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18-9 APOSTILA ED FÍSICA 7º ANO 2018 MÓDULO 3 (1)

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
(7º ANOS) 
Módulo 3 
 
Turno: Turma: Ano: 7º 
Estudante: 
ENSINO FUNDAMENTAL II Data: ___/___/2018 
Texto 
3º Trimestre 
Componente: Educação Física Professor: Aurélio Melo Ferreira 
 
2 
 
 
DICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA: 
1. Uniforme – o uso é obrigatório. Ele deve estar em bom estado de conservação e adequado à 
prática da atividade física. O tênis esportivo também é de uso obrigatório em todas as aulas, não 
sendo permitido o uso de sandálias, chinelos, sapatênis ou alpargatas. O estudante que 
apresentar uniforme inadequado ou incompleto não poderá participar das aulas, sendo 
encaminhado à coordenação disciplinar e perderá 1,3 ponto referente à avaliação participativa. 
Somente será autorizado o uso de calçados diferenciados por motivos médicos comprovados por 
meio de registro junto à coordenação. 
 
2. Caderno de educação física – é necessário para que os estudantes possam organizar melhor 
seus textos, roteiros, deveres de casa e demais registros. 
 
3. Aulas práticas – os estudantes receberão, em cada trimestre, 40,0 pontos pela participação 
efetiva nas aulas. Caso algum estudante se recuse a participar da aula sem justificativa perderá 
1,3 ponto e será encaminhado ao Serviço de Orientação Educacional. 
 
4. Aulas teóricas – além das aulas práticas, a Educação Física trabalhará conteúdos específicos 
durante as aulas teóricas. Os textos entregues e os materiais de apresentação (vídeos e slides) 
ficarão disponíveis no Ambiente de Integração (A.I.). 
 
5. Dever de casa – os exercícios de fixação dos conteúdos presentes no final dos textos e as tarefas 
solicitadas pelo professor deverão ser respondidos no caderno de Educação Física e 
apresentados, ao professor, na aula seguinte. 
 
6. A roda – no início ou no final das aulas será feita uma roda de conversa sobre o conteúdo 
trabalhado. A ideia é exercitar a reflexão e avaliação dos estudantes com relação ao tema 
trabalhado no dia. 
 
7. Alongamento – todas as aulas serão iniciadas com exercícios de alongamento propostos pelo 
professor ou por um estudante monitor. 
 
8. Estudante monitor – além do representante esportivo de turma, o professor poderá escolher um 
ou mais monitores que o auxiliarão durante as aulas teóricas e práticas. 
 
9. Pesquisas – trabalhos ou atividades poderão ser digitadas ou manuscritas. Os estudantes 
receberão o “Roteiro de Pesquisa” com todos os dados sobre o trabalho. 
 
10. Avaliação – o sistema avaliativo da Educação física será composto por 100 pontos distribuídos 
da seguinte forma: 
 
 
40 = participação 
40 = pesquisa sobre artes marciais 
10 = estudo dirigido 
10 = atividades para casa 
 
 
 
