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Gestão de qualidade Biomedicina_2015.2 Denise Sande 19/08/2015 1 QUALIDADE “A totalidade de atributos e características de um produto ou serviço que demonstre sua capacidade em satisfazer às necessidades estabelecidas ou implícitas dos clientes”. Sistema de Gestão pela Qualidade Controle da Qualidade Garantia da Qualidade Gestão da Qualidade Técnicas e metodologias para cumprir os requisitos técnicos do produto ou serviço. Planejamento e execução para garantir a confiabilidade do produto ou serviço. Planejamento e implantação integrada do Sistema de Gestão pela Qualidade. Evolução do Conceito de Qualidade NORMA NACIONAL DE QUALIDADE NBR ISO/IEC 17025:2005 1. Definir a missão institucional e seus princípios; 2. Dispor de um organograma que defina a estrutura hierárquica e os níveis de subordinação existentes; 3. Dispor de descrição das atribuições dos principais cargos envolvidos na gestão técnica e administrativa; 4. Estabelecer e formalizar a Comissão da Qualidade, designando entre os seus membros a Gerência da Qualidade; 5. Definir as atribuições dos membros da Comissão e da Gerência da Qualidade. ORGANIZAÇÃO ASPECTOS PRÁTICOS CONCEITO: Sistema de gestão para dirigir e controlar uma Organização, no que diz respeito à Qualidade. (NBR ISO 9000:2000) Conjunto de regras escritas que organizam o funcionamento da função “qualidade” na empresa. SISTEMA DE GESTÃO resultados produtos serviços matéria-prima insumos PROCESSO ENTRADAS SAÍDAS itens de controle e verificação Processos Não conformidade Análises das causas da não conformidade Ações corretivas Ações preventivas Revisão dos processos Melhoria contínua da qualidade Padronização Verificação SISTEMA DE GESTÃO 1. Definir o escopo da implantação do SGQ (setores); 2. Elaborar o manual da qualidade, com o objetivo de apresentar como a Instituição cumpre os requisitos da qualidade, sendo a “bíblia” do SGQ; 3. Elaborar e divulgar a política da qualidade e os objetivos da implantação do SGQ que possam ser mensuráveis; 4. Estabelecer a nomenclatura, o significado e a hierarquia de documentos do SGQ. ASPECTOS PRÁTICOS SISTEMA DE GESTÃO 5. Definir as atribuições da Comissão e Gerência da Qualidade no manual da qualidade e o sistema de comunicação que deverá cumprir na organização. 6. Elaborar os planos da qualidade com o mapeamento de todos os processo técnicos e administrativos do laboratório; 7. Dispor da lista mestra de documentos que irão compor o Sistema de Gestão da Qualidade. ASPECTOS PRÁTICOS SISTEMA DE GESTÃO Identificação dos documentos a) Logomarca / nome da Instituição; b) Título do documento; c) Data da emissão; d) Código do documento (ter a lista de códigos); e) Identificação da revisão ou versão; f) Paginação com indicação do número total de páginas; g) Autoridades(s) para emissão, verificação e aprovação; h) Identificação da base de dados (diretório, nome do arquivo). CONTROLE DE DOCUMENTOS 1. O responsável pela orientação e controle da emissão dos documentos é a gerência da qualidade; 2. Ter matriz de responsáveis pela elaboração, verificação e aprovação de documentos do SQ. 3. Confeccionar a Norma para Elaboração e Controle de Documentos, definindo todos os critérios de gestão dos documentos do SQ. 4. Ter formato padrão para normas, rotinas e POP’s. CONTROLE DE DOCUMENTOS ASPECTOS PRÁTICOS 5. Definir critérios para codificação e redação dos documentos. 