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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Física Experimental Profo José Wilson Vieira jose.wilson59@uol.com.br AULA 03: EXPERIÊNCIAS DA 1ª UNIDADE Recife, abril de 2014 ATIVIDADES NESTA AULA Experiências M1, T4, E1, E2, E3, E4 e E5 Cronograma da 1ª Unidade CRONOGRAMA DA 1ª UNIDADE Semana Atividade 1 Apresentação das ExperiênciasE1, E2, E3, M1, T4, E4 e E5 2 1ª Prática: A-E1, B-E2, C-E3 e D-M1 3 2ª Prática:A-E2, B-E3, C-M1eD-T4 4 3ª Prática:A-E3, B-M1, C-T4eD-E4 5 4ª Prática:A-M1, B-T4, C-E4eD-E5 6 1º Exercício Escolar:A-T4, B-E4, C-E5eD-E1 Utilizaremos alguns medidores digitais. Embora a análise de erros seja diferente do caso analógico, vamos seguir a metodologia apresentada nas duas primeiras aulas do curso. EXPERIÊNCIA M1: PLANO INCLINADO Objetivos: Estimar a aceleração de esferas com diâmetros diferentes em um plano inclinado usando abordagens cinemática e dinâmica. Estimar a aceleração gravitacional terrestre usando uma esfera no plano inclinado. Aprender a usar o paquímetro. TEORIA: Uma esfera percorre a distância x de um trilho fixado a uma altura h. A aceleração da esfera pode ser calculada com base em variáveis da cinemática para o MRUV (soltando-a da posição do sensor): x h TEORIA OBTENÇÃO A ACELERAÇÃO DA ESFERA USANDO A DINÂMICA Também podemos calcular a usando a 2ª Lei de Newton na Translação e na Rotação da esfera, bem como o conceito de Momento de Inércia. Como há dois contatos da esfera com o trilho, temos, para a translação, a 2ª Lei de Newton dada por, onde a é o ângulo entre a mesa e o trilho. TEORIA A rotação é provocada pelas forças de atrito nos dois pontos de contato da esfera com o trilho. Temos, r = Distância do centro da esfera a uma corda que passa pelos pontos de contato; I = Momento de inércia da esfera I = ? TEORIA Momento de Inércia de um corpo rígido Para um anel: TEORIA Densidade: TEORIA Para um disco, o elemento de integração é o anel: Densidade: TEORIA Finalmente, para uma esfera, o elemento de integração é o disco de raio x: Densidade: TEORIA Da figura: TEORIA Esferas Cronômetro digital com resolução de 0,001 s Réguas com resolução de 1 mm Paquímetro com resolução de 0,05 mm Suportes MATERIAIS MEDIR Inicialmente devemos medir as seguintes distâncias considerando suas respectivas resoluções: s x h Bitola do trilho d(mm) Altura de lançamento h(cm) Comprimento do trilho s(cm) Distância percorrida x(m) Gravidade da Terra g(m/s2) 1,000 9,81 MEDIR Na sequência, medir os diâmetros de 5 esferas usando o paquímetro. No D(mm) t(s) 01 02 03 04 05 Então, medir os tempos que as esferas gastam para percorrer 1 m no trilho. MEDIR Na segunda parte da experiência, devemos medir os tempos que a esfera maior gasta para percorrer 1 m no trilho para várias alturas. No h(cm) t(s) 01 10 02 15 03 20 04 25 05 30 06 35 07 40 08 45 09 50 10 55 USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental Usando o software FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental ANALISAR: ESTIMATIVA DA ACELERAÇÃO – MÉTODO CINEMÁTICO x MÉTODO DINÂMICO No D(mm) t(s) r(mm) acin(m/s2) adin(m/s2) acin/adin 01 02 03 04 05 FraçãoMédia Desvio-padrão da Média Viés(%) ANALISAR: ESTIMATIVA DA ACELERAÇÃO – MÉTODO CINEMÁTICO x MÉTODO DINÂMICO ANALISAR: GRÁFICO LINEAR No h(cm) t(s) sen acin(m/s2) 01 10 02 15 03 20 04 25 05 30 06 35 07 40 08 45 09 50 10 55 ANALISAR: GRÁFICO LINEAR OBTER RESULTADOS: Equação do gráfico linear. Do gráfico: (xi, yi), (xf, yf), (C.A.)mm e (C.O.)mm Teoria Modelo OBTER RESULTADOS Escrever a equação do gráfico linear, com A e B arredondados pela regra do mais pobre ou mais pobre + 1. TESTAR Erro relativo entre o valor de referência para a aceleração da gravidade