 
3 
 
 
SUMÁRIO DO MÓDULO 3 
 
 
I. HANDEBOL: Fundamentos técnicos e táticos. 
 
 
II. VOLEIBOL: Fundamentos técnicos e táticos. 
 
 
III. ARTES MARCIAIS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIGEM 
O handebol é um dos esportes mais antigos de que se tem notícia. Ele já apresentou uma 
grande variedade de formas até a praticada atualmente. Um jogo com bola foi descrito por Homero 
em "A Odisseia", onde a bola era jogada com as mãos e o objetivo era ultrapassar o oponente, 
através de passes. De acordo com as escritas do médico Romano, Claudius Galenus (130-200 D.C.), 
os romanos possuíam um jogo de handebol chamado "Harpaston". Na Idade Média, as legiões de 
cavaleiros jogavam um jogo de bola, o qual era fundamentado em passes e metas − isto foi descrito 
por Walther von der Vogelwide (1170-1230), que o chamou de "Jogo de pegar bola" − que é precursor 
do atual jogo. Na França, Rabelais (1494-1533) fala sobre um jogo de handebol, em que "eles jogam 
bola usando a palma da mão". 
O supervisor de Educação Física alemão, Holger Nielsen, adaptou o "Haanbold-Spiel" (jogo 
de handebol) para ser jogado em quadras, na cidade de Ortrup, em 1848, remodelando as regras e 
o método como o jogo deveria ser praticado. Eventualmente os alemães desenvolveram o esporte e 
finalizaram as regras, em 1897, onde atualmente é baseado o handebol de quadra (indoor) e o 
handebol olímpico. Era uma forma de sete jogadores, por time, em uma quadra pouco maior do que 
a de basquete, com gols de futebol de 2m de altura por 2,5m de comprimento. 
Na Suécia, em 1910, G. Wallstrom foi quem introduziu o handebol. Na Alemanha, em 1912, 
Hirschmann (O secretário-geral alemão da Associação Internacional de Futebol) tentou introduzir o 
handebol em um jogo de "campo", seguindo as regras do futebol. Durante 1915-1917, o supervisor 
de Educação Física Max Heiser (1879-1921) introduziu o handebol de campo para as mulheres, 
sendo considerado o real criador do esporte, assim como Karl Schelenz (1890-1956), um professor 
de esportes da Escola Superior de Educação Física, é considerado o fundador do handebol 
(1919). Karl Schelenz foi o responsável pelo desenvolvimento do handebol na Alemanha, Austria e 
Suíça, onde foi treinador. 
Em 13 de setembro de 1920, Carl Diem, diretor da Escola Superior de Educação Física alemã, 
completou o estabelecimento do esporte no cenário mundial, reconhecendo-o oficialmente como 
esporte. O jogo era praticado em campos de futebol com traves do mesmo tamanho. O primeiro jogo 
internacional foi disputado em 3 de setembro de 1925, com vitória da Alemanha sobre a Áustria, por 
6 a 3. 
 
ORIGEM E REGRAS 
DO HANDEBOL 
5 
 
 
REGRAS 
1) Dimensões da quadra: 40x20m. 
2) Distância que os jogadores adversários devem observar até que os tiros sejam cobrados: 
3m. 
3) É considerado gol: quando a bola ultrapassar completamente a linha de gol. 
4) Tiro de 7m: é cobrado quando um jogador de quadra passa a bola para o seu próprio goleiro 
dentro da área de gol. Durante a execução de um tiro de 7m, qual a colocação dos jogadores de 
defesa e de ataque é fora da linha dos 9m 
5) Sanções disciplinares: as sanções são progressivas, seguindo a ordem: advertência, exclusão, 
desqualificação, expulsão. 
6) Passos: pode-se dar, no máximo, 3 passos com a bola na mão. 
7) Quatro casos onde é ordenado tiro livre: entrada ou saída irregular de um jogador; lance de 
saída irregular; manejo irregular da bola; comportamento incorreto para com o adversário; execução 
ou conduta irregular no lance livre e no tiro de 7m; conduta antidesportiva. 
8) Equipe de arbitragem: é composta por dois árbitros assistidos por um secretário (que é o 
marcador dos gols, faltas etc.) e por um cronometrista. 
9) Tiro de meta: é ordenado quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, 
por último, num jogador da equipe que ataca ou pelo goleiro da defensora. 
10) Tiro de lateral: na execução deste tiro, uma parte do pé do executor deve estar em contato 
permanente com o solo. É permitido levantar o outro pé e recolocá-lo no solo diversas vezes. 
 
