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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de BiologiaInstituto de Biologia Departamento de Biologia MarinhaDepartamento de Biologia Marinha RECURSOS DO MARRECURSOS DO MAR Denise Rivera TenenbaumDenise Rivera Tenenbaum LaboratLaboratóório de Fitoplâncton Marinhorio de Fitoplâncton Marinho deniser@biologia.ufrj.brdeniser@biologia.ufrj.br Recursos Vivos e Recursos Vivos e AquaculturaAquacultura RECURSOS VIVOS SOB A RECURSOS VIVOS SOB A ÓÓTICA DA CIÊNCIA TICA DA CIÊNCIA APLICADAAPLICADA Aproveitamento EconômicoAproveitamento Econômico Monitoramento ambientalMonitoramento ambiental Importância de estudos dos aspectos Importância de estudos dos aspectos taxonômicos, bioltaxonômicos, biolóógico e ecologiagico e ecologia Ciência PuraCiência Pura Ciência AplicadaCiência Aplicada AQUACULTURA & AQAQUACULTURA & AQÜÜICULTURAICULTURA ““Atividade orientada a Atividade orientada a produzirproduzir e e engordarengordar organismos aquorganismos aquááticosticos”” Cultivo racionalCultivo racional de organismos aqude organismos aquááticos atravticos atravéés do controle s do controle da da reprodureproduççãoão e da e da alimentaalimentaçção em ambientes monitoradosão em ambientes monitorados.. AQUACULTURAAQUACULTURA Tendência mundial de desenvolvimentoTendência mundial de desenvolvimento Carência alimentar em paCarência alimentar em paííses em desenvolvimentoses em desenvolvimento Incentivo a cultivos em pequena escalaIncentivo a cultivos em pequena escala "Cria"Criaçção ou melhoria, pelo homem, de condião ou melhoria, pelo homem, de condiçções favorões favorááveis veis àà vida vida de um organismo" de um organismo" AQUACULTURAAQUACULTURA && AGRICULTURAAGRICULTURA AquaculturaAquacultura marinha marinha ≈≈ agricultura e pecuagricultura e pecuááriaria AQUACULTURAAQUACULTURAAQUACULTURA DesafiosDesafios CientCientííficos,ficos, MetodolMetodolóógicos,gicos, TecnolTecnolóógicos,gicos, FormaFormaçção de recursos humanos,ão de recursos humanos, Econômicos... Recursos Vivos e Recursos Vivos e AquaculturaAquacultura Processo que envolve a Processo que envolve a produproduçção de alimentos ou matão de alimentos ou matééria ria primaprima para para fins comerciaisfins comerciais e inclui medidas para a obtene inclui medidas para a obtençção ão de maiores benefde maiores benefíícios a partir do cios a partir do recurso natural.recurso natural. CULTIVO COMERCIALCULTIVO COMERCIAL OBJETIVOSOBJETIVOS Desenvolver tDesenvolver téécnicas que minimizem custos comcnicas que minimizem custos com EnergiaEnergia EquipamentosEquipamentos Mão de obraMão de obra InfraInfra--estruturaestrutura Modificar o ambiente e/ou bagagem genModificar o ambiente e/ou bagagem genéética dos organismos para tica dos organismos para ampliar sua produampliar sua produçção e melhorar sua qualidade;ão e melhorar sua qualidade; Crescimento rCrescimento ráápido;pido; Tolerância ao estresse da "domesticaTolerância ao estresse da "domesticaççãoão““;; Descobrir alternativas para a coleta;Descobrir alternativas para a coleta; Dar lucro.Dar lucro. CULTIVO COMERCIAL CULTIVO COMERCIAL -- PRPRÉÉ--REQUISITOSREQUISITOS ASPECTOS TASPECTOS TÉÉCNICOSCNICOS ASPECTOS ASPECTOS ECONÔMICOS & OPERACIONAISECONÔMICOS & OPERACIONAIS Conhecimento da Biologia e Ecologia do organismo Custos baixos (área, energia, mão de obra e transporte) Utilização de área adequada Tipos de organismos e seu valor no mercado Clima apropriado Investimentos financeiros Água - quantidade, qualidade (poluição/salinidade) Capacitação administrativa Facilidade de armazenamento e transporte Aceitação no mercado consumidor AQUACULTURA AQUACULTURA -- HISTHISTÓÓRICORICO PaPaííses asises asiááticos 2000 anos de cultivo de carpas.ticos 2000 anos de cultivo de carpas. Taxa de 11% ano de crescimento desde 1984, a Taxa de 11% ano de crescimento desde 1984, a aquaculturaaquacultura tem se apresentado como o setor de produtem se apresentado como o setor de produçção de alimentos ão de alimentos que mais tem crescido nos que mais tem crescido nos úúltimos 25 anos.ltimos 25 anos. Em estatEm estatíística da FAO, de 1997, a produstica da FAO, de 1997, a produçção por aquacultura ão por aquacultura foi de 36 milhões de toneladas , com um valor de US$ 50 foi de 36 milhões de toneladas , com um valor de US$ 50 bilhões.bilhões. A A ÁÁsia sia éé responsresponsáável por 90% da produvel por 90% da produçção global de ão global de alimentos atravalimentos atravéés da s da aquaculturaaquacultura.. A A aquaculturaaquacultura estestáá aumentando na aumentando na ÁÁfrica, Amfrica, Améérica Latina, rica Latina, norte da Europa e Oceania.norte da Europa e Oceania. FICOCULTURAFICOCULTURA FermentaFermentaçção biolão biolóógica gica –– ggáás metanos metano E bioconversão de energiaE bioconversão de energia PRODUPRODUÇÇÃO DE MICROALGAS & SUAS UTILIZAÃO DE MICROALGAS & SUAS UTILIZAÇÇÕESÕES salinidadesalinidade temperaturatemperatura luzluz pHpHááguagua Requerimentos FRequerimentos Fíísicossicos Requerimentos NutritivosRequerimentos Nutritivos MacronutrientesMacronutrientes MicronutrientesMicronutrientes EE Metais traMetais traççososNONO33 POPO44 SOSO44 CULTIVO DE MICROALGASCULTIVO DE MICROALGAS ProduProduçção de Oão de O22 Tratamento de efluentes Tratamento de efluentes domdoméésticossticos e/ou recuperae/ou recuperaçção de ão de ááguagua IndIndúústria qustria quíímica e mica e farmacêuticafarmacêutica Alimento para o Alimento para o HomemHomem AquaculturaAquaculturaMoluscosMoluscos ZooplânctonZooplâncton Larva de PeixesLarva de Peixes Larva de crustLarva de crustááceosceos Suplemento alimentar Suplemento alimentar para animaispara animais Aproveitamento Econômico das Algas Aproveitamento Econômico das Algas ¾¾ AlimentaAlimentaçção Humanaão Humana ¾¾ AlimentaAlimentaçção Animalão Animal ¾¾ FertilizanteFertilizante ¾¾ Tratamento de Tratamento de ááguagua ¾¾ Fonte de energiaFonte de energia ¾¾ Uso mUso méédicodico ¾¾ ExtraExtraçção de produtos ão de produtos (elementos,compostos simples e ficocol(elementos,compostos simples e ficocolóóides)ides) ¾¾ ExtraExtraçção de depão de depóósitos (algas calcsitos (algas calcááreas e diatomitos)reas e diatomitos) Cultura unialgal pura sem bactCultura unialgal pura sem bactéériasrias Trabalhos experimentais (bioensaios)Trabalhos experimentais (bioensaios) Cultura unialgal com bactCultura unialgal com bactéériasrias AquaculturaAquacultura Cultura Cultura multimulti algalalgal com bactcom bactéériasrias AquaculturaAquacultura TIPOS DE CULTIVOTIPOS DE CULTIVO Aumento gradativo dos recipientes de Aumento gradativo dos recipientes de cultivo, atcultivo, atéé atingir um volume atingir um volume totalmente ministrado para as larvastotalmente ministrado para as larvas Retirada periRetirada perióódica (em fase dica (em fase exponencial) de um certo volume, exponencial) de um certo volume, recolocandorecolocando--se a seguir a mesma se a seguir a mesma quantidade de meio de culturaquantidade de meio de cultura Processo contProcesso contíínuo de sanuo de saíída de cultura da de cultura para alimentapara alimentaçção e entrada de meio ão e entrada de meio esterelizado no recipiente de cultivoesterelizado no recipiente de cultivo TIPOS DE CULTIVOTIPOS DE CULTIVO CULTIVO DE MICROALGASCULTIVO DE MICROALGAS CULTIVO DE MICROALGASCULTIVO