terrestre (9,81 m/s2) e o valor estimado com a equação do gráfico. EXPERIÊNCIA T4: DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR DE SÓLIDOS Objetivos: Obter, por regressão linear, as funções L = A.T + B para três materiais; obter os coeficientes de dilatação linear para três materiais. MATERIAIS MEDIR Inicialmente deve-se medir a temperatura ambiente e conferir os outros valores informados na tabela abaixo. Temperatura inicial (ºC) Escala externa de conversão (mm/marca) 0,01 Comprimentos iniciais das canaletas (mm) 500 MEDIR Complete o preenchimento da tabela abaixo com as medidas das marcas indicadas no dilatômetro (N) correspondentes às temperaturas fornecidas das canaletas. Nº DE MEDIDAS ALUMÍNIO COBRE LATÃO T(ºC) N T(ºC) N T(ºC) N 1 100 100 100 2 80 80 80 3 75 75 75 4 70 70 70 5 65 65 65 6 60 60 60 7 55 55 55 8 50 50 50 ANALISAR: REGRESSÃO LINEAR Dados para análise por regressão linear Nº DE MEDIDAS ALUMÍNIO COBRE LATÃO T(ºC) L(mm) T(ºC) L(mm) T(ºC) L(mm) 1 2 3 4 5 6 7 8 ANALISAR: REGRESSÃO LINEAR USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental Usando o software FisicaExperimental Usando o software FisicaExperimental Usando o software FisicaExperimental Usando o software FisicaExperimental OBTER RESULTADOS Organize na tabela abaixo os coeficientes e escreva a equação da regressão, L = A.T + B, para cada material, com A e B arredondados apropriadamente. MATERIAL A(mm/ºC) B(mm) R ALUMÍNIO COBRE LATÃO TESTAR Para cada material, calcule o erro relativo entre o coeficiente de dilatação linear fornecido e o calculado (para obter RL, compare a equação da regressão com L = (L0) . T). MATERIAL (K-1) RL(ºC-1) ER(%) ALUMÍNIO 2,400E-05 COBRE 1,600E-05 LATÃO 1,950E-05 EXPERIÊNCIA E1: DESCARGA EM CIRCUITO RC Objetivo: Determinar a variação exponencial da DDP nos terminais de um capacitor com o tempo de descarga em um circuito RC. TEORIA Quando a chave estiver em a o circuito é carregado. Vamos estudar o caso em que, inicialmente, o capacitor está carregado com uma tensão V0 e a chave é mudada para a posição b. 0 MATERIAIS 4,7E5 MEDIR Tempo de descarga do capacitor até diversos valores de DDP final. Vfonte = 15V VC(volt) t(s) 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental ANALISAR: GRÁFICO MONOLOG 1 10 1 OBTER RESULTADOS: Equação do gráfico monolog 1. Teoria Modelo Do gráfico: (Vi, ti), (Vf, tf) e (C.A.)mm TESTAR Erro relativo para cada medida e o erro relativo médio entre a DDP fornecida e a calculada com a equação do gráfico monolog 1 da descarga. V(volt) Vg(volt) ER(%) 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 Erro Relatório Médio TESTAR Erro relativo entre a DDP na fonte usada desta experiência e o valor calculado através dos seus resultados. TESTAR Erro relativo entre a constante de tempo capacitiva (tC = RC) fornecida pelos fabricantes e o valor calculado através dos seus resultados. EXPERIÊNCIA E2: CARGA EM CIRCUITO RC Objetivo: Determinar a variação exponencial da resistência elétrica com o tempo de carregamento do capacitor em um circuito RC; obter a função VC = VC(t). TEORIA Quando a chave estiver em a o circuito é carregado. 0 TEORIA No instante em que a chave é conectada ao ponto a (t = 0), o capacitor está descarregado, a DDP nos seus terminais do capacitor é 0 e, portanto, a DDP nos terminais do resistor é igual à força eletromotriz da bateria, i.e., 0 À medida que o capacitor é carregado, VC aumenta e a corrente no circuito diminui de tal modo que, em um instante t, TEORIA MATERIAIS MEDIR Tempo de carga do capacitor até diversos valores de DDP final. Vfonte = 10V VC(volt) VR(volt) t(s) 1,00 1,40 1,80 2,00 2,40 2,80 3,00 3,40 3,80 4,00 USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental