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AULA 2 DOENÇAS AUTO IMUNES

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Doenças Auto Imunes 
Profa. Me. Ayana Meneses 
DOENÇAS AUTO IMUNES 
Mau funcionamento do sistema imunológico, onde o corpo ataca seu 
próprio tecido 
Sistema imunológico 
funciona de forma 
incorreta 
Considerando os 
próprios tecidos do 
corpo estranhos 
Produzindo anticorpos 
anômalos  
autoanticorpos 
Resulta em inflamação 
e dano tecidual 
MECANISMOS DAS DOENÇAS AUTO IMUNES 
Alterações nas 
interações do 
complexo 
antígeno/Receptor 
Falha da 
supressão 
mediada pelas 
células T 
Mimetismo 
molecular 
Superantígenos 
Hereditariedade 
e Sexo 
DOENÇAS AUTO IMUNES 
Diabetes 
Mellitus tipo 1 
(DM1) 
Lúpus 
Eritematoso 
Sistêmico (LES) 
Doença 
Celíaca 
Artrite 
Reumatóide 
Tireoidite de 
Hashimoto 
Idade 
Escolaridade 
Sexo Genética 
Estilo de 
Vida 
Diabetes 
Desde 1997: Diabetes tipo 1 e Diabetes tipo 2 
 
Diabetes tipo 1 
Autoimune 
Idiopático (sem causa conhecida) 
Crianças e jovens??? 
Depende de insulina exógena (insulinodependente???) 
 
Diabetes tipo 2 
Adultos > 30 anos??? 
Prevalência entre crianças e jovens 
Dependentes ou não de insulina exógena 
 
DM Gestacional 
Outros tipos de DM 
* Pré-diabetes 
Nomenclatura 
Insulina 
X 
Glucagon 
Liberação de insulina 
Sulfoniluréias: 
Glicazida 
(diamicron) 
Diabetes Tipo 1 
Incapacidade de produção de insulina. 
5 a 10% dos casos de diabetes 
Defeito primário: 
Destruição das células β do pâncreas  prod. de insulina  deficiência absoluta de 
insulina  hiperglicemia 
Sintomas: 
Magreza, poliúria, polidipsia, desidratação, cetoacidose 
 
 
A capacidade do pâncreas de produzir insulina é bem superior 
às nossas necessidades. 
Um defeito na produção de insulina pode demorar meses ou 
anos sem apresentar sintomas! 
Até que 90% ou mais das céls. β sejam destruídas 
A destruição progressiva e específica 
das células beta pancreáticas por 
mecanismo autoimune 
A incapacidade da célula beta em 
responder à crescente demanda 
periférica de insulina 
Diabetes Tipo 1 
• Cansaço 
• Fome e sede frequentes 
• Perda de peso 
• Maior frequência urinária 
• Feridas que não cicatrizam 
• Visão turva 
• Dormência em pés ou mãos 
• Problemas sexuais 
• Infecções urinárias 
Diabetes Tipo 1 - Sintomas 
* Jejum de 8h * TTOG 2h (75g de glicose) 
Diabetes Tipo 1 - Diagnóstico 
Diabetes Tipo 1 - Tratamento 
Princípios da 
Terapia 
Ingestão de 
Energia (Dieta) 
Gasto de Energia 
(Atividade Física) 
Medicação/Insulina 
(Formas de 
Aplicação) 
Insulina 
Administrada em Unidades (U) 
Tipos: 
De ação rápida/curta, intermediária, rápida e ultrarrápida 
 
Insulina 
Uso da Insulina 
SBD – Resumo das Recomendações Gerais 
Glicemia inferior a 70 mg/ 100ml 
 
Principais causas: 
Erro na dose de insulina 
Supressão de alguma refeição 
Excesso de exercício físico ou realização de alguma atividade habitual 
Ingestão de álcool sem alimento 
Vômitos e diarreias 
 
Diabetes Tipo 1 - Hipoglicemia 
Sintomas: suores, fome, palidez, 
palpitações, dor de cabeça, visão 
turva, tremores, depressão, 
irritabilidade, debilidade muscular, 
fadiga 
CONDUTA NUTRICIONAL: 
 
Administração de 15 g de carboidratos: 
 