AS LINHAS 
 Linhas laterais e linhas de fundo: delimitam a quadra. 
 Linha dos 4 metros: limita a atuação do goleiro durante cobranças de tiros de 7 metros. 
 Linha dos 6 metros: determina a área do goleiro. 
 Linha dos 7 metros: orienta a posição de um tiro de 7 metros. 
 Linha dos 9 metros: usada em cobranças de faltas − permite a formação de barreiras de defesa. 
 
6 
 
FUNDAMENTOS BÁSICOS 
Em qualquer esporte, quando se fala em fundamentos técnicos, nos referimos aos movimentos 
básicos da modalidade, os quais uma pessoa precisa se apropriar ou aprender para ter condições 
de jogar. 
Se observarmos, todas as modalidades esportivas possuem fundamentos técnicos sendo que, 
em algumas, o nome e a função demuitos fundamentos são comuns, mudando somente a forma de 
realizá-lo. 
No handebol, temos como fundamentos técnicos: passe, recepção, empunhadura, arremesso, 
progressão, drible e finta. 
 
Passe: ação de enviar a bola ao companheiro de forma que ele consiga recebê-la para executar 
outra ação. Um bom passe pode colocar o companheiro em condições favoráveis de arremessar em 
direção ao gol adversário. 
 
Recepção: ação de receber a bola, amortecê-la e retê-la de forma adequada. A boa execução deste 
fundamento depende muito da forma como a bola foi passada, ou seja, da execução do passe. 
 
Empunhadura: forma de segurar a bola com uma das mãos. Os cinco dedos da mão devem 
permanecer bem afastados entre si e a palma deverá ficar ligeiramente côncava. 
 
Arremesso: fundamento sempre realizado em direção à meta adversária na tentativa de realizar o 
gol. 
 
Progressão: forma utilizada para poder se deslocar na quadra durante o jogo quando se está de 
posse de bola. Pode ser realizada, por exemplo, por meio drible. 
 
Drible: movimento de bater a bola contra o solo, com uma das mãos, estando o jogador parado ou 
em movimento. O drible permite ao jogador deslocar-se, estando com a posse da bola. 
 
Finta: mudança de direção realizada pelo jogador atacante que, estando de posse de bola, procura 
evitar a ação do defensor. 
 
Disponível em: http://handebol-ef.blogspot.com/2013/04/fundamentos-no-handebol.html. (com adaptações) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
VOLEIBOL 
 
O VOLEIBOL BRASILEIRO 
Não se sabe ao certo quando o voleibol chegou ao Brasil. Há quem afirme que o Colégio 
Marista de Pernambuco foi quem realizou a primeira partida de voleibol em solo brasileiro, promovida 
pela ACM (Associação Cristã de Moços), por volta de 1915. 
Em 20 de abril de 1947, em Paris, foi criada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e, 
em 1954, foi fundada a C.B.V. (Confederação Brasileira de Voleibol), com o objetivo de difundir e 
desenvolver o voleibol, ficando responsável pelo esporte em todo país. 
Inúmeros títulos conquistados nas quadras e nas praias e um recorde de títulos nos últimos 
anos fazem do voleibol um dos esportes mais praticados. O Brasil possui uma das confederações 
mais organizadas e competentes e uma legião de praticantes que contribuem para o sucesso atual 
do voleibol brasileiro. Somos o único País a disputar todas as copas do mundo de vôlei e todas as 
edições dos jogos olímpicos. Também somos o País que mais sediou campeonatos mundiais. 
 
REGRAS 
São necessários doze jogadores divididos igualmente em duas equipes de seis. Os times são 
divididos por uma rede que fica no centro da quadra. 
Ao contrário de muitos esportes coletivos, tais como futebol e basquete, o voleibol é jogado 
por pontos, e não por tempo. 
No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 (no fundo da quadra e do lado direito) 
realiza um saque, acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado 
pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem, então, fazer a bola 
retornar, tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes 
consecutivas. 
 