DE MICROALGAS CULTIVO DE MICROALGASCULTIVO DE MICROALGAS CULTIVO DE MICROALGASCULTIVO DE MICROALGAS TTÉÉCNICAS DE PRODUCNICAS DE PRODUÇÇÃO COMERCIAL DE MACROALGASÃO COMERCIAL DE MACROALGAS Manejo de Bancos NaturaisManejo de Bancos Naturais 99 Aumento de substratoAumento de substrato 99 Transplantede plantas jovensTransplante de plantas jovens 99 Controle de competidores, Controle de competidores, herbherbíívoros e doenvoros e doenççasas 99 FertilizaFertilizaççãoão 99 ProgramaProgramaçção de Coletas ão de Coletas (intensidade, (intensidade, éépoca, tpoca, téécnica)cnica) PROCEDIMENTOSPROCEDIMENTOS ALGAS ALGAS –– VALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOSVALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOS Anori (Ulva+ Enteromorpha+ Monostroma) 2020--26% prote26% proteíína (PS)na (PS) 1515--13% minerais (PS)13% minerais (PS) Vitaminas Grupo B (>legumes)Vitaminas Grupo B (>legumes) Grupo A (1/2 espinafre)Grupo A (1/2 espinafre) Ulva www.biol.tsukuba.ac.jp Monostroma www.biol.tsukuba.ac.jp Enteromorpha www.biol.tsukuba.ac.jp Nori (Porphyra tenera e P. yezoensis) 2525--50% prote50% proteíína (PS)na (PS) 22--3% lip3% lipíídeos (PS)deos (PS) Vitaminas Grupo A (= espinafre)Vitaminas Grupo A (= espinafre) Grupo C (> laranja)Grupo C (> laranja) BB1212 (= v(= víísceras de mamsceras de mamíífero)fero) ALGAS ALGAS –– VALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOSVALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOS Porphyra sp. www.biol.tsukuba.ac.jp ALGAS ALGAS –– VALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOSVALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOS Kombu Laminaria >50% >50% carbohidratoscarbohidratos (PS)(PS) 88--10% fibroso10% fibroso 64% não fibroso64% não fibroso ficocolficocolóóidesides Laminaria sp. Wakame (Undaria pinnatifida) 1111--14% prote14% proteíína (PS)na (PS) 11--7% minerais (PS)7% minerais (PS) Vitaminas Grupo BVitaminas Grupo B MnMn, Cu,Co,, Cu,Co,FeFe,,NiNi,,ZnZn,,CaCa e P e P 3030--40% carboidrato 40% carboidrato –– não fibroso (PS)não fibroso (PS) 2020--40% cinza (PS)40% cinza (PS) ALGAS ALGAS –– VALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOSVALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOS Undaria pinnatifida www.biol.tsukuba.ac.jp ALGAS ALGAS –– VALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOSVALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOS Hiziki (Hizikia fusiformis) MnMn, Cu, , Cu, FeFe e Se e Se ProteProteíínas, lipnas, lipíídeos, carboidrato, vitaminasdeos, carboidrato, vitaminas Hizikia fusiformis http uvifan.scai.uma.es ALGAS ALGAS –– VALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOSVALOR NUTRITIVO DOS PRODUTOS Nostoc commune (China e Chile) Nostoc ellipsosporum (Ásia central) Spirulina sp.(Brasil, Chile, Itália, Israel, França) 300Kg=1Kg carne300Kg=1Kg carne Cianofícea Nostoc sp. www.ibvf.cartuja.csic.es Spirulina sp. www-micro-b.isunet.edu TTÉÉCNICAS DE PRODUCNICAS DE PRODUÇÇÃO COMERCIAL DE MACROALGASÃO COMERCIAL DE MACROALGAS CultivoCultivo ((GracilariaGracilaria e e EuchemaEuchema)) PROPAGAPROPAGAÇÇÃO VEGETATIVA ÃO VEGETATIVA -- FRAGMENTOSFRAGMENTOS menor variabilidade menor variabilidade gengenéética tica (maior produ(maior produçção)ão) VantagensVantagens DesvantagensDesvantagens mais trabalhoso mais trabalhoso (necessidade de um (necessidade de um volume inicial grande)volume inicial grande) TTÉÉCNICAS CNICAS DE PRODUDE PRODUÇÇÃO COMERCIAL DE MACROALGASÃO COMERCIAL DE MACROALGAS Cultivo propriamente ditoCultivo propriamente dito ((Porphyra, LaminariaPorphyra, Laminaria e e UndariaUndaria)) CCÉÉLULAS REPRODUTIVAS LULAS REPRODUTIVAS –– CICLO DE VIDACICLO