6. Definir critérios para distribuição dos documentos do SQ: - Ter 01 original de cada documento do SQ sob a guarda da gerência da qualidade. - Ter cópias controladas nos setores correspondentes. - Protocolo de distribuição de documentos do SQ; 7. Definir critérios para revisão, guarda, cancelamento e descarte de documentos. CONTROLE DE DOCUMENTOS ASPECTOS PRÁTICOS HIERARQUIA DE DOCUMENTOS DO SISTEMA DA QUALIDADE Manual da Qualidade Procedimentos Gerenciais Procedimentos Operacionais Padrão Manual da Qualidade O manual da qualidade é o documento mater do Sistema e traduz de que forma a Instituição cumpre os requisitos de qualidade preconizados pela Norma NIT-DICLA-083 e pela NBR-ISO/IEC 17.025. CONTROLE DE DOCUMENTOS Procedimentos Gerenciais Documentos normativos internos que definem as orientações e os critérios gerenciais que norteiam o funcionamento do Sistema da Qualidade em toda a Instituição, devendo ser referência para a elaboração dos documentos técnicos e administrativos do Sistema da Qualidade. Procedimento operacional padrão (POP) Documentos que fornecem regras, diretrizes, características e a metodologia para desenvolver uma atividade técnica, atribuindo responsabilidades grupais ou individuais, visando a obtenção de um grau ótimo de realização dos serviços. CONTROLE DE DOCUMENTOS CRITÉRIOS DE CODIFICAÇÃO Unidade LACEN 0.000 – AAA - 000 Ordem seqüencial ( 3 dígitos para numeração dos documentos). Ordem organizacional ( 1º dígito da Diretoria ) ( 2º dígito do Departamento ) ( 3º dígito do Setor ) Abreviatura do tipo de documento : MAQ, PLQ, NOR, ROT ou POP. MODELO 1 CRITÉRIOS DE CODIFICAÇÃO MODELO 2 Tipo de documento do SQ: 1 – Manual da Qualidade Númer o da Unidade: 2 – Procedimento Gerencial 3 – Procedimento Técnico 4 – Procedimento de Equipamento 5 – Plano da Qualidade 6- Listas / Formulários Número seqüencial (3 dígitos) do documento 0 38. XX. XX. XX. Y. 000 Número do L aboratório/S etor /Campo experimental Número do Núcleo/Área/Comitê /Comissão Número da Chefia SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 3.1. Complementares 3.2. Cruzadas 4. DEFINIÇÕES, SIGLAS E ABREVIATURAS 5. RESPONSABILIDADES 6. DESCRIÇÃO 7. ANEXOS Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Código 038.XX.XX.XX.Y.000 Revisão 000 Cópia Controlada Página 1/20 Título: PROCEDIMENTO GERENCIAL DE CONFIDENCIALIDADE Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Código 038.XX.XX.XX.Y.000 Revisão 000 Cópia Controlada Página 1/20 Título: PROCEDIMENTO DE PREPARO DE MEIOS DE CULTURA SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS3.1. Complementares 3.2. Cruzadas 4. DEFINIÇÕES, SIGLAS E ABREVIATURAS 5. RESPONSABILIDADES 6. DESCRIÇÃO 6.1. Sinonímia 6.2. Amostra 6.3. Método 6.4. Limitações do método 6.5. Princípio 6.6. Materiais utilizados 6.7. Equipamentos e utensílios 6.8. Controle de qualidade 6.9. Valores de referência e de criticidade 6.10. Conteúdo 7. ANEXOS 1 . O B J E T IV O 2 . C A M P O D E A P L IC A Ç Ã O 3 . D O C U M E N T O S C O M P L E M E N T A R E S 4 . G L O S S Á R IO 5 . E Q U IP E R E S P O N S Á V E L 6 . D E S C R IÇ Ã O 7 . A N E X O S Data: 1º/06/2002 Código: 01-1120-NOR-003 Revisão: 00 Página: 01/01 NORMA PARA EXECUÇÃO DE AUDITORIA INTERNA SGQ Data: 1º/06/2002 Código: 01-1210-POP-003 Revisão: 00 Página: 01/01 POP DE OPERAÇÃO DE BALANÇA SGQ 1 . O B J E T IV O 2 . C A M P O D E A P L IC A Ç Ã O 3 . D O C U M E N T O S C O M P L E M E N T A R E S 4 . G L O S S Á R IO 5 . E Q U IP E R E S P O N S Á V E L 6 . D E S C R IÇ Ã O 6 .1 E s p e c if ic a ç ã o d o e q u ip a m e n to 6 .2 M a n u te n ç ã o 6 .3 C a lib ra ç ã o 6 .4 D e ta lh a m e n to d o p ro c e d im e n to 7 . A N E X O S Data: 1º/06/2002 Código: 01-1210-POP-003 Revisão: 00 Página: 01/01 POP DE ANÁLISE DE ÁGUA MINERAL SGQ 1. OBJETIVO 