ANALISAR: GRÁFICO MONOLOG 1 PARA VR = VR(t) 10 1 OBTER RESULTADOS: Equação do gráfico monolog 1. Teoria Modelo Do gráfico: (VRi, ti), (VRf, tf) e (C.A.)mm TESTAR Erro relativo para cada medida e o erro relativo médio entre a DDP fornecida e a calculada com a equação VC = VC(t) da carga. VC(volt) VCg(volt) ER(%) 1,00 1,40 1,80 2,00 2,40 2,80 3,00 3,40 3,80 4,00 Erro Relatório Médio TESTAR Erro relativo entre a DDP na fonte usada desta experiência e o valor calculado através dos seus resultados. TESTAR Erro relativo entre a constante de tempo capacitiva (tC = RC) fornecida pelos fabricantes e o valor calculado através dos seus resultados. EXPERIÊNCIA E3: CAMPO DE SONENOIDES Objetivo: Testar a Lei de Ampère quando o campo magnético induzido pela corrente que atravessa um solenoide atua sobre um dipolo magnético. Teoria: Um solenoide ideal é uma bobina com o comprimento muito maior do que o diâmetro (L >> D). O módulo do campo magnético no ponto central de um solenoide é dado por: m0 = Permeabilidade magnética no vácuo = 4p.10-7 T.m/A; n = Nº de espiras por unidade de comprimento (m-1); i = Corrente no fio de enrolamento (A). Teoria Teoria Um Dipolo Magnético (pequeno ímã) colocado num campo magnético sofre a ação de um torque: Na nossa montagem, o ímã é fixado num suporte preso a um fio que torce quando o conjunto gira. Assim, temos: MONTAGEM 1 = O ímã é fixado no suporte da balança de torção. 2 = O conjunto pode girar com amortecimento controlado pela água colocada num beacker. 3 = Podemos usar 200 (apenas os fios vermelhos) ou 400 espiras (fios vermelhos + fio verde) por metro no solenoide controlando os fios conectados à fonte. MONTAGEM 4 = A corrente é gerada e medida na fonte. 5 = A fonte de luz é colocada entre o solenoide e o suporte da régua. MONTAGEM 6 = A régua é posicionada no suporte paralelo ao solenoide. MEDIR Distância do espelho à régua paralela ao solenoide. D = cm MEDIR Deslocamento linear da luz sobre a régua em função da corrente. i(A) x(cm) n= 200espiras/m n= 400espiras/m 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental ni(A/m) /sen(rad) 50 100 150 200 250 300 100 200 300 400 500 600 ANALISAR: GRÁFICO LINEAR ANALISAR: GRÁFICO LINEAR OBTER RESULTADOS: Equação do gráfico linear. Teoria Modelo Do gráfico: (xi, yi), (xf, yf), (C.A.)mm e (C.A.)mm OBTER RESULTADOS Escrever a equação do gráfico linear, com A e B arredondados pela regra do mais pobre ou mais pobre + 1. TESTAR Erro relativo médio entre os valores da ordenada obtidos através das medidas e os calculados. y(rad) yg(rad) ERy(%) Erro Relativo Médio EXPERIÊNCIA E4: CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE Objetivo: Determinar o campo magnético da terra considerando a declividade angular no local de medição. Teoria: O campo magnético terrestre tem sua origem atribuída à presença de metais pesados, em estado pastoso, no interior da Terra. Teoria Em um dado local na superfície da Terra, o campo magnético faz um ângulo a com a direção horizontal. Medindo esta declividade magnética local (a), é possível obter o campo magnético terrestre (BT) em função da sua componente horizontal: Teoria Nesta experiência vamos medir a e determinar o valor de BH medindo o efeito de um campo magnético conhecido B sobre uma agulha de bússola, usando uma arranjo conhecido como bobinas de Helmholtz. Teoria Simetria das bobinas B sobre a agulha da bússola induzido por i é, aproximadamente, uniforme. Seu módulo é dado por: m0 = Permeabilidade magnética no vácuo = 4pE-7 T.m/A; n = Nº de espiras em cada bobina (130); R = Raio da bobina (0,150 m). para i em ampère e B em tesla. B = ? MONTAGEM MEDIR Para cada ângulo q indicado na tabela abaixo, calcule sua tangente e anote