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TCC 8 SEMESTRES ANNY 2018

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joseane dias da silva cerqueira
ATUAÇAO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROGRAMA BOLSA FAMILIA NAS UNIDADES SOCIOASSISTENCIAIS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Nome do Tutor – Orientador Local
feira de santana ba
2018
C
por 
joseane dias da silva cerqueira
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado do grau de Bacharel em Serviço Social, sendo-lhe atribuída à nota “______” (_____________________________), pela banca examinadora formada por:
 ___________________________________________
Presidente: Prof. XXXXXXXXXXXXXXX – Orientador Local
 ____________________________________________
Membro: XXXXXXXXXXXXX - Supervisor de Campo
 ____________________________________________
Membro: XXXXXXXXXXXXX - Profissional da área
município
Data da Realização da Banca
DEDICATÓRIA
A Deus, em primeiro lugar, que me tem
sustentado até aqui dando-me toda força, ânimo e entendimento para que eu pudesse concluir esse curso.
A minha família, que não mediram esforços para que este sonho se tornasse realidade, aos meus amigos que de uma forma ou outra contribuíram para o meu aprendizado. Dedico a vocês minha vitória.
AGRADECIMENTOS
 
Primeiramente quero agradecer a Deus, pois sem Ele nada seria possível, muitos tem sonhos, mas não tem a oportunidade de realiza-los, mas em Deus pude ver um sonho se concretizar, no caminho muitos percalços, porém Ele sempre me fortaleceu para não desistir daquilo que Ele tinha colocado em minhas mãos. Só posso agradecer pela capacitação e força nos momentos difíceis, e declaro com fé, que tudo posso em Deus que me fortalece. Quero agradecer a minha mãe, que sempre esteve ao meu lado, me mostrando o caminho a seguir, sempre com uma boa palavra. Que mesmo diante dos obstáculos me fez perceber que os vencedores jamais desistem no meio do caminho. O que sou hoje devo muito a meus pais, que não mediram esforços para me ver bem. Ao meu irmão que tanto amo, muito obrigado por sempre estar presente nas alegrias e tristezas. As minhas amigas Rosana e Nubia e Ellen que durante todo este processo me apoiaram com palavras de ânimo e incentivo, amigas preciosas que sempre pude desabafar durante nossas conversas, vocês estão sempre em meu coração. .l. Momentos enriquecedores de conversas, reflexões, risadas e até choros, vocês são especiais, por isso tenho certeza que a amizade será para sem
EPÍGRAFE
DEUS ESTÁ SEMPRE CONOSCO
Quando o sonho se desfaz, DEUS reconstrói; 
Quando se acabam as forças, DEUS renova; 
Quando é inevitável conter as lágrimas, DEUS dá alegria; 
Quando não há mais amor, DEUS faz renascer; 
Quando a maldição é certa, DEUS transforma em bênção; 
Quando parece ser o final, DEUS dá novo começo; 
Quando a aflição quer persistir, DEUS nos envolve com paz; 
Quando a doença assola, DEUS é quem cuida 
Quando o impossível se levanta, DEUS o torna possível; 
Quando faltam palavras, DEUS sabe o que queremos dizer; 
Quando tudo parece se fechar, DEUS abre uma nova porta; 
Quando você diz: não vou conseguir. DEUS diz: não tema, Estou contigo. 
Quando o coração é machucado por alguém, DEUS é quem cura; 
Quando não há possibilidade, DEUS faz o milagre; 
Quando a noite parece não ter fim, DEUS faz amanhecer; 
Quando caímos num profundo abismo, 
DEUS estende a sua mão e nos tira de lá; 
Quando não existe mais fé, DEUS diz: acredita!
(Autor desconhecido)
RESUMO
Este trabalho visa apresentar o Serviço Social na efetivação dos direitos socioassistenciais às famílias atendidas no CRAS, podendo inferir que a importância do papel do profissional na garantia e efetivação das políticas públicas contribui para o desenvolvimento das famílias em situação de vulnerabilidade social, utilizando de ações que fortaleçam os vínculos familiares através da oferta do convívio familiar e comunitário. Esse processo possibilita mostrar a importância das políticas públicas ao acesso aos direitos socioassistenciais às famílias; fazendo- se necessário alcançar prover os mínimos sociais, apoiando a família, mas também garantindo o acesso a bens e serviços sociais. A importância dos programas sociais na garantia e efetivação dos direitos socioassistenciais e na superação das vulnerabilidades vivenciadas pelas famílias é uma medida de prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social adequando à situação da família no âmbito das políticas públicas. Assim, é notório que as dificuldades ao acesso dos direitos socioassistenciais contribuem para situações de vulnerabilidades vivenciadas pelas famílias, pois desencadeia um processo de fragilização dos vínculos familiares, tornando as famílias mais vulneráveis. Com as aulas teóricas referentes à Política de Assistência Social surgiu o interesse em abordar tal assunto, lembrando que os direitos sociais e humanos demandaram muitas lutas e debates para sua efetivação e com a vivência do estágionota-se que o profissional de serviço social torna-se um protagonista fundamental na materialização das políticas públicas através da sua atuação profissional; intervindo através da melhoria de condições de vida da população. Como conseqüência, para o Serviço Social, as ações dos profissionais norteiam para que não haja equívocos junto à demanda atendida. Tal importância do trabalho do Assistente Social possibilita um olhar mais amplo do senso comum, ou seja, a garantia de direito à Assistência Social. Sendo pontos positivos a contribuição para a minimização de situações de vulnerabilidade. Para fins, para que ocorra a intervenção profissional é necessário que a execução dos serviços sociais esteja voltada não só para um único indivíduo, mas para família no todo. Fazendo-se necessário uma constante preparação para a garantia de direitos.