QUADRA 
Deve medir 18 metros de comprimento por 9 metros de largura. Observe, na ilustração a 
seguir, como ela é organizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antena 
Linha central 
Linha lateral 
Zona de saque 
Faixas laterais 
Rede 
Zona de ataque Zona de defesa 
Zona de saque 
Linha de fundo 
Linha de ataque 
8 
 
As linhas laterais e de fundo servem para indicar a área de jogo. A linha central divide a 
quadra ao meio e indica a área de jogo de cada equipe. A área de cada equipe, por sua vez, é dividida 
em zona de ataque e zona de defesa pela linha de ataque. A zona de ataque é o local onde são 
realizados os ataques. A zona de defesa é onde, geralmente, são defendidos os saques. 
A rede, devido à altura em que é colocada, exige dos jogadores um bom controle de bola. As 
antenas servem para indicar se as bolas lançadas por cima da rede estão dentro ou fora da área de 
jogo. A zona de saque limita a área de onde se executa o saque. 
BOLA − A bola oficial deve ser esférica, coberta por uma capa de couro flexível ou sintético e 
composta por uma câmara interior inflável de borracha ou material similar. Sua cor deve ser clara e 
uniforme, podendo ter também uma combinação de cores. Sua circunferência deve ser entre 65 e 67 
centímetros e, entre 260 e 280 gramas. 
 Para compreender como funciona o jogo de vôlei, observe os tópicos a seguir: 
 − Um set, com exceção do “tie Break” é ganho pela equipe que alcançar primeiro 25 pontos, desde 
que tenha uma vantagem de, no mínimo, dois pontos sobre o adversário. No caso de haver empate 
em 24 a 24, vence a equipe que abrir primeiro dois pontos de vantagem. 
− No vôlei, é disputado uma melhor de 5 sets, ou seja, vence o jogo quem alcançar primeiro 3 sets. 
− No caso de haver empate em sets (2 a 2), a partida é decidida em um set decisivo chamado de “tie 
Break”. Neste set, a situação é a mesma dos outros, ou seja, pontos corridos, porém, ao invés de ir 
até 25 pontos, vai até 15 pontos. No caso de um empate em 14 a 14, vence a equipe que abrir dois 
pontos de vantagem sobre a outra. 
− No caso de uma equipe não comparecer ao jogo, é declarada desistente e perde o jogo por três 
sets a zero, com o placar de 25 a 0, em todos os sets. 
− Antes do início de cada jogo, o primeiro árbitro realiza o sorteio que decide sobre quem irá iniciar 
sacando e os lados da quadra. É realizado, também, um sorteio quando ocorre um “tie break”. O 
vencedor do sorteio escolhe se prefere começar a partida sacando ou por um dos lados da quadra. 
− Cada equipe deve ter seis jogadores na quadra e seis no banco de reservas. A posição inicial dos 
jogadores indica a ordem de rotação deles − essa ordem deve ser mantida durante o set. 
− A bola é considerada fora quando toca o piso em área totalmente fora das linhas que demarcam a 
quadra. Se tocar o teto do ginásio ou qualquer objeto na quadra ou então uma pessoa que não faça 
parte do jogo, a bola também é considerada fora. 
− A bola pode ser recuperada além da zona livre da quadra adversária. 
− Cada equipe pode tocar apenas três vezes na bola, além do toque do bloqueio que não é 
considerado como toque, para retorná-la à equipe adversária. Caso excedido o número de três 
toques, a equipe comete uma falta de quatro toques e o ponto vai para a equipe adversária. 
− Quando dois jogadores da mesma equipe tocam na bola, ao mesmo tempo, é considerado dois 
toques. 
− A bola pode tocar qualquer parte do corpo dos jogadores. 
− A bola deve ser tocada, mas não pode ser revertida ou conduzida, isto é, o árbitro marcará a 
condução sempre que um jogador, em vez de tocar a bola, segurar ou conduzi-la em qualquer 
direção. 
− Uma bola que bate na rede pode ser recuperada dentro do limite dos três toques da equipe. 
− No saque, a bola deve ser golpeada com uma mão ou qualquer parte do braço após ser solta ou 
lançada ao ar. 
− O saque deve ser realizado até oito segundos após o apito de autorização do árbitro. 
− Um jogador da defesa pode executar um toque dentro da zona de ataque desde que, no momento 
do contato, a bola não esteja completamente acima da borda superior da rede. 
9 
 