DE VIDA maior controlemaior controle VantagensVantagens DesvantagensDesvantagens exigência de equipamentos e exigência de equipamentos e laboratlaboratóório rio (necessita de plantas f(necessita de plantas féérteis/ rteis/ maior variabilidade genmaior variabilidade genéética)tica) CriaCriaçção de novas linhagensão de novas linhagens ((PorphyraPorphyra)) Endocruzamentos fusão de protoplasmaEndocruzamentos fusão de protoplasma polissacarídeos hidrosolúveis produzidos por macroalgas marinhas Ficocoloides de interesse comercial Ágar Carragenanas Alginatos RhodophytaRhodophyta PhaeophytaPhaeophyta FICOCOLOIDES APLICAAPLICAÇÇÕES DAS CARRAGENANASÕES DAS CARRAGENANAS Indústria de lácteos Indústria de embutidos Estabilizantes de sorvetes Estabilizante de chocolate Derivados lácteos Doces e bebidas com frutas Gelatinas ORGANISMOS BENTÔNICOS COMO RECURSOSORGANISMOS BENTÔNICOS COMO RECURSOS CONCEITO DINÂMICOCONCEITO DINÂMICO AS ESPAS ESPÉÉCIES BENTÔNICAS NÃO SÃO RECURSOS ISOLADOSCIES BENTÔNICAS NÃO SÃO RECURSOS ISOLADOS IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DIRETA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA INDIRETA ORGANISMOS BENTÔNICOS COMO RECURSOSORGANISMOS BENTÔNICOS COMO RECURSOS ECONOMIA DIRETA ECONOMIA INDIRETA ProduProduçção de ão de CalcCalcááreoreo; ; Consumo de espConsumo de espéécies cies comestcomestííveis;veis; ProduProduçção de Tintas;ão de Tintas; ProduProduçção de Raão de Raçções;ões; ConfecConfecçção objetos de adorno.ão objetos de adorno. Principal item alimentarPrincipal item alimentar de peixes de peixes demersaisdemersais;; AeraAeraçção e ão e remobilizaremobilizaççãoão do fundo; do fundo; RemineralizaRemineralizaççãoão EspEspéécies incrustantes e cies incrustantes e perfurantesperfurantes APROVEITAMENTO INDUSTRIAL DE CONCHAS DE OSTRASAPROVEITAMENTO INDUSTRIAL DE CONCHAS DE OSTRAS CONCHA COLETOR TRITURADA GROSSEIRAMENTE LAVADA QUEIMA EM FORNO PENEIRA RAÇÃO PARA AVES TRITURADA REFINADA SECA TINTA TRITURADA GROSSEIRAMENTE PENEIRA SECA PENEIRA FINAMENTE TRANSFORMADA EM PÓ MEDICINA PENEIRA TINTURADA PENEIRA CAL TINTURADA FERTILIZANTE O náufrago irlandês Patrick Walton que fez nascer a mitilicultura em 1235. Após seu naufrágio na costa da França, vagava pela Baía de l'Aiguilon à procura de suprimentos para sua sobrevivência. Logo lhe chamou a atenção a grande quantidade de gaivotas na região. O INO INÍÍCIO CIO ““POR ACASOPOR ACASO”” DA MITILICULTURADA MITILICULTURA Imaginou cravar estacas e nelas preparar uma armadilha de caça, esticando restos de rede para a captura das aves. O sucesso veio com os mexilhões, o mexilhão azul, cientificamente Mytilus edulis. Gaivotas, um fracasso! MITILICULTURA MITILICULTURA -- TTÉÉCNICASCNICAS BALSAS FLUTUANTESBALSAS FLUTUANTES ESTACAS FIXAS ESTACAS FIXAS MITILICULTURAMITILICULTURA MITILICULTURAMITILICULTURA MITILICULTURAMITILICULTURA MITILICULTURAMITILICULTURA MITILICULTURAMITILICULTURA ““Problemas com a regularizaProblemas com a regularizaçção dos cultivos e a excessiva ão dos cultivos e a excessiva extraextraçção de sementes do ambiente naturalão de sementes do ambiente natural””.. Otimização da captação de sementes em coletores artificiais Estudo dos bancos naturais com vistas à exploração racional das sementes Estudos de impacto ambiental causado pelos cultivos Transferência de tecnologia Regulamentação dos cultivos junto aos órgãos governamentais Atividade em expansão principalmente junto a pescadores Atividade em expansão principalmente junto a pescadores artesanais.artesanais. OSTREICULTURAOSTREICULTURA OSTREICULTURA OSTREICULTURA CANANCANANÉÉIA (SP)IA (SP) ESTACAS FIXAS ESTACAS FIXAS Abalone – África do Sul