Palavras-Chave: Serviço Social, Família, Direitos Sociais, CRAS
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
TABELA 1: BRASIL: DADOS ECONÔMICO-FINANCEIRO DE PROJETOS EMPRESARIAIS DE SOJA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES EM 2003………………………….....
QUADRO 1: EXEMPLO DO USO DE FONTE, CORPO E CARACTERES………………….....
QUADRO 2: MODELO DE NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES…………...……....
�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA ..................................................................................
DISCUSSÃO DO TEMA
O capítulo pode ter subtítulos conforme a necessidade.
3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL ..........
PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL
O capítulo pode ter subtítulos conforme a necessidade. 
4 JUSTIFICATIVA ..........................................................................................................
CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA NO CAMPO DE ESTÁGIO
O capítulo pode ter subtítulos conforme a necessidade.
5 OBJETIVOS DA PESQUISA.......................................
APRESENTAÇÃO DO OBJETIVO GERAL E DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
O capítulo só pode ter dois subtítulos, ou seja:
5.1 Objeivo Geral
objetivos específicos
6 METODOLOGIA DE PESQUISA:
APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DE PESQUISA
O capítulo pode ter subtítulos conforme a necessidade.
7 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA.......................................
7.1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS........................................................
7.2. ANÁLISE DOS DADOS................................................
7.3. RESULTADOS..............................................
7.4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.......................................................
8 CONCLUSÕES......................................REFERÊNCIA.................................................
APÊNDICES.......................................
ANEXOS.....................................
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho de graduação que propusemos a realizar iniciou-se no campo de estágio no Centro de Referência de Assistência social (CRAS) São José no município de Feira de Santana, onde foram confrontados os conhecimentos teóricos aprimorados em sala de aula com a experiência vivenciada na prática cotidiana do equipamento. 
O estágio é uma experiência fundamental na vida de cada estudante, pois é a análise concreta de situações vivenciadas na prática na linha de formação profissional. Ele promove experiências que somadas àquelas adquiridas em sala de aula, apontam novos caminhos a serem percorridos no aprimoramento das competências necessárias à profissão.
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) tem como missão ser referencial local da assistência social ofertando serviços, programas e projetos em rede que previnem situações de risco por meio de desenvolvimento de potencialidade e aquisição, buscando a garantia de direitos e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, prevenindo tais riscos através de grupos de convivências denominados de grupo de mulheres, idosos e adolescentes. Essas atividades têm como objetivo a conscientização e orientação no modo de pensar de cada indivíduo e como o mesmo compreende sua realidade.
Neste sentido, esta pesquisa partirá da necessidade de questionar às famílias sobre a importância que o equipamento tem em suas vidas, e da comunidade, visto que ele deve ser a porta de entrada para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) servindo de referência para as famílias em seu território de abrangência. Para tanto, estas inquietações surgirá da realização de um projeto de intervenção realizado no CRAS São José, situado na Rua Padre Epifânio, nº 06 centro do Distrito de Maria Quitéria.
O referido projeto esta sendo desenvolvido na área da Proteção Básica do SUAS, visando compreender como o CRAS pode atuar de forma incisiva na vida de seus demandatários. Por isso, o projeto de intervenção teve como tema: Atuação do assistente social no programa bolsa família e nas unidades socioassistenciais CRAS.
A partir das demandas apresentadas neste projeto, nosso objetivo geral foi discutir qual a importância do CRAS São José na vida das famílias beneficiarias do programa bolsa família. 
CRAS- Centro de Referência de Assistência Social é o lugar, em geral, que possibilita o primeiro acesso das famílias aos direitos socioassistenciais, portanto, a importância em trabalhar o Serviço Social na efetivação dos direitos socioassistenciais às famílias atendidas no CRAS surgiu na vivência do estágio e das aulas teóricas referentes à Política de Assistência Social. No desenvolvimento deste, busca abordar a inserção dos serviços sócios assistenciais e das demais políticas públicas, na perspectiva da garantia dos direitos e a atuação do Assistente Social em prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais, para minimização e superação das vulnerabilidades vivenciadas no contexto familiar.
O trabalho do Assistente Social no planejamento de intervenções garante a efetivação das políticas públicas, identificam quais são os direitos da família e que não são somente benefícios sociais. Sendo direitos sociais: a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, mostra a importância do trabalho do profissional de Serviço Social no CRAS.
A metodologia utilizada no desenvolvimento desse TCC se apoiou em pesquisas documental e bibliográfica da leitura específica ao assunto. A pesquisa documental realizada foi fundamental para a construção da base metodológica que orientou e direcionou as proposições, argumentações e posicionamentos deste trabalho. Através da pesquisa bibliográfica foi possível expandir o conhecimento a respeito do funcionamento do Programa Bolsa Família, bem como seu impacto na vida das famílias beneficiárias. Nessa etapa do trabalho, ainda foi possível conhecer e entender o posicionamento e as questões teórico-conceituais que envolvem essa temática. Para se alcançar o objetivo geral desse trabalho, o TCC foi constituído por três capítulos. No primeiro deles é realizada uma reflexão acerca da conjuntura histórica, política, social e econômica que contribuiu para o surgimento e consolidação das políticas sociais no capitalismo. Foi ressaltado ainda a trajetória da Política de Assistência Social no Brasil, que se expande na sociedade a partir do seu reconhecimento legal por meio de legislações como a LOAS, a PNAS e o SUAS, e através do desenvolvimento de programas de transferência de renda. No segundo capítulo é apresentada a trajetória dos programas de transferência de renda no Brasil, destacando-se a importância de alguns programas nacionais de transferência de renda, dentre eles o Programa Bolsa Família, que se configura como o maior programa dessa natureza no país. No terceiro capítulo é realizada uma contextualização do surgimento do Programa Bolsa Família e a análise sobre os impactos do programa na sociedade e na vida das famílias beneficiarias, além de problematizar algumas questões centrais que fazem parte do debate sobre o programa, a fim de analisar sua eficácia no combate à pobreza. Dessa forma, esse trabalho pretende promover um debate a respeito dos impactos e da eficácia dos mecanismos utilizados na contemporaneidade para combater a pobreza e a desigualdade social no Brasil.
