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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de BiologiaInstituto de Biologia Departamento de Biologia MarinhaDepartamento de Biologia Marinha RECURSOS DO MARRECURSOS DO MAR Denise Rivera TenenbaumDenise Rivera Tenenbaum LaboratLaboratóório de Fitoplâncton Marinhorio de Fitoplâncton Marinho deniser@biologia.ufrj.brdeniser@biologia.ufrj.br Impacto da PoluiImpacto da Poluiçção sob os Recursos do Marão sob os Recursos do Mar POLUIPOLUIÇÇÃOÃO MARINHAMARINHA ““ PoluiPoluiçção Marinha ão Marinha éé a a introduintroduçção pelo homemão pelo homem no meio marinho no meio marinho incluindo estuincluindo estuáários, direta ou indiretamente, rios, direta ou indiretamente, de de substâncias ou energiassubstâncias ou energias que podem ocasionar que podem ocasionar efeitos malefeitos malééficosficos, tais como danos nos , tais como danos nos recursos biolrecursos biolóógicosgicos e por e por conseguinte na saconseguinte na saúúde humana, no comprometimento das atividades de humana, no comprometimento das atividades marmaríítimas, incluindo a pesca e na diminuitimas, incluindo a pesca e na diminuiçção na qualidade da ão na qualidade da áágua do gua do mar do mar do ponto de vista de sua utilizaponto de vista de sua utilizaççãoão””.. OrganizaOrganizaçção das Naão das Naçções Unidas, 1980ões Unidas, 1980 IMPACTOS NOS ECOSSISTEMAS MARINHOSIMPACTOS NOS ECOSSISTEMAS MARINHOS POLUENTEPOLUENTE Substância ou energia introduzida pelo homem no ambiente e Substância ou energia introduzida pelo homem no ambiente e que interfere no funcionamento de parte ou de todo o que interfere no funcionamento de parte ou de todo o ecossistema.ecossistema. CONTAMINANTECONTAMINANTE Substância que ultrapassa sua concentraSubstância que ultrapassa sua concentraçção natural de ão natural de ocorrência no ambiente devido ocorrência no ambiente devido àà interferência interferência antrantróópicapica.. TOXICOLOGIA: estudo dos efeitos de substâncias tóxicas SUBSTÂNCIA TÓXICA: aquela que altera de forma negativa ou destrói as funções vitais dos organismos TOXICIDADE: virulência de uma substância tóxica ECOLOGIA: estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem, bem como as suas influências recíprocas ECOTOXICOLOGIAECOTOXICOLOGIA ENTRADA DE CONTAMINANTES/ POLUENTES NOS OCEANOSENTRADA DE CONTAMINANTES/ POLUENTES NOS OCEANOS EFLUENTESEFLUENTES RIOSRIOS NAVIOSNAVIOS DESCARGAS DE REJEITOS DESCARGAS DE REJEITOS ““OFFSHOREOFFSHORE”” ACIDENTESACIDENTES LIXIVIALIXIVIAÇÇÃOÃO PRECIPITAPRECIPITAÇÇÃO AÃO AÉÉREAREA Fontes Fontes pontuaispontuais Fontes difusasFontes difusas OS DIFERENTES TIPOS DE POLUIOS DIFERENTES TIPOS DE POLUIÇÇÃOÃO ORGÂNICAORGÂNICA QUQUÍÍMICAMICA Doméstica Dejetos de animais e matéria orgânica Industrial Indústria têxtil, fábrica produtos alimentares Doméstica Industrial Detergentes Efluentes líquidos biocidas, inseticidas, organo- clorados e hidrocarbonetos FFÍÍSICASICA MecânicaMecânica Efluentes sEfluentes sóólidos, rejeitos usinas atômicaslidos, rejeitos usinas atômicas RRáádio elementosdio elementos Usinas nucleares, armas atômicasUsinas nucleares, armas atômicas TTéérmicarmica ÁÁgua aquecida (refrigeragua aquecida (refrigeraçção instalaão instalaçções, centrais ões, centrais ttéérmicas, nucleares e refrigerarmicas, nucleares e refrigeraçção)ão) Industrial IMPACTOS NOS ECOSSISTEMAS MARINHOSIMPACTOS