OSTREICULTURAOSTREICULTURA OSTREICULTURAOSTREICULTURA Ilha Grande Ilha Grande -- BalsasBalsas CULTIVO DE OSTRAS PERLCULTIVO DE OSTRAS PERLÍÍFERAS JAPÃOFERAS JAPÃO OSTREICULTURAOSTREICULTURA PraticaPratica--se principalmente a engorda a partir da extrase principalmente a engorda a partir da extraçção das ão das semente no meio ambiente natural.semente no meio ambiente natural. ““HHáá problemas com relaproblemas com relaçção a tão a téécnicas de cultivo (densidade, cnicas de cultivo (densidade, éépoca de cultivo, etc.) que podem ser solucionadas com poca de cultivo, etc.) que podem ser solucionadas com transferência de tecnologiatransferência de tecnologia””.. Redução do tempo de criação (captação da semente à colheita) Obtençãode linhagens propícias à criação na região infra-litoral Transferência de tecnologia Aclimatação de Crassostrea gigas CULTIVO DE PECTENCULTIVO DE PECTEN CARCINOCULTURACARCINOCULTURA CARCINOCULTURACARCINOCULTURA PISCICULTURAPISCICULTURA TANQUESTANQUES REDESREDES FixosFixos FlutuantesFlutuantes ASPECTOS A CONSIDERARASPECTOS A CONSIDERAR NUTRINUTRIÇÇÃO DE ORGANISMOS AQUÃO DE ORGANISMOS AQUÁÁTICOSTICOS Teste de raTeste de raçções e ingredientes (solicitaões e ingredientes (solicitaçção indão indúústrias produtoras ou por strias produtoras ou por demanda de criadoresdemanda de criadores-- eficiência ou efeitos).eficiência ou efeitos). DeterminaDeterminaçções e avaliaões e avaliaççõesões Necessidade protéicas e energéticas das espécies de valor econômico; Vitaminas e aditivos especiais para rações balanceadas; Biodisponibilidade dos nutrientes Estudos de metabolismos e crescimento (desempenho). Alimentos especiaisAlimentos especiais Produção de organismo alimento para a larvicultura; Técnicas de enriquecimento de organismos alimento para larvicultura. Novos ingredientesNovos ingredientes Fontes protéicas alternativas para rações balanceadas; Novas técnicas de processamento para otimização das qualidades nutricionais dos ingredientes. Estudos em toxicologiaEstudos em toxicologia Testes de medicamentos Testes de pesticidas Ecotoxicologia BIOTECNOLOGIA E MELHORAMENTO GENBIOTECNOLOGIA E MELHORAMENTO GENÉÉTICOTICO Atividades na Atividades na áárea de genrea de genéética e melhoramento restringem tica e melhoramento restringem -- se se àà sua sua aplicaaplicaçção, quase que exclusivamente como tão, quase que exclusivamente como téécnicas criatcnicas criatóórias, rias, devendo ser direcionada mais efetivamente, por fordevendo ser direcionada mais efetivamente, por forçça de demanda do a de demanda do setor produtivo, setor produtivo, àà formaformaçção de linhagens.ão de linhagens. Formulação de programas de melhoramento genético com vistas à formação de linhagens (para as espécies de valor comercial); Estudos e adaptação de biotecnologias aplicadas ao melhoramento genético; Avaliações de desempenho entre os sexos ou entre variações genotípicas; Técnicas de controle de sexualidade; Manipulação dos conjuntos cromossômicos. SANIDADE DE ORGANISMOS AQUSANIDADE DE ORGANISMOS AQUÁÁTICOSTICOS Com o desenvolvimento da Com o desenvolvimento da aquaculturaaquacultura as criaas criaçções tornamões tornam--se se mais intensivasmais intensivas proporcionando o surgimento de proporcionando o surgimento de problemas sanitproblemas sanitáários.rios. Muitos são os trabalhos com descriMuitos são os trabalhos com descriçção dos ão dos agentes patogênicosagentes patogênicos, no , no entanto existem poucos estudos associados entanto existem poucos estudos associados àà patologia,patologia, bem como bem como ao seu ao seu tratamento.tratamento. Estudos dos aspectos profiláticos, sanitários epidemiológicos, visando