A LOAS surge portanto, para instituir uma nova ordem social, para regulamentar a assistência social como política pública de dever do Estado e direito do cidadão, constituindo normas e critérios. Esta Lei expande o conceito da assistência social, modifica o panorama nacional e seus serviços destinam-se a proteção a família, a criança, ao adolescente, ao jovem, ao idoso e ao deficiente na busca pela superação do estado de risco e vulnerabilidade social. A aprovação deste instrumento legal consiste no afastamento do assistencialismo e caridade que marcaram a assistência social no Brasil e configura-se pela luta dos movimentos sociais na busca por uma política de assistência social que integre a seguridade social do país e que em consonância com as demais políticas sociais cooperem para o alcance da cidadania plena como afirma em seu Capítulo II, no Art.4º ao falar da assistência social e dos princípios que a norteiam: Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da assistência social alcançável pelas demais políticas públicas; respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessã.
A CF de 88 estabelece a assistência social como direito do cidadão, logo, é dever do Estado proporcionar a esta política as condições necessárias para que todo cidadão possa gozar desse direito e tenham suas necessidades básicas atendidas por meio desta política os livrando do estado de risco social, desigualdade e pauperização que aflige grande parte da população desse país. É neste intuito de assegurar os direitos sociais contidos na CF de 88 e na LOAS que surge portanto como deliberação desta mesma Lei Orgânica a realização das conferências de assistência sócia lque terão papel fundamental para concretização e implementação destes direitos.
A condicionalidade é questionado pela contrapartida, ao assegurar que: coma condiconalidade o Programa estaria livre só do pecado da simples transferência de recursos a que muitas vezes é criticada por muitos como uma simples esmola. Na forma original como bolsa-escola, os pais precisariam reciprocar mandando os filhos para a escola; na forma ampliada além da escola, as crianças precisam ser vacinadas, as mulheres grávidas precisam fazer o pré-natal e seguir outras orientações do Ministério da Saúde. 
O descumprimento das condicionalidades do programa pode acarretar danos ao beneficiário como o bloqueio, suspensão ou até mesmo o cancelamento do benefício. A aí uma divergência de pensamento por parte de Santos (2011, p. 1) onde ele afirma que: ser a punição as famílias o objetivo das condiconalidades, mas “de forma conjunta os beneficiários e o poder público, que deve identificar os motivos do não-cumprimento das condicionalidades e implementar políticas públicas de acompanhamento para essas famílias”.
Diante disso, as famílias não devem deixar de ficarem atentas ao compromisso assumido perante ao programa e assim acompanhar o atendimento das condicionalidades que o mesmo exige, haja vista que podem ser penalizadas com o não recebimento do benefício. Na área da educação, as condicionalidades do programa estão voltadas paraas famílias que tem crianças e adolescentes entre 06 e 15, anos sabendo que obrigatoriamente todas elas devem estar regularmentematriculados e contar com frequência escolar mensal mínima de 85%da carga horária. Já para os estudantes entre 16 e 17 anos a sua frequência escolar deve ser de, no mínimo, 75% (MDS, 2011).
 Com relação à área de saúde, as famílias que recebem o benefício passam a ter o compromisso fixado com o governo de acompanhar o cartão de vacinação e o crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos. No que se refere às mulheres na faixa de 14 a 44 anos também devem fazer o acompanhamento e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem realizar o pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e do bebê (MDS, 2011)
As condicionalidades voltadas para a área de assistência social, dizem respeito às crianças e adolescentes com até 15 anos em risco ou retiradas do trabalho infantil pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), devem participar dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do PETI e obter frequência mínima de 85% da carga horária mensal (MDS, 2011).
Politicamente a assistência de transferência de renda no Brasil alcançou substancia e visibilidade foi a partir de 1988 com a promulgação da Constituição Federal. Essa notoriedade foi de grande importância, pois, desde então que a proteção social passou a ser dever do Estado, assumindo o propósito de abranger a saúde e assistência social em outros âmbitos.
A transferência de renda parte do pressuposto da transferência monetária às famílias que estão na linha da pobreza como um recurso capaz de interromper o grande ciclo vicioso da pobreza se estiver bem articulado a uma política também capaz de estruturar. Essa complementação monetária defendida por Bacha e Unger (1978) para as famílias pobres é um mecanismo para redistribuição de renda e que serve para a sobrevivência da democracia política, que para se manter precisa estar no limite da desigualdade e da miséria. As mudanças qualitativas na política pública de transferência de renda apresenta aspectos que lhe são inerentes: prioridade ao enfrentamento da fome e da pobreza quando articulada à politica de economia, de geração de emprego com proteção social para o trabalhador; início da Unificação dos Programas Nacionais de Transferência de Renda com a criação do bolsa Família; aumento dos recursos orçamentários para os programas; aprovação do Projeto de Lei n. 266/2001 para se instituir Renda Básica de Cidadania; criação do Ministério do Desenvolvimento social e Combate à Fome.