NOS ECOSSISTEMAS MARINHOS ATERROSATERROS PARTICULADOS INORGÂNICOS (ASSOREAMENTO)PARTICULADOS INORGÂNICOS (ASSOREAMENTO) TTÉÉRMICORMICO EXPLORAEXPLORAÇÇÃO DE RECURSOS MINERAIS, ENERGÃO DE RECURSOS MINERAIS, ENERGÉÉTICOS, TICOS, TRANSPORTE, PESCA E MARICULTURATRANSPORTE, PESCA E MARICULTURA ALGAS NOCIVAS (AUMENTO COMO CONSEQUÊNCIA DE ALGAS NOCIVAS (AUMENTO COMO CONSEQUÊNCIA DE ATIVIDADES ANTRATIVIDADES ANTRÓÓPICAS)PICAS) SSÓÓLIDOS (LIXO)LIDOS (LIXO) MATMATÉÉRIA ORGÂNICA E NUTRIENTESRIA ORGÂNICA E NUTRIENTES PRINCIPAIS AGENTES DA POLUIPRINCIPAIS AGENTES DA POLUIÇÇÃO MARINHAÃO MARINHA Efluentes domEfluentes doméésticossticos Agentes patogênicos, nutrientes inorgânicos, Agentes patogênicos, nutrientes inorgânicos, ssóólidos em suspensão, deposilidos em suspensão, deposiçção lodo orgânico.ão lodo orgânico. Efluentes industriaisEfluentes industriais Sais, Sais, áácidos, bases, resinas, corantes, oxidantes, cidos, bases, resinas, corantes, oxidantes, orgânicos refratorgânicos refratáários, m.o. biodegradrios, m.o. biodegradáável vel óóleos, leos, metais, HC, smetais, HC, sóólidos em suspensão.lidos em suspensão. DragagemDragagem DeposiDeposiçção são sóólidos, lidos, remobilizaremobilizaççãoão contaminantescontaminantes, , alteraalteraçção da circulaão da circulaçção e sedimentaão e sedimentaçção locais.ão locais. ResResííduos nuclearesduos nucleares Lixo radioativo, Lixo radioativo, áágua refrigeragua refrigeraçção, efluentes ão, efluentes contaminacontaminaçção radioativa.ão radioativa. Lixo sLixo sóólidolido Material plMaterial pláástico, metstico, metáálico, vidro, papel, madeira e lico, vidro, papel, madeira e borracha.borracha. ÁÁgua de gua de refigerarefigeraççãoão Aquecimento, Aquecimento, contaminantescontaminantes.. Tinta antiTinta anti--incrustanteincrustante Metais pesados.Metais pesados. Vazamentos acidentaisVazamentos acidentais Produtos quProdutos quíímicos, petroqumicos, petroquíímicos, petrmicos, petróóleo e leo e derivados.derivados. PrecipitaPrecipitaçção atmosfão atmosfééricarica Gases, particulados, Gases, particulados, áácidos.cidos. MUDANMUDANÇÇAS GLOBAISAS GLOBAIS ConcentraConcentraçção COão CO22 MUDANMUDANÇÇAS GLOBAISAS GLOBAIS Temperatura superficialTemperatura superficial MUDANMUDANÇÇAS GLOBAISAS GLOBAIS Aumento NAumento Níível Marvel Mar ALTERAALTERAÇÇÕES NA BIODIVERSIDADEÕES NA BIODIVERSIDADE NNúúmero de mero de sppspp. . (riqueza espec(riqueza especíífica)fica) ÍÍndice de Diversidade Especndice de Diversidade Especíífica fica -- IDID NNúúmero de indivmero de indivííduos de cada sp. duos de cada sp. (=regularidade)(=regularidade) IDID é Indicador do estado evolutivo das populações das condições ambientais ID altoID alto = ecossistema maduro, em equil= ecossistema maduro, em equilííbrio, boas brio, boas condicondiçções ambientaisões ambientais ID baixoID baixo = ecossistema jovem e/ou ambiente impactado= ecossistema jovem e/ou ambiente impactado 100100100100 111010Espécie 10 111010Espécie 9 111010Espécie 8 111010Espécie 7 111010Espécie 6 111010Espécie 5 111010Espécie 4 111010Espécie 3 111010Espécie 2 91911010Espécie 1 BaBaíía Ba BBaBaíía Aa A Mesmo número de espécies Mesma abundância de indivíduos Diversidade diferente Diversidade máxima Diversidade mínima ComparaComparaçção da ão da diversidadediversidade em 2 baem 2 baíías A e Bas A e B VariaVariaçção da diversidade especão da diversidade especíífica em um fica