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pequenas irritações do lar. Um homem sexualmente satis- feito, geralmente, é um homem contente. É certo que isso não resolve os grandes problemas — não conserta um pára- choque amassado, nem compensa gastos excessivos — mas reduz bastante a incidência de pequenos atritos. Muitas mu- lheres já comentaram: "Meu marido se torna mais tratável quando nosso relacionamento sexual está correndo como deve. O barulho das crianças não lhe ataca tanto os nervos, e ele tem mais tendência a ser paciente com outras pessoas." Muitos homens não percebem que inúmeras de suas inex- plicáveis irritações podem ser creditadas a um impulso sexual não satisfeito. Uma esposa inteligente, porém, se manterá alerta para essa possibilidade. Quando prevalece a harmonia sexual, por alguma razão, o mundo parece melhor, e as dificuldades retomam suas dimensões normais. Ê como se seu trabalho e as pressões da vida valessem mais a pena, quando ele e a esposa consumam o ato sexual de maneira adequada. Esse ato envolve muito mais do que a simples satisfação das funções glandulares. Quando um homem se casa, ele sacrifica muita coisa — ou pelo menos ele pensa assim. Quando solteiro, sente-se bastante livre e despreocupado. Se deseja passar a noite toda na rua com os amigos, não precisa dar explicações a ninguém de onde andou, nem considerar os interesses de outrem. Se vê algo que deseja, compra, quer possa fazê-lo ou não. Isso tudo se modifica com o casamento. Além do mais, seu espírito despreocupado cede lugar a um sempre crescente peso de responsabilidades, que o casamento, de forma singular, coloca sobre ele. A mulher pensa sobre finanças apenas ocasionalmente, mas, em geral, com uma deliberação limitada e curta. O marido, porém, tem que deitar-se ciente de que é o provedor da família. Acorda de manhã com o pensamento: "Preciso trabalhar muito hoje; minha esposa e filhos dependem de mim." Se ele não apren- 33 der desde cedo na vida a entregar seus caminhos ao Senhor, isso pode tornar-se um fardo muito pesado para ele. Um homem de caráter fraco chegou em casa, certa noite, e disse à esposa: "Vou sair de casa hoje. Não quero mais ser casado." Na investigação que fizemos, descobrimos que não se tratava de outra mulher, mas ele confessou: "Prefiro passar as noites trabalhando em meu carro de corrida, do que arranjar um segundo emprego para suprir o sustento de minha família. Sua esposa confessou que suas relações físicas haviam sido mínimas, e que ela nunca demonstrara nenhum apreço pelos sacrifícios que ele fizera pela família. Compreendendo que sua indiferença talvez tivesse contribuído para a insatisfação e irritação dele, ela disse ao marido: "Dê-me outra oportunida- de, e provarei a você que o casamento vale os sacrifícios que ambos temos que fazer." Algumas mulheres obtêm essa segunda oportunidade, e conseguem provar isso, mas aquela mulher, não. O marido seguiu seu caminho, egoisticamente, na sua irresponsabilidade, e ambos continuaram infelizes. 5. Proporciona-lhe a mais emocionante experiência de sua vida. A titânica explosão física e emocional, que é a culminân- cia do ato conjugai para o marido é, tranqüilamente, a mais emocionante experiência que ele pode viver, pelo menos no caso das experiências que se repetem. Naquele momento, todos os outros pensamentos apagam-se de sua mente; cada glândula e órgão de seu corpo parece atingir um nível eleva- díssimo. Ele sente como se a pressão sangüínea e a temperatu- ra se elevassem quase ao ponto de ele perder o controle. A certa altura, a respiração se acelera, e ele geme em êxtase quando a pressão explode com a liberação do sêmen para o objeto de seu amor. As palavras são inadequadas para descrever esta fantástica experiência. Embora a natureza agressiva dos homens os leve a empenhar-se em atividades as mais diversas, muitas delas emocionantes — conhecemos