− Nenhum jogador pode efetuar um ataque após um saque dado pela equipe adversária enquanto a 
bola estiver dentro da zona de ataque. 
− No bloqueio, o jogador que está efetuando o movimento de erguer as mãos e ultrapassando a parte 
superior da rede não pode tocar na bola no espaço do adversário antes que este conclua o ataque. 
 
FUNDAMENTOS 
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção oupasse, e seu objetivo 
primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se, então, usualmente o 
levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize 
o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando, deste 
modo, o ponto. 
 
POSIÇÃO DOS JOGADORES 
1. Saque (jogador de defesa). 
2. Saída de rede (jogador de ataque). 
3. Levantador (jogador de ataque 
responsável pela armação das jogadas). 
4. Entrada de rede (jogador de ataque). 
5. Fundo (jogador de defesa). 
6. Meio (jogador de defesa). 
 
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2,3 
e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola 
sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio e pode ser realizado de forma individual 
(bloqueio simples), em dupla (bloqueio duplo) ou em trio (bloqueio triplo). O bloqueio pode ser 
ofensivo (quando o objetivo e fazer com que a bola retorne ao campo adversário) ou defensivo 
(quando o objetivo é amortecer a bola para facilitar a defesa). 
Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, obrigatoriamente os 
jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número 
inferior à sua na quadra. Esse movimento é denominado rodízio. 
O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são 
realizados com mais frequência no fundo da quadra, isto é, a 
recepção e defesa. Essa função foi introduzida pela FIVB, em 1998. 
O líbero deverá utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser 
capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Por fim, só pode 
realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. 
O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos 
no voleibol. Um jogador posiciona-se atrás da linha de fundo da sua 
quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la 
atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas 
e aterrissar na quadra adversária. 
ACE – quando a bola aterrissa diretamente sobre a quadra 
do adversário, sem ser tocada por ele. 
 
 
 
10 
 
O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a manchete, em que o 
jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas 
flexionadas e abaixo da linha de cintura; e o toque, em que a bola é manipulada com as pontas dos 
dedos acima da cabeça. 
O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo desse fundamento 
é fazer a bola aterrissar na quadra adversária, conquistando, desse modo, o ponto em disputa. 
O voleibol exige dos jogadores diversas técnicas individuais de ataque: ataque de fundo, 
diagonal, paralela, cortada, largada, explorar o bloqueio, bola de xeque. 
 
TERMOS CURIOSOS 
 
Avião Cortada errada cuja bola sai muito alta. 
Medalha Quando um jogador é atingido violentamente no peito pela bola 
após um ataque bem executado. 
Tie break Set decisivo. 
Set point Último ponto do set. 
Met point Último ponto do jogo 
ACE Ponto direto de saque. 
Caixote Bloqueio efetuado com sucesso. 
 
GESTOS DOS ÁRBITROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: 
http://missaoeducafisica.blogspot.com.br/2012/08/tudo-sobre-o-voleibol.html. (com adaptações) 
www.cbv.com.br 
www.volei.org.br 
 