em um ecossistema sob efeito deecossistema sob efeito de impactos agudos sucessivosimpactos agudos sucessivos Maior tempo de recuperação Diminuição da diversidade máxima IDID Impactos Impactos MaxMax Tempo 200 μm 20 μm 2 μm 0.2 μm 0.02 μm COD 2000 μm ALTERAALTERAÇÇÕESÕES TEIA TRTEIA TRÓÓFICAFICA mesoplâncton microplâncton Nanoplâncton Picoplâncton Ultraplâncton IMPACTO NOS IMPACTO NOS RECURSOS VIVOSRECURSOS VIVOS IMPACTO NOS IMPACTO NOS RECURSOS VIVOSRECURSOS VIVOS PRODUÇÃO ESFORÇO MÁXIMO DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL ESFORÇO ÓTIMO ESTOQUE: população de adultos (número) RECRUTAMENTO: juvenis que entram na população de adultos ESFORÇO: núm. barcos, área pesca, pessoal, tipo pesca, etc. ATIVIDADE PESQUEIRA ATIVIDADE PESQUEIRANo Brasil, 80 % das espNo Brasil, 80 % das espéécies cies capturadas alem dos limites de capturadas alem dos limites de reposireposiçção do estoqueão do estoque Sardinha ( 90% desde 1970)Sardinha ( 90% desde 1970) PeixePeixe--sapo (Tamboril)sapo (Tamboril) DouradoDourado CrustCrustááceosceos MamMamííferosferos TartarugasTartarugas A SOBREPESCAA SOBREPESCA EstuEstuááriosrios ManguezaisManguezais Baias e LagoasBaias e Lagoas Dunas e praiasDunas e praias Recifes de coraisRecifes de corais ÁÁguas oceânicasguas oceânicas AtAtóóisis REFLEXO REFLEXO EM VEM VÁÁRIOSRIOS ECOSSISTEMAS....ECOSSISTEMAS.... CAUSAS & EFEITOS DE ALGUNS CAUSAS & EFEITOS DE ALGUNS IMPACTOS SOBRE OSIMPACTOS SOBRE OS RECURSOS MARINHOSRECURSOS MARINHOS OCEANO ATLÂNTICO BAÍA de GUANABARA LANDSAT - 1994: UFRJ Ponto Ramos Ponto Urca OCEANO ATLÂNTICO BAÍA de GUANABARA LANDSAT - 1994: UFRJ Ponto Ramos Ponto Urca BAÍA da ILHA GRANDE IMPACTOS ANTRIMPACTOS ANTRÓÓPICOSPICOS EUTROFIZAEUTROFIZAÇÇÃOÃO MATMATÉÉRIA ORGÂNICA E NUTRIENTESRIA ORGÂNICA E NUTRIENTES 0 5000 10000 15000 20000 1970 1980 1990 2000 Ano N ú m e r o p á g s . P d f 1970 1980 1990 2000 20000 15000 1000 5000 00 5000 10000 15000 20000 1970 1980 1990 2000 Ano N ú m e r o p á g s . P d f 1970 1980 1990 2000 20000 15000 1000 5000 0 Pesquisa avanPesquisa avanççada ada ““googlegoogle”” marine marine eutrophicationeutrophication ((pdfpdf)) EUTROFIZAÇÃO COSTEIRA CAUSA CAUSA Aumento na descarga de nutrientesAumento na descarga de nutrientes AlteraAlteraçção na proporão na proporçção Si:N:Pão Si:N:P Densidade, Clorofila, ProduDensidade, Clorofila, Produçção Primão Primááriaria ComposiComposiçção taxonômica, tamanho ão taxonômica, tamanho NNúúmero de espmero de espéécies, Riqueza, Diversidadecies, Riqueza, Diversidade IMPACTO NA SUCESSÃO DE ESPIMPACTO NA SUCESSÃO DE ESPÉÉCIESCIES MudanMudançça de propora de proporçção N, P & Sião N, P & Si Taxa de Taxa de RedfieldRedfield (1963) (1963) N:Si:P N:Si:P ≈≈ 16:15:116:15:1 EutrofizaEutrofizaççãoão antrantróópicapica excesso N e P excesso N e P faltafalta SiSi ConseqConseqüüênciaência SubstituiSubstituiçção de espão de espééciescies DiatomDiatomááceas X Flagelados + ceas X Flagelados + CianobactCianobactéériasrias CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO TRÃO TRÓÓFICAFICA Clorofila a mg m-3 Sistema Costeiro Sistema Oceânico Oligotrófico <1 <0,05 Mesotrófico 1 - 5 0,05 - 0,1 Eutrófico 5 - 10 0,1 - 0,2 Politrófico (Hipertrófico) > 10 > 0,2 Nixon, 1995; Winberg, 1961; Wasmund et al., 2001 745000665000 Landsat-5 TM 5R,4G,3B (27/06/94) 7467000 7507000 745000665000 Landsat-5 TM 5R,4G,3B (27/06/94) 7467000 7507000 745000665000 