ao controle de enfermidades, em todas as fases da criação, incluindo: reprodução, larvicultura, engorda, tratamento pós colheita e transporte. PROCESSAMENTO E TRATAMENTO PPROCESSAMENTO E TRATAMENTO PÓÓS S -- COLHEITACOLHEITA Beneficiamento do pescado (conserva, salga, defumação, congelamento ...) Estudos de métodos para depuração de moluscos bivalves; Métodos de secagem de algas marinhas; Métodos de abate de peixes e crustáceos Métodos de depuração de peixes; Uso de aditivos para a modificação das “características” do produto; Vísceras e carapaças (fertilizantes, farinha- ração animal); Pele (extração, curtume e comercialização); Conchas e carapaças (rações, fertilizantes, suplementos nutricionais...) Aproveitamento integral do pescadoAproveitamento integral do pescado PROCESSAMENTO E TRATAMENTO PPROCESSAMENTO E TRATAMENTO PÓÓS S -- COLHEITACOLHEITA Adequar a tecnologia existente para as situaAdequar a tecnologia existente para as situaçções especões especííficas ficas encontradas no setor produtivoencontradas no setor produtivo Otimização de vida em produtos “in natura” e congelados; Filetagem; Produtos curados (salga, defumação e anchovagem); Produtos reestruturados (obtidos através de carne de pescado separados mecanicamente); Desconchamento e processamento de moluscos (congelados, empanados e conservas); Embalagens Extração de carragenanas. Processamento do produtoProcessamento do produto ATRIBUIATRIBUIÇÇÕES DO CENTRO DE PESQUISA EM AQUACULTURAÕES DO CENTRO DE PESQUISA EM AQUACULTURA Realizar pesquisas em técnicas criatórias de organismos aquáticos de interesse comercial, visando melhor qualidade e maior produtividade; Estudar e realizar melhoramentos genéticos; Desenvolver e adaptar biotecnologias aplicadas ao cultivo de organismos aquáticos; Desenvolver estudos de viabilidade econômica; Estudar doenças que acometem os organismos aquáticos, suas etiologias e epidemiologias (registrando incidência, prevalência e mortalidade); Realizar diagnósticos, prognósticos, tratamentos e métodos profiláticos, bem como elaborar laudos técnicos de casos clínicos; Realizar pesquisas sobre nutrição e manejo alimentar Estudar as características físicas, químicas e biológicas da água de cultivo. DESEMBARQUE COMERCIAL DE ORGANISMOS MARINHOSDESEMBARQUE COMERCIAL DE ORGANISMOS MARINHOS Fonte: FAO, 1984Fonte: FAO, 1984 1010 66 tt AQUACULTURA MUNDIAL: algumas previsões para 2010AQUACULTURA MUNDIAL: algumas previsões para 2010 Peixes de Peixes de áágua docegua doce Desenvolvimento do cultivo das carpas, tilDesenvolvimento do cultivo das carpas, tiláápias e bagres tanto em sistemas pias e bagres tanto em sistemas intensivos quanto nos extensivos.intensivos quanto nos extensivos. Desenvolvimento de mercado para tilDesenvolvimento de mercado para tiláápia nos "papia nos "paííses desenvolvidos".ses desenvolvidos". GeneralizaGeneralizaçção das melhorias genão das melhorias genéética.tica. Novas espNovas espéécies tornamcies tornam--se importantes na Amse importantes na Améérica Latina e na rica Latina e na ÁÁfrica.frica. DiDiáádromosdromos ProduProduçção crescente de salmões e diminuião crescente de salmões e diminuiçção dos custos de produão dos custos de produçção.ão. RRáápido crescimento da produpido crescimento da produçção e dos mercados de esturjão.ão e dos mercados de esturjão. Peixes marinhosPeixes marinhos Desenvolvimento das tDesenvolvimento das téécnicas de cultivo.cnicas de cultivo. InIníício de alguma producio de alguma produçções comerciais.