar todas as cotas necessárias (afastadas última linha do desenho a aprox. 0,6m e 1,0m - na escala desenhada)
c. Indicar o nome do ambiente os pés direitos e as áreas correspondentes de cada compartimento em m² .
d. Quando a planta for de diversos ambientes indicar em representação e legenda o tipo de revestimento de piso, paredes e teto de cada compartimento ;
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
 PLANTA BAIXA
 
e. Indicar as portas e janelas com suas medidas correspondentes ( base x altura) de acordo com a simbologia adotada ;
f. Representar piso cerâmico ou similar com quadrículas ( linha fina ) – tábua corrida ou piso flutuante com linhas paralelas;
g. Desenhar ponto de nível indicando desníveis referentes à calçada da rua junto ao meio-fio (nível H=0.0m) ou outro ponto de nível de referência adotado;
h. Representar todas as peças sanitárias , tanque , pia de cozinha ( obrigatório ) 
 
 i. Com linha traço e 2 pontos , indicar o beiral do telhado e linha tracejada( linha de elemento acima dos 1.5m do plano de corte adotado para planta baixa );
j. Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal ( traço e ponto com linha grossa) e o sentido de observação , colocando letras ou números que correspondem aos cortes 
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
 PLANTA BAIXA
 
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
 PLANTA BAIXA
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
CORTES
As seções ou cortes são obtidas por planos verticais que interceptam as paredes , janelas , portas e lajes com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra .
Devemos passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados e cujas paredes sejam revestidas por azulejos ( mínimo 1,50 m ) .
Na maioria dos casos somos obrigados a mudar a direção do plano da seção a fim de mostrar um maior numero de detalhes , evitando assim novas seções .
Para a representação do corte é necessário observar os seguintes itens :
a. Representação das paredes em que o plano vertical está cortando com traço grosso ;
 
b. Representação das paredes em que o plano vertical não corta , com traço fino ;
c. Representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada , com as devidas medidas ( altura )
d. Indicação somente das cotas verticais , indicando alturas de peitoris , janelas, portas , pé direito , forro ...
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
CORTES
e. Representação da cobertura (esquemática )
f. Representação e indicação do forro . Se for laje a espessura é de 10 cm . 
 
g. Representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm.
 
h. Indicação de desníveis se houver ( verificar simbologia ).
 i. Indicar revestimento ( azulejos ) com a altura correspondente.
j. Indicar os compartimentos que o plano vertical está cortando ( geralmente indica-se um pouco acima do piso ). 
 
k. Indicar o desvio do corte , quando houver ,através de traço e ponto com linha média.
 l. Indicar o beiral , platibandas , marquises , rufos e calhas se houver necessidade.
m. Indicar o tipo de telha e a inclinação correspondente.
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
CORTES
O corte é obtido através da passagem do plano vertical pela edificação, dividindo-o em duas partes. Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, eliminando a outra parte. O corte vertical corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura, como mostra a figura:
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
CORTES
O corte é obtido através da passagem do plano vertical pela edificação, dividindo-o em duas partes. Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, eliminando a outra parte. O corte vertical corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura, como mostra a figura:
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
CORTES
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
FACHADA
Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da obra; ou seja, é como se passasse um plano vertical rente à obra e se observasse do “infinito”, assim o desenho não seria tridimensional e sim bidimensional (planificado). Para a representação da fachada é necessário observar:
A fachada não deve constar cotas como no corte, somente em alguns casos excepcionais.
b. Indicar através de setas o tipo de material a ser empregado no revestimento, pintura... (se quiser)
c. Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo
d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e fino
 
e. Ao contrário do corte, na fachada é representada detalhes das portas e janelas com traço fino.
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
FACHADAS
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PLANTA DE COBERTURA
A planta de cobertura é uma vista superior da obra necessitando assim a representação de todos os detalhes relativos à coberta, como:
a - tipo de telha;
b - inclinação correspondente ao tipo de telha,
c - se houver, indicar beiral, platibanda, rufos, marquises...
d - Determinar as cotas parciais e totais da edificação.
                                                                                                                                                                           
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PLANTA DE COBERTURA 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PLANTA DE LOCAÇÃO
a - Para locar uma obra é necessário representar o local exato onde ela ocupará no lote. Para isso necessita - se da obtenção de dados na prefeitura como os recuos frontal, lateral e fundos.
b - Representa-se a projeção da obra sem contar com os beirais;
c - Representar todas as cotas necessárias.
d - É necessária a representação da calçada (tipo de material);
e- O nome da rua que passa na frente da obra;
f- Indicação do norte magnético;
g- locação de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeção, ou saída para o esgoto publico, árvores (se houver);
i- localização da entrada de energia elétrica e água.
j- Cotas de nível (meio fio, calçada, obra...).
                                                                                                                                                                           
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PLANTA DE LOCAÇÃO
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
É a representação do lote dentro da quadra. 
É necessário indicar e numerar todos os lotes da quadra, ressaltando-se o lote em questão, assim como o seu numero e o numero da quadra.
Colocar os nomes de todas as ruas que circundam a quadra,
Indicar também o norte magnético.
Obs. É cotado somente o lote em questão.
                                                                                                                                                                           