Landsat-5 TM 5R,4G,3B (27/06/94) 7467000 7507000 745000665000 Landsat-5 TM 5R,4G,3B (27/06/94) 7467000 7507000 745000665000 Landsat-5 TM 5R,4G,3B (27/06/94) 7467000 7507000 BAÍA DE GUANABARA E SUA BACIA DE DRENAGEM (1%) (10%) (38%) (18%) (4%) (29%) (1%) (10%) (38%) (18%) (4%) (29%) OCEANO ATLÂNTICO BAÍA de GUANABARA LANDSAT - 1994: UFRJ Ponto Ramos Ponto Urca OCEANO ATLÂNTICO BAÍA de GUANABARA LANDSAT - 1994: UFRJ Ponto Ramos Ponto Urca 5 4 1 3 3 22 5 5 4 1 3 3 22 5 4 1 3 3 22 5 4 1 3 3 22 5 Limite variável Setor 1: Área que apresenta melhor qualidade das águas, delimitada pelo canal central de circulação, a qual é promovida por correntes de maré. Setor 2: Enseadas sujeitas à forte poluição orgânica, apesar de estarem próximas à entrada da baía. Setor 3: Área de avançado nível de deterioração devido à influência de várias formas de poluição, inclusive das zonas portuárias. Setor 4: Região sob influência dos rios de águas menos comprometidas. Setor 5: Área que apresenta o mais avançado estado de deterioração ambiental. (Mayr et al., 1989, modificado) Limite variável Setor 1: Área que apresenta melhor qualidade das águas, delimitada pelo canal central de circulação, a qual é promovida por correntes de maré. Setor 2: Enseadas sujeitas à forte poluição orgânica, apesar de estarem próximas à entrada da baía. Setor 3: Área de avançado nível de deterioração devido à influência de várias formas de poluição, inclusive das zonas portuárias. Setor 4: Região sob influência dos rios de águas menos comprometidas. Setor 5: Área que apresenta o mais avançado estado de deterioração ambiental. (Mayr et al., 1989, modificado) ESGOTO SANITÁRIO POLUIÇÃO INDUSTRIAL POLUIÇÃO POR ÓLEO (fonte: JICA, 1993) CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO SETORIALÃO SETORIAL Espécies dominantes comuns Cyclotella spp.,Thalassiosira spp., Leptocylindrus minimus e Cylindrotheca closterium “Pseudo-nitzschia delicatissima” Euglena spp. e Eutreptiella spp. Ponto Urca Ponto RamosPonto Urca Ponto Ramos Santos et. al., 2001 Libes, 1992 AGENTE FONTE VETOR PATOGENIA TRANSMISSÃO PATOGENIA org. marinho homem Sallmonella S. typhimurium fezes humanas pescado contaminados consumo de febre tifóide S. paratyphi por água ou não pescado cru BACTÉRIAS (INFECÇÃO) S. enteritidis fezes humanas e de animais por manuseio ou mal cozido gastro - enterite Vibrio Vibrio parahaemolyticus Ocorrência natural pescado morte de camarão, peixe e consumo de pescado cru, mal cozido, diarréia, cólicas caranguejo mal conservado abdominais Clostridium C. botulinicum se dimento, água, fezes de animais peixe fermentado, salgado ou defumado morte de peixes consumo de pescado contaminado botulismo BACTÉRIAS (INTOX.) C. perfringens sedimento e água contaminados com fezes humanas e de animais pescado contaminados por água ou por manuseio não consumo de pescado cozido, sem refrigeração adequada diarréia, cólicas abdominais Staphylococcus S. aureus muco nasal/oral, lesão de pele (humano) pescado contaminado por mal manuseio não consumo de pescado contaminado após cozimento nausea, vômito, cólicas abdominais, prostração PRINCIPAIS DOENÇÃO HUMANAS CAUSADAS POR BACTÉRIA E VIRUS ATRAVÉS DE CONTAMINAÇÃO DE PESCADO PARTICULADOS INORGÂNICOS PARTICULADOS INORGÂNICOS (ASSOREAMENTO)(ASSOREAMENTO) ATERROSATERROS Identificação dos efeitos, na qualidade de água da Baía de Guanabara, do incremento da urbanização e