a leitura de corrente indicada no multímetro. (º) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 tan i(mA) Declividade magnética () local. a = graus USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental ANALISAR: GRÁFICO LINEAR OBTER RESULTADOS: Equação do gráfico linear. Do gráfico: (xi, yi), (xf, yf), (C.A.)mm e (C.O.)mm Teoria Modelo OBTER RESULTADOS Escrever a equação do gráfico linear, com A e B arredondados pela regra do mais pobre ou mais pobre + 1. TESTAR Erro relativo médio entre os valores da ordenada obtidos através das medidas e os calculados. i(mA) ig(mA) ER(%) Erro Relativo Médio CÁLCULO DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE => BH = ? em tesla EXPERIÊNCIA E5: A FUNÇÃO V = Ri EM CONDUTORES E SEMICONDUTORES OBJETIVO: Analisar a relação entre V e i num resistor, numa lâmpada incandescente e num diodo, usando o modelo matemático V = B.iA e a técnica estatística da regressão linear. TEORIA A resistência (R) de um condutor, mantido à temperatura constante, é igual à razão entre a Diferença de Potencial (V) nos seus terminais e a Corrente (i) que o atravessa, i.e., Em um dispositivo condutor ôhmico, a expressão é uma função linear. TEORIA Um dispositivo muito utilizado em aparelhos eletrônicos, como rádios, televisores e amplificadores, que obedece à lei de Ohm é o resistor, cuja função é controlar a intensidade de corrente elétrica que passa pelo aparelho. TEORIA Em alguns materiais, como, por exemplo os semicondutores, a resistência elétrica não é constante, mesmo que a temperatura seja: ela depende da DDP. Estes são denominados condutores não ôhmicos. Um exemplo de componente eletrônico que não obedece à lei de Ohm é o diodo. TEORIA As lâmpadas incandescentes também não são dispositivos ôhmicos em um circuito. Num dispositivo que não segue a lei de Ohm, a resistência depende dos valores de V e i. A relação V = Ri não é mais uma reta, mas continua válida. TEORIA Nesta experiência vamos obter V = B.iA para três dispositivos: um resistor cerâmico, uma lâmpada incandescente e um diodo. MONTAGEM MEDIR i E V NO RESISTOR Monte o circuito da figura, adicionando um amperímetro e um voltímetro em locais apropriados. Para dez valores de DDP na fonte (≤ 15 volt), meça e anote na tabela abaixo a i que atravessa o resistor e a correspondente DDP nos seus terminais. RESISTOR i(mA) V(volt) MEDIR i E V NA LÂMPADA Troque o resistor pela lâmpada (verifique se o amperímetro está no fundo de escala apropriado) e proceda de modo similar para obter dez pontos (i, V), com V ≤ 12 volt. RESISTOR LÂMPADA i(mA) V(volt) i(mA) V(volt) MEDIR RESISTOR LÂMPADA DIODO i(mA) V(volt) i(mA) V(volt) i(mA) V(volt) i E V NO DIODO Troque lâmpada pelo diodo (verifique se o amperímetro está no fundo de escala apropriado). Use dois resistores para repartir a tensão no diodo de modo que este não esteja submetido a uma fração de V maior que 10% do valor ajustado na fonte. Proceda como antes para obter dez pontos (i, V), com V ≤ 15 volt. Note que o número de algarismos significativos pode variar com o dispositivo. USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental USANDO O SOFTWARE FisicaExperimental ANÁLISE POR REGRESSÃO LINEAR USANDO O MODELO POTENCIAL O software fornece a tabela: OBTER RESULTADOS Os resultados são três equações do tipo V = B.iA, uma para cada dispositivo. Os coeficientes A e B devem ser arredondados pela regra do mais pobre ou mais pobre + 1. TESTES DAS EQUAÇÕES DAS REGRESSÕES LINEARES USANDO O MODELO POTENCIAL Além dos coeficientes de correlação, o software fornece a tabela: Escreva no relatório apenas os valores dos erros relativos médios, devidamente arredondados.
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