A assistência de transferência de renda consiste na transferência direta de dinheiro aos cidadãos depois de provarem sua pobreza e esta assistência é vista como um mecanismo capaz de enfrentar a pobreza, uma vez a assistência e transferência de renda é um direito docidadão garantido na Emenda Constitucional nº 64, de 04 de fevereiro 2010.
Segundo Silva (2007, p. 285), os direitos sociais, ou ainda fundamentais do ser, devem ser vistos prestações positivas oferecidas pelo Estado, direta ou indiretamente previstas sempre em normas constitucionais, com o intuito de melhorar cada vez mais as condições de vida dos mais fracos. Tais direitos tendem a proporcionar a igualização das diversas situações sociais. Para o autor, responsabilidade dos direitos sociais depende de uma atuação firme do Estado, proporcionando com isso uma condição efetiva da liberdade e da cidadania (SILVA 2007).
2. APRESENTAÇÃO DO TEMA
A escolha do tema do Trabalho de Conclusão de Curso ocorreu em virtude da minha inserção como estagiária no CRAS São José no Distrito de Maria Quitéria, na qual funciona o PBF. Durante o ano de 2017 em que atuei como estagiária, foi possível observar e vivenciar experiências que me instigaram a estudar e analisar de forma mais profunda o significado da Atuaçao do assistentes social no programa PBF nas unidades assistenciais. Dentro desse tema foi definido como objeto de estudo os impactos e os desafios do Programa Bolsa Família no enfrentamento à pobreza no Brasil. Nesse sentido, buscou-se desenvolver uma análise acerca do contexto histórico, social, político e econômico que contribuiu para a implementação e consolidação das políticas sociais, compreendidos como importantes mecanismos de enfrentamento à questão social.
A IMPORTÂNCIA DO CRAS SÃO JOSE NA VIDA DAS FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
O tema proposto desta pesquisa pretende explanar sobre a importância da Bolsa Família para as famílias em situação de vulnerabilidade social e extrema pobreza atendida pelo Centro de Referência da Assistente Social (CRAS) são Jose, situado na rua padre Epifânio nº6 distrito de Maria Quitéria , na cidade feira de Santana BA, na ampliação deste beneficio para as demais famílias que carecem na busca de uma qualidade de vida melhor. Deste modo, entra numa abordagem que busca identificar as vulnerabilidades das famílias devido à situação que se encontra. Bem como, as consequências do atendimento deste Programa, o desenvolvimento e o resultado obtido na vida dessas famílias, e o assistente social fazendo seu papel para auxiliar e/ou facilitar meios na tentativa de garantir um futuro mais digno e melhor para essas famílias.
O Programa Bolsa Família também conhecido pela sigla PBF, segundo os autores Campello e Neri (2013, p. 15) mencionam que o Programa vai além de ser só distribuição de renda.
O programa não nascia só. Nascia como parte de uma estratégia integrada de inclusão social e de desenvolvimento econômico. Um modelo de desenvolvimento com inclusão, que se assentava em um conjunto relevante de iniciativas, tais como a política de valorização real do salário mínimo, os programas de fortalecimento da agricultura familiar, a defesa e proteção do emprego formal e a ampliação da cobertura previdenciária. Articulado às demais iniciativas que emergiram no início do governo Lula, o PBF conheceu uma trajetória de sucesso, contribuindo efetivamente para melhorar as condições de vida e ampliar as oportunidades para milhões de famílias brasileiras. Campello e Neri (2013, p. 15)
Desta maneira, o Programa Bolsa Família foi instituído para garantir os direitos sociais, não simplesmente como é visto como distribuição de renda para as famílias de baixa renda.
A IMPORTÂNCIA DO CRAS SÃO JOSÉ NO FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS 
Centro de Referência de Assistência Social - CRAS São José foi implantado devido ao grande número de famílias em situação de risco e vulnerabilidade social. Através de um estudo e análise territorial do Distrito de Maria Quitéria, foi diagnosticado a necessidade de implantação de um CRAS neste Distrito.
O CRAS São José foi fundado em março de 2012,com 01 ano e sete meses de funcionamento ele oferece atendimento às famílias cadastradas no Programa Bolsa Família, orienta e encaminha os idosos e pessoas com necessidades especiais para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), bem como incentiva a geração de trabalho e renda, através de capacitação e intermediação de mão de obra, dentre outras atividades que compete ao CRAS. Neste equipamento são referenciadas, aproximadamente, 1.500 famílias.
Este órgão compreende todo Distrito de Maria Quitéria, localizado na Rua Padre Epifânio, nº 06, centro de São José. Ele é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDESO) com o objetivo de formular e executar a política de assistência social visando a participação dos demandatários no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
O CRAS deve ser implantado em locais de maior índice de famílias em situação de vulnerabilidade social e o Distrito de Maria Quitéria se encontra nessa situação de risco. Uns dos principais problemas existentes no Distrito é a violência praticada contra as mulheres, crianças, adolescentes e idosos, além dos constantes assaltos que em grande parte estão relacionados ao consumo de drogas. Sendo assim, é importante ressaltar as dimensões técnicas e estruturais que compõe o CRAS (Orientações Técnicas, Metas de Desenvolvimento dos CRAS Período 2010/2011, VOLUME 1).