industrialização da cidade do Rio de Janeiro. (OLIVEIRA, 1958) 13 Ocorrência de aterros em áreas de sensibilidade : Crítica (35,2%) Alta (34,6%) Média (20,6%) Baixa (9,5%) Ocorrência de aterros em áreas de sensibilidade : Crítica (35,2%) Alta (34,6%) Média (20,6%) Baixa (9,5%) 5 km 22o 40’ 43o 20’ 43o 00’ 23o 00’ Mayr, 2000 OCORRÊNCIA DE ATERROSOCORRÊNCIA DE ATERROS ÁÁreas reas de Sensibilidadede Sensibilidade TTÉÉRMICORMICO aquecimento da água do mar como decorrência de sua passagem por circuitos de refrigeração de instalações industriais costeiras (local) CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ASPECTOS BIOLÓGICOS, A USINA TÉRMICA E O CORPO RECEPTOR SSÓÓLIDOS (LIXO)LIDOS (LIXO) ORIGEM atividades domésticas atividades industriais atividades agro-pastoris atividades hospitalares artefatos de pesca atividades de pesquisa TIPOS vidros, metais, terras,cinzas, restos inertes, ... ... papéis, plásticos, madeira, alimentos, etc., etc., etc. ... refugo e outras descargas de materiais sólidos (não inclui os sólidos associados a efluentes ou corpos hídricos volume / tipos crescentes com o incremento da sociedade de consumo HIDROCARBONETOS mistura complexa de compostos orgânicos, principalmente hidrocarbonetos gasosa: gás natural líquida: petróleo bruto (“crude oil”) sólida: asfalto, piche (“tar”) 60% do óleo cru transportado no mundo é pelo mar no caso do Brasil, é quase 100% FONTES DEFONTES DE ENERGIAENERGIA ARAR ÁÁGUASGUAS de superfde superfíície,cie, subterrâneas,subterrâneas, continentais econtinentais e marinhasmarinhas FAUNA E FAUNA E FLORAFLORA RISCOSRISCOS OUTROSOUTROS resres.s.sóólidos,lidos, sasaúúde,de, barulho ebarulho e estestééticotico COMBUSTCOMBUSTÍÍVEIS FVEIS FÓÓSSEIS: SSEIS: EXTRAEXTRAÇÇÃO, TRATAMENTO, TRANSPORTE, ELIMINAÃO, TRATAMENTO, TRANSPORTE, ELIMINAÇÇÃO DE RESÃO DE RESÍÍDUOSDUOS HIDROHIDRO-- CARBONETOSCARBONETOS Produção H2S, SO4, NO4, CO4, CO3, HC2, CH4, partículas, NH3, elementos traços, CO2 maré negra impacto recursos aquáticos habitat natural perturbado, impacto dos dutos sobre vida selvagem, poluição da fauna e flora p/ escapamento marés negras erupções explosões incêndios vazamentos acidentais e operacionais cheiros marés negras impacto estético, GGÁÁSS HC, CO2, H2S, emissão durante combustão eliminação de resíduos líquidos habitat natural perturbado impacto dos dutos sobre vida selvagem erupções alto risco de vazamentos segurança explosões e resíduos impacto estético dos dutos ENERGIA RENOVENERGIA RENOVÁÁVELVEL ENERGIAENERGIA HIDRHIDRÁÁULICAULICA efeitos climáticos locais de grandes instalações efeitos sobre os ciclos hidrológicos, sobre a qualidade e os recursos de água impactos sobre fauna e flora aquáticas dos rios, transformação ecossistemas, impacto sobre migração de peixes riscos de ruptura de barragens impactos estéticos OUTROS: BIOMASSA, ENERGIA GEOTÉRMICA EÓLICA, SOLAR combustão da biomassa poluição do ar,particulasgeotermia: poluição do ar utilização da biomassa: poluição da água, recursos hídricos, geotermia: poluição da água biomasssa: modificação dos ecossistema biomassa: riscos para trabalhadores barulho dos moinhos impacto estético fotovoltáico poluição tóxica SETOR DE ENERGIASETOR DE ENERGIA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA - Estudo de Impacto Ambiental diagnóstico ambiental avaliação de impacto ambiental (AIA) mitigação ou eliminação dos impactos previstos