ões comerciais. CrustCrustááceosceos ContContíínuo domnuo domíínio do camarão.nio do camarão. Desenvolvimento das tDesenvolvimento das téécnicas de cultivo de lagostas.cnicas de cultivo de lagostas. MoluscosMoluscos Crescimento sustentado em funCrescimento sustentado em funçção de desenvolvimento de novos mercados. ão de desenvolvimento de novos mercados. PossPossíível ponto crvel ponto críítico: qualidade das tico: qualidade das ááguas e do meio ambiente.guas e do meio ambiente. Plantas aquPlantas aquááticasticas Desenvolvimento de cultivo em funDesenvolvimento de cultivo em funçção principalmente do mercado industrial ão principalmente do mercado industrial (particularmente produtos qu(particularmente produtos quíímicos).micos). Uso de plantas aquUso de plantas aquááticas para tratamento de ticas para tratamento de áágua.gua. Fonte:International Conference on Sustainable Contribution of Fisheries to Food Security - Kyoto, 1995 2/3 do território Nacional estão contidos em uma região tropical com 5 milhões de hectares de águas interiores (reservatórios e açudes); associados a um grande complexo fluvial e um extenso litoral (8.000 km) AQUACULTURA AQUACULTURA -- CaracterCaracteríísticas, Realidades e Perspectivas no Brasilsticas,Realidades e Perspectivas no Brasil O sucesso da maricultura de crustO sucesso da maricultura de crustááceos (região nordeste) e moluscos ceos (região nordeste) e moluscos (SC, RJ E SP) estimula novos projetos no setor, enquanto a pisci(SC, RJ E SP) estimula novos projetos no setor, enquanto a piscicultura, cultura, embora ainda incipiente, jembora ainda incipiente, jáá apresenta resultados estimulantes apresenta resultados estimulantes (principalmente (principalmente regiões sul, sudeste)regiões sul, sudeste) .. Tais realidades permitem estimar, a partir do desenvolvimento deTais realidades permitem estimar, a partir do desenvolvimento de tecnologias adequadas tecnologias adequadas ààs caracters caracteríísticas regionais e sticas regionais e bioecolbioecolóógicasgicas das espdas espéécies, cies, uma nova era da aquacultura nacional.uma nova era da aquacultura nacional. FICOCULTURAFICOCULTURA Duas espDuas espéécies são exploradas de forma incipiente no litoral cies são exploradas de forma incipiente no litoral norte do Estado de São Paulo: norte do Estado de São Paulo: PorphyraPorphyra e e Pterocladia.Pterocladia. Pesquisas foram realizadas com Pesquisas foram realizadas com PterocladiaPterocladia e e HypneaHypnea, mas , mas ainda não resultaram em aproveitamento economicamente ainda não resultaram em aproveitamento economicamente viviáável nessas espvel nessas espéécies.cies. As espAs espéécies excies exóóticas ticas KappaphycusKappaphycus apresenta boas apresenta boas perspectivas econômicas (maior produtividade e cultivo perspectivas econômicas (maior produtividade e cultivo durante todo o ano), com tecnologia jdurante todo o ano), com tecnologia jáá passpassíível de vel de transferência.transferência. Obtenção de novos cultivares de Kappaphycus mais adequadas às condições brasileiras. Policultivo e consorciação com outros organismos. CARCINOCULTURACARCINOCULTURA A produA produçção estão estáá concentrada no Norte e concentrada no Norte e Nordeste do Brasil, alNordeste do Brasil, aléém de Santa Catarina. m de Santa Catarina. Os cultivos são realizados em sistemas Os cultivos são realizados em sistemas extensivos e semiextensivos e semi--extensivos.extensivos. Otimização da produção em sistemas tradicionais; Desenvolvimento de técnicas alternativas visando intensificar o cultivo e aproveitas recursos naturais pré-existentes (enseadas, manguezais...); Técnicas alternativas de larvicultura : autonomia de pequeno produtor; Estudo das interações bióticas e abióticas no ambiente de cultivo; Estudos sobre maturação