esquiadores, motociclistas, pilotos de jato, paraquedistas e jogadores de futebol profissional — todos concordam em que o sexo é a mais emocionante. Certo homem, que sofria de um problema cardíaco, deu a melhor descrição que já ouvimos para a importância do ato conjugai para o marido. Apesar de avisado pelo seu médico de que um esforço excessivo poderia matá-lo, continuou a manter relações com a esposa. Por vezes, após a relação, era acometi- do de um terrível choque — palpitações do coração, o rosto 34 empalidecia, as mãos e pés ficavam frios e transpirando. Em algumas ocasiões, levava duas horas para conseguir levantar- se. Quando lhe sugeri que poderia morrer durante o ato sexual com a esposa, ele respondeu: "Não vejo outra maneira melhor de morrer." O mais belo aspecto disso tudo é que Deus criou essa experiência para que o homem dela partilhasse apenas com sua esposa. Se ele a ama e gosta dela da maneira como Deus ordenou, eles gozarão de um relacionamento caloroso e efetivo que enriquecerá seu casamento; a agradável e emocionante experiência do ato sexual mútuo será experimentada milhares de vezes, durante a vida de casados. Napoleon Hill, em sua prática obra para homens de negócios, Think and Grow Rich (Pense e enriqueça) deixa escapar uma idéia errônea muito comum a respeito do instinto sexual, quando adverte aos vendedores que devem limitar a satisfação dele, por acreditar que ela tende a reduzir sua motivação para o trabalho.2 Nada poderia estar mais longe da verdade. Um marido sexualmente satisfeito é um homem motivado. Hill provavelmente era vítima de um conceito falso que caracterizou a geração passada, o qual dizia que a atividade sexual exigia tamanho dispêndio de energias, que esgotava as forças do homem. A menos que ele esteja referindo-se a uma freqüência anormal, de vários atos por dia, seu conselho simplesmente não é válido. Um homem sexual- mente frustrado tem dificuldades em concentrar-se, tende a ser nervoso e de difícil convivência, e, acima de tudo, acha difícil reter objetivos duradouros. Em contraste, o homem ver- dadeiramente satisfeito recusa-se a esperdiçar seu tempo de trabalho em trivialidades; quer ficar ocupado o tempo todo, para que chegue logo o momento de voltar para casa e estar com a esposa e filhos, os quais conferem ao seu trabalho verdadeiro propósito e significado. Certa vez, foram publicadas duas cartas na coluna "Dear Abby" (Prezada Abby), com menos de dez dias de intervalo uma da outra. O conteúdo delas era irônico, mas ilustra bem essa verdade. A primeira vinha de um marido irritado, que se queixava da esposa como dona-de-casa, mas reconhecia nela um traço positivo: "Ela vai para a cama comigo a hora que eu quiser." A segunda carta era de um comerciante que pedia a Abby para dizer àquele marido que devia dar graças pelas bênçãos conjugais. "Se eu tivesse uma esposa assim", dizia 35 ele, eu me sentiria tão motivado a ganhar dinheiro, que seria suficientemente rico para contratar-lhe uma empregada para arrumar a casa." Marabel Morgan, autora do livro A Mulher Total3, sugere que, quando o marido volta para casa à noite, tem apenas duas coisas em mente: jantar e sexo, e não necessaria- mente nessa ordem. O IMPULSO SEXUAL E A MENTE O problema espiritual mais freqüente enfrentado pela média dos homens cristãos diz respeito aos pensamentos. O impulso sexual masculino é tão forte, que muitas vezes o sexo parece ser o pensamento predominante em sua mente. Qual- quer homem que já serviu ao exército pode testificar que 95% da conversa dos rapazes, nos momentos de folga, gira em torno de sexo. Anedotas e histórias picantes pontilhadas de palavrões tornam-se uma constante entre eles. Depois que um homem desses se converte, é convencido pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo a mudar sua linha de pensamento. O Senhor, naturalmente, conhece este proble- ma universal dos homens, pois ele