1 colher de sopa de açúcar para 200mL de água ou 
Suco de laranja ou refrigerante: 200mL ou 
Mel : 5 sachês ou 
5 balas macias 
Diabetes Tipo 1 - Hipoglicemia 
Doença 
Celíaca 
Desordens relacionadas ao glúten 
Doença Celíaca 
Doença 
autoimune 
Possui como 
gatilho peptídios 
da gliadina; 
 
Alergia ao glúten 
Reação mediada 
por Ig-E; 
Sintomas: prurido, 
erupção cutânea, 
anafilaxia, rinite; 
 
Hipersensibilidade ao 
glúten 
 
 Indivíduos 
não-celíacos; 
 Reações após 
ingestão do 
glúten 
 
(Biesiekierski, 2016) 
Indivíduos de qualquer idade; 
Prevalece no sexo feminino; 
Estima-se que acometa cerca de 1% das populações; 
 
(Dani, 2011) 
Doença Celíaca - Epidemiologia 
(Dani, 2011) 
Doença Celíaca - Etiologia 
(Dani, 2011) 
Doença Celíaca - Etiologia 
Doença Celíaca - Etiologia 
Diagnóstico 
Biópsia 
Teste 
genético 
Detecção 
de 
anticorpos 
(Shills, 2009) 
IGA 
Alelos 
HLA-DQ2 
ou DQ8 
Atrofia de 
vilosidades 
Doença Celíaca - Diagnóstico 
Exposição 
ao glúten 
Reação 
imunológica 
Processo 
inflamatório 
crônico 
Atrofia das 
vilosidades 
Distúrbios 
de absorção 
Doença Celíaca - Fisiopatologia 
Exposição 
ao glúten 
Reação 
imunológica 
Processo 
inflamatório 
crônico 
Atrofia das 
vilosidades 
Distúrbios 
de absorção 
Distúrbios de 
absorção 
Carências 
Nutricionais 
Inadequação 
do estado 
nutricional 
Doença Celíaca - Diagnóstico 
(Shills, 2009) 
Dieta sem gluten 
Exclusão de grãos de trigo, cevada, centeio 
Em estudos com seres humanos, a dose de gliadina 
capaz de desencadear inflamação intestinal ficou 
entre 10 e 25 mg (20 a 50 mg de glúten) 
 Codex Alimentarius Commission: alimentos sem 
glúten: 20 ppm de glúten 
Produtos fornecidos sem glúten: menos de 100 ppm 
A norma norte-americana e canadense para 
alimentos sem glúten exige menos de 20 ppm de 
glúten (produto com 20 mg/kg). 
(Shills, 2009) 
Doença Celíaca – Terapia Nutricional 
Dieta sem glúten 
As aveias não contaminadas são toleradas pela maioria dos celíacos 
Recomendadas apenas as aveias sem glúten 
E a aveia? 
•Em adultos, a dieta deve fornecer de 1-2g de ptn/kg; 
•Deve fornecer de 35-40 kcal/kg; 
•Consumo de fibra: observar tolerância; 
•Em caso de dieta enteral: a glutamina pode ser indicada; 
•Observar intolerância à lactose. O indivíduo pode apresentar intolerância 
inicialmente, mas ao restringir o glúten, a lactose pode ser reintroduzida 
gradualmente; 
•Suplementos para a dieta devem incluir formulac ̧o ̃es das vitaminas A, D, E e K 
que sejam solu ́veis em água, além de ferro, cálcio, ácido fo ́lico, vitamina B12, 
tiamina e outras vitaminas do complexo B. 
•Pode ser utilizado TCM em casos de dificuldade de absorção de gordura 
 