monitoramento dos efeitos possíveis A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é uma das partes do EIA. EIA: Diagnóstico ambiental, AIA, Prognóstico, Mitigação ou eliminação dos impactos previstos e Monitoramento dos efeitos possíveis do projeto. O EIA é, basicamente, um componente do processo de planejamento ambiental. É essencial prever a ação de efeitos passados, presentes e futuros. RCA - Relatório de Controle Ambiental Vistoria técnica, perícia técnica, auditoria garantir a segurança, saúde e a produtividade do meio ambiente, assim como seus aspectos estéticos e culturais; garantir a maior amplitude possível de usos, benefícios dos ambientes não degradados, sem riscos ou outras conseqüências indesejáveis; preservar importantes aspectos históricos, culturais e naturais de nossa herança nacional; manter a diversidade ambiental; garantir a qualidade dos recursos renováveis; induzir a reciclagem dos recursos não renováveis; permitir uma ponderação entre os benefícios de um projeto e os custos ambientais do mesmo, normalmente não computados nos seus custos econômicos e proteger o ambiente para futuras gerações OBJETIVOS DO EIA instrumento para discussão de planejamento fator para viabilização do projeto não tem valor legal mas, licenciamento de uma atividade depende da aprovação pelo órgão público competente RIMA - Relatório de Impacto Ambiental reflete as conclusões do EIA Lei Federal no 6938 de 31 de agosto de 1981 Lei de Política Nacional do Meio Ambiente Decreto 88.351 de 1983 regulamentou a lei Resolução CONAMA 001/86 estabeleceu critérios básicos. LISTAGEM DE CONTROLE REGIÃO ESTUARINA ESTUDO PRELIMINAR PARA IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS RELEVANTES ( ) molhes e diques ( ) pontes ( ) ferrovias ( ) rodovias ( ) mineração ( ) preservação de fauna ( ) preservação de flora ( ) turismo ( ) navegação ( ) atividades agropastoris ( ) atividades domésticas ( ) atividades industriais ( ) aterros ( ) desmatamentos ( ) exploração seletiva de madeiras ( ) maricultura ( ) captura de ostras ( ) captura de camarões ( ) captura de caranguejos ( ) pesca de peixes (adaptado de Tommasi, 1994) PESOS DE 1 a 5 AÇÕES 1972 - Barragem e usina hidrelétrica de Sobradinho. 1973 - Parecer técnico sobre projeto de expansão da Tibras para a CEPED (Bahia) . 1975 - EIA do lançamento por barcaças, dos resíduos provenientes da fábrica de dióxido de titânio, no mar, para a CEPED (Bahia). 1977 - Regulamento pioneiro para o uso do EIA no Brasil no RJ (NA-001), Minas Gerais e Bahia viriam a criar sistema semelhante para Carajás. 1981 - Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal no 6938 de 31/8/1981), instituiu, no artigo 9o, III, como um dos seus instrumentos, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA). 1983 - O Decreto 88.351 de 1983 regulamentou a Lei Federal no 6938 e determinou que o EIA deveria ser realizado segundo critérios básicos, a serem estabelecidos pelo CONAMA. 1985 - Lei 7.347 de 1985 - Lei dos Interesses Difusos - Permitiu ao Ministério Público ações efetivas na defesa da legislação ambiental em vigor no país, especialmente a exigência do EIA. 1986 - Resolução 001/86 do CONAMA estabeleceu os critérios básicos para o EIA. O HISTÓRICO DO EIA NO BRASIL Mudança de proporção N, P & Si CLASSIFICAÇÃO TRÓFICA CLASSIFICAÇÃO SETORIAL Ponto Urca Ponto Ramos
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