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PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
TITULO
O titulo do projeto geralmente é a finalidade da obra, ou seja, se a construção é para fins residenciais, comerciais, assistências, religiosos...,seguido da localização da obra (lote / quadra / bairro / cidade /estado)
Ex: Projeto destinado à construção de uma residência em alvenaria, situado sobre o lote X, quadra Y, bairro W, Cidade/Estado.
ESTATÍSTICA
A estatística do projeto geralmente é colocado pouco acima da legenda, se possível. Nela colocamos:
 
Área do lote em m²;
b. Área da construção (térreo, superiores..., todos em separado) em m²;
c. Área total da construção em m²;
d. coeficiente de aproveitamento = área da construção total: área do lote
e. Taxa de ocupação = (área da construção térrea: área do lote) x 100 %
72
COMPOSIÇÃO DO DESENHO
1.0– CHECKLIST DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO DESENHO PARA DESENHO TÉCNICO.
1.1 - Diferenciação de traços:
1.1.1) Intenso (I) ou forte
• Contorno de tudo o que está sendo cortado: (paredes, colunas, muros, pilaretes, divisórias altas, etc); 
• Linhas do carimbo e margens do desenho,
• Linhas de corte e suas setas; 
1.1.2) Médio (M);
• O que está se vendo em vista (todos os contornos: de portas e janelas, paredes, projeção de telhados, muretas, bancadas, louças sanitárias, bancadas e mobiliários em vista); 
• Todos os textos com letras pequenas (3mm em verdadeira grandeza V.G. ) ou grandes (5mm em verdadeira grandeza V.G. ); 
• Nome dos ambientes com pé direito (PD = x,xx m.); 
• Referências de nível; 
• Seta de saída de paginação cerâmica, 
• Linhas de degrau, patamares de escada e corrimãos, 
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
• Setas de escadas (escada sobe ou desce - Nº de degraus X profundidade do patamar do degrau, 
• Setas de rampas com (D=20% ou i=30º) e de águas de telhado(D=20% ou i=30º ou i=30%);
• Quadro de esquadrias (quando em quantidade considerável);
1.1.3) Médio a médio intenso (M) a (MI).
• Sendo cortado (portas e janelas - esquadrias); 
1.1.4) Fraco (F):
• O que se está vendo em vista e é um detalhe para dentro do contorno da porta ou janela (ex: da janela: desenho da folha, alizar; da porta: desenho de veneziana, almofada, maçaneta, alizar); 
• Representação de hachura (alvenaria - traços a 45º, concreto: triângulos de tamanhos variados e orientações diversas (repres. brita) além de pontos (repres. areia) 
• Representação de texturas de piso e paginação de cerâmicas e porcelanatos, 
• Ralos, caixas de passagem ou de gordura, soleiras, peitoris, 
• Linhas de cota, 
• Desenho de telhas - telhado.
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
OBS:
• Qualquer item aqui não listado ou repetido (com diversas aparições em um desenho está sujeito a diferenciação por hierarquia de traços do mais intenso ao mais fraco conforme mais próximo/ importante e distante/menor importância tenha no desenho.Ex. de hierarquia: lajes e paredes(+importantes), paredes e esquadrias em vista (+- importantes), detalhes de textura de piso e soleiras (- importantes).
 
                                                                                                                                                                           
75
COMPOSIÇÃO DO DESENHO
ILUSTRAÇÃO ARQUITETÔNICA PLANTA BAIXA
• Representação gráfica do desenho: diferenciação de traços, linhas paralelas, precisão e capricho nos desenhos, representação de portas e janelas, guarda-corpo, muretas, degraus, entre outros;
• Nome dos ambientes;
• Dimensionamento interno (com linhas de cota);
• Cotas de nível;
• Indicação de cortes;
• Indicação de projeções (beiral, mezanino, etc);
• Representação de escada com corrimão;
• Mobiliário fixo (equipamentos) das áreas molhadas (banheiros, cozinhas, lavanderia);
• Paginação de piso em áreas molhadas;
• Quadro de esquadrias;
• Identificação do desenho com indicação de escala.
 
                                                                                                                                                                           
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COMPOSIÇÃO DO DESENHO
CORTE
• Representação gráfica do desenho: diferenciação de traços, linhas paralelas, precisão e capricho nos desenhos, representação de portas e janelas, entre outros;
• Nome dos ambientes;
• Dimensionamento interno (com linhas de cota verticais);
• Cotas de nível;
• Indicação de cortes;
• Desenho de telhado;
• Indicação de projeções (beiral, mezanino, etc);
• Desenhar com muro de divisa e calçada;
• Identificação do desenho com indicação de escala.
                                                                                                                                                                           
77
COMPOSIÇÃO DO DESENHO
PLANTA DE COBERTURA
• Representação gráfica do desenho: diferenciação de traços, linhas paralelas, precisão e capricho nos traços, entre outros;
• Indicação de inclinação ou declividade do telhado e tipo de telha;
• Indicação de projeções (edifício);
• Representação de calha, platibanda e caixa d´água;
• Hachura do telhado;
• Identificação do desenho com indicação de escala.
                                                                                                                                                                           
78
COMPOSIÇÃO DO DESENHO
1.5 – IMPLANTAÇÃO
• Representação gráfica do desenho (diferenciação de traços, espessuras, planos)
• Identificação (nome) do desenho com escala
• Passeios / caminhos / muro / vegetação / acessos
• Calçada
• Dimensões do terreno
• Cotas de nível
• Norte
 
                                                                                                                                                                           
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