O CRAS São José obedece a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH/SUAS, 2006), que dispõe das regras para seu pleno funcionamento, considerando-o não apenas como um edifício qualquer, mas um espaço de acolhimento e transformação das realidades sociais. Ou seja: 
O CRAS não deve ser compreendido simplesmente como uma edificação. A disposição dos espaços e sua organização refletem a concepção sobre trabalho social com famílias adotada pelos municípios. Assim, são fatores que influenciam a estrutura e o funcionamento do CRAS (ORIENTAÇÕES TÉCNICAS, METAS DE DESENVOLVIMENTO DOS CRAS PERÍODO 2010/2011, VOLUME 1, Pg. 72).
A estrutura física do CRAS é composto por 08 salas que são divididas entre: recepção, salas de atendimento, sala de coordenação, área de convivência, uma cozinha e 02 banheiros. 
De acordo com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) como também pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS/2006), a Política de Recursos Humanos é uma dimensão muito importante no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Por isso, cada unidade do CRAS conta com uma equipe técnica, coordenação, assistente social, psicólogos, pedagogo, estagiários, orientador social, professor formado em Educação Física, agente de portaria, setor administrativo e serviços gerais. Esta é a equipe mínima para que o equipamento atenda suas demandas.
A Lei nº 8.742, de 7 de Dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, instituiu o FNAS (Fundo Nacional de Assistência Social) com o intuito de proporcionar recursos e meios de financiar as ações da Política de Assistência Social, elencadas na referida Lei como benefícios, serviços, programas e projetos.
Os recursos para a implementação e manutenção dos CRAS são provenientes do Governo Federal, através do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Suas informações e dados são coletados para o órgão gestor municipal sobre o território, para desenvolver a elaboração plena de Assistência Social.
Esse equipamento tem como finalidade funcionar como a porta de entrada, sendo o primeiro acesso das famílias aos direitos socioassistenciais. Portanto, suas ações de proteção de assistência social básica devem ser prestadas de forma integrada, entre si e entre outras políticas sociais, para que atinja a universalidade e atenda as necessidades de todas as famílias que carece dessa proteção.
O atendimento realizado é feito de acordo com a necessidade do demandatário, tendo todo acompanhamento sistematizado pela equipe técnica do equipamento.
Ao longo do Estágio Supervisionado ficou claro que as famílias cadastradas no CRAS São José e que em sua grande maioria fazem parte do Programa Bolsa Família, não participa das atividades desenvolvidas pelo equipamento.
O CRAS oferece Serviços de Convivência, Fortalecimento de Vínculos que são bastante valorizados onde atrai mulheres e idosos das localidades próximas. Muitas alegam que moram distante da sede do distrito onde se localiza o CRAS, outras porque não têm o tempo livre e outras ainda, por falta de conhecimento dos serviços desenvolvidos pelo mesmo. 
Diante desse contexto surgiu a necessidade de desenvolver um projeto de intervenção que motivasse tais famílias a se envolverem com as atividades do CRAS tornando-as como agentes multiplicadores dentro da própria família e da comunidade.
Desse modo, trabalhar com a divulgação das atividades do CRAS nas comunidades distantes, postos de saúde e associações é uma forma de mostrar a importância da assistência social na garantia de direitos e construção da cidadania, prevenindo o rompimento dos laços familiares e comunitários.
 A ORIGEM DA ASSITÊNCIA SOCIAL
	
O surgimento da política de assistência teve início a partir da Constituição Federal de 1988, sendo regulamentada como política social pública com a aprovação da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) em 1993, estabelecendo em seu 1º artigo que,
[...] a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (BRASIL, 1993).
Pode-se afirmar que a assistência é uma prática antiga da humanidade relatada por alguns autores como Martinelli (2007) que diz que por volta de 3.000 anos a.C ela já era praticada como forma de ajuda aos povos mais necessitados, como os idosos, os doentes e os órfãos. Porém, este auxílio não tinha uma característica voltada para a política social como um direito de todo cidadão e dever dos órgãos governamentais (estado).
Contudo, a benemerência, como um ato de solidariedade, foi se constituindo em práticas de dominação. Um resgate do sistema inglês de lidar com a pobreza, a Poor Law, ou os asilamentos franceses mostram claramente esta questão. O direito à assistência foi historicamente sendo substituído pelo apelo à benevolência das almas pias e caridosas. (SPOSATI, 1986, p.41)
O princípio organizativo da assistência social é baseado no modelo sistêmico que aponta para a ruptura do assistencialismo, afirmando a assistência social como uma política pública, dever do Estado e direito de todos os cidadãos com o controle e afirmação da sociedade civil.
Ao longo do tempo, inúmeros foram os caminhos trilhados pela assistência, assim como as formas operacionais adotadas para concretizá-la, porém um elemento se manteve sempre a ela vinculado, constituindo um verdadeiro sinal indicativo de sua prática: a caridade para com os pobres. (MARTINELLI, 2007, p.97)
 A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) tem um caráter inovador, pois avança no sentido de se consumar como política pública que reconhece a questão social como uma situação coletiva da sociedade capitalista e busca superar as práticas focalizadas e assistencialistas.
Dessa forma, a PNAS vem definir parâmetros para as ações desenvolvidas pela assistência social visando a efetivação dos direitos já concretizados pela Constituição Federal. Pode-se dizer então, que após a IV Conferência Nacional de Assistência Social realizada em dezembro de 2003, houve um significativo avanço na efetivação do sistema descentralizado e a partir daí a Assistência Social foi definitivamente inserida no campo das políticas públicas brasileiras. Ela está embasada no ideal de proteção social visando identificar os riscos a que as famílias estão vulneráveis produzidos pelas desigualdades sociais intervindo na realidade das mesmas. Além disso, a PNAS reconhece que a populaçãopossui capacidades e competências, valores e experiências, os quais devem ser reconhecidos e considerados importantes para a promoção social e prática da autonomia cidadã. 
