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aula Febre maculosa brasileira

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Febre maculosa brasileira
Orientador: Heuler Andrade 
Discentes: Karine Joice Faria
	 Paloma Raysla da Silva
Febre maculosa brasileira
 
Fonte: Febre maculosa. Você conhece essa doença? 2013.
Febre maculosa brasileira
A Febre Maculosa Brasileira é uma doença infecciosa febril aguda, de gravidade variável, podendo cursar desde formas leves e atípicas até formas graves com elevada taxa de letalidade.
Fonte: Febre maculosa. Parasita, 2010.
 (BRASIL, 2010)
Modo de transmissão
 A Febre Maculosa Brasileira é geralmente adquirida pela picada de carrapato infectado (“carrapato estrela”, “carrapato do cavalo” ou “rodoleiro”) pela bactéria Rickettsia rickettsii. A transmissão ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por, no mínimo, de 4 a 6 horas. A doença não se transmite de pessoa a pessoa.
 
 Fonte: Febre maculosa, transmissão. UFMG, boletim.
 (BRASIL, 2010)
 
Vetor
 Amblyomma cajennense 
Fonte: Febre Maculosa, carrapato estrela. Drauzio Varella, 2011.
Sinais e sintomas
O início, geralmente, e abrupto e os sintomas são inicialmente inespecíficos, incluindo: febre elevada, cefaléia, mialgia intensa, mal-estar generalizado, naúseas e vômitos. (BRASIL, 2010)
Fonte: Sintomas da febre maculosa. USP, 2010
Sinais e sintomas
Em geral, entre o segundo e o sexto dia da doença, surge o exantema maculopapular, predominantemente nas regiões palmar e plantar, que pode evoluir para petéquias, equimoses e hemorragias.
 (BRASIL, 2010)
Sinais e sintomas
Nos casos graves, comum a presença de edema de membros inferiores, hepatoesplenomegalia, manifestações gastrintestinais, como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia, manifestações renais com oligúria e insuficiência renal aguda, manifestações pulmonares com tosse, edema pulmonar, pneumonia intersticial e derrame pleural, manifestações neurológicas e hemorrágicas, como petéquias, sangramento muco-cutâneo, digestivo e pulmonar. 
 (BRASIL, 2010) 
Tratamento
 
A febre maculosa brasileira tem cura desde que o tratamento com antibióticos (tetraciclina e clorafenicol) seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. O ideal é manter a medicação por dez a quatorze dias, mas logo nas primeiras doses o quadro começa a regredir e evolui para a cura total.
Atraso no diagnóstico e, consequentemente, no início do tratamento pode provocar complicações graves, como o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins e pulmões, das lesões vasculares e levar ao óbito.
						 (BRASIL, 2010)
Tipo de notificação
De acordo com a Portaria SVS/MS N° 1.271, de 06 de junho de 2014, todo caso de febre maculosa brasileira é de notificação compulsória e obrigatória as autoridades locais de saúde. Além da comunicação à vigilância epidemiológica. 
 (BRASIL,2014)
Papel da enfermagem
Alertar os profissionais da rede de serviços de saúde, das áreas de ocorrência da doença, sobre os sinais, sintomas e as orientações diagnosticas e terapêuticas.
Em caso de suspeita de Febre Maculosa, colher uma amostra de sangue para exame laboratorial e iniciar o tratamento imediatamente, antes mesmo do resultado laboratorial.
 (BRASIL,2011)
Papel da enfermagem
Havendo carrapatos na pele do doente, coleta-los com luvas pinças, acondiciona-los e encaminha-los para o laboratório de referência;
 Orientar a comunidade sob vigilância para procurar os serviços de saúde aos primeiros sinais da doença;
Iniciar, imediatamente, a investigação epidemiológica com busca ativa de casos suspeitos;
 
	
 
 
(SÃO PAULO, 2011)
Profilaxia
 Evitar as áreas infestadas,
Tenha cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado em sua pele;
 Usar roupas claras e de mangas compridas;
 Criar o hábito de sempre fazer inspeção no corpo;
Usar repelentes;
O rodízio de pastos e capina da vegetação;
Uso de carrapaticidas e
Coloque a barra das calças dentro das meias e calce botas de cano mais alto nas áreas que possam estar infestadas por carrapatos.
 (SÃO PAULO, 2011)
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8. ed. rev. Ministério da Saúde. Brasília, 2010.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado de Saúde. Febre Maculosa Brasileira. BEPA Suplemento. V.8. n.1. São Paulo, 2011. Acessado em 03 de setembro de 2014 ás 20:15:20 horas. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/sucen/homepage/downloads/arquivos-de-febre-maculosa/bepa94_suplemento_fmb.pdf.
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Febre Maculosa. [Internet] Acessado: 04 de setembro de 2014 ás 19:30:45 horas. Disponível: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/febre-maculosa>

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