sexual, reprodução e cultivo de espécies nativas; Inseminação artificial; Seleção fenotípica e Engenharia de estruturas de cultivo (viveiros, tanques e gaiolas) OstrasOstrasMexilhõesMexilhõesCamarõesCamarõesPeixesPeixesAnoAno VOLUME ANUAL DA PRODUVOLUME ANUAL DA PRODUÇÇÃO CATARINENSEÃO CATARINENSE (1991(1991--2001)2001) PRINCIPAIS CARACTERPRINCIPAIS CARACTERÍÍSTICAS DA COSTA DO BRASIL E SUA PLATAFORMASTICAS DA COSTA DO BRASIL E SUA PLATAFORMA limites geográficos NORTE Cabo Orange à foz do Parnaíba NORDESTE Foz do Parnaíba à Baia de Todos os Santos CENTRALCENTRAL BaBaíía de Todos os Santos a de Todos os Santos ao Cabo de São Tomao Cabo de São Toméé SUL Cabo de São Tomé ao Chui clima Tropical úmido Seco (semi-árido) a Tropical úmido Tropical úmido Tropical úmido a Quente úmido bacia de drenagem (km2) 7.880.000 1.326.000 465.000 224.000 descarga fluvial (m3. seg -1) 135.000 ≅ 5.400 3.620 4.400 características da costa baixio de lama dunas e lagoas Baia de Todos os Santos, formação recifais e deltas baías e lagoas área de manguezal (km2) 10.700alto e denso 819 esparso e de altura média 1.295 freqüente e de altura média 931 a zero esparso a ausente linha da costa (km) 1.820 1.775 1.324 2.507 largura da plataforma (km) 80 a 320 20 a 90 15 a 200 80 a 220 área da plataforma (km2) 285.383 76.844 92.842 303.197 marés macromaré mesomaré micromaré micromaré regime de águas estuário do Amazonas e CNB CNB e CES CB e ACAS CB e ACAS clorofila (mg. m -3 ) 4-25 (pluma) 0,17 – 0,56 (região oceânica) 0,01 – 0,34 0,1 – 0,5 0,2 – 3,0 produção primária (mg .C-2. dia -1) 0,8 – 4,0 (pluma) 0,3 – 0,8 (região oceânica) 0,02 – 0,20 Corrente Equatorial Sul 0,1 – 1,3 0,3 – 2,9 ambiente pelágico oligotrófico e fisicamente estratificado sem ressurgências costeiras oligotrófico e fisicamente estratificado sem ressurgências costeiras pulsos de eutrofização provocados pela variação sazonal da massa de água fontes de eutrofização regeneração bêntica e drenagem continental regeneração bêntica e drenagem continental ressurgência costeira e de borda de plataforma ressurgência costeira e de borda de plataforma drenagem continental da Lagoa dos Patos modificado Ekau & Knoppers, 1999 REGIÃOREGIÃO DESCRIDESCRIÇÇÃO DOS FUNDOSÃO DOS FUNDOS RECURSOSRECURSOS CONHECIMENTO ATUALCONHECIMENTO ATUAL NW do Rio Pará camarão Fauna menos Lamas na PI e areia na PE piramutaba conhecida do Brasil. Origem fluvial. lagosta Predomínio de Baixo desenvolvimento das caranguejo-uça formas infaunais e fácies carbonáticas siri guajá detritívoras S do Rio Pará caranguejo de mangue NORTE Pará, Maranhão e Piauí PC ultrapassa 250m PI e PE fácies arenosas homogênea e extensa. PE com sedimentos com teores de carbonato superiores a 95% sururu NORDESTE Ceará e Bahia PC estreita - 15 a 75km Predomínio de fácies carbonáticas Fácies terrígenas com menor importância e associadas a rios de maior vazão(S. Francisco) camarão lagosta caranguejo uça sururu Apenas a lagosta é um recurso bem conhecido do ponto de vista ecológico e de biologia pesqueira CENTRALCENTRAL Muito semelhante a PC do NE. camarão Fauna pouco conhecida Bahia ao Espírito Santo Sedimentos biogênicos calcáreos e lagosta recifes algais (PE e PM) caranguejo uça PC estreita e rasa PI com areias terrígenas sururu SUL Rio de Janeiro ao RGS PC pode chegar a 250km Ao sul da Cabo Frio os sedimentos são mais pobres em carbonatos. Fundos organogênicos são mais pobres que nas demais. camarão, caranguejo uça siri vieira berbigão marisco ostra, mexilhão Fauna mais conhecidada costa brasileira do ponto de vista ecológicoe taxonômico. Poucos estudos sinecológicos
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