Doença Celíaca – Recomendações 
8.543 de 23 de dezembro de 1992 1ª lei 
• Determinava a impressão de advertência em rótulos e embalagens de alimentos 
industrializados que contivessem glúten 
Resolução RDC nº40, de 08 de fevereiro de 2002 2ª lei 
• Obriga que todos os alimentos e bebidas que contenham glúten, tragam a inscrição 
“CONTÉM GLÚTEN”, padronizando a advertência nos rótulos 
Lei n° 10.674, de 16 de maio de 2003 3ª lei 
• Determina que os alimentos tenham a inscrição “CONTÉM GLÚTEN” ou “NÃO CONTÉM 
GLÚTEN”. 
Doença Celíaca - Legislação 
Doenças Reumáticas 
Desconhecida 
Doença 
crônica / Não 
tem cura 
Autoimune Genética 
Obesidade 
Estresse, 
ansiedade, 
depressão 
Alterações 
climáticas 
Acomete 
qualquer faixa 
etária 
Doenças Reumáticas – Etiologia 
Agressão à estrutura de conexão e sustentação do corpo – 
mecanismos autoimunes, vírus, etc; 
Processo inflamatório para proteger e restaurar esse tecido; 
Resposta inflamatória fora de controle (causa mais danos que reparo) 
Doenças Reumáticas – Fisiopatologia 
Doenças Reumáticas - Fisiopatologia 
Lúpus 
Artrite 
Reumatóide 
Lúpus Eritematoso 
Sistêmico 
Doença autoimune 
Mais prevalente em mulheres 
Sistêmica 
Etiologia: 
• Predisposição genética 
• Produção excessiva de INTERFERON 1 e outras proteínas citotóxicas 
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) 
Fadiga 
extrema 
Edema 
Dor nas 
articulações 
Febre 
Rash 
cutâneoÚlceras 
orais 
Alterações 
renais 
LES – sinais e sintomas 
Medicação 
• Corticosteróides 
• AINEs 
• Imunossupressores 
Dieta 
• Recomendações DRIs 
• Manutenção do peso 
• Atenção: Proteína (insuficiência renal) 
• Atenção: Sódio e líquidos 
• Antioxidantes 
Comorbidades (DM, dislipidemia,...) 
Sensibilidade ao glúten* 
LES – tratamento e dietoterapia 
Artrite Reumatóide 
Inicia-se entre os 30 e 40 anos 
Acomete 2xs mais as mulheres que os homens 
Causa desconhecida 
Afeta várias articulações e alguns órgãos 
Doença inflamatória crônica sistêmica 
Artrite Reumatóide 
Analgésicos 
Anti-inflamatórios 
Imunossupressores (MTX, Sulfassalazina) 
Corticóides 
Artrite Reumatóide - medicamentos 
Infecção viral ou bacteriana 
Ativam genes em indivíduos suscetíveis 
Desencadeiam a doença 
ARTRITE REUMATOIDE 
• Desordem Autoimune 
• Inflamação 
Artrite Reumatóide - etiologia 
Artrite Reumatóide 
• Inflamação da membrana sinovial; 
• Dano à cartilagem articular 
• Acomete pequenas articulações das extremidades 
(interfalangianas) 
Manhan e Escott-Stump, 2010 
Artrite Reumatóide - fisiopatologia 
•Dor 
•Rigidez 
•Edema 
•Perda da capacidade funcional 
•Anemia 
•Perda óssea 
•Caquexia reumatoide 
Artrite Reumatóide – sinais e sintomas 
Objetivo: 
• Controlar a dor e inflamação 
Tratamento Medicamentoso: SUPORTE PRINCIPAL 
• AINEs, analgésicos, corticosteróides, ... 
• A escolha do medicamento depende da resposta do paciente 
Tratamento não medicamentoso 
• Cirurgia: Última linha de tratamento: sinovectomia, substituição das 
articulações e reconstrução de tendões 
• Atividade física 
• Fisioterapia e terapia ocupacional - combate à caqueia reumatoide 
• Terapia nutricional 
Manhan e Escott-Stump, 2010 
Artrite Reumatóide – tratamento clínico e nutricional 
Manhan e Escott-Stump, 2010 
Comprometimento físico – dificuldade em preparar os 
alimentos e alimentar-se 
Aumento da TMB - inflamação 
Proteólise muscular – processo inflamatório 
Uso de medicações – anorexia, disfagia, xerostomia 
Artrite Reumatóide X Implicações Nutricionais 
Energia 
Variação 
Monitorar peso 
Proteína 
DRIs idade e sexo 
1,5 a 2,0g/Kg/dia 
Lipídios e CHO 
Normo 
Cuidado com restrição 
lipídica (vit. A e E) 
Ômega 3 
o Micronutrientes 
o DRIs 
o Antioxidantes 
o Cálcio e vitamina D 
Manhan e Escott-Stump, 2010 
Dieta anti-
inflamatória. 
Vegetariana? 
Artrite Reumatóide - Recomendações

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