11 
 
 
ARTES MARCIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO 
 
 
ARTES MARCIAIS E LUTAS: BREVES CONCEITOS 
As lutas e as artes marciais apresentam, em suas origens, características atribuídas à 
sobrevivência, ao exercício físico, ao treinamento militar, à defesa e ao ataque pessoal, além das 
implicações das tradições culturais, religiosas e filosóficas. Com o surgimento de outras 
necessidades e o desenvolvimento de novas técnicas, o ser humano atribuiu outro significado às 
lutas e, hoje, assistimos a um processo de transformação em esporte. 
 As lutas orientais são originárias de países, como: Índia, China, Japão e Coreia. Em sua 
formação, tinham um caráter voltado tanto para a defesa da nação, quanto para a do próprio 
praticante. Com o passar dos anos, principalmente após o contato dessas lutas com o Ocidente, 
surgiram alguns mestres que perceberam nelas potenciais possibilidades educativas, como 
autodomínio, superação de limites, aumento da concentração, exercício físico e atividades de lazer 
− situações que vão muito além das suas características originais. 
 Alguns aspectos podem ser utilizados para diferenciar lutas e artes marciais. As artes 
marciais são práticas corporais de ataque e defesa, podendo ser também caracterizadas como lutas. 
A principal diferença entre as duas é que os praticantes de artes marciais, principalmente às de 
origem oriental, consideram que os conteúdos da cultura de origem da atividade teriam uma 
orientação filosófica que determinaria a sua diferença com as lutas. 
 Atualmente, percebemos que em boa parte dos filmes a que assistimos sobre lutas de origem 
oriental, é preservada a imagem do mestre, o qual, por sua vez, possui uma postura de educador, e 
ensina aos seus “discípulos” vários preceitos que vão além da própria prática da luta, ou seja, 
lições que serviriam para a vida. 
 
 
 
 
 
As lutas possuem códigos de ética e regulamentações específicas, sendo que algumas 
possuem fundamentos filosóficos e religiosos profundos: judô, karatê, jiu-jitsu, kung-fu etc. 
 
 
 
 
Luta ou arte marcial é a manifestação da cultura corporal expressa através da disputa 
entre dois ou mais oponentes que utilizam técnicas (de desequilíbrio, projeção, contusão, 
imobilização, torção ou exclusão da área de combate) e estratégias de ataque e defesa 
combinadas, com a intenção de subjugar (dominar). 
12 
 
IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE 
A cultura de formação do guerreiro remonta há tempos antigos e, assim como os jogos, vem 
fazendo parte das diversas construções culturais humanas. Desta forma, erroneamente, confunde-
se violência e briga com os sistemas de lutas. O surgimento das técnicas corporais de lutas ocorreu 
em função do subjugar (dominar), ou como instrumento de firmação de poderes da ambição humana, 
ou ainda como uma necessidade de defesa do guerreiro ou guerreira não se deixarem dominar. 
Hoje em dia, reconhece-se a importância que as lutas têm no desenvolvimento da inteligência 
e das culturas humanas em todas as suas dimensões, da política à religiosa. 
Os fundamentos das lutas atendem a diversas necessidades culturais: forma de sobrevivência, 
ritual, dança, formação da personalidade, decisões político-econômicas, artifício de guerra, dentre 
outros. Atualmente, as lutas também se ofertam ao preenchimento do tempo livre e do lazer, ímpeto 
este movido pela diversificação oferecida de práticas corporais em forma de atividade física, esporte, 
defesa pessoal, dentre outros. 
As lutas, além de movimentos de ataque e defesa, possuem filosofias ou fundamentos, 
códigos particulares de formação humana desenvolvidos de forma diferenciada, de acordo com cada 
cultura e passagem histórica. Algumas significam o desejo da não opressão, desafios ou 
desenvolvimento das potencialidades humanas, códigos de conduta na formação do guerreiro, bem 
como da manutenção da identidade cultural de um grupo ou de uma sociedade. 
 
FUNDAMENTOS BÁSICOS 
desequilíbrio – projeção – contusão – torção – conquista de territórios 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS LUTAS QUANTO AO CONTATO CORPORAL 
Lutas a distância: utilizam golpes de impacto. Lutas corpo a corpo: utilizam golpes de 
arremesso, imobilizações, chaves e 
estrangulamentos. 
karatê, capoeira, full contact, kickboxing, boxe 
inglês, kung-fu, taekwondô, muay thai, boxetailandês etc. 
judô, luta livre, jiu-jitstu, luta grego-romana. 
 