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4. GLOSSÁRIO 5. EQUIPE RESPONSÁVEL 6. DESCRIÇÃO 6.1 Sinonímia 6.2 Aplicação clínica 6.3 Amostra 6.4 Fundamento e Método 6.5 Limitações do método 6.6 Princípio 6.7 Materiais utilizados 6.8 Equipamentos e utensílios 6.9 Controle de qualidade 6.10 Valores de referência e de criticidade 6.11 Detalhamento do procedimento 6.12 Cálculo 7. ANEXOS Outras atribuições no sistema de gestão da Qualidade • Ação corretiva e ações corretivas e preventivas: • Auditorias internas; • Análise crítica da direção. Registrar a não conformidade CONTROLE DE ENSAIOS NÃO-CONFORMES Colaboradores Analisar, classificar, registrar e enviar para o setor. Gerência da Qualidade Analisar, propor ação corretiva, definir prazo e responsável. AGIR. Responsável por setor Acompanhar, avaliar e registrar os resultados. Gerência da Qualidade CONTROLE DE ENSAIOS NÃO-CONFORMES • reclamações de clientes; • controle de qualidade; • manutenção e calibração de equipamentos e instrumentos; • materiais de consumos não-conformes; • supervisão de pessoal e verificação do cumprimento dos procedimento do SQ; Onde identificar não-conformidades do Sistema da Qualidade CONTROLE DE ENSAIOS NÃO-CONFORMES • amostras coletadas, recebidas e em processo; • emissão de resultados e laudos; • análise dos registros do SQ; • registros de não-conformidades; • auditorias internas; • auditorias externas; • relatórios de análise crítica da gestão. Onde identificar não-conformidades do SQ Exemplos • sistema de planejamento estratégico; • plano anual de treinamento; • plano de manutenção preventiva; • plano de calibração; • análise de tendência na curva do controle de qualidade interno e externo; • acompanhamento e avaliação de desempenho de pessoal. AÇÃO PREVENTIVA A v a lia ç ã o d a s A ç õ e s C o rre t iv a s e P re v e n t iv a s V e r i fic a çã o d a E fic á c ia : _ _ _ _ / _ _ _ _ / _ _ _ _ _ A fa lh a / n ã o co n fo rm id a d e e s tá : ( ) T o ta lm e n te c o r r ig id a / p re ve n id a ( ) P a rc ia lm e n te c o r r ig id a / p re v e n id a ( ) M a n tid a R e s u lta d o E s p e ra d o : A v a lia ç ã o C o o rd e n a çã o d a Q u a lid a d e R e s p o n s á v e l D a ta A s s in a tu ra D a ta 1. Elaborar Norma para Treinamento e Qualificação de Auditores Internos; 2. Elaborar Norma para Planejamento e Execução de Auditorias Internas; 3. Realizar o curso de formação de auditores internos da qualidade; 4. Classificar em auditores líderes e auditores em função de escore na avaliação do curso. AUDITORIAS INTERNAS ASPECTOS PRÁTICOS 5. Elaborar o Cronograma Anual de Auditorias Internas com a designação dos auditores por setor / atividade / requisito; 6. Abranger em 01 ano todos os setores e todos os requisitos da Norma ISO 17025; 7. Padronizar o modelo dos relatórios de auditorias internas e utilizá-los como instrumento de avaliação e análise crítica do S.Q. pela alta administração. AUDITORIAS INTERNAS ASPECTOS PRÁTICOS 19/08/2015 32 Atividade I • Criar um grupo; • Estabelecer um nome da Empresa/Laboratório; • Criar aspectos da organização da empresa: • Missão; • Organograma (hierarquia); • Baseado nos slides 17-23 criar um POP para garantir que a temperatura da estufa para análise de umidade (105 °C) seja constante; • Baseado nos slides 8 e 11 e verificar se o documento criado contém todos os itens obrigatórios a um documento do manual da qualidade; • Inserir no pop do documento uma ação corretiva e preventiva a ser adotada para garantir que a temperatura da estufa para análise de umidade (105 °C) seja constante. 19/08/2015 33
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