A Política Nacional de Assistência Social tem seus princípios, diretrizes, objetivos e mecanismos criados em consonância com a LOAS, entre os quais podemos citar:
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II - Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; 
IV - Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. (BRASIL, 2004)
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
Para consolidar a assistência como política pública gerida pelo estado, foi criado em 2005 o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para unificar gestão, estabelecendo uma diferença para os municípios nos diversos serviços oferecidos pela assistência social.
[...] o SUAS é modelo de gestão descentralizado e participativo, constitui-se na regularização e organização em todo território nacional das ações sócio-assistenciais. Os serviços, programas, projetos e benefícios têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pela sua complexidade, pressupões ainda, gestão compartilhada, cofinanciamento da política pelas três esferas de governo e definição
Nesta concepção, o SUAS é uma forma de organização dos serviços, ações e benefícios agindo através de uma rede tendo como foco a família e a comunidade sendo sua meta a emancipação dos sujeitos sociais.
A grande novidade do Sistema Único de Assistência Social – SUAS é de instaurar em todo o território brasileiro um mesmo regime geral de gestão e alcance da política brasileira de assistência social com a perspectiva de responder à universalidade de um direito de cidadania. (SPOSATI, 2006, p. 111).
As ações da assistência social compreendem-se por meio da proteção social básica e da proteção social especial sendo esta, subdividida em proteção especial de média complexidade e alta complexidade às quais serão apresentadas a seguir.
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Segundo a Política Nacional de Assistência Social, a política de proteção social tem como objetivo,
prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros.) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras (BRASIL, 2005).
Os serviços, programas, projetos e benefícios da proteção social básica são promovidos pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) articulados como políticas públicas existentes no município. Contudo, sua atuação é de responsabilidade das três esferas do governo (União, Estado e Município).
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
É uma modalidade de atendimento assistencial destinada às famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos, abuso sexual, uso de substância psicoativa, dentre outras.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE 
Os serviços de proteção social especial de média complexidade têm o seu atendimento direcionado a famílias e indivíduos que estão com seus direitos violados, mas com vínculos familiares e comunitários sem rompimento. Esses serviços diferem da proteção social básica por se tratar de um atendimento direcionado às situações de violação de direitos, porém seus princípios também são pautados na convivência familiar e comunitária. Os serviços previstos na Política Nacional de Assistência Social, neste nível de atendimento, são:
Serviço de orientação e apoio sociofamiliar;
Plantão social;
Abordagem de rua;
Cuidado no domicilio;
Serviço de habitação e reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência;
Medidas socioeducativas em meio aberto (PSC- Prestação de Serviços à Comunidade e LA- Liberdade Assistida);
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
Os serviços de proteção social de alta complexidade são direcionados a demandatários em situação de emergência e de risco precisando de proteção integral. Estes encontram-se em situação de ameaça necessitando de intervenção imediata tendo que ser retirado de seu núcleo familiar ou comunitário.
De acordo com a Política Nacional de Assistência Social, os serviços oferecidos na proteção social especial de alta complexidade são:
Atendimento integral institucional;
Casa lar;
República;
Casa de passagem;
Albergue;
Família substituta;
Família acolhedora;
Medidas socioeducativas restritas e privativas de liberdade (semiliberdade, internação provisória e sentenciada);
Trabalho protegido.
3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL. 
Durante realização deste estudo levantamos dados considerados preocupantes visto que diversas famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família tiveram seus cadastros bloqueados, suspensos e ou cancelados, por não estarem cumprindo as determinações exigidas pelo programa para continuarem inseridas no programa. Ao observar o relatório emitido pelo SICON- Sistema de Condicionalidades foi percebido que familias, encontram se em situação de descumprimento das condicionalidades. Desta forma, se faz necessária uma intervenção junto a essas famílias para compreender os fatores que levam ao descumprimento das condicionalidades. O Programa Bolsa Família é um programa que transfere renda diretamente para as famílias como forma de garantir o direito humano à alimentação adequada, à educação e à saúde. 
Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade (IAMAMOTO, 1998, P.28).
As diversas expressões da questão social que são apresentadas aos assistentes sociais no seu cotidiano de trabalho têm dado a estes profissionais a construção de estratégias que venham contribuir no combate a essas demandas. 
Neste sentido, os profissionais do serviço social têm como missão vencer as múltiplas expressões da questão social, bem como vencer as rebeldias que as mesmas trazem aos indivíduos em questão, sendo um profissional propositivo e não apenas executivo, ou seja, um mero cumpridor de tarefas.
A questão social é um conjunto de problemática vivenciada pelos indivíduos inseridos em uma determinada sociedade seja no âmbito político, social e econômico, que ao longo da história vai tomando novas faces, sendo denominada expressões da questão social. Segundo Iamamoto e Carvalho (1983, p. 77),A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu conhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão (IAMAMOTO E CARVALHO, 1983, P. 77).
Pode se considerar expressões da questão social algumas necessidades do cotidiano da sociedade tais como: desemprego, dificuldade de acesso a direitos básicos como saúde, educação e habitação; entre outras violências contra mulher, crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais; a drogadição é uma expressão da questão social da qual o profissional de serviço social tem lutado de forma constante bem como a violência contra a mulher.
Diante desta concepção, NETTO (1989), afirma que a “questão social é fundamentalmente vinculada ao conflito entre o capital e trabalho”. Iamamoto (1998, p.28), acrescenta ainda que:
Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade (IAMAMOTO, 1998, P.28).