 
 
HISTÓRIA DAS LUTAS 
PRÉ-HISTÓRIA 
As tribos que vão aos poucos dominando a natureza, fixando-se em determinados locais e 
abandonando a vida nômade, começam a desenvolver técnicas de combate para garantir a posse 
de locais, alimentos e animais, frente a outras tribos. 
 
EXTREMO-ORIENTE 
Estes povos deram muitas contribuições para a cultura corporal, dentre as quais podemos 
destacar uma grande diversidade de formas de lutas. 
 Os chineses desenvolveram o kung-fu, com seus códigos morais e de conduta. Eles também 
praticavam: arco e flecha, luta, boxe e esgrima de sabre. 
Lutas que usam armas: esgrima (florete), bojutstu (bastão), 
ninjutsu (espadas), kung-fu (Nunchaku). 
13 
 
 Os hindus desenvolveram lutas com grande influência religiosa. Possuíam guerreiros temíveis e 
usavam elefantes nas batalhas com guerreiros armados de arcos e flechas no seu dorso para 
atacar os inimigos. 
 No Japão há grandes manifestações das artes marciais: judô, karatê, bojutsu, jiu-jitsu etc. 
 Na Coreia encontramos o berço do taekwondo − luta que faz o uso predominantemente dos 
membros inferiores. 
 
ORIENTE PRÓXIMO 
 Os egípcios praticavam diversos tipos de lutas. Nos túmulos de um faraó chamado Beni-Harsan, 
foram encontradas diversas figuras pintadas que representam mais de fases de luta. Também 
utilizavam a esgrima e o arco e flecha. 
 Os cretenses apreciavam os gladiadores em combates de homens e mulheres contra feras. 
Conheciam o pugilismo e já dividiam os lutadores nas categorias leve, médio e pesado. 
 Temos também como produto cultural deste continente o boxe inglês, que apesar do seu 
surgimento em vários lugares do mundo em momentos diferentes, encontrou aqui a sua forma de 
difusão mais conhecida. 
 
GRÉCIA 
 Em Esparta, os guerreiros eram educados desde crianças a praticar exercícios militares de 
equitação, funda (lança de couro ou de corda para atirar pedra), arco e flecha e manejo da lança. 
Entre 18 e 20 anos, os jovens espartanos passavam a guardar a cidade e treinar os mais jovens. 
 As meninas também manejavam o arco e flecha, dirigiam carro de guerra e lutavam contra 
qualquer homem. 
 Em Atenas, os jovens possuíam uma educação diferenciada de Esparta, mas também eram 
educados para o combate, aprendendo técnicas de lutas. 
 
ROMA 
 Praticavam lutas, arremessos de lança, esgrima e equitação. 
 Em anfiteatros como o Coliseu, aconteciam muitos combates de gladiadores que lutavam pela 
sua liberdade ou por dinheiro. 
 
IDADE MÉDIA 
 A nobreza praticava as justas, que eram disputas “amistosas” entre dois cavaleiros que, a cavalo 
e protegidos por armaduras, munidos de lança e escudo, investiam um contra o outro, tentando 
derrubar e dominar. 
 
BRASIL 
 aqui encontramos registros de formas de lutas indígenas, como o uka-uka, que se desenvolve de 
forma semelhante ao sumô e judô. 
 a capoeira é uma manifestação da nossa cultura, que se faz presente em todo País. 
 
