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IED equidade e prova civil

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IED - Equidade: é a justiça do caso concreto. Não constitui meio de suprir lacunas, mas é um recurso auxiliar na interpretação de um caso concreto. É empregada quando a própria lei cria espaços ou lacunas para o juiz formular a norma mais adequada ao caso.A equidade se traduz na busca constante e permanente do julgador da melhor interpretação legal e da melhor decisão para o caso concreto. Trata-se de um raciocínio que busca a adequação da norma ao caso concreto. No caso de uma indenização por dano moral, por exemplo, o juiz deverá levar em conta o critério da equidade no momento de se fixar o valor da indenização, a fim de que esta seja justa, razoável. Outro exemplo, consta do art.1586 do Código Civil, que autoriza o juiz a regular de maneira diferente os critérios legais da situação dos filhos, sempre tendo em vista o melhor interesse do menor.Na categoria das fontes informais do Direito, podemos citar a doutrina e a jurisprudência (controvérsia).
Civil prova - Pessoa natural: conceito e início da personalidade: Segundo Clóvis Beviláqua, personalidade jurídica “é a aptidão, reconhecida pela ordem jurídica a alguém, para exercer direitos e contrair obrigações”.O conceito de personalidade está ligado ao de pessoa. Todo aquele que nasce com vida torna-se uma pessoa, ou seja, adquire personalidade. É também utilizada a expressão “pessoa física”. Pessoa natural é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres, bastando nascer com vida para adquirir personalidade. (docimasia hidrostática de Galeno, pelo qual um pequeno pedaço do pulmão é retirado e colocado em uma solução hidrostática. Se o pedaço flutuar é porque houve respiração, ao contrário, se afundar, é porque não houve respiração.) torna-se de suma importância saber se o feto, que morreu no parto, chegou a respirar, sobretudo para fins de direitos sucessórios.
Fim da personalidade da pessoa natural -Segundo o Código Civil, a personalidade da pessoa natural termina com a morte (art.6º). No tocante à morte, outra questão interessante diz respeito à chamada comoriência, à presunção da morte e à morte civil.A prova da morte real faz-se pelo atestado de óbito ou por ação declaratória de morte presumida, sem decretação de ausência (art.7º). Pode ainda ser utilizada a justificação de óbito prevista no art.88 da Lei dos Registros Públicos (Lei nº 6.015/73), quando houver a certeza da morte em alguma catástrofe, não sendo encontrado o corpo do falecido.Por sua vez, a morte considera-se ocorrida quando da morte encefálica (cerebral). A partir de então, é possível a remoção dos órgãos para realização de transplantes, há dissolução do casamento, a abertura da sucessão e a extinção dos contratos personalíssimos.
Comoriência - Comoriência significa morte em conjunto. Trata-se da morte de mais de uma pessoa no mesmo momento (ex: pai, mãe e filho que morrem num acidente aéreo), sem que se possa averiguar quem morreu primeiro. Neste caso, presumem-se simultaneamente mortos.
Morte presumida : A morte presumida pode se dar com declaração de ausência ou sem tal declaração.Quanto aos ausentes, presume-se a morte nos casos em que a lei autoriza a sucessão definitiva, a qual se dá depois de 10 anos do trânsito em julgado da decisão que concedeu a sucessão provisória ou se o ausente tiver mais de 80 anos e já houver passado mais de 05 anos de suas últimas notícias.
Da Ausência: Ausência é “um estado de fato, em que uma pessoa desaparece de seu domicílio, sem deixar qualquer notícia”. Ausente é o indivíduo que desapareceu, consciente ou inconscientemente, voluntária ou involuntariamente. 
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