As diversas expressões da questão social que são apresentadas aos assistentes sociais no seu cotidiano de trabalho têm dado a estes profissionais a construção de estratégias que venham contribuir no combate a essas demandas. 
Neste sentido, os profissionais do serviço social têm como missão vencer as múltiplas expressões da questão social, bem como vencer as rebeldias que as mesmas trazem aos indivíduos em questão, sendo um profissional propositivo e não apenas executivo, ou seja, um mero cumpridor de tarefas.
4. JUSTIFICATIVA
 O presente projeto surgiu através dos beneficiários do (PBF), pois diariamente os beneficiários do programa procuram o CRAS por conta de benefícios suspensos, bloqueados ou cancelados solicitando informação sobre porque o benefício foi cancelado e outros após identificar o motivo da suspensão, bloqueio ou cancelamento procuram para regularizar a situação. Dessa forma justifica-se a elaboração e execução deste projeto com objetivo de tentar reverter o atual quadro em que se encontram algumas famílias beneficiadas pelo programa, na qual estão com seus benefícios suspensos, bloqueados ou cancelados, realizando atividades educativas no qual os mesmos receberão informação, orientação e conscientização necessária sobre o programa e suas condicionalidades para que assim cumpram os compromissos exigidos pelo programa e continuem recebendo o seu benefício.
 Além de minimizar o número de famílias em descumprimento com as mesmas as atividades propostas visa também reduzir o número de demandas atendidas pela instituição com relação a este problema. São Condicionalidades do PBF de acordo com a Lei nº 10. 836 de 2004 os compromissos assumidos tanto pelas famílias beneficiárias da Bolsa Família quanto pelo poder público para ampliar o acesso dessas famílias a seus direitos sociais básicos. Por um lado, as famílias devem assumir e cumprir esses compromissos para continuar recebendo o benefício. Por outro, as condicionalidades responsabilizam o poder público pela oferta dos serviços público de saúde, educação e assistência social. Dessa forma justifica – se a elaboração e execução deste projeto com o objetivo de tentar reverter esse quadro, passando as informações necessárias para os responsáveis das famílias que estão descumprindo as determinações do Programa, deixando seus filhos fora da escola.
São Condicionalidades do PBF de acordo com a Lei nº 10. 836 de 2004 os compromissos assumidos tanto pelas famílias beneficiárias da Bolsa Família quanto pelo poder público para ampliar o acesso dessas famílias a seus direitos sociais básicos. Por um lado, as famílias devem assumir e cumprir esses compromissos para continuar recebendo o benefício. Por outro, as condicionalidades responsabilizam o poder público pela oferta dos serviços públicos de saúde, educação e a assistência social·.
5. OBJETIVOS 
Introduza o subcapítulo, como, por exemplo: 
5.1 OBJETIVO GERAL
O Objetivo da pesquisa foi de analisar o cumprimento das condicionalidades do Programa Bolsa Família, no que se refere a educação, nos seus diversos aspectos, tais como o histórico do programa, objetivos, público alvo, recursos, parcerias, a função do assistente social nas visita de condicionalidade dentro da área rural nas unidades do CRAS/SÃO JOSE. 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Sensibilizar a população quanto a Política de Assistência Social, enquanto direito; 
• Verificar se os beneficiários se sentem incentivados a cumprirem as condicionalidades impostas pelo Programa Bolsa Família;
•Identificar o acompanhamento sistemático das famílias com dificuldades no cumprimento das condicionalidades.
Relatar o acesso aos serviços de educação e saúde, a fim de permitir o cumprimento das condicionalidades.
6. METODOLOGIA DE PESQUISA
O conceito de metodologia adotado é o formulado por Minayo (1998). Entendemos por metodologia um caminho e um instrumental para a abordagem da realidade. Nesse sentido, a metodologia ocupa um lugar central no interior das teorias sociais, pois ela é parte intrínseca da visão social do mundo veiculado na teoria (...) a metodologia inclui as concepções teóricas de abordagem, o conjunto das técnicas que possibilitam a apreensão da realidade e também o potencial criativo do/da pesquisador/a e/ou educador/ao procedimento metodológico para investigação da realidade em foco se constituiu em bases qualitativas, uma vez que se compreende que a realidade social é expressa de dinanismos, seja nas ações individuais ou coletivas, as quais são expressas de forma contraditória. Portanto a técnica e a metodologia da Ciências Sociais são instrumentos para se buscar uma aproximação dessa realidade em estudo, o que se configura em um trabalho complexo e não é apresentado de forma acabada e completa(MINAYO,1994).
A fonte de dados da presente trabalho tem se baseado, além da pesquisa bibliográfica, em documentos referentes ao Programa Bolsa Família, leis e decretos. 
A pesquisa será do tipo qualitativa procurando privilegiar a fala, a compreensão dos diferentes sujeitos sobre as condicionalidades do Programa Bolsa Família. A escolha da pesquisa qualitativa se deu pela própria natureza do objeto de pesquisa, ou seja, considerou-se que os envolvidos no programa Bolsa Família possuem opiniões, interesses, vivências, informações, sem os quais o processo de avaliação não são teria validade. A intenção e compreender os sujeitos do processo de avaliação a partir deles próprios.
7 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA
Nesta seção serão apresentadas as informações prestadas pelas mulheres do grupo de convivência do CRAS São José que participaram da entrevista semiestruturada, sendo que para uma maior compreensão, elas foram organizadas em gráficos com subtemas específicos, para em seguida, analisá-los de forma individual, como também relacionando-os.