 
 
14 
 
UFC e MMA 
UFC é a sigla de Ultimate Fighting Championship − organização americana de artes marciais 
mistas, também conhecida por MMA (Mixed Martial Arts). As lutas deste campeonato envolvem uma 
mistura de estilos, como: jiu-jitsu, boxe, wrestling, muay thai, karatê e outras. 
Embora tidas como incentivadoras da violência, a maioria das artes marciais expressas 
através de lutas sempre tiveram o objetivo de disciplinar o praticante, levando-o a um equilíbrio físico 
e mental, atuando mais como uma maneira de defesa pessoal e filosofia de vida do que como formas 
de agressão. Muitas academias de ginástica incluem em seu programa artes marciais e lutas 
adaptadas para exercícios de ginástica, como o body combat e o aeroboxe. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 
DARIDO, Suraya Cristina. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas, SP: Papirus, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ROTEIRO DE TRABALHO EM GRUPO: “ARTES MARCIAIS” 
 
Professor: Aurélio Melo Ferreira 
Componente curricular: Educação Física 
Ano: 7º Valor: 40,0 pontos 
 
Introdução: 
Dentre as diversas manifestações da cultura corporal presentes em nossa sociedade, 
percebe-se que as artes marciais têm exercido um grande fascínio entre jovens e crianças 
praticantes. Alguns pais ainda têm receio em matricular seus filhos nas aulas por acharem que elas 
podem incentivar a violência, entretanto, o efeito proporcionado, quando bem orientado, é 
justamente o contrário, além de disciplinar o praticante, levando-o a um equilíbrio físico e mental ela 
atua mais como uma maneira de defesa pessoal e filosofia de vida, evitando-se qualquer tipo de 
violência. Pretende-se, com esse trabalho, oportunizar aos nossos estudantes o conhecimento 
sobre os diversos tipos de lutas e artes marciais orientais e ocidentais, compreendendo a história, 
evolução e importância para o cidadão que a pratica. 
Atividades: 
 Pesquisa (20,0 pontos) – os estudantes deverão pesquisar uma das modalidades de artes 
marciais presentes em nossa sociedade, conforme procedimentos especificados neste roteiro. 
 Apresentação (20,0 pontos) – os estudantes deverão apresentar o resultado da pesquisa de 
forma criativa para que os colegas possam conhecer as principais artes marciais presentes em 
nossa sociedade. 
Procedimentos: o trabalho deverá ser digitado (conforme normas da ABNT). 
Estrutura: (10 pontos) 
 Capa (dois pontos). 
 Introdução (dois pontos). 
 Conclusão (dois pontos). 
 Referências Bibliográficas (dois pontos). 
 Margens justificadas (dois pontos). 
 
Pesquisa: (10 pontos – um ponto para cada item) 
1. Origem (aspectos Históricos). 
2. Filosofia e valores presentes na luta. 
3. Lugares mais praticados no Brasil e no mundo. 
4. Onde praticar no DF? 
5. Espaços, uniformes e equipamentos utilizados. 
6. Regras básicas. 
7. Principais golpes (cinco). 
8. Graduações. 
9. Categorias. 
10. Curiosidades. 
 
 
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Apresentação: (20 pontos) 
 10 pontos = apresentação da parte teórica. 
 10 pontos = apresentação da parte prática. 
 
Obs.: serão disponibilizados, durante as aulas de Educação Física, horários específicos para 
construção da pesquisa sob a orientação do professor. Os trabalhos serão feitos em grupos, 
entretanto, a nota será individual. 
CRONOGRAMA: 
 
Atividade Data Local 
Divisão de grupos. 10 a 14 de setembro Sala de aula 
Orientação e elaboração da 
pesquisa. 
17 a 28 de setembro Sala de aula 
Apresentação (teoria e prática). 1º de outubro a 2 de novembro Sala de aula 
 
Obs.: o trabalho deverá ser entregue até o dia da apresentação. Portanto, em caso de não 
cumprimento do prazo estabelecido, a nota máxima da atividade no recebimento dia será 
de apenas 50% da nota. 
Fontes de pesquisa: 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br 
Sites especializados: 
http://www.suapesquisa.com 
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/judo.htm 
http://educacaofisicanamente.blogspot.com.br/2012/02/lutas-conceitos-basicos.html

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