O gráfico abaixo irá mostrar a ocupação das mulheres que participam do grupo de convivência do CRAS São José, evidenciando aquela que aparece em maior porcentagem
Idade (faixa etária )
Figura 1
7.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS
A pesquisa se deu por meio de observação, através das escutas, palestras e pesquisas bibliográfica e analises criticas, oriundas das escutas e questionário deestudo familiar. Durante o processo do estagio. Foi possível entender a grandeza do papel do Profissional Assistente Social, na orientação das famílias, sobre o PBF, como também da responsabilidade de todos os atores envolvidos.
7.2 ANÁLISE DOS DADOS
Aqui o(a) aluno(a) deverá realizar a ANÁLISE sobre os dados apresentados.
Aqui o aluno deverá responder o OBJETIVO ERSPECÍFICO “B”, no qual deverá realizar a análise dos dados coletados e apresentados na “apresentação dos dados – item anterior”, apresentando de forma clara e objetiva o seu 
7.3 RESULTADOS
Percebe-se que a participação no programa Bolsa Família trás, de imediato, resultados na melhoria das condições de vida dessas famílias. No decorrer desta pesquisa ficou constatado que os usuários entrevistados e as famílias visitadas de um modo geral são chefiadas por mulheres, apresentando um novo panorama no sentido de um modelo de família tem uma maior incidência nas classes mais empobrecidas, além de haver a presença marcante da mulher na chefia familiar. Ressalta-se que existe por parte de algumas famílias, a falta de informações suficientes sobre o programa, considerando-o apenas como “uma forma que o governo disponibilizou para ajudar as famílias carentes” e que o beneficio não passa de um complemento na renda familiar, em contrapartida para as famílias, onde o grau de vulnerabilidade é maior, o beneficio torna-se essencial, tendo estas o pensamento de contar com esse beneficio sempre ou até acabar o prazo. Em suma os dados avaliados nos estudos de família, visitas domiciliares e na observação realizada durante o estagio, nos forneceram informações relevantes sobre essas famílias dando mais transparência as ações e nos levando a refletir sobre os desdobramentos das políticas de assistência voltadas ao combate da pobreza..
7.4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Com base nas observações durante as entrevistas realizadas no CRAS e nas visitas domiciliares, apresentam inúmeros são os motivos relatados sobre o descumprimento de condicionalidades, podendo ser um indício de vulnerabilidade ou de maior risco social das famílias. Porisso, essas famílias devem ser foco de ações específicas voltadas ao apoio socioassistencial para superação de tais situações. Como forma de auxiliar no diagnóstico da situação de vulnerabilidade social que interfere na frequência escolar, as visitas domiciliares com o Assistente Social permite a identificação do motivo da baixa frequência. O preenchimento dessas informações sobre a freqüência escolar é de responsabilidade da escola, mas os gestores municipais do Bolsa Família, gestores da saúde e dos Centros de Referências em Assistência Social (CRAS) também têm acesso às mesmas por meio do Sistema de Condicionalidades (Sicon), A investigação mais aprofundada da situação de cada família em situação de descumprimento ou que tenha crianças ou adolescentes com baixa frequência escolar é fundamental para que um trabalho socioassistencial adequado, com o envolvimento mais amplo da rede de proteção social, seja iniciado. Os motivos para a baixa frequência podem ou não gerar descumprimento de condicionalidades. Quando a baixa frequência ocorre devido a situações que estão fora do controle da família, onde a maioria das famílias apontou que a , “ausência foi por questão de saúde do aluno” ou “inexistência de oferta de serviços educacionais”, ela não é considerada como descumprimento. Quando a baixa frequência configura descumprimento, são gerados os efeitos (repercussões) nos benefícios, como nos casos de “abandono escolar/desistência” ou “negligência de pais ou responsáveis”, caso a família não esteja em acompanhamento familiar com a opção de interrupção dos efeitos de descumprimento acionada. Avalia-se que é possível avançarem soluções para os problemas que estão por trás desses motivos, concentrando esforços nos fatores relacionados à “negligência dos pais”; “abandono escolar/desistência”; e “desinteresse/desmotivação pelos estudos”.
8 CONCLUSÕES 
Pode-se concluir que as políticas de transferência de renda são de grande importância a sociedade brasileira, como estratégia de enfrentamento da pobreza, assim o repasse monetário articulado à possibilidade de acesso e inserção a demais serviços sociais nas áreas de educação, saúde, resulta na autonomização das famílias beneficiárias.
Os principais resultados da pesquisa nos revelam que o programa tem contribuído para com a diminuição das situações de vulnerabilidades sociais, contribui para que as famílias obtenham mais acesso as políticas públicas do município, como na área de saúde e educação, devido às condicionalidades exigidas pelo programa.
Portanto com inserção no Programa Bolsa Família nota-se o aumento da renda familiar, propiciando uma vida digna para população precária. Neste contexto, criam-se oportunidades para o desenvolvimento profissional qualificado através de capacitações, facilitando assim a entrada no mercado de trabalho, o retorno e permanência a escola e melhores condições de saúde, com o monitoramento das famílias.
	
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 REFERÊNCIAS
Lista-se aqui apenas os autores utilizados no seu trabalho, lembrando-se de colocar em ordem alfabética e de acordo com a norma específica da ABNT.
Exemplo:
KESTRING, Silvestre. Teoria e prática da metodologia científica: exemplos na área de administração de empresas. Blumenau: Nova Letra, 2004.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
Apêndices
Apêndice é um material de suporte elaborado pelo autor do trabalho, como questionário e roteiro de entrevista. (KESTRING, 2004).
Anexos
Anexo é uma cópia ou transcrição de um documento de outra autoria. (KESTRING, 2004).
		
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